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01/06/2025
 

Geral

STARTUP WEEKEND: Etapa local SWCanoas IOT aborda a Internet das Coisas na Ulbratch

Redação

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Maria Adelina, Giovani e Alexandre organizam a participação da Ulbra no SWCanoas IOT Foto: Luis Marcelo Miranda

Pela terceira vez, uma etapa do maior evento presencial de fomento à inovação e empreendedorismo realizado no mundo todo – o Techstars Startup Weekend – ocorrerá no campus da Ulbra Canoas. O início será na noite desta sexta-feira, 10, prosseguindo durante o final de semana no prédio da Ulbratech.

As inscrições para o Startup Weekend Canoas IOT- Internet das Coisas podem ser feitas pelo site do Sympla, até as 24h desta quinta-feira, 9, utilizando o código exclusivo de desconto promocional. Podem se inscrever estudantes e profissionais de todas as áreas, entusiasmados pelos temas inovação e empreendedorismo.

O evento está integrando a agenda da Expoulbra Xperience 2023, que este ano tem como tema Explore o Mundo da Inovação, com atividades ao longo de toda a semana.

O Startup Weekend já aconteceu em mais de 150 países ao redor do mundo. Foram mais de 2.900 eventos envolvendo cerca de 193 mil participantes com organização da comunidade Techstars.

Só no Rio Grande do Sul, a comunidade já impactou mais de 70 mil pessoas em oito eventos. A etapa da cidade de Canoas conta com apoiadores, entre eles a Ulbra, por meio da Ulbratech, e o Sebrae. Giovani André Piva é um dos organizadores deste ano e também já mentorou o evento de 2018, ocorrido na Ulbratech.

Ele faz uma ressalva sobre o tema Internet das Coisas: “a internet pode ser um recurso para a solução de problemas e necessidades do mercado em todos os segmentos de atividades.

No SWCanoas IOT, os participantes receberão treinamento em workshop de valor inestimável e mentoria extremamente capacitada para que, ao final, tenha-se uma startup já formatada”.

A jornada de aprendizagem das equipes está garantida mesmo para o integrante que não tenha conhecimentos prévios sobre startups e tecnologia, pois haverá instrutores à disposição.

Ao longo de 54 horas, os participantes vão aprender ferramentas para criar produtos e empresas, terão acesso a mentoria e networking. Ao final, será fornecido certificado.

Atividades

Durante os três dias, ocorrerão pitchs e compartilhamentos de ideias seguindo a metodologia da Techstars para a validação dos negócios propostos pelas equipes, tendo permanente acompanhamento de mentores com ampla experiência em empreendedorismo e inovação.

As inscrições são individuais, as equipes são montadas aleatoriamente para desenvolverem e validarem ideias de soluções inovadoras. Não é necessário ingressar no evento com uma ideia de negócio pronta para ser validada.

É durante o programa que são escolhidas as ideias para desenvolvimento, definidas em três categorias: área criativa (designs, layouts de aplicativos, sites e apresentações, identidade visual etc); área técnica (programas, aplicativos e sites); e área de negócios (outros temas).

No domingo à noite, as ideias serão apresentadas para os jurados que vão avaliar os trabalhos desenvolvidos e serão eleitas as três equipes vencedoras. Os premiados receberão da Ulbratech o apoio no movimento de pré-incubação para darem continuidade no desenvolvimento de modelagem de negócio.

Ulbra conectada

O diretor da Rede Ulbra de Inovação, professor Alexandre Ströher, comemora a terceira realização do encontro de Canoas nas instalações do Parque Tecnológico Ulbratech.

Ele afirma que “o Startup Weekend se caracteriza por ser uma experiência única e uma ferramenta importante de transformação cultural que se propõe a fomentar e desenvolver o ecossistema de inovação e empreendedorismo local, capacitando seus atores”.

Como o SWCanoas IOT é a porta de entrada para novos empreendedores e para a sensibilização para a inovação para empreendedores que já atuam no mercado, Ströher destaca que “os participantes moldam um negócio do zero, adoram abordagens ágeis de startups e estabelecem conexões valiosas”.

A coordenadora dos cursos da área de computação da Ulbra Canoas, professora Maria Adelina Raupp Sganzerla, juntamente com Ströher, fez a mobilização dos integrantes da área acadêmica do campus e das empresas do Parque Tecnológico Ulbratech, como empreendedores e futuros empreendedores, para a participação no SWCanoas IOT.

A Universidade tem inscritos alunos e professores de diferentes áreas do conhecimento.

“É um momento de muito aprendizado, relacionamento e proposição de ideias. Na academia, temos disciplinas sobre empreendedorismo e os estudantes podem colocar o que aprenderam em prática”, afirma Adelina.

Ela ainda salienta que os profissionais de mercado que participarem terão oportunidades de networking e até de criarem startups.

Docente na Ulbra São Jerônimo, Fábio Giulian Marques será um dos mentores fazendo a representação de uma das unidades no RS que mais se movimenta junto à comunidade regional para difundir a inovação, desde estudantes de escolas até empresas e órgãos públicos e privados.

Geral

No Dia da Imprensa, um tributo ao jornalismo local: a cobertura histórica de O Timoneiro na enchente de maio de 2024

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No Dia da Imprensa, um tributo ao jornalismo local a cobertura histórica de O Timoneiro na enchente de maio de 2024

Em tempos de tragédia, a informação pode ser tão vital quanto água potável ou abrigo. Neste Dia da Imprensa, celebrado em 1º de junho, relembramos uma das coberturas mais marcantes da imprensa local nos últimos anos: a atuação do jornal O Timoneiro durante a enchente que devastou Canoas e outras regiões do Rio Grande do Sul em maio de 2024.

Fundado em 1966, o jornal comunitário se viu, mais do que nunca, no papel de elo entre população e socorro. A reportagem audiovisual “Maio Sem Fim”, disponível no canal otPlay TV, no Youtube, reuniu comunicadores da equipe que viveram na pele os dias de angústia e ação ininterrupta para manter a população informada – e esperançosa.

“Numa crise todo mundo tem o seu papel, e a comunicação pode salvar vidas”, o editor-chefe do jornal, Vanderlei Dutra. Sem preparo prévio para tamanha catástrofe, a equipe se guiou por um propósito claro: ser um farol em meio à escuridão.

A estrutura da redação, como a de muitos veículos locais, era modesta. Mas o compromisso era gigante. Com celulares nas mãos e empatia no olhar, os comunicadores saíam às ruas alagadas para registrar e informar. “Cedinho com chuva, buscando a informação”, conta o comunicador Mauri Grando. E diante de vídeos falsos e desinformação, O Timoneiro apostou na precisão: informar com data, hora e localização corretas, garantindo que a população recebesse conteúdo confiável.

O Instagram do jornal tornou-se uma central de ajuda. Milhares de mensagens chegavam diariamente – pessoas pedindo socorro, notícias de parentes, orientações. “Era inacreditável, a gente não dava conta”, relatou a jornalista Simone Dutra. Muitas vezes, os próprios telefones da Defesa Civil estavam congestionados, e os comunicadores assumiam, informalmente, a função de apoio emocional. “Tenha fé, vá para tal lugar”, escreviam, tentando acalmar quem estava ilhado.

O drama também era pessoal. Um dos membros da equipe, que trabalhava em Porto Alegre, foi atingido pela enchente. Outro perdeu casa, loja e carros. Mesmo assim, todos seguiram atuando. “Difícil manter a emoção separada da razão”. A cena mais marcante? “Pessoas saindo dos barcos apenas com uma sacolinha, descalças, perguntando: ‘E agora?’”.

A experiência transformou até o perfil dos comunicadores. O colunista de cinema, Dion Cosetin, passou a visitar abrigos e contar histórias de superação. A colunista social Soraia Hütten virou elo entre voluntários e pessoas afetadas, ajudando com resgates, doações e proteção de animais. O jornalismo deixou de ser apenas informativo – tornou-se ferramenta de ação comunitária.

A cobertura, apesar de improvisada, foi marcada pela coragem, credibilidade e compromisso com a população. O legado, dizem os comunicadores, é de reinvenção: novas ideias nasceram, e o papel social da imprensa ficou ainda mais evidente.

Neste Dia da Imprensa, a história de O Timoneiro nos lembra que jornalismo vai além da notícia. É presença, é escuta, é solidariedade. Em 2024, o lema do jornal se concretizou com força: ser leme na rota de uma cidade em reconstrução.

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Notícias

Iniciada a construção de estacas do Muro da Cassol em Canoas

Redação

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Iniciada a construção de estacas do Muro da Cassol em Canoas

A construção do Muro da Cassol, na Avenida Guilherme Schell, no bairro Rio Branco, avançou para uma nova etapa no começo desta semana. Operários começaram a construir as estacas que farão a fundação do muro que atuará junto ao dique e fará a proteção contra cheias na localidade.

A nova etapa teve início com a chegada da perfuratriz que abrirá o solo para a instalação das estacas.

“A equipe está construindo as estacas de concreto para a fundação do muro. Serão 52 estacas com aproximadamente 12 metros de profundidade , explica o secretário municipal de Obras e Reconstrução, Victor Hampel. “É uma etapa que deve levar cerca de uma semana para ser concluída, mas vai depender da chuva.”

O Muro da Cassol faz parte do sistema de proteção da cidade, especialmente da região dos bairros Fátima e Rio Branco. A obra foi iniciada no final do ano passado, paralisada devido a problemas com o projeto original, e retomada no dia 17 de março.

A estimativa de conclusão é de seis meses e o investimento será de aproximadamente R$ 1,1 milhão. Hampel destaca a necessidade da liberação de recursos, pelo governo estadual, para todas as obras de proteção da cidade. Os projetos de Canoas já estão cadastrados e em análise pela equipe da Secretaria Estadual de Reconstrução (Sergs).

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Meio Ambiente

Relatório do MapBiomas aponta queda de 42% no desmatamento do bioma Pampa em 2024

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Relatório do MapBiomas aponta queda de 42% no desmatamento do bioma Pampa em 2024

O último relatório divulgado pelo MapBiomas com o balanço do desmatamento de todos os biomas brasileiros no ano de 2024 trouxe uma boa notícia para o Rio Grande do Sul. O bioma Pampa, que no Brasil é exclusivo do Estado, teve uma queda de 42% no desmatamento. O bioma aparece com a menor área de desmatamento do relatório: 0,1% do total, ou 896 hectares, segundo o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD), divulgado em 15 de maio.

“O Rio Grande do Sul vem implementando uma série de ações voltadas à preservação do bioma Pampa, que ocupa 68% do território do Estado. Uma das medidas foi a inclusão do Pampa como bioma no novo Código Estadual do Meio Ambiente. Também houve a migração do Cadastro Ambiental Rural para a plataforma federal e o acordo judicial que trouxe consensos relativos às tipologias existentes no Pampa. Temos a convicção de que a preservação das espécies nativas presentes no pampa gaúcho estarão cada vez mais protegidas”, informou a titular da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marjorie Kauffmann.

De acordo com o RAD, todos os biomas brasileiros tiveram redução na área desmatada em 2024. A exceção foi o bioma Mata Atlântica, que se manteve estável com relação a 2023. De acordo com o MapBiomas, os resultados apontados neste bioma foram influenciados pelos eventos meteorológicos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio do ano passado. Caso esses eventos não tivessem ocorrido, o bioma teria registrado uma redução de pelo menos 20% na área afetada em relação ao ano anterior.

A perda de vegetação atribuída aos deslizamentos de terras na enchente histórica também foi registrada no relatório desenvolvido pelo SOS Mata Atlântica, divulgado neste mês de maio. De acordo com o estudo, os eventos classificados como “desastres naturais” responderam pela maior parte dos 3.307 hectares desmatados no ano.

Outras iniciativas 

  • Corredores Ecológicos

Esses corredores promovem a conservação da biodiversidade por meio de estratégias de gestão territorial que mantêm ou recuperam processos ecológicos, conectando áreas protegidas e facilitando a dispersão de espécies, além da recolonização de áreas degradadas. A Sema tem trabalhado na implementação do Corredor Ecológico da Quarta Colônia, que conecta os biomas Pampa e Mata Atlântica.

  • Rota dos Butiazais

Esse é um acordo de cooperação técnica entre a Sema e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que prevê ações de pesquisa, extensão rural e normatização do uso sustentável de espécies de butiá, fruto nativo do bioma Pampa. A rota conecta pessoas em prol da conservação e uso consciente da biodiversidade nas áreas de ocorrência dos butiazais no Brasil, Uruguai e Argentina.

  • Trilhas de Longo Curso

Essa iniciativa visa promover experiências turísticas, incentivar a cultura, o esporte e o lazer, além de gerar renda e trabalho para as comunidades locais. Atualmente, o Rio Grande do Sul conta com 12 Trilhas de Longo Curso implementadas e lançou, em 2024, o decreto que institui o Programa Estadual de Trilhas de Longo Curso, que busca ampliar as experiências positivas do contato dos visitantes com o ambiente natural.

  • Certificação Ambiental para Extrativismo Sustentável

A Sema emite certificações para aqueles que possuem áreas de flora nativa e desejam extrair ou coletar produtos e subprodutos, como frutos, folhas, sementes e óleos essenciais, respeitando os limites da legislação atual e praticando métodos sustentáveis. Essa certificação aproxima o órgão ambiental das ações no campo e ajuda a monitorar o impacto das atividades humanas na natureza.

  • Cadastro Ambiental Rural (CAR)

É um registro eletrônico de informações ambientais, obrigatório para todos os imóveis rurais. A ferramenta do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) promove a identificação e integração das informações das propriedades, contribuindo para o planejamento ambiental, monitoramento, combate ao desmatamento e regularização ambiental.

  • Reposição Florestal Obrigatória (RFO)

Medida legal para atenuar, compensar ou reparar impactos ambientais causados pelo corte de árvores nativas, buscando a recuperação de áreas degradadas. A Sema é responsável por analisar e emitir pareceres técnicos para os projetos de RFO, que no bioma Pampa envolvem o manejo conservacionista dos campos nativos, estratégias para a reintrodução de espécies ameaçadas e a erradicação de espécies exóticas invasoras.

  • Estratégia Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (GEF – Pró-espécies)

Esse projeto, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente e executado pela Sema, visa mitigar impactos sobre espécies ameaçadas que não estão em áreas protegidas nem contempladas pelos Planos de Ação Nacional (PAN). Por meio do GEF – Pró-Espécies, são promovidas ações para combater a caça, pesca e extração ilegal de espécies silvestres.

  • Programa Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa do Estado do Rio Grande do Sul (Proveg-RS)

Tem como objetivo promover, integrar e articular políticas e ações que induzam à restauração e conservação da vegetação nativa no Estado. O Proveg-RS contribui para a conservação dos ambientes nativos e a recuperação de áreas degradadas, preservando a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos.

  • Campos do Sul

Visa garantir a conservação dos campos nativos dos biomas Pampa e Mata Atlântica. Por intermédio da oferta de assistência técnica especializada, o Campos do Sul incentiva proprietários rurais a adotarem boas práticas ambientais e de manejo, assegurando a proteção dos serviços funcionais e ecossistêmicos dos ambientes campestres e sua diversidade biológica.

  • Implementação de Planos de Ação Territoriais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (PATs)

Essa iniciativa, adotada em nível nacional, visa definir estratégias para a conservação de espécies criticamente ameaçadas de extinção que carecem de planejamento. A Sema é executora de dois PATs: o PAT Planalto Sul, que envolve os campos de altitude e a Floresta Ombrófila Mista no bioma Mata Atlântica; e o PAT da Campanha Sul e Serra do Sudeste, abrangendo os Campos da Campanha e a Serra e Encosta de Sudeste, no bioma Pampa.

No âmbito do bioma Pampa, a Sema coordena o Plano de Ação Territorial (PAT) – Bagé, que busca melhorar o estado de conservação das espécies focais e seus habitats, promovendo práticas sustentáveis.

  • Projeto GEF – Terrestre

Desenvolvido pelo governo federal em parceria com a Sema, esse projeto envolve comunidades locais e proprietários nas áreas ao redor das Unidades de Conservação (UCs). Ele atua por meio de estratégias que visam qualificação, regularização e ações nas unidades existentes, trabalhando na restauração da vegetação nativa e na proteção de espécies ameaçadas.

Sobre o MapBiomas

O MapBiomas é uma iniciativa colaborativa criada em 2015 que reúne diversas instituições para mapear anualmente o uso da terra no Brasil e monitorar mensalmente a água e o fogo desde 1985. Utilizando tecnologias como o Google Earth Engine, o projeto busca tornar acessíveis informações sobre o território, além de apoiar a conservação ambiental e o combate às mudanças climáticas.

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