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05/12/2024
 

Saúde

Prefeito Jairo Jorge recorre a Assembleia Legislativa por ajuda a HU de Canoas

Redação

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Prefeito Jairo Jorge recorre a Assembleia Legislativa por ajuda a Hospital Universitário de Canoas

Na quarta-feira desta semana, o prefeito de Canoas liderou uma delegação na Assembleia Legislativa, com o intuito de destacar a grave crise enfrentada pelos hospitais da cidade, particularmente o Hospital Universitário (HU).

O foco principal foi sobre as perdas ocasionadas pelo programa Assistir, do governo estadual, que afetaram significativamente as instituições de saúde.

Durante a discussão com o deputado estadual e líder do governo, Frederico Antunes, Jairo Jorge reiterou a importância crucial do Hospital Universitário para o estado, ressaltando que, se os cortes nos repasses continuassem a aumentar gradualmente, a instituição poderia entrar em colapso.

Valores

“Não somos contrários ao programa Assistir. No entanto, pedimos que não haja um aumento no índice dos cortes, que começaram a ser implementados em 2022. Até o momento, já sofremos uma perda de mais de R$ 18 milhões. Hoje, deixamos de receber cerca de R$ 1,2 milhão por mês. De acordo com o cronograma do Assistir para 2024, esse valor chegará a R$ 3,5 milhões”, explicou o prefeito.

O deputado expressou solidariedade diante da crise enfrentada pelo HU e comprometeu-se a agendar uma reunião com as lideranças do Governo do Estado já na próxima semana.

Além disso, uma reunião com a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, está programada para os próximos dias, a fim de discutir a situação da saúde em Canoas.

Buscas por ajuda

Jairo Jorge tem buscado apoio de várias esferas políticas e entidades da sociedade civil, com o objetivo de garantir que o Hospital Universitário funcione plenamente.

Além das quatro viagens a Brasília, o prefeito também se reuniu com o Simers, OAB/RS e Amrigs. Ainda nesta semana, ele terá um encontro com o Conselho Regional de Medicina (Cremers).

Acompanharam o prefeito na Assembleia Legislativa, o secretário municipal de Saúde, Felipe Martini, de Relações Institucionais, Mário Cardoso, o diretor geral do HU, Mauro Sparta, e os vereadores Aloisio Bamberg e José Carlos Patricio.

Saúde

Manifestação em frente ao HU chama atenção para risco de suspensão de atendimentos

Redação

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Manifestação em frente ao HU chama atenção para risco de suspensão de atendimentos

Na manhã de terça-feira, 3, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) realizou uma mobilização em frente ao Hospital Universitário (HU) de Canoas.

A ação contou com faixas e a distribuição de panfletos para alertar a população sobre o risco de suspensão dos atendimentos ambulatoriais e de novas internações a partir do dia 7 de dezembro, caso o pagamento de setembro não seja realizado até o dia 6.

O sindicato afirma que os atendimentos de urgência, emergência e aos pacientes já internados não serão afetados.

O coordenador da Região Metropolitana do Simers, Daniel Wolff, conta que foram encaminhados ofícios ao HU, gestores de saúde, Ministério Público e Justiça sobre a possibilidade de restrição na assistência, e que, além disso, faltam insumos e medicamentos como anticoagulantes, materiais para cateterismo e para Circulação Extracorpórea (CEC) em cirurgias cardíacas.

“A situação crítica no HU, pois a falta de materiais leva ao cancelamento de cirurgias, agravando a fila de espera e o risco de complicações para os pacientes. Precisamos sensibilizar as autoridades para que medidas urgentes sejam tomadas para reverter todo este caos instaurado na Saúde de Canoas”, destaca Wolff.

O que diz a Prefeitura

Procurada pela nossa reportagem, a atual gestão municipal garantiu que não há risco de paralisação ou restrição nos atendimentos no hospital, nem falta de insumos, e que todos os profissionais CLTs estão com pagamentos em dia, inclusive com adiantamento da primeira parcela do 13º, com pagamento no dia 20 de novembro.

“Em relação aos vencimentos dos médicos PJs, o contrato prevê que os pagamentos sejam realizados 60 dias após a emissão das notas. Os salários referentes a setembro serão quitados ainda nesta semana, conforme já havia sido acordado com os médicos”, diz a nota.

“Em relação ao mês de outubro, o pagamento está dentro do prazo e será realizado ainda no mês de dezembro. Nas últimas semanas, a Prefeitura de Canoas obteve três decisões favoráveis contra o Simers, determinando que fosse garantido o pleno atendimento nos Hospitais Nossa Senhora das Graças e de Pronto Socorro, dada a irregularidade das paralisações, e tomará todas as medidas para que a decisão se estenda também ao Hospital Universitário”, finaliza.

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Saúde

Justiça concede decisão favorável à Prefeitura de Canoas contra Simers, que se manifesta em nota

Redação

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Justiça concede decisão favorável à Prefeitura de Canoas contra Simers

Em decisão favorável à Prefeitura de Canoas, emitida na terça-feira, 19, a juíza da 4° Vara Cível do Foro de Canoas determinou que o Simers não mobilize os médicos PJ a realizar qualquer tipo de paralisação nos atendimentos hospitalares na cidade.

O mandado foi entregue ao sindicato em regime de plantão ainda na quarta-feira, 20, e deverá ser cumprido, sob pena de multa de R$ 10 mil por descumprimento.

Sobre a decisão

Conforme a gestão municipal, a decisão se baseia na “ilegalidade dos movimentos praticados pelo Simers e no fato do município estar cumprindo rigorosamente os cronogramas de pagamento estabelecidos em contrato para os profissionais do Hospital de Pronto Socorro e do Hospital Nossa Senhora das Graças”.

A nota da Prefeitura ainda diz que, “nas últimas semanas, a juíza já havia emitido duas decisões favoráveis ao Município, garantindo a suspensão das paralisações e a garantia do pleno atendimento médico-hospitalar na cidade”.

Nota do Simers

O jornal O Timoneiro entrou em contato com o  Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), que enviou a seguinte nota sobre o assunto:

“O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) esclarece que sempre pautou suas ações pela defesa e proteção dos médicos e pela garantia de um atendimento digno e qualificado à população.

Destaca que em relação às reivindicações dos médicos do Hospital Pronto Socorro de Canoas (HPSC) deve ser observado o grave descumprimento contratual por parte da Prefeitura de Canoas e das proposições acordadas em audiência de mediação e que, mesmo diante do flagrante desrespeito, estamos seguindo a decisão da 4ª Vara Cível do Foro de Canoas, entretanto, reiterando nosso compromisso com a defesa incansável da categoria médica.

É importante chamar a atenção para o fato de que a referida decisão desconsidera a realidade enfrentada pelos médicos do HPSC – à qual se refere -, assim como de todo o município, que frequentemente têm seus pagamentos atrasados e estão submetidos a condições de trabalho precárias. Essa postura coloca em risco não apenas a subsistência dos profissionais, mas também a adequação dos serviços de saúde à população. Os médicos, não podem ser obrigados a trabalhar sem a garantia de receber seus honorários de forma justa e pontual, o que é uma afronta aos seus direitos fundamentais.

O Sindicato reforça que cumpre todas as decisões judiciais, mas está adotando todas as medidas legais e recursos cabíveis para reverter todas as determinações que considere injusta e em dissonância com a realidade dos fatos. Já foi enviado relatório sobre os vencimentos para a Magistrada e aguardamos resposta. A atuação do Simers visa assegurar condições dignas de trabalho e não pactuar com a precarização dos serviços de saúde ou com a desvalorização dos médicos.

 

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Saúde

CAOS NA SAÚDE: Empresa responsável por médicos das Upas e Caps de Canoas rompe contrato por falta de pagamentos

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CAOS NA SAÚDE Empresa responsável por médicos das Upas e Caps de Canoas rompem contrato por falta de pagamentos

A Medlife Serviços Médicos de São Leopoldo comunicou a rescisão do contrato com o Instituto Brasileiro de Saúde, Ensino, Pesquisa e Extensão para o Desenvolvimento Humano (IB Saúde), de Canoas. A empresa era responsável pelo fornecimento de médicos para quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do município.

A empresa explicou que a decisão de encerrar o contrato se deve à falta de pagamentos, que já dura há três meses, somando uma dívida superior a R$ 5 milhões. De acordo com o advogado da empresa, Jean Piery Pedroso Torman, o último pagamento foi realizado em agosto deste ano.

Mais de 100 médicos, contratados pela Medlife, atuam nas UPAs Rio Branco, Niterói e Boqueirão, além de quatro Caps. Com a rescisão do contrato, esses profissionais podem deixar de prestar atendimentos.

O que diz a Prefeitura

A reportagem de O Timoneiro entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Canoas, que respondeu em nota que Canoas é referência no pronto atendimento no Rio Grande do Sul, com cinco Upas, o maior do estado, e que a situação envolvendo o IB Saúde neste momento é pontual.

“A administração municipal já notificou o IB Saúde para que seja encontrada uma solução para a complementação dos profissionais. A situação, segundo a entidade, deverá ser normalizada nesta quarta-feira (20).  A Prefeitura alerta que entrará com medidas jurídicas diante da interferência indevida de instituições de fora da cidade, que estão prejudicando a contratação de médicos, um ato considerado ilegal, já que existem decisões judiciais que garantem o pleno atendimento médico-hospitalar na cidade”.

“Reforça, ainda, que vem realizando os pagamentos em dia ao IB Saúde desde abril, inclusive com aumento do repasse mensal. A pendência existente no momento, no valor de R$ 4.238.070,52, deve-se a repasses menores realizados entre os meses de janeiro a março deste ano. Esse valor equivale a quase um mês do pagamento mensal feito à entidade. Valores pagos ao IB Saúde nos últimos meses: R$ 4.213.027,18 (agosto), R$ 4.164.816,30 (setembro) e R$ 4.574.150,77 (outubro)”.

E finaliza o texto afirmando que neste momento todas as UPAS seguem com cobertura clínica e que nos casos de atendimentos pediátricos, que hoje só estão ocorrendo na UPA Caçapava, os mais graves são encaminhados à retaguarda pediátrica do Hospital Universitário, até que a situação seja normalizada.

Medlife Serviços em Telemedicina, Saúde e Tecnologia se manifesta

Após divulgação da primeira matéria referente ao assunto nas redes sociais pela GZH, a empresa Medlife, com sede em Canoas, se manifestou:

“A MEDLIFE SERVIÇOS EM TELEMEDICINA, SAÚDE E TECNOLOGIA LTDA , CNPJ n° 18.511.967.0001-01, fundada em 2013, com sede em Canoas, tomou conhecimento da reportagem da RBS veiculada no dia 19/11/2024, intitulada “Empresa responsável por médicos de UPAs e Caps de Canoas rescinde contrato alegando falta de pagamento”.

“Esclarecemos que nunca prestamos serviços para o Município de Canoas e também não mantemos qualquer relação com a empresa citada na reportagem”.

“Recomendamos à população que está entrando em contato conosco devido à reportagem que procure esclarecimentos junto aos responsáveis, bem como esperamos que a RBS esclareça em seus veículos de comunicação que o assunto não diz respeito à nossa empresa, tendo em vista que sem o esclarecimento causa confusão na população e prejudica a reputação de nossa empresa”.

 

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