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23/05/2025
 

Destaques

OT 57 ANOS: O camaleão – reinvenção e longevidade na comunicação

Redação

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OT 57 anos! O camaleão: reinvenção e longevidade na comunicação

Há 57 anos, em um cenário local marcado pela sede por informação e notícias, nascia o Jornal O Timoneiro em Canoas. O periódico, desde sua fundação em 29 de julho de 1966, tem sido uma referência para a população da região, mantendo-se fiel à sua missão de levar informação precisa e relevante para seus leitores.

Contudo, a longevidade do jornal não se deve apenas à tradição, mas sim à sua capacidade de se reinventar ao longo do tempo, acompanhando as mudanças do mercado e as demandas do público.

Em um contexto de intensas transformações no setor de comunicação, o Jornal O Timoneiro percebeu a necessidade de se adaptar e expandir suas atividades para além do formato impresso.

O avanço da tecnologia, o surgimento das redes sociais e a digitalização dos meios de comunicação proporcionaram um leque de oportunidades para a divulgação de informações, desafiando os jornais tradicionais a se atualizarem.

Chegada do estúdio audiovisual

Uma das estratégias adotadas pelo Jornal O Timoneiro para enfrentar esse novo cenário foi a criação de um estúdio audiovisual, com foco em podcasts. Com o formato de áudio em alta, os podcasts se tornaram uma excelente ferramenta para alcançar públicos variados e oferecer conteúdos mais aprofundados.

Através dessa plataforma, o jornal pôde explorar temas relevantes de forma mais dinâmica, proporcionando aos ouvintes uma experiência única de consumo de informações e ainda oferecer o serviço para terceiros que querem produzir seus conteúdos com qualidade e baixo custo.

Outra iniciativa de grande sucesso foi a criação de um canal no YouTube, o otPlay. A plataforma de vídeos é uma das mais populares na atualidade, e o jornal encontrou nela um meio eficaz para ampliar seu alcance e atrair novos consumidores.

Através de vídeos informativos, entrevistas e coberturas, o Jornal O Timoneiro conquistou um espaço relevante no ambiente digital, conquistando um público mais jovem e conectado.

Site novo

Além disso, a presença digital do Jornal O Timoneiro foi reforçada com o desenvolvimento de um novo portal na internet. O site jornaltimoneiro.com.br oferece uma plataforma atualizada, ágil e interativa para que os leitores acessem as notícias em tempo real, de qualquer lugar e a qualquer momento.

O conteúdo online permitiu uma maior agilidade na divulgação dos acontecimentos, assim como a incorporação de elementos multimídia, enriquecendo a experiência do usuário.

A capacidade do Jornal O Timoneiro de se adaptar às mudanças tecnológicas e às demandas da audiência foi fundamental para a sua longevidade e relevância contínua.

Através da combinação entre o formato impresso e as novas estratégias digitais, o jornal conseguiu manter sua forte presença na comunidade, consolidando-se como uma fonte confiável de informações.

Desafios e novas estratégias

Com 57 anos de história, o Jornal O Timoneiro enfrentou inúmeros desafios, mas sua capacidade de se reinventar e abraçar as mudanças do mundo moderno permitiu que ele continuasse a prosperar no cenário da comunicação local e regional.

Ao adotar estratégias como o estúdio de podcasts, o canal no YouTube e o novo portal na internet, o jornal demonstra que a inovação e a adaptabilidade são pilares essenciais para garantir um futuro promissor no universo da mídia.

Enquanto mantém seu compromisso com a excelência jornalística, O Timoneiro se projeta como um modelo de sucesso para os veículos de comunicação em busca de longevidade em um mundo em constante transformação.

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Doze meses depois, qual é a real situação dos diques de proteção em Canoas

Redação

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Doze meses depois, qual é a real situação dos diques de proteção em Canoas

Ao completar um ano da enchente, os canoenses que foram afetados estão ansiosos e aflitos para saber como está o sistema de proteção da cidade. Na prática e de forma geral, ele está muito parecido com a época que a tragédia ocorreu.

Isto porque o ponto frágil onde o rio Gravataí invadiu o lado sul junto à Cassol ainda não tem um muro construído e porque os dois grandes diques, do Rio Branco e do Mathias Velho, foram remendados e reforçados onde romperam, mas os demais trechos ainda não tiveram revisão e manutenção por completo e nem foram elevados, já que os projetos ainda aguardam aprovação e verba por parte dos governos estadual e federal.

No Mato Grande, as obras para elevação dos atuais 3 metros e meio de altura estão em andamento, porém não finalizadas. Para deixar ainda mais complicado, o prefeito Airton Souza (PL) tem dito que até agora nenhum centavo de fora veio para estas obras, e que os recursos da Prefeitura oriundos da PPP da Corsan estão acabando, o que poderá resultar na paralização das obras atuais. Abaixo, confira a situação atual do sistema de proteção.

Fechamento

Nos diques Mathias Velho e Rio Branco foi concluída a etapa de fechamento definitivo das rupturas e neste momento se encontra em andamento o projeto para recomposição da altura das estruturas dos diques.

Niterói

O dique Niterói está em fase de construção do aterro que servirá de base para a pavimentação da rua que passa por cima do dique e que elevará a estrutura.

No Muro da Cassol, a obra foi iniciada no dia 17 de março, pois a antiga estrutura não era adequada para contenção de cheias e, agora, segundo a Prefeitura, será construído um sistema completo e que realmente funcione para proteger a cidade.

Mato Grande

Já no Mato Grande, estão sendo executados serviços de escavação, aplicação de manta geotêxtil e aterro com argila, e a próxima etapa será o reassentamento das famílias que estão sobre o trecho da obra no lado leste das pontes.

Casas de bombas

A respeito das casas de bombas, a administração municipal destacou a entrega da manutenção e energização da Casa de Bombas Cinco Colônias e Casa de Bombas 6.

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Prefeitura de Canoas decreta situação de emergência em decorrência do temporal desta semana

Redação

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Prefeitura de Canoas decreta situação de emergência em decorrência do temporal desta semana

Depois de mais uma ocorrência de chuva intensa e ventania que causou danos a cerca de 300 residências na última segunda-feira, 31, o prefeito de Canoas Airton Souza assinou, nesta quinta-feira, 3, o decreto que declara situação de emergência nas áreas afetadas pelo evento climático.

Foi registrado um acumulado de chuva superior a 78 mm em curto período de tempo e rajadas de ventos que chegaram a 100 Km/h.

O Decreto Nº89 levou em consideração danos como queda de árvores e de postes, além de prejuízos generalizados na rede elétrica, prédios públicos e privados.

“É uma ação importante para que a cidade consiga recursos que ajudarão centenas de famílias afetadas pelo temporal”, explica o prefeito Airton Souza.

Em consequência do temporal, os efeitos ambientais, materiais, sociais e econômicos serão relatados no Formulário de Informações do Desastre (FIDE), quando forem apurados todos os danos.

A sugestão para o decreto de emergência partiu do secretário municipal de Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos.

“Basta circular pela cidade para verificarmos os danos no município, nas escolas, postos de saúde e residências das pessoas. Muitos que sofreram agora estavam reconstruindo suas casas devido às enchentes do ano passado”, comentou.

O governo municipal buscará, a partir da publicação do decreto, nesta quinta-feira, 3, o reconhecimento por parte das administrações estadual e federal.

“Nossa cidade ainda está se recuperando da tragédia de maio passado e este temporal causou novos custos. Vamos buscar recursos para reestabelecimento e para que a população de Canoas tenha acesso a programas estaduais e nacionais destinados aos afetados do temporal”, reitera o secretário, que começa a trabalhar na sexta-feira, 4, em reuniões em busca do reconhecimento da situação de emergência.

Cerca de 120 mil pessoas foram afetadas por falta de energia elétrica ou abastecimento de água em Canoas e cerca de 1.200 pessoas que tiveram suas casas danificadas. Após a publicação do decreto, o documento terá validade de até 180 dias.

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“Nunca trabalhei na vida, eu faço o que me dá prazer”; morre Jesus Pfeil aos 85 anos

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“Nunca trabalhei na vida, eu faço o que me dá prazer”; morre Jesus Pfeil aos 85 anos

Morreu no domingo, 24, o cineasta, historiador e escritor, e figura ilustre de Canoas, Antonio Jesus Pfeil. O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, decretou três dias de luto oficial. O velório acontece nesta segunda-feira, até 17 horas, no Crematório de Cemitério São Vicente, em Canoas.

Antonio Jesus Pfeil nasceu em 7 de outubro de 1939, na área de Canoas que posteriormente foi emancipada e se tornou Nova Santa Rita. Cineasta, historiador e pesquisador do cinema gaúcho, estudou no Colégio La Salle e passou pelo serviço militar. Em 1960, atuou como ator no Teatro Brasileiro de Comédias, que estava com uma peça em cartaz no Theatro São Pedro. Na ocasião, subiu ao palco ao lado de Nathália Timberg e Leonardo Villar.

Seu primeiro curta-metragem, Cinema Gaúcho dos Anos 20, participou da mostra do Festival de Cinema Brasileiro de Gramado e, em 1974, recebeu um prêmio especial no mesmo festival. Além da carreira como cineasta, Jesus também conquistou espaço como pesquisador, autor de artigos e, paralelamente, atua como participante de conferências e de comissões julgadoras em festivais e outros eventos ligados à História do Cinema Gaúcho e Brasileiro.

Resgate

Como escritor e historiador, Jesus tem profunda contribuição para o resgate histórico da cidade. Ele é autor da coleção Canoas: Anatomia de Uma Cidade, e organizador do livro Origens de Canoas, que conta com artigos de Edgar Braga da Fontoura, primeiro prefeito do município. Estas são apenas algumas dentre muitas obras de Jesus no cinema e na literatura.

No ano 2000, Jesus recebeu uma justa homenagem pela sua contribuição para a cultura na cidade.  A biblioteca da Escola Municipal Ícaro foi inaugurada e, desde então, se chama Biblioteca Antonio Jesus Pfeil.

Prazeres

Ao ser indagado pelo O Timoneiro, em 2018, sobre como enxerga a importância de seu trabalho para o meio cultural e para Canoas, Jesus, sempre bem-humorado, brinca: “Trabalho? Que trabalho? Eu nunca trabalhei na vida, eu só tenho prazeres, só faço o que me dá prazer”.

“As pessoas me perguntam ‘Jesus, qual é a novidade hoje?’, e eu respondo: ‘Olha, de manhã eu abri os olhos e estava vivo, não morri dormindo. Vamos ver o que acontece hoje’. Eu sempre digo, e disse no filme Jesus – O Verdadeiro, é que meu futuro foi ontem e não tem como saber o que vai acontecer hoje. Sobre o que eu já vivi, eu posso falar. Meu primeiro Kikito em gramado eu ganhei em 1974 e foi o primeiro Kikito gaúcho do festival. Eu gosto de trabalhar com História porque filme de ficção todo mundo faz e faz igual hoje em dia, só muda o nome dos personagens e o título, é sempre o mesmo roteiro. Um filme que eu fiz e gosto de destacar é o Porto Alegre, Adeus…! É uma carta que eu escrevi ao Glauber Rocha. E o Glauber Rocha tinha aquela frase que dizia que tinha que ter uma câmera na mão e uma ideia na cabeça. Pensando bem, hoje em dia as pessoas, muitas vezes, têm a câmera na mão, mas não têm a ideia na cabeça, por isso fazem tanta coisa igual”.

 

 

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