Geral
Pedagoga formada em Canoas aplica aprendizado na França

Lenise Ghiorzi teve o diploma de Pedagogia validado na França e está aplicando a metodologia aprendida no curso EAD feito na Ulbra em uma creche na cidade de Thiais, na Região Metropolitana de Paris, na França.
A jovem estudava Educação Física presencialmente na Ulbra, quando decidiu trocar de curso e investir em Pedagogia EAD.
A mudança ocorreu após a aluna cursar a disciplina de Educação Inclusiva com a professora Mara Lúcia Salazar Machado e perceber que se realizaria mais profissionalmente sendo professora dos pequenos.
Hoje, Lenise dá aula para uma turma de 23 aluninhos, com idades entre 1 ano e meio e 3 anos incompletos, em uma creche na pequena cidade francesa. Ela está amando a experiência e conta que aplica em sala de aula o que aprendeu na Universidade.
A pedagoga tinha experiência com crianças maiores, e por cinco anos atuou como professora de uma escola de educação infantil municipal de Nova Santa Rita.
“Sempre defendi uma educação humanizada, e com os pequenos esse exercício é ainda mais importante. Procuramos estimular o orgulho de cada um em si mesmo. Por exemplo: tu deves te orgulhar de ter conseguido fazer tal tarefa, no lugar de: eu me orgulho de ti”, destaca a pedagoga.
A estrutura educacional francesa é um pouco diferente da brasileira; lá a obrigatoriedade de as crianças estarem nas escolas inicia a partir dos 3 anos completos.
A turminha animada de 23 crianças é compartilhada com mais quatro profissionais, que se dividem em várias tarefas com os pequenos. “É puxado e muito gratificante. A afetividade é bastante trabalhada”, contextualiza.
A professora Mara Lúcia não esconde o orgulho pela egressa. “Desde o primeiro dia de aula com a Lenise, na disciplina de Educação Inclusiva, visualizei uma pessoa intensa, dedicada e muito comprometida com o conhecimento, com os princípios da educação e com a vida que pulsa, que muda a todo momento”, expõe.
Mara recorda que não tinha mau tempo para a Lenise. “Desafio dado era atividade feita, muito além do que era solicitado. Depois, ela veio ser minha monitora em um curso de Extensão e, logo, seguiu para a Pesquisa. É muito bom ver nossa egressa defendendo o que acredita e ‘voando’ por ares que nem se imaginava”, comenta.
Idioma
Lenise começou a aprender francês dois meses antes de ir para Paris, acompanhar o marido que faria doutorado, no final de 2021. Ela não se assustou. Deu uma reforçada no inglês e partiu para o novo desafio. Já na época, mesclava o conhecimento em prática de Yoga com a Pedagogia e fazia vídeos no Youtube em que ministrava Yoga para crianças fantasiada de dinossauro.
“Fiquei conhecida por esse trabalho, que surgiu durante a pandemia, após demanda de alguns pais que achavam que seus filhos estavam muito parados em casa. Apesar do desconforto da fantasia (meio quente e limitadora de movimentos), as aulas foram um sucesso”, diz.
Inicialmente, o plano de Lenise era manter as aulas online por lá, mas não foi muito como ela imaginava, principalmente pela diferença de horário e de estações do ano. Como a professora Mara falou, ela não se encolhe para novos desafios e trabalhou como babá de duas crianças, com as quais dialogava apenas em inglês.
Depois, passou a cuidar de uma menina com autismo severo e não verbal, que utilizava a Linguagem Francesa de Sinais. “Foi um baita aprendizado”, expõe.
Férias
No início deste ano, Lenise retornou de férias ao Brasil. Ao regressar para Paris, se deu conta de que não estava feliz profissionalmente. “Eu nunca tive medo de recomeçar e decidi que devia fazer algo pela minha vida profissional”, afirma.
No mesmo período, recebeu a validação do diploma brasileiro e resolveu sair em busca de vagas em educação infantil.
“Aqui em Paris tem muita oferta de emprego nesta área. Em 20 dias eu enviei currículos, fiz entrevistas e fui selecionada. Comecei a dar aulas aqui há dois meses, no início de maio de 2023”, comemora.
Geral
CIEE-RS oferece oportunidades com bolsas de até R$ 1,5 mil

Estudantes do Ensino Médio e de cursos superiores têm um motivo a mais para começar bem a semana: o CIEE-RS está com processos seletivos abertos para mais de 3.900 vagas de estágio em todas as regiões do Rio Grande do Sul. As bolsas variam conforme a área e a cidade, podendo chegar a até R$ 1.500,00.
As oportunidades abrangem diversas áreas de atuação, com destaque para cursos como Engenharia, Design, Administração, Marketing e Jornalismo. As inscrições devem ser feitas pelo site cieers.org.br/conjuntos, onde também é possível buscar vagas por cidade e curso de interesse.
Importante: anotar o código da vaga desejada para facilitar a busca no sistema.
Destaques da semana
Curso | Cidade | Bolsa | Código da Vaga |
Farmácia | Lajeado | R$ 1.200,00 | 25/47944-0 01 |
Engenharia Civil | Porto Alegre | R$ 1.500,00 | 25/48564-5 01 |
Design (Interiores, Produto) | Caxias do Sul | R$ 1.500,00 | 25/47496-1 01 |
Eng. Mecânica / Produção | Guaíba | R$ 1.500,00 | 25/40486-6 01 |
Marketing | Pelotas | R$ 1.000,00 | 25/47564-0 01 |
RH / Técnico em Administração | Novo Hamburgo | R$ 1.500,00 | 25/47180-6 01 |
Jornalismo / RP / Marketing | Passo Fundo | R$ 1.199,03 | 25/42621-5 01 |
Administração (Superior e Técnico) | Santa Rosa | R$ 1.110,00 | 25/47214-4 01 |
Vagas por região
Além desses destaques, no site Conjuntos é possível pesquisar vagas disponíveis em até cinco cidades e por até cinco cursos ou áreas de atuação.
Confira o número de vagas por unidade operacional do CIEE-RS:
Porto Alegre: 1.958
Gravataí: 550
Caxias do Sul: 381
Novo Hamburgo: 366
Passo Fundo: 225
Lajeado: 162
Pelotas: 132
Santa Maria: 130
Santo Ângelo: 90
Comunidade
Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.
Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.
Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.
Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.
“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.
Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.
Geral
Com previsão de mais de 300mm de chuva, Prefeitura de Nova Santa Rita intensifica acolhimento e arrecada doações para famílias afetadas

Diante do volume de 280 milímetros de chuva registrados nos últimos três dias — com previsão de ultrapassar os 300mm nas próximas horas — a Prefeitura de Nova Santa Rita segue mobilizada para atender a população afetada pelos alagamentos em diversos pontos da cidade. Entre as áreas mais atingidas estão a Vila Esperança, no bairro Berto Círio; o Porto da Figueira, no bairro Sanga Funda; e o loteamento Maria José, no bairro Caju.
Até o momento, 16 famílias — totalizando 47 pessoas — estão acolhidas no Centro Humanitário de Acolhimento, localizado na Rua Porto da Farinha, 245, bairro Caju. O espaço permanece aberto a todos que precisarem de abrigo, alimentação e apoio. Animais de estimação também estão sendo recebidos e acolhidos no local.
Além do acolhimento, a Prefeitura está deslocando caminhões para ajudar no transporte de móveis e eletrodomésticos, garantindo mais segurança e agilidade às famílias atingidas.
O prefeito Rodrigo Battistella destacou a união da cidade no enfrentamento das consequências da chuva. “Nossa prioridade é proteger e cuidar das pessoas. Nova Santa Rita está de prontidão com todas as equipes atuando nas ruas, e contamos com o apoio da comunidade para juntos superarmos mais esse desafio. A solidariedade do nosso povo faz a diferença.”
Doações e ajuda
A administração municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, também está recebendo doações de itens essenciais, especialmente toalhas, roupas de cama e mantimentos. As doações podem ser entregues no próprio Centro Humanitário ou em pontos de apoio organizados pelas secretarias municipais.
A secretária de Desenvolvimento Social, Solange Laubine, reforça a importância da solidariedade. “Estamos vivendo um momento muito delicado. Estamos trabalhando com todo o empenho para acolher as famílias com dignidade, mas toda ajuda é fundamental para que possamos ampliar esse cuidado.”
O secretário de Segurança Pública, Moacir Godoi, também ressaltou o papel das forças municipais na resposta rápida.
“Estamos com a Defesa Civil, Guarda Municipal e demais equipes trabalhando em plantão permanente. A população pode ter certeza de que ninguém ficará sem atendimento. Nosso compromisso é garantir segurança e acolhimento a todos que necessitam.”
Defesa Civil Municipal
A Defesa Civil segue monitorando os pontos críticos e pode ser contatada pelo número (51) 98922-8949 para situações de emergência ou pedidos de apoio.
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