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05/07/2024
 

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Aumento de doenças respiratórias em crianças lota emergências; saiba quando e onde você deve procurar atendimento em Canoas

Redação

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Aumento de doenças respiratórias em crianças lota emergências; saiba quando e onde você deve procurar atendimento em Canoas

Com a queda de temperatura decorrente das estações Outono e Inverno, é comum o aumento das internações por doenças respiratórias, principalmente na pediatria, o que tem preocupado pais e responsáveis de crianças.

Aumento de 100% nos atendimentos

Nossa reportagem contatou a assessoria de comunicação do Hospital Universitário de Canoas (HU) para saber números dos dois últimos meses, e, de acordo com a instituição, nos meses de março e abril já houve um aumento de mais de 100% no número de atendimentos (sendo que mais de 50% destes são casos respiratórios) em relação à fevereiro, na Retaguarda Pediátrica, serviço que dá suporte à atenção básica de Canoas, como também de Nova Santa Rita e 13 municípios da 8ª região (casos clínicos e cirúrgicos).

20% a mais nas internações pediátricas

Além disso, segundo a nota do hospital, já foi possível também identificar aumento de aproximadamente 20% nas internações nas unidades pediátricas, com uma tendência crescente, uma vez que com a chegada do Inverno enfrentaremos temperaturas ainda mais baixas e mudanças de hábitos coletivos, como aglomeração em lugares fechados e com pouca circulação de ar.

Vacina contra gripe liberada para toda população com mais de 6 meses de idade

Quando e onde procurar atendimento

A equipe do O Timoneiro conversou com Dr. Cristiano De Leon – Coordenador Médico dos Serviços de Saúde da Criança; e com Cristiane Gomes – Coordenadora de Enfermagem dos Serviços de Saúde da Criança do HU, deram dicas sobre como lidar com sintomas, onde procurar atendimento e cuidados iniciais.

Intensificar higiene e evitar aglomerações

“Os pais devem atentar-se ao calendário vacinal, lembrando de mantê-lo sempre atualizado, intensificar a higiene das mãos assim como orientar as crianças a higienizá-las corretamente, evitar locais fechados com pouca circulação de ar e locais com aglomerações”, destaca a enfermeira Cristiane Gomes.

Sintomas em que os responsáveis devem ficar atentos para buscar atendimento em Canoas

“Em caso de sintomas leves como: coriza (nariz escorrendo), congestão nasal (nariz trancado), dor de garganta, tosse, febre baixa (até 37,8) com menos de 24 horas, dor de cabeça ou dor no corpo, podem buscar atendimento nas Unidades Básicas de sua referência ou CASC (Centro de atenção à Saúde da Criança)”.

“Já nos sintomas mais intensos como: febre acima de 37,8 ou que não cede ao antitérmico, sensação de falta de ar, vômito que não melhora com medicação, fraqueza ou respiração acelerada, buscar as UPAS de Canoas. Os casos graves, são avaliados pelos médicos das UPAs e encaminhados à Retaguarda Pediátrica do HU Canoas” explica Dr. Leon.

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

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Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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