Geral
TEMA DE DISCUSSÃO: Vereador Leonel Radde propõe investigação de escola pré-militar de Canoas

O vereador de Porto Alegre, Leonel Radde, esteve em Canoas no dia 12 de abril para se reunir com lideranças do município e correligionários a fim de tratar de segurança pública e apresentar o seu Mandato Antifascista, como intitula seu gabinete na capital. Na ocasião, visitou a redação d’O Timoneiro para falar sobre a denúncia que teria feito ao MP para investigar a empresa canoense Centro de Treinamento Pré-Militar.
Radde e sua equipe relembraram uma matéria veiculada no jornal O Timoneiro, na qual Nicholas Reis, proprietário da escola, concedeu entrevista noticiando a abertura do Centro, publicada em nosso semanário no dia 7 de agosto de 2020. Na conversa, ele explica que a proposta da empresa é de atrair crianças e adolescentes para praticar atividades semelhantes ao do escoterismo, com aventuras.
Segundo o Vereador, a conduta da escola, que teve uma aula gravada e vazada na internet por um oficial da reserva do Exército e professor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, é claramente uma formação de milícia, uma formação paramilitar. “Crianças falando em fuzil, com uma proposta que deveria ser do Exército”, enfatiza Leonel.
Vídeo vazado
O vídeo que Radde se refere foi publicado nas redes sociais no início de abril, e teve seu conteúdo detalhado pelo site Sul21, que traz detalhes de uma das músicas cantadas pelas crianças, que têm de 7 a 17 anos: “Quando eu morrer, quero ir de FAL e de Beretta, pra dar um tiro na cabeça do capeta”.
Ainda de acordo com o texto, o oficial, morador do Igara, ao ver o grupo no Capão do Corvo, teria questionado sobre a atividade ao instrutor, que, segundo ele, deveria ter no máximo 20 anos de idade, e teria ouvido do jovem que “a ação teria sido autorizada pelos pais”.
Para Leonel, os cursos deste tipo requerem uma avaliação, pois induzem ao erro ao dizer que seriam preparatórios para uma carreira militar, o que não condiz, na sua opinião, com a realidade, e ainda destaca que a fiscalização destas escolas tem sido feita por ele há anos, e cobra do poder público quanto ao seu funcionamento, que não requer profissionais como pedagogos, educadores físicos, dentre outros.
Denúncia ao Ministério Público
A matéria do site Sul21 diz que na quarta-feira, 6 de abril, “o Ministério Público do Rio Grande do Sul divulgou nota à imprensa informando que o promotor de Justiça João Paulo Fontoura de Medeiros solicitou à Justiça naquele dia a abertura de investigação a respeito das circunstâncias do vídeo e sobre a possibilidade de descumprimento de decisão judicial por parte do CTPM. Isso ocorre porque uma ação judicial proferida em 1º de outubro de 2018 acatou um pedido feito pelo MP para o encerramento das atividades de uma empresa que, segundo o promotor, teria o mesmo nome por violação de direitos de crianças e adolescentes. A decisão determina que ‘o réu se abstenha de exercer quaisquer atividades dirigidas a crianças ou adolescentes vinculadas ou não ao Grupo CTC Comandos, que consistam na realização de treinamentos de caráter paramilitar ou congênere’”.
O que diz a escola citada
Procurada por nossa reportagem, o Centro de Treinamento Pré-Militar, por meio de seu advogado, Francis Beck, enviou a seguinte nota:
“Ao contrário do referido na nota do Ministério Público, a empresa CTPM não tem qualquer relação com a ação judicial noticiada, eis que nunca foi processada pelo Ministério Público, tampouco descumpriu qualquer decisão judicial. Pelo que se percebe, houve confusão entre as empresas CTPM e Grupo CTC Comandos, que nunca possuíram relação. A empresa já está em contato com o Ministério Público para que todos os esclarecimentos sejam devidamente realizados (Francis Beck e Rafael Ariza – Assessoria Jurídica).”.
Cursos livres
Nossa reportagem entrou em contato com o Conselho Municipal de Educação de Canoas, que esclareceu que os cursos particulares não são examinados pelo Conselho. Também apuramos que este tipo de escola se enquadra nos chamados Cursos Livres, que não têm qualquer fiscalização do MEC.
Policial
STF decreta prisão preventiva de Jair Bolsonaro após violação de tornozeleira e risco de fuga, diz decisão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou neste sábado, 22, a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ordem foi expedida após comunicação do Centro de Monitoração Integrada do Distrito Federal, que registrou a violação da tornozeleira eletrônica utilizada pelo ex-presidente por volta de 0h08.
Segundo a decisão, a medida também foi motivada pela convocação de uma vigília em frente ao condomínio onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar. O ato foi organizado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na noite de sexta-feira, 21. Moraes afirmou que a aglomeração poderia comprometer a fiscalização das medidas cautelares e facilitar uma eventual fuga.
Justificativas da decisão
No despacho, Moraes afirmou que a violação do monitoramento eletrônico, aliada ao ato convocado pelo senador, representava “altíssimo risco para a efetividade da prisão domiciliar” e para a ordem pública. O ministro apontou que manifestações dessa natureza já teriam sido utilizadas anteriormente para tumultuar fiscalizações e obter vantagens políticas.
Moraes também ressaltou que Bolsonaro já teria planejado uma fuga para a Embaixada da Argentina em momento anterior das investigações, o que aumentaria o risco atual. Ele lembrou ainda que o condomínio onde o ex-presidente cumpria a prisão domiciliar fica a cerca de 13 km do Setor de Embaixadas Sul, distância que poderia ser percorrida rapidamente de carro.
Além disso, o ministro mencionou que parlamentares aliados de Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro, deixaram o país recentemente, o que, segundo ele, reforça o risco de evasão.
Prisão preventiva
A prisão preventiva foi cumprida por volta das 6 horas deste sábado. De acordo com informações iniciais, Bolsonaro reagiu com tranquilidade. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava no local no momento da detenção.
O ex-presidente foi levado à sede da Polícia Federal às 6h35, onde passou pelos trâmites legais antes de ser transferido para a Superintendência da PF no Distrito Federal. Ele permanecerá em uma “Sala de Estado”, espaço reservado a autoridades que já exerceram funções de chefia no Executivo.
A prisão preventiva não tem prazo determinado e deve ser reavaliada periodicamente pela Justiça.
Contexto anterior
Bolsonaro estava em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por determinação de Alexandre de Moraes. Na época, o ministro apontou descumprimento de medidas cautelares, incluindo o uso de redes sociais de aliados — entre eles seus três filhos parlamentares — para divulgar conteúdos considerados ofensivos ao STF e de apoio à intervenção estrangeira no Judiciário.
Comunidade
Subprefeitura realiza reparos em erosões na Rua Nicolau Seibel, em Canoas

Prefeitura de Canoas junto com a equipe da Subprefeitura do bairro Rio Branco realizaram, nesta sexta-feira, 21, o conserto de duas erosões em calçadas na Rua Nicolau Seibel, em Canoas. As intervenções incluíram a substituição da tubulação pluvial e a recuperação do passeio público nos dois pontos afetados, que, segundo o subprefeito Geovane do Amaral, foram danificados após episódios de alagamento.
“Vamos consertar e deixar o passeio em condições de uso”, afirmou Amaral.
Ele informou ainda que uma terceira erosão existente na mesma via deve ser recuperada na próxima semana.
O subprefeito também mencionou que outras equipes atuam simultaneamente em demandas do bairro.
“Temos 10 situações crônicas no bairro, que vamos resolvê-las até o final do ano”, disse.
Amaral destacou que, às quartas-feiras, um caminhão hidrojato realizará limpeza e desobstrução das galerias pluviais na região.
“Estamos avançando, atendendo à nossa população, resolvendo problemas antigos do bairro”, declarou.
Comunidade
Prefeitura na Tua Casa será neste sábado, 22 de novembro, no bairro Guajuviras

A Prefeitura de Canoas realiza, neste sábado, 22, mais uma edição do programa Prefeitura na Tua Casa, das 9h às 12h, na Estrada do Nazário, 3150, em frente ao Hangar Cultural, no bairro Guajuviras. A iniciativa, promovida em datas específicas, leva serviços públicos diretamente às comunidades, ampliando o acesso da população a atendimentos essenciais.
Entre os serviços disponibilizados ao público estão habitação, regularização fundiária, orientações sobre laudos da enchente, vacinação, testes rápidos, ouvidoria e atendimentos de saúde. Também haverá suporte para compra assistida e orientações de diversas áreas da administração municipal.
A programação contará ainda com atendimento veterinário, assistência social, doação de mudas, banco de oportunidades, coleta de recicláveis, doação de livros, confecção de currículos, além de doação e recebimento de roupas. Diversos outros serviços estarão à disposição da comunidade ao longo da manhã.

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