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14/09/2025
 

Política

Vereadores aprovam projeto do Executivo que termina com eleição de diretores

Redação

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Legislativo: 310 candidatos (as) disputam 21 cadeiras a vereador (a)

Na última sessão ordinária do ano, na tarde de terça-feira, 28, a Câmara de Vereadores aprovou um pacote de projetos com pelo menos dois deles que mexem diretamente com o funcionalismo municipal. Um acaba com a eleição direta para diretores e vice-diretores de escolas municipais e o outro diminui de quatro para um o número de servidores cedidos pelo município para entidades representativas.

Comunidade escolar não escolherá mais seus diretores

Os Projetos de Lei 104 e 105/2021 instituem um novo sistema municipal de ensino em Canoas e, segundo o projeto, o motivo é a “necessidade de qualificar o quadro de diretores e vice-diretores das Escolas Municipais da Rede de Ensino do Município de Canoas”. O projeto também tem como objetivo a implementação do processo seletivo dos diretores nas escolas, levando em consideração “estudos nacionais e internacionais”, que vêm apontando que o processo seletivo de diretores impacta na escolha de diretores com as características positivas e os resultados encontrados foram consistentes, quando estes processos seletivos são transparentes (vinculados a exame de seleção com diferentes etapas), e, por consequência, relacionados, positivamente, com a maior parte das características positivas apontadas como necessárias para as melhores práticas de gestão.

A reação dos servidores e da oposição foi forte. Em nota em suas redes sociais, o Sindicato dos Profissionais em Educação de Canoas (Sinprocan) afirma que o Executivo “banaliza a educação”. Segundo a entidade, o funcionalismo está sendo atacado pelo Prefeito que “não poupou maldades”. “Mexeu, o chefe do Executivo, no que a escola tem de mais sagrado no exercício da democracia: o voto da comunidade escolar na escolha de seus diretores”, afirma a nota.

Também em suas redes, um dos cinco vereadores que votou contra o projeto, Alexandre Gonçalves (PDT) atacou a medida. “Um retrocesso para a democracia, governo este que tanto fala de diálogo e democracia e não está cumprindo isto”, disse.

Como votaram os vereadores

Votaram a favor dos projetos do governo: Abmael Almeida de Oliveira (Solidariedade), Adriano Marques (PL), Alexandre Duarte Chaves (Republicanos), Aloísio Bamberg (Progressistas), Airton Souza (MDB), Cristiano Moraes (PV), Emílio Neto (PT), Gilson Oliveira (Avante), Jefferson Otto da Silva (PSD), Leandro Luiz Moreira (PSD), Cezar Mossini (MDB), José Carlos Patricio (Progressistas), Jozir Bernardes Prestes  – Patteta (PSD) e Eracildo Linck (MDB).

Votaram contra os projetos: Alexandre Gonçalves (PDT), Eric Douglas (PTB), Jonas Dalagna (NOVO), Juares Hoy (PTB) e Laércio Fernandes (PTB).


Enfraquecimento da representação sindical

Foi aprovado ainda o PLC 03/2021, que altera a Lei Complementar nº 4, de 17 de janeiro de 2011, que “Regulamenta o inciso II do art. 123 da Lei Orgânica Municipal” e dá outras providências.  Na prática, argumentando novas realidades orçamentárias, foi diminuída a cedência remunerada de quatro para um servidor por sindicato a partir das próximas eleições de cada entidade. Apenas o vereador Laércio Fernandes (PTB) votou contra o projeto, com 19 votos favoráveis.

 

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Política

Partido do MBL deve disputar as eleições de 2026 no Rio Grande do Sul

Redação

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Partido do MBL deve disputar as eleições de 2026 no Rio Grande do Sul

O partido Missão, em vias de ser homologado pela Justiça Eleitoral (TSE), após cumprir a meta exigida de 547.042 mil assinaturas validadas, dpretende disputar as eleições em 2026. Criada em aproximadamente 18 meses de coleta de fichas de apoio, a legenda será uma alternativa para os eleitores gaúchos.

A Missão é o partido que representa o grupo político Movimento Brasil Livre, que liderou o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

O comunicador e porta-voz nacional da iniciativa, Jota Júnior, garante essa participação no próximo pleito.

“A nossa primeira Missão será garantir uma ruptura com o período incubado no qual o Rio Grande do Sul está, em função da irresponsabilidade fiscal, do descompromisso e ausência de perspectiva em recolocar o Estado no cenário que merece, que é de protagonista nacional”, ressaltou.

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Política

Vereador Rodrigo D’Avila move ação popular contra Eduardo Leite

Redação

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Vereador Rodrigo D’Avila move ação popular contra Eduardo Leite

O vereador de Canoas, Rodrigo D’Avila (Novo), ingressou com uma ação popular contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), questionando a legalidade do uso de recursos públicos para a construção de uma quadra de Beach Tennis no Palácio das Hortênsias, residência oficial de veraneio do chefe do Executivo, em Canela, na Serra Gaúcha.

De acordo com a ação, a obra, orçada em R$ 19.252,92, caracteriza-se como uma benfeitoria voluptuária — destinada apenas ao lazer, sem utilidade pública — e, portanto, violaria princípios constitucionais como moralidade, eficiência e finalidade pública.

Rodrigo D’Avila argumenta que a decisão de investir em lazer privativo é ainda mais grave diante do contexto atual: o Estado projeta um déficit de R$ 5,2 bilhões para 2026 e ainda enfrenta os impactos da enchente histórica de 2024, que deixou 183 mortos, 2,3 milhões de pessoas afetadas e milhares de famílias desabrigadas. Enquanto escolas, hospitais e moradias populares permanecem sem reconstrução, a quadra foi concluída em tempo recorde. “Trata-se de capricho pessoal custeado com dinheiro público”, afirma a petição.

A ação pede a nulidade do ato administrativo, além do ressarcimento integral dos valores aos cofres públicos por parte do governador, apontado como beneficiário direto da obra.

Em nota, o governo estadual defendeu-se, afirmando que o espaço em Canela tem caráter institucional, é utilizado para reuniões de trabalho e recepção de autoridades, e que a quadra representa uma benfeitoria permanente incorporada ao patrimônio público.

A Justiça deverá analisar se houve desvio de finalidade no ato. Caso seja julgada procedente, Eduardo Leite poderá ser condenado a devolver os recursos gastos.

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Política

Felipe Martini filia-se ao Podemos em evento na sede estadual do partido

Redação

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Felipe Martini filia-se ao Podemos em evento na sede estadual do partido

O advogado e empreendedor Felipe Martini oficializou, nesta quarta-feira, 20, sua filiação ao Podemos. O ato foi celebrado com um almoço realizado na sede estadual do partido, em Porto Alegre, reunindo lideranças, como o ex-deputado Maurício Dziedricki, o deputado estadual Prof. Claudio Branchieri e o vereador Hamilton Sossmeier.

No mesmo ato o Presidente Everton Braz nomeou Felipe Martini Presidente do PODEMOS Canoas ressaltando sua capacidade de comunicação e gestão e confiando no seu preparo político para fortalecer a sigla em um dos maiores municípios do estado.

Liderança de trajetória reconhecida em Canoas, Martini foi Secretário de Desenvolvimento Econômico em 2017, Diretor Executivo do Procon RS em 2019, Secretário Municipal de Governança e Enfrentamento à Pandemia em 2021 e Secretário Municipal de Saúde em 2023. Para o presidente estadual do Podemos, Everton Braz, a filiação soma ao projeto coletivo de crescimento do partido que, nas últimas eleições, aumentou em quase 10 vezes a participação nas Câmaras Municipais.

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