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18/05/2024
 

Política

Câmara de Canoas presta homenagem a médicos e aos 70 anos da AMRIGS

Redação

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em

Uma solenidade na Câmara Municipal de Canoas, realizada de forma online no início da tarde de quinta-feira, 14, homenageou os 70 anos da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) e o Dia do Médico. O vereador Aloísio Bamberg, autor da proposta, destacou a valorização do trabalho dos médicos.

“Nesta data tão importante, me sinto honrado em dedicar o espaço do Grande Expediente a fim de homenagear os médicos e os 70 anos da AMRIGS, a serem comemorados em outubro. Os médicos são obrigados a fazer um enfrentamento para salvar seus semelhantes. Por isso, prestamos essa singela homenagem aos que trabalham e aos que tombaram durante esta pandemia que vem ceifando a vida de milhares de brasileiros”, discursou.

O secretário municipal da Saúde de Canoas, Maicon Lemos, lembrou o esforço em prol da carreira dos médicos, sempre presentes, garantindo a vida de milhares de pessoas que chegam nas emergências e unidades básicas de saúde.

“Na pandemia, pudemos acompanhar de perto o quanto foi fundamental o trabalho desses profissionais. Tivemos dificuldades, é verdade, mas vencemos. Estamos chegando em um momento muito melhor e próximo do desejável, graças ao esforço e dedicação de todos”, disse.

O presidente da Associação Médica de Canoas, Luciano Zuffo, enalteceu o papel do médico em um cenário tão desafiador como o dos tempos atuais.

“Estamos vencendo essa pandemia aos poucos. Os médicos, assim como os demais profissionais da saúde, cumprem um papel fundamental nesta batalha. Queremos parabenizar a AMRIGS, que é uma entidade tão pujante e cumpre um trabalho importante para toda sociedade”, afirmou.

O diretor de Comunicação da AMRIGS, Marcos André dos Santos, destacou a emoção em participar do ato de reconhecimento.

“A AMRIGS sente-se extremamente lisonjeada e envaidecida com homenagem de tal envergadura. Assumimos a AMRIGS no ano passado com a missão de trazermos a entidade ao lugar que lhe é de direito, sendo protagonista na medicina e na saúde do estado do Rio Grande do Sul. Estamos lutando para isso e galgando espaços. É com satisfação que estamos vendo todo nosso trabalho sendo coroado com êxito”, disse.

Após, o diretor de exercício Profissional da AMRIGS, Ricardo Moreira, fez também uso da palavra, ressaltando que a AMRIGS é a casa do médico gaúcho e agradecendo pela homenagem.

Redação e coordenação: Marcelo Matusiak

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Enchente 2024 Canoas

Vereadores aprovam criação de Fundo de Proteção e contratações temporárias em Canoas

Redação

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A Câmara de Vereadores de Canoas convocou os representantes legislativos para duas sessões extraordinárias na manhã sexta-feira, 17. Os dois projetos aprovados preveem ações para enfrentamento imediato, reparos em estruturas causados pela enchente e ações de longo prazo para prevenção e proteção das populações em áreas de risco.

Fundo de Proteção

O primeiro projeto institui o Fundo Municipal de Proteção e Defesa Civil (FUMPDEC). A proposta, encaminhada pelo prefeito Jairo Jorge, tem o objetivo de centralizar e gerenciar recursos destinados à Defesa Civil e ao Escritório de Resiliência Climática do município.

O fundo será constituído por fontes de recursos como dotações orçamentárias anuais e créditos adicionais; transferências de recursos da União, do Estado ou de outros municípios; doações, auxílios, contribuições e subvenções de entidades nacionais e internacionais; recursos de empréstimos externos e internos; partes da arrecadação de receitas próprias vindas de atividades econômicas e prestação de serviços; e a remuneração decorrente de aplicações financeiras da prefeitura.

De acordo com o texto, recursos do FUMPDEC devem ser utilizados para ações como:

  • Elaboração de planos de defesa civil, de contingência e de operações
  • Estudos sobre ameaças, vulnerabilidades e riscos
  • Elaboração de mapas de risco e de recursos institucionais
  • Implantação de sistemas de informação e monitoramento em defesa civil
  • Ações de prevenção, treinamento e educação
  • Capacitação de recursos humanos, incluindo voluntários e núcleos comunitários
  • Cadastramento de áreas e populações em situação de risco
  • Campanhas de conscientização, cartilhas e palestras
  • Organização de postos de comando e abrigos
  • Aquisição de bens de consumo e capital para ações de socorro e assistência
  • Pagamento de serviços, execução de obras ou fornecimento de bens em situações de emergência e calamidade pública
  • Pagamento de servidores públicos ou contratados por prazo determinado para atender situações de emergência e calamidade pública
  • Despesas com aquisição de uniformes e equipamentos de proteção individual e de trabalho
  • Custear ações de prevenção em áreas de risco de desastre

A proposta prevê controle contábil do FUMPDEC de forma semestral, com balancetes que demonstrem a movimentação dos recursos. Ao final de cada exercício, o novo órgão prestaria contas ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS).

O fundo entra em vigor assim que a lei for sancionada. O texto aponta que os recursos do fundo não poderão ser contingenciados, exceto em casos de emergência ou calamidade pública, e serão depositados em conta corrente específica. É previsto também que os bens adquiridos com recursos do FUMPDEC serão incorporados ao patrimônio municipal.

Contratações temporárias

A segunda proposta aprovada nesta sexta é a que autoriza a contratação temporária de até 150 operários. A medida visa atender ao Estado de Calamidade Pública decretado pelo prefeito Jairo Jorge no dia 6 de maio.

A enchente atingiu 60% do território municipal, o que inundou cerca de 80 mil residências e deslocou 180 mil pessoas. Dados mais recentes apontam que ainda há quase 100 mil pessoas fora de suas casas na cidade. São cerca de 20 mil abrigadas em mais de 80 abrigos fornecidos pela Prefeitura, enquanto outras 77 mil se encontram em 7.648 abrigos voluntários.

Os operários que poderão ser contratados quando o projeto entrar em vigor terão regime de trabalho de 40 horas semanais. Essas contratações serão feitas por um período inicial de três meses, podendo ser prorrogadas por mais três meses, conforme a necessidade.

O recrutamento será realizado através de um processo seletivo simplificado. No momento da contratação, os candidatos deverão comprovar formação profissional adequada e atender às condições gerais para o exercício de função pública. Eles terão os seguintes benefícios:

  • Auxílio transporte
  • Décimo terceiro salário proporcional ao tempo de contratação
  • Férias anuais acrescidas de 1/3, proporcionais ao tempo de contratação
  • Jornada de trabalho de até 44 horas semanais
  • Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos
  • Remuneração de horas extras com adicional de 50%
  • Licença maternidade, paternidade e afastamentos por luto, conforme a CLT
  • Vinculação ao regime geral de previdência

O regime de trabalho poderá ser diurno, noturno, em turnos, plantões, incluindo feriados e finais de semana, conforme definido no ato da inscrição ou em cada contrato individual.

A remuneração dos contratados será equivalente à dos cargos públicos com funções similares. Na ausência de um cargo equivalente, será aplicado o piso salarial básico da categoria profissional correspondente ou, na falta deste, os valores de mercado para a atividade.

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Economia

Governo estadual cria Secretaria da Reconstrução

Redação

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Dois dias depois de o governo federal criar o Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite decidiu criar uma estrutura similar no organograma estadual nesta sexta-feira, 17. A Secretaria da Reconstrução Gaúcha (SRG) tomará o lugar da atual Secretaria de Parcerias e Concessões. O atual secretário, Pedro Capeluppi, e a estrutura da pasta serão mantidas para a nova função.

Em declaração oficial, Leite afirmou que remodelar uma secretaria já existente é a melhor opção. “Ao invés de constituir uma unidade específica, à parte, que pudesse se configurar, eventualmente, em uma unidade paralela, como que um governo paralelo, o que não faria sentido, ou trazer alguém de fora para fazer esta gestão, entendi que deveríamos reconfigurar a estrutura de governo, por dentro, para atender melhor a este propósito.”

A SRG dará suporte às frentes de atuação do governo no restabelecimento de estruturas e serviços públicos afetados pelas enchentes que afetam quase todos os municípios do Estado. A secretaria terá quatro subpastas: Projetos para Reconstrução, Projetos Estruturantes, Inteligência Mercadológica e Parcerias e Concessões.

A nova secretaria compõe o conjunto de medidas já anunciadas pelo governo para a reconstrução do RS, o Plano Rio Grande.

Imediatamente após a apresentação, o governador participou de uma reunião coordenada pelo ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta, com prefeitos da Região Metropolitana.

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ENCHENTE RS

Judiciário repassa R$ 130 milhões para Defesa Civil gaúcha

Redação

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quinta-feira, 16, que o Poder Judiciário enviou R$ 130 milhões para a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

Os recursos vão ajudar na assistência aos afetados pelas enchentes que atingem o estado desde o início deste mês. O repasse dos recursos começou a ser feito na semana passada.

O dinheiro é oriundo da arrecadação de multas pagas em processos que tramitam em tribunais de todo o país. A fiscalização da aplicação dos recursos deverá ser feita pelo Tribunal de Contas do Estado.

No início da sessão da tarde desta quinta, Barroso relatou aos demais ministros a visita que fez na quarta-feira, 15, ao município de São Leopoldo. O presidente viajou na comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Barroso relatou ao plenário que visitou um dos abrigos que estão em funcionamento para acolher moradores que perderam suas casas durante a enchente e disse que a situação continua grave.

“Tive chance de sobrevoar com o presidente e ainda tem regiões inteiramente alagadas. Alguma questão topográfica pela qual a água não flui, não escoou e fica acumulada. Tem que esperar o escoamento da água, para depois fazer a limpeza, cuidar dos desabrigados, para depois começar a reconstrução. Neste momento, todos nós somos gaúchos”, afirmou.

Em função do estado de calamidade, o STF e os outros tribunais superiores suspenderam até 31 de maio os prazos processuais de causas oriundas do Rio Grande do Sul.

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