Conecte-se conosco

header-top

enchentes rio grande do sul






 

07/09/2024
 

Destaques

Transtorno na Tiradentes deve continuar até abril

Uma das principais vias do centro da cidade, que liga o Calçadão à BR-116, é tomada por obras e obriga pedestres a disputar a rua com veículos

Avatar

Publicado

em

Tiradentes passa por reformas e prejudica pedestres. Foto: Bruno Lara/OT.

Tiradentes passa por reformas e prejudica pedestres. Foto: Bruno Lara/OT.

 

A rua Tiradentes, que liga o Calçadão à BR-116, está passando por uma obra de revitalização, fruto da terceira fase da revitalização do centro da cidade, orçada em R$ 1,92 milhões. A calçada da via, que está interditada em diversos pontos, obriga os transeuntes a utilizarem a rua para a travessia. O ato, perigoso, mescla no asfalto carros, motos, caminhões, bicicletas e pedestres disputando o mesmo espaço.

“Total falta de respeito com os pedestres. A Prefeitura de Canoas e a Corsan deixaram o local intransitável e sem um local para a travessia segura de pedestres. Em horário de pico as pessoas se esmagam entre os carros, que circulam ainda em alta velocidade, e a poeira e entulhos de obra. Nos primeiros dias nem a sinalização básica de segurança estava colocada”, reclama a moradora Juliana Pugliese.

As obras começaram no dia 30 de janeiro deste ano, quando a Corsan realizou uma troca nas redes de abastecimento de água, a instalação da rede de esgoto cloacal e a pavimentação da Tiradentes. Após isso, a Prefeitura de Canoas iniciou a “substituição do calçamento do passeio público da Tiradentes, com a colocação dos pisos de basalto e tátil, de faixas decorativas em pedra portuguesa, de rampas de travessia, de lixeiras e plantio de vegetação”.

Espaço da área azul também foi prejudicado. Foto: Bruno Lara/OT.

Espaço da área azul também foi prejudicado. Foto: Bruno Lara/OT.

 

O que diz a Prefeitura

Segundo a Prefeitura, “a previsão de conclusão do piso é para o mês de abril”. Respondeu que, “em relação à afirmação sobre o não fechamento da via durante a readequação do passeio​, a Prefeitura esclarece que durante as obras da Corsan, que envolviam o leito de rua em toda sua extensão, a via foi interrompida, com a concordância dos moradores e comerciantes”.

Sobre às obras nas calçadas, informou que “elas são executadas em trechos alternados para não interromper a passagem de veículos e de pedestres. Vale ressaltar que o perímetro de trânsito das pessoas está delimitado por telas. E, apesar disso, as pessoas preferem usar outros trajetos. Por fim, não há possibilidade de fechamento total da rua, por causa dos estabelecimentos comerciais e residências que têm, nesta via,  a única forma de acesso.”​

Saída de edifícios e do comércio foi dificultada na via. Foto: Bruno Lara/OT.

Saída de edifícios e do comércio foi dificultada na via. Foto: Bruno Lara/OT.

 

Continuar a ler
Clique em Comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Destaques

Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

Publicado

em

Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

Continuar a ler

Destaques

Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

Publicado

em

Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

Continuar a ler

Destaques

DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

Publicado

em

DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

Continuar a ler
publicidade

Destaques

Copyright © 2023 Jornal Timoneiro. Developed By Develcomm