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07/09/2024
 

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Médicos do HNSG prometem paralisação por atraso nos salários e falta de materiais

Para médicos do corpo clínico do Hospital, o serviço piorou desde que a Prefeitura assumiu a administração junto a ABC

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Ambulatório do SUS do Hospital Nossa Senhora das Graças. Foto: Bruno Lara/OT

Ambulatório do SUS do Hospital Nossa Senhora das Graças. Foto: Bruno Lara/OT

 

Os médicos do corpo clínico do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) manifestaram nesta quinta-feira, 10, seu descontentamento em diversos pontos que, segundo eles, ocorrem com frequência na atual administração do Hospital.

Para eles, desde que a Prefeitura de Canoas assumiu a entidade em conjunto com a Associação Beneficente de Canoas (ABC) – que já era mantenedora do espaço – em 18 de fevereiro de 2015, o serviço piorou. Em resposta a precarização da estrutura, o grupo promete um interrompimento dos atendimentos médicos eletivos a partir da próxima terça-feira, dia 15 de março.

No entendimento deles, houve uma “deterioração progressiva das condições técnicas para o atendimento médico adequado à população, inclusive com falta de medicamentos e materiais de uso diário por falta de pagamento aos fornecedores”, informaram.

Outro ponto importante que os mesmos trouxeram a tona foi o atraso no salário e nos repasses de honorários. “Atraso nos repasses de honorários médicos, que chegam a 12 meses, tornando insustentável a manutenção do atendimento à população”.  Conforme informado no texto, “os médicos do corpo clínico deste hospital, estão desde dezembro de 2015 – há 03 meses, portanto – em negociação com a direção do HNSG e a Secretaria Municipal de Saúde, sem que haja até o momento, qualquer solução concreta para os problemas acima mencionados”.

A informação é que de que uma comunicação prévia já foi encaminhada à direção do HNSG e à Secretaria Municipal de Saúde, no dia 22 de fevereiro, informando que “serão interrompidos os atendimentos médicos eletivos a partir do dia 15/03/2016, caso não ocorram soluções concretas para o exposto”. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.

 

Atualização: 01/03/2016, às 18:44.

Em nota, a Prefeitura de Canoas respondeu que “​​A Secretaria Municipal da Saúde mantém um cronograma permanente ​de encontros com a entidade de classe e médicos do Corpo Clínico do Hospital Nossa Senhora das Graça, para tratar das questões relativas as demandas de natureza material (infraestrutura) e de recursos humanos. Estão sendo realizadas negociações, com os prazos estipulados por ambas as partes. Por isso, causou surpresa a SMS, o A pedido dos médicos do Corpo Clínico do HNSG, de 10 de março de 2016, cobrando questões que estão sendo tratadas nestas reuniões. A Prefeitura Municipal de Canoas possui um contrato vigente de prestação de serviços com o referido Hospital, cujos termos estão sendo fiscalizados e cobrados.”

 

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

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Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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