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13/11/2024
 

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Opinião: Coluna Momento Político

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DESCASO COM A EDUCAÇÃO

Recebi, concordo e transcrevo:

“Acredito que agora, mais do que nunca, os professores de Canoas podem solicitar adicional de periculosidade para a prefeitura, uma vez que a mesma dispensou os guardas das escolas. Ficamos assim, à mercê da violência que rodeiam as comunidades escolares.

A justificativa é velha: contenção de despesas. Será preciso acontecer uma violência grave com alunos ou professores, para que percebam que essa economia é burra?

A prefeitura tem esbanjado dinheiro com publicidade duvidosa, enquanto as Licenças-Prêmio dos professores estão sendo pagas com quase 3 anos de atraso (junho/2013). E como se fosse pouco isso tudo, a SME não obedece nenhuma regra de direito adquirido na carreira dos professores, compactuando com o desmando de alguns diretores, que escolhem quem bem entendem para “suas” escolas; sim, porque é assim que alguns deles

pensam: que a escola é sua.

Na EJA, com o fechamento de turmas, os professores foram comunicado, somente no final do ano que seriam remanejados, caso tivesse vaga, para outras escolas ou para o dia, sem que tivessem tempo de reorganizarem suas vidas. Mas em algumas escolas, não foi bem isso que aconteceu. Alguns colegas do diurno das mesmas escolas que dispensaram professores, alegando fechamento, ocuparam as vagas dos professores do EJA (qual critério?).

Após 20 anos de prefeitura, fica difícil ter ânimo para retornar às aulas com esse descaso.

O mais triste de tudo é que, a cada ano, a situação piora.

QUEM IRÁ NOS SALVAR?

Professora Municipal de Canoas.”

PESQUISA

CORREM pesquisas por todos os lados. Esta semana o jornalista Polibio Braga publicou matéria em seu site em que relata pesquisa do PTB para prefeitura de Canoas onde o deputado Nelsinho Metalúrgico (PT) está na frente de seguido por Beth, deputado Busato e Gisele. A disputa ainda nem começou. 

CARGOS EM COMISSÃO

A moeda de negociação do prefeito Jairo Jorge (PT) está ameaçada. Hoje ele tem 472 cargos de comissão, daqueles que trabalha pouco, ganha muito e alguns casos o comparecimento ao serviço não é obrigatório, tudo para ajeitar apoio de partidos políticos e vereadores aos seus projetos, sua administração, seus candidatos à sucessão e o chamado “cala-te-boca”.

A manifestação do Ministério Público em restringir 70% desses cargos, ameaça o poder do chefão.

Cidade do Faz de Conta

ANTIGA NOVA FÓRMULA

ASSESSOR DE CONFIANÇA DO PREFEITO DA CFC: Senhor prefeito, estamos em crise. Não está entrando mais dinheiro das “contribuições voluntárias”. Nem o recente assessor designado pela primeira dama, mesmo moço e ativo, não esta conseguindo “cobrar”. As pessoas dizem não ter dinheiro, outras afrontosamente dizem que não vão pagar e alguns ameaçam com fotos e gravações.

PRIMEIRA DAMA DA CFC: Nos últimos meses não entra nada, nem dos projetos novos que trancamos. Não estou conseguindo pagar nem a casa nova que compramos nem aqueles depósitos programados lá em Dubai. A situação é difícil, falta muito para o fim do mandato, mas noto que estamos perdendo o controle.

SECRETÁRIO DA FAZENDA DA CFC: Nem mesmo aqueles que estão sob meu controle e davam contribuições mensais estão cumprindo com o combinado. Os dirigentes partidários que recebem mesada já estão berrando com o atraso.

ASSESSOR DO PREFEITO ANTERIOR DA CFC: Tem uma solução. Não vamos mais pagar ninguém. 

ASSESSOR ESPECIAL DA CFC: Mas aí o Governo para!

ASSESSOR DO PREFEITO ANTERIOR DA CFC: Não, a gente suspende os pagamentos de fornecedores, empreiteiros e eles vêm correndo propor um ajuste. Preciso de dinheiro no ato, e para isso, “dão” contribuições espontâneas de 15% a 20%.

SECRETARIO DE GOVERNO DA CFC: Mas isto nós já estávamos fazendo para alguns.

ASSESSOR DO PREFEITO ANTERIOR DA CFC: Mas agora vamos fazer para todos, e esse rapaz novo que é amigo da primeira dama, tem cara de pau para fazer essa tarefa.

Um mês depois…

PRIMEIRA DAMA DA CFC: Deu certo mesmo, está entrando dinheiro, até seria bom a gente fazer um empréstimo para poder pagar mais contas, e contratar mais obras, porque assim teríamos mais colaboradores.

Naquele momento chega o jornal do dia com a manchete: “Foram presos pela Policia Federal mais seis recebedores de propina e corruptores.”

Houve um silêncio de velório na sala da PREFEITURA DA CIDADE DO FAZ DE CONTA. 

Quaisquer semelhanças com fatos, dados, nomes ou pessoas conhecidas, relacionados com esta estória, é simplesmente mera coincidência, ou produto da inteligência fantasiosa ou excepcional do leitor.

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

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Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Canoas alerta sobre tentativa de golpe contra empreendedores

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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