Comunidade
Fraude no Mais Educação na escola Max Oderich
Prefeitura abriu Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para cinco servidores públicos envolvidos
O programa do governo federal Mais Educação foi colocado em dúvida no final do ano passado na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Max Adolfo Oderich, no bairro Vila Cerne. Uma sindicância sigilosa chegou a ser instaurada no município, o que gerou ainda mais comentários e especulações.
O processo foi instaurado no dia 3 de dezembro de 2014, tendo como o primeiro destino o Gabinete do Controlador. Após 21 etapas, o processo finalmente foi homologado, no dia 14 de julho de 2015, oito meses depois, sendo que o mesmo tinha prazo de conclusão em até 120 dias. Documentos aos quais O Timoneiro teve acesso mostram a data de recebimento do mesmo na Diretoria de Auditoria Interna na sexta-feira, 11, por volta das 16 horas, com status “em análise” e tempo decorrido de 378 dias.
Fantasmas
A denúncia é contra a direção da escola. Os denunciantes, que não serão identificados por questões de segurança, acreditam que dois monitores do programa Mais Educação, assim como duas turmas de 45 alunos cada, eram fantasmas, não existiam na realidade, apenas nos papéis. Um deles seria sobrinho de uma funcionária da escola. A outra seria irmã de integrante da direção da instituição. Os denunciantes afirmam que estes recebiam o dinheiro, mas que não compareciam. O Timoneiro teve acesso a fotocópias de cheques que comprovam que, em ao menos uma oportunidade, a coordenadora do programa fez a retirada do dinheiro no banco da monitora, que recebia em cheque.
Empenhos
Segundo estas testemunhas, uma integrante da direção coagia uma funcionária terceirizada a assinar empenhos com a Prefeitura, cobrando serviços inexistentes, recebia este dinheiro, e repassava para a diretora em exercício. Segundo estas fontes, em 2014, uma pintura foi realizada na escola pelo marido da diretora no valor de R$ 10 mil, sendo que a escola, em sua maioria, consiste de tijolos à vista.
Por fim, mas não menos importante, sustentam que a diretora comprou dez equipamentos de ar-condicionado, com preço acima do mercado, de uma empresa de informática e fez a instalação sem laudo técnico.
O que diz a Prefeitura
“O processo n. 97308/2014, que se refere à sindicância para apuração de fatos na EMEF Max Oderich, foi concluída e homologada, sendo seu termo de homologação de conhecimento público, conforme portaria publicada no DOMC de 02/09/2015, que segue em anexo. Estamos na fase de providências acerca das recomendações feitas pela Comissão de Sindicância, e homologadas pelo Prefeito Municipal, como: avaliação contábil de apuração dos danos ao erário, realização de auditoria interna nas prestações de contas da EMEF Max Oderich, ressarcimento de valores nominais já apurados, revisão dos processos de aquisição de materiais e serviços para as escolas municipais, remessa integral do expediente ao Ministério Público, para apuração das responsabilidades na esfera penal e abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a responsabilidades de 05 (cinco) servidores públicos municipais envolvidos.”
Comunidade
Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.
Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.
Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.
Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.
“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.
Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.
Comunidade
Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Na tarde desta quarta-feira, 18, a cidade de Canoas segue monitorando os impactos das fortes chuvas registradas na noite anterior. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social, 129 pessoas seguem acolhidas no Ginásio São Luís, no bairro São Luís.
O abrigo emergencial foi estruturado para garantir acolhimento seguro e digno à população afetada. Além disso, 35 pessoas que estavam abrigadas já puderam retornar com segurança para suas residências no bairro Mathias Velho, uma das regiões mais atingidas.
A Prefeitura reforça que permanece mobilizada, por meio de suas equipes técnicas e voluntários, para oferecer suporte imediato às famílias em situação de vulnerabilidade durante este período de instabilidade climática. A estrutura no Ginásio São Luís conta com alimentação, espaço para higiene, roupas, colchões, atendimento ambulatorial e também acolhimento de animais de estimação.
Comunidade
Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio”

Com o tema “O seu roupeiro não sente frio – desapegue do que você não usa mais e aqueça quem precisa”, a Campanha do Agasalho 2025 de Canoas foi lançada oficialmente na manhã de sábado, 14, durante a 3ª edição do evento Prefeitura na Tua Casa, na Praça Dona Mocinha, no bairro Niterói.
A iniciativa busca mobilizar a comunidade para a doação de roupas e cobertores, com foco no acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade social e em situação de rua. Diante da antecipação das ondas de frio, antes mesmo do início oficial do inverno, a campanha ganha ainda mais relevância neste momento.
Neste ano, a ação contará com telebusca de doações, facilitando a entrega dos itens pela população, além de uma parceria com uma lavanderia industrial de Cachoeirinha, que garantirá a higienização das peças arrecadadas.
Coordenada pela Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática, a campanha envolve a parceria das secretarias de Assistência Social, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Inovação e Cidadania, Mulher e Inclusão, integrando esforços para ampliar o alcance das ações.
O secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, ressaltou o papel fundamental da população na construção de uma cidade mais solidária:
“Essa campanha é um esforço coletivo que depende do engajamento de toda a sociedade. Cada doação representa uma barreira contra o frio para quem não tem proteção. Nosso trabalho é garantir que esses itens cheguem com dignidade a quem mais precisa, e para isso, contamos com o espírito solidário dos canoenses.”
Durante o lançamento, o prefeito em exercício Rodrigo Busato destacou a importância da união da sociedade em torno da causa.
“A Campanha do Agasalho é mais do que uma ação de inverno, é um gesto de cuidado com quem mais precisa. Cada peça doada representa acolhimento e respeito. Nosso compromisso de governo é garantir que nenhum canoense enfrente o frio sem o mínimo necessário para se proteger”, afirmou Rodrigo Busato.
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