Comunidade
Não há vacinas anti-rábica e anti-tetânica no município
Prefeitura reconheceu a falta dos medicamentos que chegaria há mais de 8 mil canoenses
Bruno Lara
Vacinas importantes, principalmente em casos de acidentes, estão em faltas no município. A Prefeitura de Canoas reconheceu, na quinta-feira, 10, a falta das vacinas anti-rábica – contra a doença da raiva – e a anti-tetânica, usada principalmente em acidentes com objetos enferrujados.
O surgimento das redes sociais possibilitou que todos se comuniquem mais facilmente e em maior escala. Um post no Facebook foi o bastante para o pai, Giliardi Anderson, trazer à luz da sociedade o caso com o filho, mordido por um cachorro, que procurou o Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC) para tomar a vacina anti-rábica, mas não foi possível.
Segundo ele, não havia o medicamento. “Levei meu filho no HPS de Canoas, pois sou Canoense, e amo a minha cidade. Ele foi mordido por um cachorro e chegando ali no HPS eles não tinha a vacina anti-rábica e me mandaram a Porto Alegre. Isso me deixou muito triste, pois moro aqui, faço tudo aqui em Canoas e quando preciso de algo urgente me mandam para outra Cidade”, lamenta.
Para Anderson, além da dificuldade de ter que se deslocar até a Capital, é triste não ter o recurso no município. “Meu filho que está com a perna inchada, doendo, ter que ir a Porto Alegre, sabe se lá aonde, é difícil pra nós. Ele tem que tomar cinco doses dessa vacina. Eu trabalho. Ele estuda. E ter que ir a outra cidade para ter que aplicar uma vacina que deveria ter na minha cidade, na qual vivo, na qual moro, na qual me criei, é triste”, desabafa.
Questionado, o município respondeu que tem o conhecimento da falta do medicamento em todos os hospitais de Canoas e responsabiliza o governo do estado. “O município de Canoas recebe todas as vacinas do Governo do Estado, por meio da secretaria estadual de Saúde que tem a competência legal do controle e distribuição das vacinas, no âmbito estadual”, informa. A previsão, segundo a própria Prefeitura, era de que 4 mil vacinas, de cada uma das que falta, fosse aplicada em 2015.
Anderson cita também outro velho problema dos canoenses: as horas que esperaram no pronto atendimento. “Empobrece nosso espírito, nosso entusiasmo, pois ficamos horas para ser atendidos para recebermos a notícia de que temos que ir a outra Cidade. Revejam isso, pois não pude levá-lo hoje para tomar essa vacina”, lamenta.
Comunidade
Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.
Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.
Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.
Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.
“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.
Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.
Comunidade
Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Na tarde desta quarta-feira, 18, a cidade de Canoas segue monitorando os impactos das fortes chuvas registradas na noite anterior. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social, 129 pessoas seguem acolhidas no Ginásio São Luís, no bairro São Luís.
O abrigo emergencial foi estruturado para garantir acolhimento seguro e digno à população afetada. Além disso, 35 pessoas que estavam abrigadas já puderam retornar com segurança para suas residências no bairro Mathias Velho, uma das regiões mais atingidas.
A Prefeitura reforça que permanece mobilizada, por meio de suas equipes técnicas e voluntários, para oferecer suporte imediato às famílias em situação de vulnerabilidade durante este período de instabilidade climática. A estrutura no Ginásio São Luís conta com alimentação, espaço para higiene, roupas, colchões, atendimento ambulatorial e também acolhimento de animais de estimação.
Comunidade
Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio”

Com o tema “O seu roupeiro não sente frio – desapegue do que você não usa mais e aqueça quem precisa”, a Campanha do Agasalho 2025 de Canoas foi lançada oficialmente na manhã de sábado, 14, durante a 3ª edição do evento Prefeitura na Tua Casa, na Praça Dona Mocinha, no bairro Niterói.
A iniciativa busca mobilizar a comunidade para a doação de roupas e cobertores, com foco no acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade social e em situação de rua. Diante da antecipação das ondas de frio, antes mesmo do início oficial do inverno, a campanha ganha ainda mais relevância neste momento.
Neste ano, a ação contará com telebusca de doações, facilitando a entrega dos itens pela população, além de uma parceria com uma lavanderia industrial de Cachoeirinha, que garantirá a higienização das peças arrecadadas.
Coordenada pela Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática, a campanha envolve a parceria das secretarias de Assistência Social, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Inovação e Cidadania, Mulher e Inclusão, integrando esforços para ampliar o alcance das ações.
O secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, ressaltou o papel fundamental da população na construção de uma cidade mais solidária:
“Essa campanha é um esforço coletivo que depende do engajamento de toda a sociedade. Cada doação representa uma barreira contra o frio para quem não tem proteção. Nosso trabalho é garantir que esses itens cheguem com dignidade a quem mais precisa, e para isso, contamos com o espírito solidário dos canoenses.”
Durante o lançamento, o prefeito em exercício Rodrigo Busato destacou a importância da união da sociedade em torno da causa.
“A Campanha do Agasalho é mais do que uma ação de inverno, é um gesto de cuidado com quem mais precisa. Cada peça doada representa acolhimento e respeito. Nosso compromisso de governo é garantir que nenhum canoense enfrente o frio sem o mínimo necessário para se proteger”, afirmou Rodrigo Busato.
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