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27/06/2025
 

Geral

“Há uma crise enorme na Segurança Pública”

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Já foi destaque nas últimas edições do Jornal O Timoneiro a situação difícil pela qual passa a Segurança Pública no Estado. Em Canoas a situação se agrava, já que o município é centralizador de atendimentos a ocorrências na região. A Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) sofre com superlotação de presos, além de falta de estrutura. Somado a esse panorama, o pagamento dos funcionários estaduais estava atrasado, o que gerou uma Greve Geral da categoria desde a última segunda-feira, 9 de outubro.

Ugeirm – Sindicato

De acordo com Isaac Ortiz, presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia – RS (Ugeirm – Sindicato), “há uma crise enorme na segurança pública”. Para ele, a sensação de insegurança nas ruas é uma realidade que se mantém no Estado. “O governo não reconhece isso, é uma indignação muito grande”, completa. Ortiz afirma que os servidores têm se mobilizado e pretendem manter a greve até o dia 17 de outubro. Porém, o anúncio do Governo do Estado na última quarta-feira, 11, informando o pagamento dos salários de todos os servidores que ganham até R$ 10 mil até a sexta-feira, 13 de outubro, pode adiantar o fim da paralisação. O sindicalista ainda destaca que esse não é o único ponto de cobranças. A superlotação nas delegacias também é umas das reclamações dos servidores: “Se estabeleceu um caos. Faltam condições de trabalho, de estrutura e vivemos com insegurança. Esperamos que o governo olhe para a Segurança Pública da forma correta”, conclui Ortiz.

ASDEP

O posicionamento dos Delegados de Polícia é de respeito ao movimento de servidores. Segundo o delegado Cleiton Freitas, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (ASDEP), a entidade tem conhecimento das dificuldades do momento: “Respeitamos a situação desde que não prejudique a sociedade. Não tem como não apoiar quem sai cedo de casa para arriscar a vida”. Sobre a superlotação de delegacias, Freitas é direto: “é uma regressão, é um ataque a sociedade, aos direitos humanos”. Para ele, o movimento grevista serve para divulgar a crise estrutural do setor: “Isso é um alerta para mostrar as mazelas. Nossos agentes estão adoecendo. É um caos, uma bomba prestes a explodir”, afirma o delegado. Ainda, de acordo com Freitas, a atual superlotação gera um risco iminente de fugas.

O que diz a Polícia Civil

Em nota a entidade afirma: “A Polícia Civil reconhece o direito de manifestação dos agentes policiais, mas ressalta a importância de que sejam observados os parâmetros legais. A atividade de polícia judiciária é essencial à manutenção da ordem pública, devendo ser atendida e preconizada. A sociedade não poderá ficar completamente desassistida, sendo necessária a atuação, mesmo prioritária, visando preservar a segurança, a paz social e a incolumidade das pessoas e do patrimônio.

Os delegados de polícia, gestores dos órgãos policiais, considerando eventual redução do efetivo, avaliarão quais as demandas prioritariamente deverão ser atendidas, no que, temos absoluta certeza, falará mais alto o bom senso e a responsabilidade profissional de todos os policiais, agentes e delegados.

A Chefia de Polícia acompanhará o desenvolvimento da atividade policial neste período, a fim de evitar prejuízos aos cidadãos.
A polícia é única, juntos somos fortes e merecedores da confiança da sociedade, que não ficará desamparada, mesmo nos momentos mais difíceis.

O que diz a SSP

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma: “A Segurança Pública é um direito fundamental e um serviço essencial. Desta forma, a população não pode ficar desassistida em virtude da paralisação de profissionais desta área; O Supremo Tribunal Federal (STF) já se manifestou neste sentido, em abril deste ano, afirmando que profissionais da Segurança Pública de todo o país não podem fazer greve; Apesar de todas as dificuldades financeiras, o Governo do Estado tem feito um grande esforço para honrar os reajustes salariais concedidos aos servidores da segurança pública, que já somam 38% de aumento desde 2015. Foram as únicas categorias que receberam reajuste; A SSP procura sempre manter o diálogo permanente com as entidades representativas dos seus servidores. A nossa Polícia Civil é referência nacional e possui a total confiança da população gaúcha. Portanto, esperamos que os nossos valorosos policiais mantenham os serviços em pleno funcionamento, de modo a não prejudicar a segurança dos cidadãos do Rio Grande.

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Geral

CIEE-RS oferece oportunidades com bolsas de até R$ 1,5 mil

Redação

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CIEE-RS oferece oportunidades com bolsas de até R$ 1,5 mil

Estudantes do Ensino Médio e de cursos superiores têm um motivo a mais para começar bem a semana: o CIEE-RS está com processos seletivos abertos para mais de 3.900 vagas de estágio em todas as regiões do Rio Grande do Sul. As bolsas variam conforme a área e a cidade, podendo chegar a até R$ 1.500,00.

As oportunidades abrangem diversas áreas de atuação, com destaque para cursos como Engenharia, Design, Administração, Marketing e Jornalismo. As inscrições devem ser feitas pelo site cieers.org.br/conjuntos, onde também é possível buscar vagas por cidade e curso de interesse.

Importante: anotar o código da vaga desejada para facilitar a busca no sistema.

Destaques da semana

Curso

Cidade

Bolsa

Código da Vaga

Farmácia

Lajeado

R$ 1.200,00

25/47944-0 01

Engenharia Civil

Porto Alegre

R$ 1.500,00

25/48564-5 01

Design (Interiores, Produto)

Caxias do Sul

R$ 1.500,00

25/47496-1 01

Eng. Mecânica / Produção

Guaíba

R$ 1.500,00

25/40486-6 01

Marketing

Pelotas

R$ 1.000,00

25/47564-0 01

RH / Técnico em Administração

Novo Hamburgo

R$ 1.500,00

25/47180-6 01

Jornalismo / RP / Marketing

Passo Fundo

R$ 1.199,03

25/42621-5 01

Administração (Superior e Técnico)

Santa Rosa

R$ 1.110,00

25/47214-4 01

Vagas por região

Além desses destaques, no site Conjuntos é possível pesquisar vagas disponíveis em até cinco cidades e por até cinco cursos ou áreas de atuação.

Confira o número de vagas por unidade operacional do CIEE-RS:

  • Porto Alegre: 1.958

  • Gravataí: 550

  • Caxias do Sul: 381

  • Novo Hamburgo: 366

  • Passo Fundo: 225

  • Lajeado: 162

  • Pelotas: 132

  • Santa Maria: 130

  • Santo Ângelo: 90

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Comunidade

Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

Redação

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Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.

Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.

Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.

Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.

“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.

Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.

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Geral

Com previsão de mais de 300mm de chuva, Prefeitura de Nova Santa Rita intensifica acolhimento e arrecada doações para famílias afetadas

Redação

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Com previsão de mais de 300mm de chuva, Prefeitura de Nova Santa Rita intensifica acolhimento e arrecada doações para famílias afetadas

Diante do volume de 280 milímetros de chuva registrados nos últimos três dias — com previsão de ultrapassar os 300mm nas próximas horas — a Prefeitura de Nova Santa Rita segue mobilizada para atender a população afetada pelos alagamentos em diversos pontos da cidade. Entre as áreas mais atingidas estão a Vila Esperança, no bairro Berto Círio; o Porto da Figueira, no bairro Sanga Funda; e o loteamento Maria José, no bairro Caju.

Até o momento, 16 famílias — totalizando 47 pessoas — estão acolhidas no Centro Humanitário de Acolhimento, localizado na Rua Porto da Farinha, 245, bairro Caju. O espaço permanece aberto a todos que precisarem de abrigo, alimentação e apoio. Animais de estimação também estão sendo recebidos e acolhidos no local.

Além do acolhimento, a Prefeitura está deslocando caminhões para ajudar no transporte de móveis e eletrodomésticos, garantindo mais segurança e agilidade às famílias atingidas.

O prefeito Rodrigo Battistella destacou a união da cidade no enfrentamento das consequências da chuva. “Nossa prioridade é proteger e cuidar das pessoas. Nova Santa Rita está de prontidão com todas as equipes atuando nas ruas, e contamos com o apoio da comunidade para juntos superarmos mais esse desafio. A solidariedade do nosso povo faz a diferença.”

Doações e ajuda

A administração municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, também está recebendo doações de itens essenciais, especialmente toalhas, roupas de cama e mantimentos. As doações podem ser entregues no próprio Centro Humanitário ou em pontos de apoio organizados pelas secretarias municipais.

A secretária de Desenvolvimento Social, Solange Laubine, reforça a importância da solidariedade. “Estamos vivendo um momento muito delicado. Estamos trabalhando com todo o empenho para acolher as famílias com dignidade, mas toda ajuda é fundamental para que possamos ampliar esse cuidado.”

O secretário de Segurança Pública, Moacir Godoi, também ressaltou o papel das forças municipais na resposta rápida.

“Estamos com a Defesa Civil, Guarda Municipal e demais equipes trabalhando em plantão permanente. A população pode ter certeza de que ninguém ficará sem atendimento. Nosso compromisso é garantir segurança e acolhimento a todos que necessitam.”

Defesa Civil Municipal

A Defesa Civil segue monitorando os pontos críticos e pode ser contatada pelo número (51) 98922-8949 para situações de emergência ou pedidos de apoio.

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