ENCHENTE RS
Mais 8 mil famílias de Esteio e Sapucaia tiveram o fornecimento de água restabelecido

A expectativa da Companhia neste começo de semana é retomar, definitivamente, o abastecimento de água em Esteio, Sapucaia do Sul e Canoas, cidades da região Metropolitana mais impactadas pela inundação.
Conforme levantamento do Centro de Operações Integradas da Companhia, mais 8 mil famílias de Esteio e Sapucaia tiveram o fornecimento de água restabelecido. Nesses dois municípios restam 21 mil imóveis sem água e outros 39 mil em Canoas.
CANOAS
Os trabalhos de drenagem, de reparos e de substituição de equipamentos danificados, bem como de recuperação de sistemas ainda inoperantes, avançam na Estação de Tratamento Rio Branco, que abastece Canoas e ainda está sem acesso por terra. A estimativa é de que até o final desta semana, todas as localidades ainda desabastecidas tenham o fornecimento de água normalizado.
Na Estação de Tratamento da Base Aérea, reativada na última semana, a expectativa é de que entre em operação plena nas próximas horas, ampliando a capacidade de tratamento e distribuição de água potável aos canoenses.
Equipes de rapel e de mergulhadores continuam atuando na contenção de infiltrações das estações Rio Branco e Esteio. Como os locais estão sem energia, a Corsan instalou, ao todo, 27 geradores para viabilizar as intervenções.
ESTEIO/SAPUCAIA
Dentro das medidas de contingência adotadas, as equipes aceleram a operação das estações móveis de tratamento, bem como das interligações de sistemas por meio dos 10 quilômetros de novas adutoras que foram construídas.
A distribuição de água tratada à população desses três municípios da região Metropolitana também é reforçada com a perfuração de novos poços: já foram 12 de 15 previstos.
ENCHENTE RS
Nome de canoense é retirado da lista de óbitos e desaparecidos decorrentes da inundação de 2024

A Defesa Civil Estadual informa que a lista de danos humanos em decorrência da inundação de 2024 recebeu atualização.
Conforme o protocolo para confirmação de óbitos ajustado com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o Centro de Operações confirmou, a partir da perícia do Instituto Geral de Perícias (IGP) e da apuração da Polícia Civil (PC), a identificação de restos mortais por meio de exames de material genético, confirmando o óbito de ADRIANA MARIA DA SILVA, da cidade de Cruzeiro do Sul. Desta forma, seu nome foi retirado da lista oficial de desaparecidos do evento, e incluído na lista das pessoas com óbito confirmado.
O nome de ADRIANO SANDAOWSKI, da cidade de Canoas, foi retirado da lista de pessoas desaparecidas pela Polícia Civil pois, de acordo com registro realizado naquele órgão no final do mês de julho, familiares confirmaram que Adriano mudou-se para uma cidade em outro estado.
Dessa forma, o desastre de 2024 passa a contabilizar nos danos humanos 185 óbitos e 23 pessoas desaparecidas.
ENCHENTE RS
Cavalo Caramelo vira símbolo em estudo internacional sobre catástrofe no RS

Símbolo da resiliência do povo gaúcho na enchente de maio de 2024, o cavalo Caramelo virou símbolo em estudo internacional sobre catástrofe climática no Rio Grande do Sul. A pesquisa sobre os efeitos da crise ambiental nos municípios está sendo desenvolvida pela americana Carolina Marques de Mesquita, na Universidade Yale, em New Haven, Connecticut.
Filha de brasileiros, Carolina Marques de Mesquita, 27 anos, visitou o animal que foi adotado oficialmente pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), após ter sido resgatado de cima de um telhado de zinco, onde permaneceu por cinco dias ilhado pelas águas em Canoas.
“Achei o Rio Grande do Sul uma boa referência para o meu estudo. O Caramelo ficou conhecido mundialmente”, disse a estudante.
Formada em Ciências Políticas e Letras pela Universidade Estadual do Arizona e mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Chicago, Carolina é doutoranda do terceiro ano no Departamento de Ciência Política de Yale. Sua pesquisa explora política ambiental, movimentos sociais e cultura política juvenil, com foco nos EUA e no Brasil.
“Tive interesse em ver como os municípios e os ativistas estão respondendo a essa crise ambiental, ainda mais depois da enchente. Estou numa fase preliminar do estudo. Pretendo voltar em janeiro para continuar as entrevistas”, explica.
O diretor de Relações Internacionais da Ulbra, Antônio Costa, recepcionou a doutoranda, apresentou a estrutura da Universidade e contou sobre o período em que a Ulbra se tornou o maior abrigo de atingidos por eventos climáticos da América Latina.
“Começamos acolhendo 200 pessoas e chegamos a 8 mil, além dos 3 mil animais. Voluntários e alunos de muitos cursos de graduação ajudaram. Foram 54 dias”, ressalta. O professor se colocou à disposição para dar apoio à pesquisadora e lembrou da importância da troca de conhecimentos entre as instituições de ensino.
“A Ulbra tem mais de 54 convênios de cooperação acadêmica com instituições de ensino de 20 países. Temos muitos alunos que vão fazer intercâmbio e estágios que possibilitam conexões e novos aprendizados”, ressaltou o diretor de Relações Internacionais da Ulbra.
Acolhimento no Hospital Veterinário
A história do cavalo Caramelo ganhou repercussão internacional, incluindo menções no New York Times, ABC News, El País, CNN Chile e The Guardian, entre outros. O resgate foi realizado em 9 de maio de 2024 por uma equipe que anestesiou o cavalo ainda no telhado, transportou-o em um bote e, posteriormente, o transferiu em um caminhão do Exército até Hospital Veterinário (HV) da Ulbra, que é referência no tratamento de animais de grande porte. Além de Caramelo, cerca de 1,5 mil animais receberam atendimento no HV da Ulbra, incluindo cães, gatos e equinos.
Quando chegou à Ulbra, Caramelo foi atendido pela equipe de veterinários da Universidade. O animal apresentava desidratação leve, exaustão física devido ao jejum prolongado, lesões cutâneas e um acentuado estado de desnutrição.
Caramelo apresentou completa recuperação após o resgate, fez exames, foi vacinado, ganhou cuidados odontológicos e a implantação de um microchip para identificação, garantindo a sua identidade e facilitando o controle e monitoramento de sua saúde.
Sua cronologia dentária aponta que o animal tem entre seis e oito anos de idade. Atualmente, Caramelo está saudável e engordou mais de 50 quilos desde que chegou à Ulbra, já pesando cerca de 400 quilos. Ele é mantido na fazenda-escola da Universidade, ao lado de outros animais de grande porte.
ENCHENTE RS
Prefeituras têm até sexta-feira, 25, para aderir ao programa Partiu Futuro Reconstrução

Encerra na sexta-feira, 25, o prazo para que prefeituras realizem a adesão à segunda edição do programa Partiu Futuro Reconstrução, ação do governo do Estado que prevê a contratação de 2.785 jovens aprendizes atingidos pelas enchentes de 2024. Ao todo, 103 municípios gaúchos que decretaram situação de calamidade ou fazem parte do programa RS Seguro podem ser beneficiados.
A previsão de investimento do programa é de R$ 99,5 milhões e ele tem como público jovens de 14 a 22 anos incompletos, inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e em situação de vulnerabilidade social, como desabrigados ou desalojados e atingidos. Os selecionados atuarão como aprendizes em órgãos públicos estaduais e municipais, com direito a carteira assinada, bolsa-auxílio, vale-alimentação e acompanhamento educacional e psicossocial.
Intercâmbio cultural levará candidatos para a Espanha
A manifestação de interesse por parte das prefeituras precisa ser feita por meio de ofício, encaminhado para o e-mail partiufuturo@social.rs.gov.br, indicando o número de jovens que o município deseja atender. O edital foi publicado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) no dia 18/7.
Uma novidade desta edição é a oferta de vagas para intercâmbio cultural internacional, para jovens de Porto Alegre e de Canoas. Os candidatos poderão inscrever-se para concorrer a uma das cincos vagas, sendo três para a Capital e duas para Canoas, para uma viagem de sete dias a Barcelona e Valência, na Espanha. Eles serão selecionados com base no desempenho escolar e participação no programa.
Partiu Futuro Reconstrução
Lançado em 2024, o Partiu Futuro Reconstrução foi criado para dar suporte a jovens de 14 a 22 anos incompletos, atingidos pelas enchentes no Estado e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). Foram selecionados 1,5 mil jovens, entre estudantes e egressos da rede pública de ensino, que têm atuado como aprendizes em órgãos públicos municipais, estaduais ou federais.
Os jovens têm direito a carteira assinada, jornada de 20 horas semanais, bolsa-auxílio de R$ 894,52 e vale-alimentação de R$ 550. Além da experiência prática, eles têm acesso a aulas teóricas, acompanhamento psicológico, orientação jurídica, reforço escolar, telemedicina e seguro.
O programa é executado pela Demà Jovem by Renapsi, em Porto Alegre e Canoas, e pelo Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) nos outros 21 municípios abrangidos do interior do Estado.
A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, programa de Estado liderado pelo governador Eduardo Leite e criado para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
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