Saúde
Grupo São Pietro abre inscrições para curso inédito de personal sênior com novo modelo de cuidado à pessoa idosa

A mudança da pirâmide etária é um dos principais desafios que o Rio Grande do Sul terá nos próximos anos. Com a confirmação que o RS será o estado com mais idosos no país, de acordo com dados do Censo 2022, cresce a necessidade de preparação específica para lidar com as demandas de um público que alcança 20,15% da população – com 60 anos ou mais.
Por conta disso, o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas, em parceria com a Unisinos, está lançando um curso pioneiro de personal sênior para qualificar novos profissionais que querem trabalhar com o cuidado de pessoas idosas. As inscrições vão até dia 26 de setembro e as aulas iniciam no mesmo dia, em Porto Alegre.
O Curso que terá formato teórico-prático, apresenta um novo conceito em educação para o cuidado da pessoa sênior, focando no desenvolvimento de habilidades essenciais para o cuidado do idoso. O curso abre possibilidade do estudante atuar em um mercado de trabalho de alta empregabilidade e que precisa de atenção específica.
Com carga horária de 168 horas, o conteúdo programático traz módulos sobre fisiologia do envelhecimento, promoção do cuidado, cultura geracional e envelhecimento, novos negócios voltados ao público sênior, cuidado da pessoa sênior, cuidados paliativos, legislação, além de proporcionar um conhecimento integral ao cuidado ao idoso.
Para Luciano Zuffo, sócio fundador do Grupo São Pietro, o curso que foi desenvolvido em conjunto com a Unisinos, nasce para suprir a necessidade de profissionais com aptidões ao cuidado da pessoa idosa.
“Estamos atentos ao mercado de saúde, suas mudanças e necessidades. O nosso segmento de educação e pesquisa do Grupo foi criado justamente para desenvolver a educação de qualidade na formação do profissional que o mercado necessita. Com novas perspectivas de cuidado, a necessidade de reciclagem e de estar acompanhando as novas tecnologias, é fundamental formarmos profissionais capacitados a cuidar e entender o cliente sênior. Com a melhoria contínua e com profissionais mais bem formados todo o mercado de cuidado ao idoso ganha”, destaca Zuffo.
Os esforços para criar um ecossistema de acolhimento voltado para o modelo desenvolvido em seu residencial sênior devem beneficiar todo mercado que surge com a ascensão da economia prateada nos últimos anos. É o que acredito Daniel Giaccheri, também sócio-fundador do Grupo.
“O direcionamento de atenção e de cuidado personalizado à geração prateada surge devido a questão maiores que oportunidades de mercado. Hoje, espaços de socialização e acolhimento a este público são uma necessidade da sociedade moderna por conta do aumento da longevidade da população e da urgência de debater qualidade de vida e dignidade durante esta etapa da vida”, contextualiza Giaccheri.
Além de capacitar profissionais para um mercado em ascensão, o Grupo São Pietro, em parceria com a Unisinos, o curso foi criado para detalhar o modelo pioneiro de cuidado e atendimento à terceira idade. Para ingressar nessa oportunidade, o investimento será de dez vezes de R$ 296,00. As inscrições podem ser feitas no link.
Sobre o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas
Com cuidado e transformação em seu DNA, o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas destaca-se com atuação em hospitais especializados, em rede de clínicas de Oftalmologia e Urologia e no segmento de sênior living com a gestão do São Pietro Sênior já em operação. Possui em sua rede o Hospital Banco de olhos, o maior centro de ensino e cuidado de oftalmologia do sul do país, e o Prime Day Hospital especializado em urologia.
O Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas conta com unidades em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Taquara e Xangri-lá, oferecendo à população serviços norteados pela sustentabilidade, qualidade e segurança, inovação e tecnologia, ética e respeito. Mais informações em: www.saopietro.com.br.
Saúde
Prefeito anuncia retomada das obras do HPSC com ritmo acelerado e projeto mais completo

O novo Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC) está novamente com as obras de reconstrução em ritmo intenso após a aprovação, pela Caixa, dos projetos de reformas do primeiro e do segundo pavimento. Os trabalhos foram intensificados a partir de segunda-feira 13, com a ampliação de equipes e aumento gradual no número de trabalhadores. A previsão de entrega do novo HPSC é para o segundo semestre de 2026.
As obras contemplam a reforma do primeiro pavimento, que foi completamente destruído pela enchente de 2024, e melhorias no segundo pavimento, incluindo o telhado do hospital, que receberá novas placas fotovoltaicas para geração de energia elétrica. Os trabalhos no primeiro pavimento, que já estavam ocorrendo, foram intensificados com a aprovação dos projetos da obra pela Caixa, e a Prefeitura de Canoas está formatando a licitação para o projeto executivo e as obras do segundo pavimento e telhado. Além disso, a compra dos novos equipamentos para a operação do hospital está em fase de orçamentação na Secretaria Municipal da Saúde.
Para o segundo pavimento, com área de 2,2 mil metros quadrados e cujo orçamento é de R$ 10.138.416,58, está prevista a troca de revestimentos, rede de gases medicinais e instalação elétrica, implementação de novo sistema de climatização, reparos no telhado com instalação de placas fotovoltaicas para a geração de energia elétrica e sistema de proteção contra descargas atmosféricas, e Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI). O projeto prevê ainda a execução de espaços de descompressão da equipe, espaços de acolhimento para pacientes e acompanhantes e jardins terapêuticos.
Além das reformas na estrutura do prédio, a Prefeitura já está formatando o edital da licitação para a compra de equipamentos para o novo HPSC. Serão investidos R$ 25,2 milhões para equipar o hospital, com R$ 19 milhões do governo federal e R$ 6,2 milhões do governo do Estado. A Prefeitura também já está trabalhando nos detalhes para a licitação para a contratação da empresa que realizará a gestão do hospital quando ele for reaberto.
O prefeito Airton Souza lembra que a enchente de 2024 destruiu boa parte do Município, afetou a vida de milhares de canoenses e que o que veio a seguir foi o desafio de reconstruir a cidade e restabelecer serviços.
“Essa tragédia que levou muitas lembranças, muitas histórias, também atingiu o nosso HPSC. Com essa obra de reconstrução nós queremos uma casa de saúde moderna para que as pessoas, quando chegarem aqui, sejam bem amparadas e tenham a sua saúde recuperada.”
O vice-prefeito Rodrigo Busato destaca que o novo HPSC será um hospital melhor que o antigo hospital destruído pela enchente.
“Reconstruir Canoas passa por colocar este hospital novamente em pleno funcionamento. É uma missão que assumimos e que agora, graças a muito trabalho e perseverança, poderemos cumprir de forma mais ágil. E, mais do que isso, entregar um novo HPSC ainda melhor do que aquele que a enchente nos tirou.”
A secretária municipal da Saúde, Ana Boll, ressalta a importância do restabelecimento do hospital não só para Canoas, mas para todo o Rio Grande do Sul, e lembra que a destruição e necessidade de reconstrução tem reflexos em todo o sistema de saúde.
“Canoas viveu as enchentes de forma muito aguda, foi um quadro muito dramático. Nosso HPSC foi atingido gravemente pela enchente e a aceleração desta obra vai ser benéfica para todos os canoenses e para a região.”
A secretária municipal de Projetos e Captação de Recursos, Daniela Fontoura, destaca ainda que o HPSC que será entregue em 2026 será um hospital melhor do que havia antes, com equipamentos novos e mais conforto para pacientes, acompanhantes e funcionários.
“A população vai ter um novo HPSC. Não só o térreo: a obra vai contemplar o hospital todo.”
Saúde
Nova lei garante reconstrução mamária pelo SUS e Planos de Saúde

A reconstrução mamária passa a ser garantida por lei para todas as mulheres que tiveram a mama retirada, independentemente do motivo, e não apenas em casos de câncer. A cirurgia pode ser realizada no mesmo momento da retirada da mama, caso a paciente deseje. A legislação também assegura acompanhamento psicológico e atendimento multidisciplinar especializado. A obrigatoriedade se aplica tanto ao SUS quanto aos planos de saúde, que devem cobrir integralmente o procedimento.
Saúde
Secretaria da Saúde passa a realizar exames para detecção de metanol em casos suspeitos

O Centro de Informação Toxicológica do Estado (CIT), vinculado ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), iniciou, nesta segunda-feira, 13, a realização de exames laboratoriais para identificação de metanol em casos suspeitos de ingestão durante o consumo de bebidas alcoólicas. A medida representa um avanço na capacidade de resposta do Rio Grande do Sul diante de possíveis intoxicações pela substância altamente tóxica.
Diante do surgimento de novos casos suspeitos, a Secretaria da Saúde (SES) organizou a implantação do exame no CIT, que passa agora a ser referência estadual para esse tipo de análise. Inicialmente, os testes eram realizados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), enquanto o CIT estruturava sua capacidade técnica. O IGP se concentrará nos testes em bebidas alcoólicas.
O CIT iniciou oficialmente os trabalhos como ponto de referência com a análise das três primeiras amostras recebidas entre o fim de semana e o início da manhã desta segunda. À tarde, os laudos foram liberados, com resultados negativos para os casos suspeitos registrados nos municípios de Viamão, Santana do Livramento e Caxias do Sul.
Até o momento, o Estado contabiliza um caso confirmado de intoxicação por metanol, envolvendo um residente de Porto Alegre que apresentou sintomas após consumir bebida alcoólica em São Paulo (SP) no mês passado. Esse diagnóstico foi realizado por um laboratório da rede privada.
“Com a nova estrutura, o Rio Grande do Sul passa a ser um dos poucos Estados com capacidade própria para esse tipo de diagnóstico. A nossa equipe já tem experiência em análises toxicológicas e agora atua também na identificação de metanol”, destacou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
A expectativa é que os resultados de testes sejam liberados em até 24 horas, de segunda a sexta-feira. O CIT mantém plantão para recebimento de amostras também aos finais de semana e feriados. Até o início da tarde desta segunda, não haviam sido recebidas no local novas amostras para análise.
Adaptação
A farmacêutica bioquímica Sabrina Nunes do Nascimento, do Núcleo de Análises Laboratoriais do CIT, explica que o laboratório já contava com o equipamento necessário – o cromatógrafo gasoso com espectrometria de massas – utilizado para detectar substâncias químicas como medicamentos e drogas de abuso, em amostras biológicas. “Para implantar essa análise, que não estava em nossa rotina, fizemos adaptações em alguns métodos, testes e construção de curvas de calibração para garantirmos que os resultados fossem confiáveis, precisos e exatos”, detalhou.
Durante o processo de implantação, foi estabelecida uma parceria com o IGP para o compartilhamento de informações. O CIT repetiu um exame com laudo negativo emitido pelo IGP, confirmando o resultado.
Padrão-ouro
Sabrina explica que a análise realizada com o cromatógrafo gasoso é considerada o padrão-ouro – ou seja, o melhor e mais confiável método disponível para detectar, confirmar ou descartar a presença de metanol, com alta sensibilidade e especificidade.
No caso da identificação de metanol no sangue, o funcionamento do exame segue as seguintes etapas:
- uma amostra de sangue da pessoa com suspeita de intoxicação é preparada e colocada no equipamento;
- a amostra é aquecida e transformada em gás;
- esse gás passa por um tubo muito fino, no qual as substâncias se separam e são identificadas pelo detector;
- as substâncias se separam e aparecem em momentos diferentes, permitindo que o aparelho reconheça o metanol e que seja determinada a sua concentração.
Além de identificar a presença da substância, a análise também permite quantificar o metanol no sangue. A concentração é o que determina a gravidade da intoxicação e as medidas de tratamento necessárias. Em doses pequenas, o metanol pode não causar sintomas graves, mas em concentrações elevadas é extremamente tóxico – podendo provocar cegueira, coma e até a morte.
A Nota Informativa publicada pela SES na semana passada apresenta informações aos serviços que vierem a atender casos suspeitos quanto a coleta de amostras, acondicionamento e envio para o CIT.
Notificação de suspeitos
Além de atuar como laboratório de referência para os exames de detecção de metanol, o CIT é também o ponto focal para a notificação inicial de casos suspeitos. O contato pode ser feito pelo telefone 0800-721-3000, com atendimento disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.
O serviço oferece suporte direto aos profissionais de saúde, auxiliando na avaliação do caso como suspeito, além de fornecer orientações especializadas e apoio para o atendimento clínico imediato.
“O atendimento dos casos suspeitos por meio do nosso plantão é muito importante, pois conseguimos obter, de forma mais ágil, informações importantes para o diagnóstico – como a história clínica da pessoa, os sintomas apresentados e possíveis alterações em exames laboratoriais –, o que reforça e qualifica a análise toxicológica”, explica Sabrina.
Mais informações sobre os casos de intoxicação por metanol estão disponíveis nesta página.
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