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11/09/2025
 

Saúde

Vacinação contra HPV para jovens de 15 a 19 anos é prorrogada até final de 2025 no Estado

Redação

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Vacinação contra HPV para jovens de 15 a 19 anos é prorrogada até final de 2025 no Estado

O governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), prorrogou até o final de 2025 a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) para adolescentes de 15 a 19 anos não vacinados anteriormente. A medida segue a orientação do Ministério da Saúde e tem como objetivo ampliar o resgate vacinal desse público, oferecendo uma nova oportunidade de proteção contra o vírus e os cânceres a ele associados.

A vacina contra o HPV é a principal forma de prevenção contra o câncer de colo do útero, além de outros tipos como o de ânus, de pênis, de boca e de orofaringe.

No calendário nacional de rotina, o imunizante é ofertado regularmente em dose única para meninas e meninos de 9 a 14 anos. A ampliação para a faixa de 15 a 19 anos, iniciada em março deste ano, busca alcançar adolescentes que não foram vacinados na idade recomendada.

Reforço para a faixa etária

Desde o início da estratégia, aproximadamente 6,6 mil adolescentes entre 15 e 19 anos já receberam a vacina no Rio Grande do Sul. No entanto, estima-se que aproximadamente 300 mil jovens da faixa etária ainda não tenham sido imunizados no Estado.

De acordo com a orientação da SES, quando não for possível confirmar o histórico vacinal, o adolescente deve ser considerado como não vacinado e receber a dose de resgate.

Riscos do HPV

O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo e está presente em quase todos os casos de câncer de colo do útero. Em 2023, o Rio Grande do Sul registrou 1.420 casos da doença e 407 óbitos.

A vacina é segura, eficaz e protege contra os principais tipos do vírus. Os de números 6 e 11 são de baixo risco e associados ao aparecimento de verrugas, ao passo que o 16 e o 18 são de alto risco e podem evoluir para câncer, sendo responsáveis por cerca de 70% dos casos que evoluem para a doença.

Cobertura vacinal

Para o público de 9 a 14 anos, a meta de cobertura da vacinação contra o HPV é de 90%. Contudo, esse índice tem ficado abaixo do que é preconizado no RS nos últimos anos.

Perguntas e respostas sobre o HPV e a vacinação

  • O que é HPV?

O HPV (siga em inglês para papilomavírus humano) é um vírus que infecta a pele ou mucosas (oral, genital ou anal), podendo causar verrugas nessas regiões e, dependendo do tipo, levar ao desenvolvimento de câncer. A infecção pelo HPV é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST).

  • Como o HPV é transmitido?

A principal forma de transmissão é pelo contato direto com a pele ou a mucosa infectada, especialmente durante relações sexuais – incluindo contato oral-genital, genital-genital ou manual-genital . O uso de preservativo contribui para a redução da transmissão. Entretanto, a infecção pode ocorrer mesmo sem penetração vaginal ou anal. Também é possível a transmissão durante o parto. Muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas, mas ainda assim podem transmitir o vírus.

  • Qual é a relação entre HPV e câncer?

Na maioria dos casos, a infecção pelo HPV desaparece espontaneamente. No entanto, quando persiste, pode causar lesões que, se não forem tratadas, podem evoluir para câncer – principalmente no colo do útero, mas também na vagina, na vulva, no ânus, no pênis, na orofaringe e na boca.

  • Quais tipos de HPV podem causar câncer?

Cerca de 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos (com potencial para causar câncer). Os tipos 16 e 18 são os mais perigosos, estando presentes em cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. Já os tipos 6 e 11, embora não causem câncer, são responsáveis por 90% das verrugas genitais e papilomas laríngeos.

  • Qual vacina é usada contra o HPV?

O Ministério da Saúde utiliza a vacina quadrivalente para HPV, que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18, prevenindo tanto as verrugas genitais quanto os tipos mais associados ao câncer.

  • Como prevenir a infecção pelo HPV?

    • Vacinação: a vacina contra o HPV é gratuita pelo SUS aos públicos elegíveis.
    • Exame preventivo (papanicolau): ajuda a identificar lesões precursoras do câncer de colo do útero.
    • Uso de preservativos: a camisinha masculina ou feminina (interna ou externa)    reduz o risco de transmissão, embora não elimine totalmente, pois o vírus pode estar em áreas não cobertas. A camisinha feminina, que cobre a vulva, oferece proteção mais ampla.
  • Quem pode tomar a vacina?

    • Meninas e meninas de 9 a 14 anos (dose única).
    • Temporariamente, até dezembro de 2025, jovens de 15 a 19 anos que ainda não se vacinaram.
    • Pessoas de 9 a 45 anos com condições especiais, como:
      • pessoas vivendo com HIV;
      • transplantados;
      • pacientes oncológicos;
      • vítimas de violência sexual;
      • usuários de PrEP (profilaxia pré-exposição ao HIV);
      • portadores de papilomatose respiratória recorrente (a partir de 2 anos de idade).
  • Quem já teve HPV pode se vacinar?

Sim, desde que esteja dentro da faixa etária indicada. Estudos mostram que a vacina pode ajudar a prevenir reinfecções ou reativações do vírus.

  • Mesmo vacinado, é necessário usar preservativo?

Sim. A vacina protege apenas contra o HPV, não contra outras ISTs. O uso do preservativo continua sendo essencial em todas as relações sexuais.

Adolescentes precisam de autorização dos pais para se vacinar?

Não. Para receber a vacina em uma unidade básica de saúde, o adolescente não precisa de autorização por escrito nem da presença dos pais. Basta apresentar um documento de identificação e o cartão de vacinação, caso tenha.

Saúde

Setembro Amarelo: Sistema FIERGS promove ações de cuidado com a saúde mental e valorização da vida

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Setembro Amarelo Sistema FIERGS promove ações de cuidado com a saúde mental e valorização da vida
O Sistema FIERGS, por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi-RS), lança a campanha Setembro Amarelo de 2025, em adesão à mobilização nacional que reforça a importância da prevenção ao suicídio e da valorização da vida. Neste ano, a ação utiliza a nuvem como metáfora de transformação e esperança, lembrando que momentos difíceis podem se dissipar e abrir espaço para o recomeço.
As iniciativas incluem a distribuição de cartazes para micro e pequenas empresas, alinhados à campanha de gratuidade da área de saúde e segurança no trabalho; o envio de materiais digitais por e-mail marketing e a entrega de ecobags da campanha a contatos estratégicos nas indústrias parceiras. Além disso, o Sesi oferecerá um portfólio de palestras sobre o tema e ações vinculadas ao CongregaRH, evento que ocorrerá de 17 a 19 de setembro, em Porto Alegre.
Estatísticas reforçam a necessidade de mobilizações desse tipo. Relatório mais recente sobre saúde mental da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2022, estima que um em cada cinco brasileiros enfrentará algum transtorno mental ao longo da vida, sendo a ansiedade e a depressão os mais frequentes.
Para a psicóloga da entidade, Graziela Alberici, é preciso falar sobre sofrimento psíquico com clareza, favorecendo a escuta e reduzindo o estigma. Ela lembra que a falta de acesso a atendimentos especializados agrava a situação. “O SUS oferece apoio gratuito nos centros de Atenção Psicossocial (Caps) e nas unidades Básicas de Saúde. Procurar ajuda é um ato de coragem”, reforça.
Especialistas chamam atenção para sinais de alerta, como mudanças bruscas de comportamento e isolamento repentino. Para a psicóloga Sayonara Giacomin, do Sesi-RS, a chave é oferecer apoio de forma respeitosa.
“Uma fala aberta e tranquila, como ‘Percebi que talvez algo esteja acontecendo e estou aqui para ajudar’, costuma ser eficaz”, afirma. Quando os sinais persistem, o encaminhamento à liderança, ao RH ou a programas de apoio torna-se essencial. Essa rede de acolhimento, somada às iniciativas institucionais, fortalece o compromisso em promover ambientes mais saudáveis.

Apoio do Centro de Valorização da Vida

Se estiver precisando de ajuda imediata, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), serviço gratuito de apoio emocional que disponibiliza atendimento 24 horas por dia. O contato pode ser feito por e-mail (https://www.cvv.org.br/e-mail/), pelo chat no site (https://www.cvv.org.br/chat/) ou pelo telefone 188.
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Saúde

Semana Farroupilha: tradição do churrasco exige atenção à saúde

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Semana Farroupilha tradição do churrasco exige atenção à saúde

A Semana Farroupilha é, sem dúvidas, a celebração cultural mais importante do Rio Grande do Sul. Marcada por festas tradicionalistas, acampamentos farroupilhas, desfiles, bailes e, principalmente, pelo churrasco acompanhado do tradicional “trago”, a data é um momento de orgulho e confraternização.

No entanto, é fundamental ter atenção à moderação no consumo de carnes e bebidas alcoólicas, para aproveitar com responsabilidade e prevenir problemas de saúde a longo prazo. Celebrar a tradição gaúcha com equilíbrio é a melhor forma de honrar a cultura sem comprometer o bem-estar.

Em anos anteriores, em eventos como o “Acampamento Farroupilha”, foram assados aproximadamente 57,5 mil quilos de carne durante o primeiro fim de semana das festividades, de acordo com a Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre.

“Priorizar carnes mais magras e beber mais água são alguns cuidados que ajudam a evitar exageros”, informa a Nutricionista do Hospital Humaniza da Hapvida, Camila Aguiar. “Comer devagar e respeitar a saciedade também é importante, para controlar a quantidade e aproveitar melhor a refeição”.

Riscos ao consumo de carne exagerado e seu preparo

Entender os principais riscos para a saúde associados ao consumo excessivo de carnes vermelhas e embutidos, comuns nas comemorações farroupilhas, é essencial. O consumo sem equilíbrio está atrelado ao colesterol, à pressão arterial e ao risco de problemas cardiovasculares.

“Esses alimentos contêm muita gordura saturada, sal, e conservantes como nitrito e nitrato, que em excesso estão relacionados ao maior risco de câncer, de estômago e intestino. Por isso, é importante a moderação”, salienta a nutricionista.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o consumo semanal de carne vermelha (carne de boi, suína e carne de ovelha), não deve ultrapassar 500g (já cozida). Essa quantidade equivale a aproximadamente um bife pequeno por dia, do tamanho da palma da mão da pessoa.

E atentar-se ao preparo, é fundamental para evitar que a carne fique queimada e com aquela crosta preta, pois se formam substâncias que não fazem bem para a saúde e que podem aumentar o risco de câncer. Por isso, a dica é deixar a carne bem assada, mas sem exagerar no “tostado”.

Riscos da bebida alcoólica sem moderação

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não existe uma quantidade segura de álcool. “Um consumo considerado leve a moderado de álcool semanal equivale a menos de 350ml de cerveja por semana, 1,5L de vinho e menos de 45 ml de bebidas destiladas”, informa Camila.

O álcool pode causar desidratação, sonolência e até mal-estar no dia seguinte. Já no longo prazo, o consumo excessivo aumenta o risco de doenças no fígado, problemas no coração, pressão alta e até alguns tipos de câncer. O álcool também prejudica o controle do peso, por conter muitas calorias.

Cuidados redobrados para quem tem doenças crônicas

Para pessoas que têm doenças crônicas a atenção precisa ser redobrada nesta época. Segundo a Nutricionista da Hapvida Camila Aguiar, aqui vão algumas dicas:

Hipertensos: Evitar embutidos, carnes muito salgadas, pois o excesso de sódio pode aumentar rapidamente a pressão arterial. Preferir os cortes mais magros e com temperos naturais. Cuidado com molhos prontos e farofas muito salgadas.

Diabetes: Dar preferência a acompanhamentos como carboidratos integrais (arroz integral, batata-doce), controlar a quantidade de pão e sobremesas que elevam a glicose sanguínea. Preferir bebidas sem álcool.

Colesterol alto: Consumir o mínimo de carnes gordurosas como cordeiro, picanha, costela e dar preferência a cortes de carnes com menos gordura. Evitar frituras.

No caso do álcool, a recomendação mais segura é limitar ao máximo o consumo ou até mesmo evitá-lo.

Sobre a Hapvida

Com cerca de 80 anos de experiência, a Hapvida é hoje a maior empresa de saúde integrada da América Latina. A companhia, que possui mais de 73 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de saúde e odontologia espalhados pelas cinco regiões do Brasil.

Todo o aparato foi construído a partir de uma visão voltada ao cuidado de ponta a ponta, a partir de 86 hospitais, 80 prontos atendimentos, 365 clínicas médicas e 301 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

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Saúde

Hospital Conceição confirma segunda morte por Covid-19 durante surto em Porto Alegre

Redação

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Hospital Conceição confirma segunda morte por Covid-19 durante surto em Porto Alegre

O Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, confirmou nesta quarta-feira, 3, a segunda morte em decorrência de Covid-19, relacionada ao surto da doença identificado na instituição desde agosto. A vítima faleceu na segunda-feira, 1º. Até o momento, o hospital não divulgou detalhes sobre a identidade ou o histórico clínico do paciente.

O primeiro óbito foi registrado na quinta-feira passada, 28. Segundo o hospital, a vítima não havia sido vacinada contra o coronavírus, mas outras informações também não foram divulgadas.

O surto foi oficialmente reconhecido pela instituição na última segunda-feira, 2. Desde o início do monitoramento, em 16 de agosto, 62 pacientes e cinco funcionários testaram positivo para o vírus. Atualmente, 19 pacientes seguem internados com diagnóstico confirmado da doença. Os profissionais infectados foram afastados para tratamento, enquanto os pacientes permanecem em isolamento.

De acordo com a direção do hospital, a cepa identificada é considerada de baixo risco em termos de gravidade, mas apresenta alta transmissibilidade. O vírus foi detectado após pacientes que procuraram atendimento por outras causas começarem a manifestar sintomas respiratórios. Exames confirmaram a presença do coronavírus.

Em resposta à situação, o hospital implementou medidas de segurança para conter a disseminação da doença. As visitas foram restritas, sendo permitido apenas um acompanhante por paciente. Além disso, o uso de máscaras passou a ser obrigatório para todos os visitantes, com o fornecimento do equipamento feito pelo próprio hospital.

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