Habitação
Canoas anuncia construção de 1,5 mil moradias populares para afetados pela enchente

A Prefeitura de Canoas, a União e a construtora Alea assinaram, na quinta-feira, 10, a autorização para contratar a construção de 1,5 mil casas novas em Canoas. O projeto, o qual integra ações do programa Minha Casa, Minha Vida – Reconstrução, tem investimento de R$ 300 milhões financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF).
As moradias serão destinadas aos canoenses que tiveram suas casas destruídas pela enchente do ano passado. É o maior empreendimento na nova fase do programa Minha Casa, Minha Vida na atualidade no Brasil.
Durante a cerimônia ocorrida pela manhã, no Auditório Sady Schivitz, com a presença de autoridades públicas e representações da sociedade, o prefeito Airton Souza expressou alegria pela magnitude do projeto, que representará, segundo ele, um importante passo na direção da recuperação de Canoas após a calamidade que assolou a cidade em 2024.
O projeto denominado Casapatio, formado integralmente por casas com pátio privativo, será edificado no bairro Brigadeira, em área de 50 hectares localizada aos fundos da Refinaria Alberto Pasqualini.
A obra ocorrerá sob metodologia construtiva inovadora, pela qual as moradias são compostas por blocos pré-moldados. Segundo o secretário de Habitação do Ministério das Cidades, Augusto Rabelo, a magnitude do projeto e do investimento é notável, pois a atual configuração dos projetos orbita em torno das 200 unidades habitacionais.
O vice-prefeito Rodrigo Busato exaltou a existência de um ambiente de diálogo entre os governos e as instituições pela reestruturação do município.
“O olhar de todos é por Canoas, independentemente de partido ou ideologia. Ficamos gratos pela união, pelo interesse no bem comum, em seis meses de muitos desafios, muita vontade e muito trabalho”, definiu.
Compra assistida
Na cerimônia, aconteceu a entrega simbólica de chaves a cinco famílias contempladas com moradias pelo programa Compra Assistida, outra frente de apoio à recuperação após a tragédia climática de 2024.
Habitação
Obras do Residencial Quero-Quero em Canoas recebem visita do Governo Federal

Na terça-feira, 10, representantes do Governo Federal visitaram as obras do Residencial Quero-Quero, no bairro Rio Branco, que faz parte dos programas federais de Habitação de Interesse Social, e que irá entregar, em conjunto com outros programas habitacionais, mais de 3 mil moradias à população canoense afetada pelas enchentes.
O ministro da Casa Civil do Brasil, Rui Costa agradeceu a parceria do Município:
“Eu estava olhando o tipo de fundação e se não fosse o terreno cedido pela Prefeitura, não viabilizaria o conjunto habitacional do Minha Casa, Minha Vida, porque o custo ultrapassaria o limite de gastos, por isso é essa parceria do Governo Federal com o Município que viabiliza a solução do problema habitacional que a enchente causou.”
O prefeito em exercício, Rodrigo Busato explicou que o Residencial Quero-Quero dará aos canoenses afetados pela enchente 200 apartamentos e o Residencial Jacuí, no bairro Niterói, mais 200, graças à participação direta da Prefeitura de Canoas. Ainda, segundo Rodrigo, essa pauta está avançando rapidamente, para trazer dignidade para os canoenses.
Também esteve presente o secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Fabiano Siqueira, assegurando o andamento da obra. Fabiano calcula que cerca de 25% das obras dos dois residenciais já estão concluídas, e explicou que Canoas cedeu os dois lotes para a construção dos residenciais.
Além disso, na ocasião foi realizada a segunda reunião do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do estado. Estavam presentes na reunião o ministro Rui Costa, o secretário-executivo do Ministério das Cidades Hailton Madureira, ex-ministro e deputado federal Paulo Pimenta, vice-governador Gabriel Souza representantes das cidades atingidas pelas enchentes de 2024.
Habitação
Assinados contratos e início das obras do Residencial Quero-Quero em Canoas

Canoas está entre as cidades gaúchas beneficiadas com a assinatura de contratos e início das obras de moradias por meio do Minha Casa, Minha Vida. Em passagem pelo Rio Grande do Sul, o Ministro das Cidades, Jader Filho, assinou os documentos durante uma cerimônia em Porto Alegre, na quarta-feira. 30, na Secretaria para Apoio à Reconstrução.
Jader chegou ao local acompanhado do deputado federal e ex-ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta, e de outras autoridades do Governo Federal. O vice-prefeito de Canoas, Rodrigo Busato, esteve presente no evento para assinar a documentação em nome do Município referente ao empreendimento em solo canoense.
“O Governo Federal está assinando o início das obras do Quero-quero e estamos muito feliz por mais essa etapa dentro da nossa meta de construirmos seis mil moradias para a população atingida pela enchente”, destacou o vice-prefeito de Canoas, Rodrigo Busato.
No começo de janeiro, a Prefeitura fez a entrega dos alvarás para o começo das obras do Residencial Quero-quero e Jacuí. Juntos, os dois terão 400 habitações. O valor total do investimento nas obras será de cerca de R$ 70 milhões – cerca de R$ 34.025.021,59 no Residencial Quero Quero e outros R$ 35.984.639,64 no Residencial Jacuí.
Além de Canoas com o Residencial Quero Quero, o ato beneficiou ainda Porto Alegre, com os residenciais Jacuí e Dona Zaida, com 96 e 200 moradias, respectivamente, enquanto Campo Bom teve um aditivo para o empreendimento Cooperpoli, com 168 residências.
Habitação
89 famílias canoenses atingidas pelas enchentes recebem chaves de novos apartamentos

Oitenta e nove famílias afetadas pelas enchentes de maio de 2024 receberam na quinta-feira, 27, as chaves de seus novos apartamentos no Residencial Floratta, no bairro Mato Grande, em Canoas.
Os novos moradores do condomínio foram contemplados pelo programa Compra Assistida, do Minha Casa, Minha Vida, em um esforço conjunto do governo federal e da Prefeitura de Canoas.
A primeira a receber a chave do seu novo apartamento foi a confeiteira Tatiane Saraiva Figueiredo, 35. Moradora do bairro Mathias Velho na época de enchente, ela teve a casa atingida e precisou se abrigar em uma igreja por cerca de um mês antes de poder voltar, mas o lugar onde vivia já não era mais o mesmo. Agora, vai morar com o marido no bairro Mato Grande e mudar de vida.
“É um momento muito feliz, muito gratificante. É a realização de um sonho”, comentou a confeiteira. “É tempo de viver novos começos.”
O operador de máquina Wilson Machel Carpes da Rosa, 33, vai morar no apartamento novo com a esposa e os filhos de 1 ano e meio e 4 meses. Antes da enchente, vivia no bairro Mathias Velho.
“Perdemos muitas coisas, deu até um desânimo de ver tudo destruído. Estou até sem palavras hoje, para nós vai ser muito bom.”
O prefeito Airton Souza destacou que ter moradia é uma questão de dignidade para as pessoas, e a administração municipal tem agido para que os afetados pelas enchentes do ano passado possam ter novamente suas casas para recomeçar.
“Temos trabalhado muito para quer tudo aconteça muito rápido”, disse o prefeito, que também cobrou agilidade do governo do Estado para a liberação de recursos para atender as necessidades de Canoas no que se refere à reconstrução e proteção da cidade. “O governo do Estado tem que ser sensível para a liberação de recursos. Tem que tirar esses valores da gaveta.”
O vice-prefeito Rodrigo Busato elogiou a união entre o Município e o governo federal para viabilizar as novas moradias e outros projetos, e destacou que a administração municipal tem atuado em diversas frentes para recuperar a cidade e protegê-la de novas enchentes.
“De nós não vai faltar luta e dedicação para a reconstrução da cidade.” O secretário municipal da Habitação e Regularização Fundiária lembrou ainda que a administração municipal segue trabalhando para atender a todos os atingidos pela calamidade do ano passado. “Hoje é um dia que simboliza todas as entregas que ainda vamos fazer.”
Compra assistida
De acordo com o secretário nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Augusto Rabelo, outras 63 famílias já obtiveram novas moradias em Canoas através do Compra Assistida desde a enchente. Há ainda 25 em fase de contratação.
O programa do governo federal ajuda famílias afetadas pelas enchentes, com renda de até R$ 4.700,00 a comprar imóveis com valor de até R$ 200 mil.
O secretário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul do governo federal, Maneco Hassen, afirmou que o objetivo é atender a todas as pessoas que tiveram perdas com as enchentes.
“Vamos continuar entregando até que a última família que tem direito receba o seu imóvel.”
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