Saúde
Leite anuncia mais R$ 112 milhões para hospitais e municípios pelo programa Inverno Gaúcho com Saúde 2025

Com investimento total de R$ 133,1 milhões, o programa Inverno Gaúcho com Saúde 2025 recebeu, na segunda-feira, 9, um novo aporte de R$ 112,6 milhões, anunciado pelo governador Eduardo Leite e pela titular da Secretaria da Saúde (SES), Arita Bergmann.
A iniciativa tem como objetivo ampliar a capacidade de atendimento hospitalar e reforçar a atenção primária durante os meses de maior incidência de doenças respiratórias. O valor anunciado se soma aos R$ 20,5 milhões divulgados no início de maio.
Do total anunciado, R$ 100 milhões são destinados a hospitais, sendo R$ 60 milhões para criação de 400 novos leitos clínicos, de suporte ventilatório e de tratamento intensivo, e R$ 40 milhões para custeio e aquisição de materiais hospitalares e de medicamentos.
Leite reafirmou o compromisso e a preocupação do governo do Estado com a Saúde e os desafios enfrentados nos municípios.
“O desafio é grande na ponta, por isso estamos aportando esses valores e queremos ir além”, afirmou o governador.
“Ao longo dos últimos anos, ajustamos as contas do Estado e evoluímos muito na jornada da Saúde, colocando os pagamentos em dia e fazendo investimentos. Sabemos que ainda existem problemas e desafios, mas saúde é prioridade e vamos avançar”, acrescentou.
Arita elogiou os resultados alcançados com o programa Assistir.
“Boa parte das pessoas que trabalham na área sabem como o Assistir, a partir de critérios objetivos, valorizou a entrega que os hospitais fazem de serviços para a população, sem deixar de olhar os diferentes aspectos”, disse.
“O grande ganho produzido foram os ambulatórios de especialidades, que já se aproximam de um milhão de consultas ofertadas. E nossa maior demanda hoje é justamente podermos ter mais ambulatórios em todo o Estado”, destacou.
Municípios terão reforço de R$ 12,6 milhões na atenção primária
Um reforço de R$ 12,6 milhões também será repassado aos municípios, com o objetivo de ampliar as ações de equipes das unidades básicas de saúde (UBSs), com foco em estratégias de imunização. O recurso será distribuído conforme a população de cada cidade:
- Até 5.000 habitantes (237 municípios): R$ 10 mil cada – total R$ 2,37 milhões
- De 5.001 a 10.000 habitantes (98): R$ 20 mil cada– total R$ 1,96 milhão
- De 10.001 a 50.000 habitantes (119): R$ 30 mil cada– total R$ 3,57 milhões
- De 50.001 a 100.000 habitantes (24): R$ 60 mil cada– total R$ 1,44 milhão
- De 100.001 a 250.000 habitantes (13): R$ 120 mil cada– total R$ 1,56 milhão
- De 250.001 a 500.000 habitantes (5): R$ 240 mil cada– total R$ 1,2 milhão
- Mais de 500.000 habitantes (1): R$ 500 mil cada – total R$ 500 mil
- Total: R$ 12,6 milhões
Programa já soma R$ 133 milhões em investimentos
O anúncio desta segunda complementa um primeiro aporte de R$ 20,8 milhões feito a todos os municípios gaúchos no último mês de maio. Desse total, R$ 13,65 milhões foram para ações na atenção primária, como ampliação de horários nas UBSs e contratação de profissionais.
Outros R$ 7,15 milhões foram destinados ao reforço das unidades de pronto atendimento (UPAs), com repasses entre R$ 70 mil e R$ 150 mil, conforme critérios técnicos e necessidades locais. Esses valores estão sendo pagos em duas parcelas: metade em 30 de maio e a outra em 30 de junho.
Programa SUS Gaúcho
Voltado à qualificação dos atendimentos em saúde no Rio Grande do Sul, o programa SUS Gaúcho reúne ações para reduzir o tempo de espera por procedimentos, complementar a tabela Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar os recursos destinados à urgência e à emergência, além de reforçar o apoio a hospitais públicos. O programa também prevê a expansão dos ambulatórios de especialidades.
Com aportes extras provenientes de recursos próprios do Tesouro do Estado, o governo estadual vai implementar uma tabela complementar, com o objetivo de reduzir a defasagem nos valores pagos por procedimentos e consultas no âmbito do SUS.
Investimento obrigatório
Durante o evento, Leite e Arita deram esclarecimentos sobre o percentual mínimo de investimentos do governo estadual na área da saúde. Segundo o governador, acordos com o Ministério Público (MP) estão em andamento para que o Rio Grande do Sul atinja, de forma gradual, o mínimo de 12% previsto para a destinação de recursos ao setor. A meta do governo é que os investimentos em saúde alcancem esse percentual até 2031, o que permitirá um acréscimo de mais de R$ 6 bilhões no orçamento da área.
Saúde
Prefeitura de Canoas firma contrato com FMSC e lança telemedicina em escolas

A Prefeitura de Canoas anunciou duas importantes iniciativas na área da saúde pública no município. Na quarta-feira, 10, foi firmado um novo contrato com a Fundação Municipal de Saúde de Canoas (FMSC), assegurando a continuidade dos serviços médicos na Atenção Primária. No dia seguinte, quinta-feira, 11, foi lançado o serviço de telemedicina em escolas da rede municipal, integrando saúde e educação.
O novo contrato com a FMSC tem validade de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período. Cerca de 80 médicos vinculados à fundação seguirão atuando nas unidades de saúde da cidade. A assinatura do acordo aconteceu na sede da Prefeitura e contou com a presença de representantes da administração municipal, da FMSC, do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e de outros sindicatos da área da saúde.
Para o diretor do Simers, Alexandre Silveira, a formalização do contrato representa um avanço nas negociações e oferece estabilidade ao atendimento prestado à população. Ele destacou o papel do diálogo entre o sindicato, a Prefeitura e a fundação como fundamental para o desfecho positivo.
Já na quinta-feira, 11, o Executivo municipal lançou o serviço de telemedicina nas escolas, com cerimônia realizada na EMEF João Paulo I, no bairro Harmonia. A iniciativa começa em 10 escolas da rede municipal, oferecendo atendimento médico e de enfermagem diretamente no ambiente escolar para estudantes que apresentarem sintomas leves, como febre, gripe, dor de garganta ou pequenas lesões.
A proposta visa agilizar o cuidado com a saúde dos alunos, reduzir a evasão escolar por questões médicas e proporcionar maior tranquilidade às famílias, ao evitar deslocamentos desnecessários às unidades de saúde.
Saúde
Setembro Amarelo: Sistema FIERGS promove ações de cuidado com a saúde mental e valorização da vida

Apoio do Centro de Valorização da Vida
Saúde
Semana Farroupilha: tradição do churrasco exige atenção à saúde

A Semana Farroupilha é, sem dúvidas, a celebração cultural mais importante do Rio Grande do Sul. Marcada por festas tradicionalistas, acampamentos farroupilhas, desfiles, bailes e, principalmente, pelo churrasco acompanhado do tradicional “trago”, a data é um momento de orgulho e confraternização.
No entanto, é fundamental ter atenção à moderação no consumo de carnes e bebidas alcoólicas, para aproveitar com responsabilidade e prevenir problemas de saúde a longo prazo. Celebrar a tradição gaúcha com equilíbrio é a melhor forma de honrar a cultura sem comprometer o bem-estar.
Em anos anteriores, em eventos como o “Acampamento Farroupilha”, foram assados aproximadamente 57,5 mil quilos de carne durante o primeiro fim de semana das festividades, de acordo com a Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre.
“Priorizar carnes mais magras e beber mais água são alguns cuidados que ajudam a evitar exageros”, informa a Nutricionista do Hospital Humaniza da Hapvida, Camila Aguiar. “Comer devagar e respeitar a saciedade também é importante, para controlar a quantidade e aproveitar melhor a refeição”.
Riscos ao consumo de carne exagerado e seu preparo
Entender os principais riscos para a saúde associados ao consumo excessivo de carnes vermelhas e embutidos, comuns nas comemorações farroupilhas, é essencial. O consumo sem equilíbrio está atrelado ao colesterol, à pressão arterial e ao risco de problemas cardiovasculares.
“Esses alimentos contêm muita gordura saturada, sal, e conservantes como nitrito e nitrato, que em excesso estão relacionados ao maior risco de câncer, de estômago e intestino. Por isso, é importante a moderação”, salienta a nutricionista.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o consumo semanal de carne vermelha (carne de boi, suína e carne de ovelha), não deve ultrapassar 500g (já cozida). Essa quantidade equivale a aproximadamente um bife pequeno por dia, do tamanho da palma da mão da pessoa.
E atentar-se ao preparo, é fundamental para evitar que a carne fique queimada e com aquela crosta preta, pois se formam substâncias que não fazem bem para a saúde e que podem aumentar o risco de câncer. Por isso, a dica é deixar a carne bem assada, mas sem exagerar no “tostado”.
Riscos da bebida alcoólica sem moderação
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não existe uma quantidade segura de álcool. “Um consumo considerado leve a moderado de álcool semanal equivale a menos de 350ml de cerveja por semana, 1,5L de vinho e menos de 45 ml de bebidas destiladas”, informa Camila.
O álcool pode causar desidratação, sonolência e até mal-estar no dia seguinte. Já no longo prazo, o consumo excessivo aumenta o risco de doenças no fígado, problemas no coração, pressão alta e até alguns tipos de câncer. O álcool também prejudica o controle do peso, por conter muitas calorias.
Cuidados redobrados para quem tem doenças crônicas
Para pessoas que têm doenças crônicas a atenção precisa ser redobrada nesta época. Segundo a Nutricionista da Hapvida Camila Aguiar, aqui vão algumas dicas:
Hipertensos: Evitar embutidos, carnes muito salgadas, pois o excesso de sódio pode aumentar rapidamente a pressão arterial. Preferir os cortes mais magros e com temperos naturais. Cuidado com molhos prontos e farofas muito salgadas.
Diabetes: Dar preferência a acompanhamentos como carboidratos integrais (arroz integral, batata-doce), controlar a quantidade de pão e sobremesas que elevam a glicose sanguínea. Preferir bebidas sem álcool.
Colesterol alto: Consumir o mínimo de carnes gordurosas como cordeiro, picanha, costela e dar preferência a cortes de carnes com menos gordura. Evitar frituras.
No caso do álcool, a recomendação mais segura é limitar ao máximo o consumo ou até mesmo evitá-lo.
Sobre a Hapvida
Com cerca de 80 anos de experiência, a Hapvida é hoje a maior empresa de saúde integrada da América Latina. A companhia, que possui mais de 73 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de saúde e odontologia espalhados pelas cinco regiões do Brasil.
Todo o aparato foi construído a partir de uma visão voltada ao cuidado de ponta a ponta, a partir de 86 hospitais, 80 prontos atendimentos, 365 clínicas médicas e 301 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.
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