Geral
Desassoreamento do Arroio Brigadeira tem início no bairro Olaria, visando prevenir alagamentos

Teve início na segunda-feira, 26, a obra de desassoreamento no Arroio Brigadeira, localizado no bairro Olaria, em Canoas, na divisa com o município de Cachoeirinha. O serviço, realizado em parceria entre a Prefeitura de Canoas e o governo do Estado, visa minimizar os impactos de enchentes e resultará em melhorias para a drenagem pluvial nas imediações.
A obra de desassoreamento compreende o trecho que vai da Fazenda Guajuviras até a Avenida Santos Ferreira, totalizando uma extensão de 3,3 mil metros, com largura média de 4 metros. Estima-se a remoção de até 13,2 mil metros cúbicos de material assoreado ao longo do leito do arroio.
A previsão é de que a obra, sob responsabilidade do Consórcio Desassorear, empresa contratada por meio de licitação, tenha duração de um ano. O valor total do contrato é de R$ 1.203.324,93, custeado com recursos do governo do Estado. Como contrapartida, o Município de Canoas assumiu a responsabilidade de garantir os acessos aos locais da obra e fornecer o espaço para o bota-fora do material removido.
A obra tem como principal objetivo a prevenção de alagamentos, que frequentemente atingem a região do Arroio Brigadeira devido ao assoreamento do leito e a obstrução de estruturas, como o pontilhão da Rua D. Com a limpeza e aprofundamento do arroio, espera-se um aumento significativo na capacidade de escoamento das águas, especialmente em períodos de chuvas intensas.
O projeto integra um conjunto de ações que a Prefeitura está desenvolvendo para reforçar a infraestrutura de contenção e drenagem urbana, com apoio também de recursos federais voltados ao enfrentamento de desastres climáticos. As ações compreendem ainda as obras dos diques e a desobstrução de bocas de lobo a cidade.
O prefeito Airton Souza celebrou a parceria com o governo do Estado para a realização da obra e lembrou que o Município está pronto para receber os recursos para a reconstrução da cidade enviados pelo governo federal ao Rio Grande do Sul e ainda não liberados pelo governo do Estado.
“Que bom que estamos realizando essa ação conjunta que vai colaborar muito para a qualidade de vida das pessoas”, disse o prefeito. “As obras têm que acontecer. Canoas tem tudo: tem projetos, tem obras acontecendo, tem Fundo Municipal. É só o governo do Estado aportar os recursos. A cidade precisa se reerguer dessa tragédia e tenho certeza que o governador Eduardo Leite está sensível a isso”, completou Airton.
O vice-prefeito Rodrigo Busato destacou que a administração tem conversado constantemente com o governo do Estado e com a população canoense e que a proteção da cidade é uma prioridade de todos.
“As pessoas estão traumatizadas, preocupadas. Este é um grande passo, temos que pensar na prevenção.”
O secretário municipal do Desenvolvimento Urbano, Daniel Leite, destacou que o desassoreamento do Arroio Brigadeira faz parte de um projeto mais amplo de proteção da cidade, mas também beneficiará diretamente a comunidade local.
“É uma grande obra, porque atua na prevenção e se soma às outras obras que temos na cidade. Mas é também uma ação local de prevenção de alagamentos.”
O secretário estadual do Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Marcelo Caumo, destacou que o programa Desassorear RS contempla municípios que declararam situação de Emergência ou Calamidade por conta das enchentes do ano passado.
“Já passou um ano da tragédia de maio de 2024. Que a gente possa aprender tudo o que esses momentos difíceis nos trouxeram. O programa Desassorear promete prestar esse apoio para fazer frente às enxurradas.”
Geral
Estudante da Ulbra Canoas usa realidade virtual para transformar tratamento de pacientes com Parkinson

Pesquisa liderada por estudante de Fisioterapia mostra resultados promissores ao unir tecnologia e cuidado humano em Canoas
A inovação tem transformado o dia a dia dos pacientes atendidos no Centro Multiprofissional da Ulbra Canoas. À frente dessa mudança está Jaqueline Melo, estudante do 10º semestre de Fisioterapia, que decidiu apostar na realidade virtual como ferramenta terapêutica para auxiliar pessoas com doença de Parkinson. O projeto, que faz parte do seu Trabalho de Conclusão de Curso, vem mostrando avanços significativos em equilíbrio, coordenação motora e qualidade de vida dos participantes.
Inspirada pelo contato direto com pacientes na clínica-escola, Jaqueline criou o estudo
“O impacto da realidade virtual não imersiva na velocidade da marcha, equilíbrio dinâmico, quedas e qualidade de vida em indivíduos com doença de Parkinson”.
As sessões acontecem duas vezes por semana e utilizam jogos interativos, como bambolê, caminhada e boxe, para estimular o corpo e a mente.
“Já percebemos mudanças positivas no equilíbrio e na coordenação motora, especialmente com o jogo do bambolê. O medo de cair diminuiu bastante”, relata Jaqueline, que ainda fará uma nova avaliação para comparar os dados com os resultados iniciais.
Tecnologia a favor da saúde
A orientadora do projeto, professora Simone Poletto, destaca que o uso de jogos eletrônicos tem se mostrado uma poderosa ferramenta de apoio no tratamento da doença de Parkinson, segunda condição neurodegenerativa mais comum entre idosos.
“A realidade virtual ajuda a estimular movimentos e a motivar o paciente. Além disso, permite que nossos alunos desenvolvam raciocínio clínico e sensibilidade humana, qualidades essenciais na formação de um bom fisioterapeuta”, explica.
Superando limites
Entre os participantes do estudo está o professor aposentado José Silvio da Silva, 62 anos, diagnosticado com Parkinson há dois anos. Fiel às sessões, ele afirma que a experiência com a realidade virtual mudou sua rotina.
“Mesmo cansado, não deixo de vir. As atividades são dinâmicas e divertidas. Melhorei meu equilíbrio, tenho mais disposição e até o humor ficou melhor. A gente não pode parar”, diz.
Um projeto que une ciência e comunidade
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 8,5 milhões de pessoas vivem com Parkinson no mundo, sendo cerca de 200 mil no Brasil. Embora a cura ainda não exista, o tratamento multidisciplinar, que envolve fisioterapia, acompanhamento médico e apoio psicológico, é essencial para manter a autonomia dos pacientes.
Na Ulbra Canoas, esse cuidado é ampliado por meio da clínica-escola do Centro Multiprofissional, que oferece atendimentos a baixo custo e promove a integração entre ensino, pesquisa e comunidade.
Geral
Começa hoje 6ª edição do programa “Miau na Rua” com castração gratuita de gatos em Canoas

A 6ª edição do programa “Miau na Rua” já está em andamento e segue até 31 de outubro, no Ginásio Municipal São Francisco, localizado no bairro Matias Velho, em Canoas.
O atendimento acontece das 9h às 15h e tem como foco a castração gratuita de gatos machos, oferecendo uma oportunidade para controle populacional e cuidados com a saúde dos animais.
Para participar, os tutores devem apresentar documento de identidade e comprovante de residência. É importante que o animal esteja em jejum de 8 horas e seja transportado em caixa individual, garantindo segurança durante o atendimento.
Policial
Governo do RJ confirma 121 mortos em megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha; 4 eram policiais

O governo do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira, 29, que 121 pessoas morreram durante a megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. Segundo o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, entre as vítimas estão quatro policiais e 117 suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. A ação é considerada a mais letal da história do estado.
Moradores da Penha afirmam ter encontrado dezenas de corpos em áreas de mata, que foram levados para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas. A Polícia Civil informou que 63 corpos foram localizados na região da Vacaria, na Serra da Misericórdia, local de intensos confrontos entre agentes e criminosos.
O número de mortos foi atualizado ao longo dos últimos dias. Na terça-feira (28), o governo havia informado 64 mortes. Já na manhã desta quarta, o governador Cláudio Castro (PL) confirmou 58 óbitos, sem explicar a divergência. Mais tarde, a cúpula da Segurança Pública consolidou o número em 121 mortos.
Durante entrevista coletiva, o governador classificou a operação como “um sucesso” e afirmou que apenas os quatro policiais mortos são “vítimas”. Ele destacou que os dados oficiais consideram apenas os corpos registrados no Instituto Médico-Legal (IML).
O secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes, explicou que a estratégia da operação envolveu o cerco de criminosos na Serra da Misericórdia por meio de uma tática chamada “Muro do Bope”. Já o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, disse que o “dano colateral” foi “muito pequeno”, mencionando quatro mortes de civis sem envolvimento com o crime.
Ao todo, 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar participaram da ação, que também resultou em 113 prisões — incluindo 33 suspeitos de outros estados, como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco. A perícia vai apurar se os corpos encontrados pelos moradores têm relação direta com os confrontos da operação.

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