Clima
Evento na UFRGS debate enchentes no RS e mudança climática

Com a presença da economista Sara Ahmed, conselheira do V20, grupo de países mais vulneráveis às mudanças do clima, e da diretora de Políticas para Adaptação e Resiliência à Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Inamara Mélo, realiza-se, em 14 de março (sexta-feira), a partir das 9 horas, a Conferência Científica de encerramento do projeto RS:Resiliência&
Projeto
Maneco Hassen, que foi secretário-executivo da SERS e atualmente chefia o escritório de representação do governo federal no RS, explica que o projeto foi pensado para servir como um legado de reflexões sobre as perspectivas do RS frente à nova realidade de mudanças climáticas.
“O desastre que vivemos há quase um ano foi paradigmático de uma mudança de era. Existem vários indícios de que a mudança do clima já está interferindo em vários aspectos da vida das pessoas e da economia gaúcha. É preciso pensar sobre isso e não ter medo de assumir as condutas necessárias para enfrentar esse problema, sempre com foco nas pessoas e na sociedade”, diz.
Para Maneco, os cientistas precisam ser chamados a investigar, refletir e falar, apontando caminhos de superação dos danos potenciais desta nova realidade do clima.
“Essa é um pouco a síntese desse projeto, que iniciamos ainda na SERS e que está gerando os seus resultados agora. O mais importante, eu acho, é que são cientistas gaúchos, professores em nossas universidades federais, que estão falando”, arremata.
Ricardo Pereira, diretor de projetos da FESPSP, relata que o envolvimento da fundação paulista para cooperar com a SERS, ocorre em função da relevância social e ambiental de um problema de caráter regional, com repercussão nacional.
“A FESPSP, possui expertise nesta área e não poderia deixar de contribuir para ajudar a buscar soluções que possam mitigar os problemas ambientais urbanos”, diz.
Conforme o diretor da FESPSP, os estudos desenvolvidos pelos professores das universidades federais do RS tratam da realidade regional, mas têm grande valia para o país e para o mundo.
“São estudos sobre questões específicas do RS, mas que revelam uma nova realidade que poderá se manifestar em qualquer estado e mesmo em qualquer país. Entender a mudança climática e pesquisar medidas para mitigar ou mesmo evitar a ampliação dos desastres, é fundamental para todos. As mudanças do clima são um problema global e estão sendo sentidas, em maior ou menor grau, em todas as regiões”, argumenta.
De acordo com Pereira, a cooperação da FESPSP neste projeto deu-se a partir de sua experiência anterior nas áreas ambiental e de saneamento e, conjugada com a participação de universidades gaúchas, foi a maneira que a instituição de estudo e pesquisa de São Paulo encontrou para ajudar concretamente o RS frente à tragédia das enchentes de 2024.
“Quando conhecemos o projeto, não hesitamos. A reflexão e a pesquisa são nosso campo de atuação”, conclui.
O projeto subsidiou linhas de pesquisas já existentes nas universidades federais com sede no Rio Grande do Sul, contou com o apoio das reitorias para a escolha e foi financiado através de uma doação dirigida à FESPSP pela Open Society Foundations, instituição global de filantropia privada que apoia grupos independentes que trabalham pela justiça, governança democrática e direitos humanos.
“Fizemos um processo de busca ativa”, explica João Ferrer, um dos consultores dedicados ao projeto.
“Primeiro, reunimos com as reitorias, explicamos os objetivos do projeto e fizemos uma lista de pesquisas que estavam sendo realizadas sobre a temática da mudança climática ou especificamente sobre as cheias. Após essa fase, representantes da SERS e da FESPSP escolheram 10 pesquisas para serem subsidiadas, com o compromisso que fossem apresentadas, num prazo de seis meses, em formato de Policy Papers. Esses artigos foram compilados e comporão um livro, que será entregue durante o evento e, depois, disponibilizado para pesquisadores, gestores e outros interessados na temática”, complementa.
Evento
A Conferência Científica de encerramento do projeto ocorrerá durante todo o dia 14 de março (sexta-feira), no salão de atos da UFRGS, e contará com um painel de abertura com uma das principais autoridades mundiais em mudanças do clima, a economista filipina Sara Ahmed, conselheira do V20.
Estará presente, também, para o painel de encerramento, a diretora de Políticas para Adaptação e Resiliência à Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Inamara Mélo, ex-secretária de Meio Ambiente de Pernambuco. Entre a abertura e o encerramento, os professores pesquisadores apresentarão seus artigos para o público presente.
A programação completa pode ser acessada no site rs-resiliente.com.br, onde é possível, também, realizar a inscrição, que é gratuita.
Clima
Ciclone traz risco elevado de chuvas intensas e ventos fortes no RS entre esta quarta e quinta-feira

A MetSul Meteorologia emitiu um alerta para condições meteorológicas perigosas no Sul e Leste do Rio Grande do Sul, especialmente entre a tarde desta quarta-feira e a quinta-feira. O motivo é uma área de baixa pressão que se transformará em um ciclone extratropical nas proximidades do litoral gaúcho.
De acordo com o alerta, esse sistema de baixa pressão, que já atua sobre o estado, vai intensificar a instabilidade causada por uma frente fria, provocando muita nebulosidade e precipitações, que podem ser localmente fortes ou até muito intensas. De acordo com os meteorologistas, o centro dessa baixa pressão se deslocará do Noroeste do estado em direção ao Oceano Atlântico, passando bem próximo à costa.
A formação do ciclone ocorrerá quando essa baixa pressão em superfície se combinar com uma baixa fria em níveis mais altos da atmosfera. Esse processo, chamado ciclogênese, deve originar um ciclone compacto, porém poderoso, com ventos intensos devido à forte diferença de pressão, especialmente nas áreas entre Mostardas e Tramandaí.
Na quinta-feira, 29, principalmente da tarde em diante, o sistema começa a se afastar e seus efeitos devem perder força. Já na sexta-feira, 30, o tempo deve melhorar, com a chegada de uma área de alta pressão que trará sol e estabilidade ao estado.
Além dos ventos, o ciclone pode causar chuvas volumosas, com potencial para alagamentos e inundações. As regiões mais afetadas incluem o Norte da Lagoa dos Patos, a Grande Porto Alegre, o Litoral Norte e o Leste da Serra, nas proximidades da BR-101. A chuva tende a se intensificar entre a noite desta quarta e a manhã de quinta-feira.
Fonte: https://metsul.com/ciclone-traz-cenario-de-elevado-perigo-por-chuva-forte-e-vento-muito-intenso/ .
Clima
Defesa Civil RS prevê avanço de frente fria e temporais isolados com acumulados de 40 mm/dia na Região Metropolitana

O Centro de Monitoramento da Defesa Civil Estadual atualiza o prognóstico meteorológico para os próximos dias no RS:
Segunda-feira, 19, a atuação de uma área de baixa pressão, aliada ao fluxo de umidade proveniente do Norte do País, favorece o retorno das instabilidades sobre o Estado. Há condição para temporais isolados, com chuva moderada a pontualmente forte, descargas elétricas e eventual queda de granizo.
As rajadas de vento variam entre 50 a 90 km/h, associadas às instabilidades, nas áreas em laranja do mapa. Os acumulados variam entre 40 e 60 mm/dia nas Missões, Centro e parte do Oeste, enquanto nas demais áreas, ficam abaixo de 20 mm/dia.
Entre a madrugada e a manhã da terça-feira, 20, o avanço de uma frente fria, aliado ao transporte de umidade proveniente do norte do País, favorece a ocorrência de temporais isolados, com chuva moderada a pontualmente forte, descargas elétricas, eventual queda de granizo e rajadas de vento entre 50 e 90 km/h, associadas às instabilidades, especialmente no Norte e Noroeste.
Os acumulados variam entre 40 e 80 mm/dia nas Missões, Norte e Noroeste. No Centro, Serra e Região Metropolitana de Porto Alegre, os volumes ficam entre 20 e 40 mm/dia. Nas demais áreas do Estado, os acumulados devem ser inferiores a 30 mm/dia.
A tendência é que, na quarta-feira, 21, um sistema de alta pressão volte a estabilizar o tempo em grande parte do Rio Grande do Sul. Nas regiões do Norte e Nordeste do Estado, há condição para pancadas isoladas de chuva, com acumulados de até 20 mm/dia.
Ao final deste aviso, os acumulados devem variar entre 40 a 80 mm nas Missões, Noroeste e Norte. Nas demais regiões, os acumulados ficam abaixo dos 40 mm.
Clima
Defesa Civil do RS lança canal no WhatsApp para comunicação em tempo real

Com o objetivo de aprimorar a comunicação com a população, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul lançou um canal oficial no WhatsApp. A iniciativa visa centralizar e facilitar o acesso às informações emergenciais, disponibilizando em tempo real os mesmos conteúdos que são publicados nas redes sociais do órgão.
O novo canal no WhatsApp oferece uma forma prática e direta para que os cidadãos fiquem atualizados sobre alertas meteorológicos, orientações de segurança, avisos de evacuação e demais comunicados importantes relacionados a situações de risco e desastres naturais.
A criação deste canal é mais um passo para garantir que a informação chegue com rapidez e precisão a quem mais precisa. Com o canal, espera-se que mais pessoas tenham acesso imediato a dados confiáveis, especialmente em momentos críticos como inundações, deslizamentos ou temporais severos.
A adesão é simples: basta acessar o link (também disponível nas redes oficiais da Defesa Civil) e entrar no canal para começar a receber os alertas diretamente no aplicativo.
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