Educação
Ir. Paulo Fossatti e reitores de universidades comunitárias do RS cobram lei de regulamentação em Brasília

Ir. Paulo Fossatti, conselheiro Nacional de Educação e que foi reitor do Unilasalle até 2022, é relator do parecer sobre a regulamentação da Lei das Universidades Comunitárias, 12.881, de 2013, assinada pela Presidenta Dilma Roussef.
Esta lei normatiza para que as universidades que não têm um dono, que não visam lucros, cujos resultados são investidos nas comunidades e projetos federais, possam se beneficiar de fomento, editais, parcerias do governo federal, inclusive de emendas parlamentares, sempre para fins de de projetos sociais, bolsas de estudo voltadas para a população mais pobre.
Diante disto, o Conselho Nacional de Educação aprovou este parecer no mês de agosto e entregou para o Ministro de Educação, Camilo Santana, para que ele homologue, e sendo assim, entregue para o presidente Lula para que, através de um Decreto Presidencial, seja regulamentada a lei que está no limbo desde 2013.
Encontro em Brasília
Fossatti contou à nossa reportagem que, como o Ministro ainda não homologou, os reitores das universidades, que são 14 no Rio Grande do Sul, como Unilasalle, Feevale, Unisinos, PUC, dentre outras, foram a Brasília para, na terça-feira, 3, junto ao parlamento, tentar sensibilizar os deputados e senadores, e, na quarta-feira, 4, no Conselho Nacional de Educação, fazer manifestações pedindo apoio do Conselho para que este pleito possa ir adiante a assim galgar a regulamentação e podermos avançar ainda neste ano.
“Eu creio que o movimento sensibilizou os parlamentares, foi muito bem acolhido no Conselho Nacional de Educação, pois é uma causa justa, de instituições que não estão competindo com universidades públicas, estatais, federais e estaduais ou municipais, mas pelo contrário, são parceiras na inclusão e na permanência do estudante do ensino superior”, contou Fossatti.
“Sabemos que a virada de chave para nosso brasil somente vai se dar com uma educação séria e comprometida”, finalizou o relator.
Entenda a lei
A Lei 12.881, de 2013, é a Lei das Comunitárias (ICES). Define o que são essas instituições e estabelece o direito das universidades comunitárias receberem recursos do poder público e firmarem parcerias para a oferta de serviços públicos.
Mais de 10 anos se passaram e a lei não saiu do papel. Em agosto deste ano o Conselho Nacional de Educação aprovou resolução de regulamentação para as ICES. Agora o governo federal precisa agir para reconhecer as ICES através de um Decreto de Regulamentação das Lei 12.881 e da inclusão dessas instituições na política pública nacional. É no Rio Grande do Sul que estão a maioria das instituições comunitárias do Brasil.
Instituições Comunitárias de Educação Superior
As Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES) constituem um importante segmento da educação superior no Brasil. Surgiram na primeira metade do século XX, pioneiras dessa modalidade de ensino. Elas foram protagonistas da interiorização do ensino superior, diante da ausência do Estado.
Distinguem-se pela excelência no ensino, na pesquisa, na extensão, na geração de conhecimento, na inovação e na ação comunitária voltados à formação e desenvolvimento dos alunos e ao desenvolvimento da sociedade, desempenhando um papel proativo, indispensável e de grande relevância pública, política, econômica, cultural e histórica nas regiões onde atuam.
As instituições comunitárias, seus cursos de graduação e programas de pós-graduação são reconhecidos pela excelência acadêmica em avaliações do MEC, da Capes e em rankings nacionais e internacionais. As ICES mantêm quadro docente altamente qualificado, com mais de 25 mil professores, sendo 87% mestres e doutores e 70% em tempo integral ou parcial, e um quadro técnico de mais de 30 mil funcionários, predominantemente com formação superior.
No Brasil há 79 ICES certificadas pelo MEC, com mais de 450 mil estudantes matriculados na graduação, predominantemente em universidades (84%) e em cursos presenciais (80%) de alta qualidade e em contato direto com professores (razão de 18 alunos por professor).
A extensão e a ação comunitária é uma marca das instituições comunitárias. Há décadas desenvolvem programas de extensão em diálogo com suas comunidades. Desenvolvem o padrão-ouro da extensão universitária, indissociada da pesquisa e do ensino. A maioria das universidades comunitárias são instituições de ciência e tecnologia, possuem parques científicos e tecnológicos e programas de pós-graduação.
Mais de 32% dos estudantes possuem algum tipo de financiamento estudantil, principalmente, em programas mantidos pelas próprias instituições. No passado, a expansão do acesso com inclusão foi acelerada nas instituições comunitárias, com o ProUni e o FIES, entre 2010 e 2014.
Hoje, o FIES alcança menos de 2% dos estudantes (cerca de 9 mil) das ICES. É que o atual modelo do FIES privilegia as instituições privadas mercantis. Ou seja, não há uma política de financiamento público projetada para o estudante das instituições comunitárias, restringindo, assim, o acesso à educação de qualidade nas regiões em que essas instituições atuam.
Unilasalle esteve presente no encontro
Universidade La Salle (Unilasalle) também se fez presente no encontro das Instituições Comunitárias de Ensino Superior (ICES) em Brasília nos dias 3 e 4/12, engajada ao esforço conjunto das nossas instituições comunitárias brasileiras, visando a regulamentação da Lei 12.881/2013, mesmo passados 11 anos da lei, a regulamentação que precisamos nos aproxima e legitima nossas ICES.
Agora o governo federal precisa agir imediatamente para reconhecer as ICES através de um Decreto de Regulamentação das Lei 12.881 e da inclusão dessas instituições na política pública nacional.
“As agendas de reuniões foram intensas, produtivas e voltamos muito esperançosos com a força que as lideranças políticas que nos receberam e articularam nossos encontros, sendo fundamentais para mostrar a importância e a força das ICES no contexto da formação de qualidade e excelência”, destaca a nota da universidade.
Os direitos e prerrogativas legais das ICES
- As Comunitárias podem e têm o direito de receber recursos públicos
- ICES podem e devem ter o direito de acessar editais destinados às IES públicas
- As ICES são alternativas legal para expansão da educação superior e parceira com órgãos públicos estatais
- O Termo de Parceria é o instrumento jurídico oficial entre o poder público e ICES*
O artigo 6º da Lei 12.881/2013 estabelece que o Termo de Parceria é o instrumento “destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes [poder público e ICES], para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas nesta Lei.”
Educação
Matrículas para os convocados no quinto chamamento da etapa creche estão em andamento

A Central de Vagas da Secretaria Municipal de Educação (SME) segue recebendo os pais e responsáveis das crianças convocadas para as matrículas na etapa creche, do quinto chamamento em 2025. A unidade está localizada na Rua Monte Castelo, nº 340, bairro Nossa Senhora das Graças.
As vagas compreendem o Berçário 1 (B1), Berçário 2 (B2), Maternal 1 (M1) e Maternal 2 (M2). O comparecimento na Central deve obedecer ao cronograma abaixo conforme a região da cidade e é também o momento para a escolha da escola.
Os responsáveis pelas crianças convocadas devem efetuar a matrícula no período indicado. É necessário levar os seguintes documentos: certidão de nascimento da criança; documento com foto do responsável; atestado/laudo médico com CID para crianças com deficiência e comprovante de residência.
Confira o edital com a lista nominal, classificação e outras informações no link: https://sistemas.canoas.rs.gov.br/domc/api/publication-file/127341
Educação
Estudantes de Canoas representam a cidade na feira científica MILSET em Fortaleza

Entre os dias 11 e 15 de maio, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Prefeito Edgar Fontoura, de Canoas, será representada por dois grupos de estudantes na feira de ciências MILSET (Movimento pela Ciência e Tecnologia no Brasil), em Fortaleza, Ceará.
Com a experiência de já ter representado Canoas e a escola em 2023 na FENECIT, em Recife, a Prof. Me. Cléo Lindsey Machado Ramos agora leva duas equipes para socializar os resultados de duas pesquisas em Fortaleza.
Cecília Alves e Betina Toller apresentarão o trabalho intitulado “Compreendendo o Câncer: um olhar para a saúde e a esperança”, enquanto Manuela Quevedo, Caroline Grzewinski e Henrique Cunha apresentarão a pesquisa “Genética Ocular: revelando os segredos das cores dos olhos”.
Antes de embarcar para Fortaleza, o prefeito Airton Souza recebeu as equipes no Aeroporto Internacional Salgado Filho. O prefeito parabenizou os estudantes e a escola pela participação na feira, destacando que torce pelas premiações, mas afirmou que, independentemente do resultado, os estudantes já são vencedores.
“É uma honra ver nossos estudantes representando Canoas em um evento de tamanha importância. Este é o resultado do esforço coletivo da nossa comunidade escolar”, disse a Diretora Fabiana Damasco.
“Acredito muito na pesquisa na escola e faço tudo que posso para levar nossos estudantes a terem novas experiências por meio da dedicação e empenho nos projetos, destacou a Professora Cléo Lindsey”
Educação
EMEF Rui Cirne Lima passará a oferecer turno integral em junho

A implementação do turno integral na EMEF Dr. Rui Cirne Lima foi oficializada na manhã desta terça-feira, 6, com uma cerimônia de lançamento. Os 117 estudantes do 1° ao 5º ano, da unidade de ensino localizada no bairro Mato Grande, serão os primeiros a serem contemplados, a partir de junho, com a modalidade na rede pública municipal de ensino de Canoas.
A partir da novidade, as turmas permanecerão na escola das 8 às 15 horas. A diretora da EMEF, Simone da Silva Marinho, entende que o turno integral representa um investimento importante na qualidade da educação pública e para o futuro das crianças.
“Ajuda no aprendizado e desempenho dos alunos, permitindo o reforço escolar e o desenvolvimento de habilidades diversas. Através de atividades culturais e esportivas, ainda contribui para a formação cidadã, reduz a exposição a riscos sociais e apoia as famílias com uma rotina mais estável e segura”, destaca.
A responsável pela Secretaria Municipal da Educação (SME), Beth Colombo, não escondeu a emoção pelo anúncio relacionado à EMEF Rui Cirne Lima.
“Aqui havia um prédio antigo, querido, amado por todos, mas que não tinha mais condições para estar com alunos, professores e todos que faziam o seu dia a dia. E quando chegou o momento da nova escola estar pronta, vem uma enchente e com ela se vão anos de trabalho, expectativa e dedicação. Agora é vida nova, um novo tempo e hoje também estamos dando um primeiro passo. Vocês agora fazem parte da história da Educação de Canoas, como a primeira escola municipal de Canoas que terá turno integral”, disse a secretária Beth.
O prefeito de Canoas, Airton Souza, ressaltou o papel da Educação no futuro das crianças.
“Eu acredito muito na educação como o principal instrumento para mudar a história, de mudar a realidade de crianças e dos cidadãos”, disse.
De acordo com a Secretaria Municipal da Educação (SME), entre os benefícios que serão proporcionados está o reforço da Língua Portuguesa e Matemática, atividades esportivas, como desporto coletivo e jogos cooperativos; Sala Google, com uso de recursos tecnológicos, como telas interativas e chromebooks; Hora da Convivência: período reservado ao almoço, com espaço para interação entre os estudantes; e atividades culturais e artísticas: aulas passeio para equipamentos culturais, oficinas de artes visuais.
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