A 40ª Feira do Livro de Canoas será aberta nesta quarta-feira, 1º, às 18 horas, no Auditório Sady Schiwitz (Rua Quinze de Janeiro, 11, Centro). A programação se estende até o dia 11 de outubro, com atrações gratuitas em diferentes locais da cidade, incluindo a Praça da Emancipação, a Biblioteca Pública João Palma da Silva e a Sala Multiuso da Secretaria de Cultura e Turismo (SMCT).

Ao longo de 11 dias, o público poderá participar de encontros com escritores, oficinas, espetáculos de dança e teatro, sessões de autógrafos, exposições artísticas e contações de histórias. A agenda reúne artistas locais e nacionais, incentivando a leitura e promovendo o acesso à cultura para todas as idades. Nesta edição teremos um valor total de R$ 3.340 em bônus livros para alunos da rede pública municipal, sendo cada um de R$ 60,00, iniciativa Prefeitura, através das Secretarias de Cultura e Educação.

Para o secretário de Cultura e Turismo, Caio Flávio Quadros, a feira reafirma a importância da democratização do acesso ao livro e da valorização dos autores que participam do evento. “Ler transforma, amplia horizontes e aproxima as pessoas. E poder oferecer isso de forma gratuita à comunidade é fundamental para fortalecer a cultura e a educação em Canoas”, destacou.

Exposições permanentes (1° a 11 de outubro):

• ANIMART – Pintura artística, cor, forma e vida (Biblioteca Pública João Palma da Silva – corredor de entrada)
• Modelamos o cidadão – Poemas e esculturas em cerâmica (Paço Municipal, homenagem a professores)
• Presenças literárias – Exposição temática literária (Biblioteca Pública – corredor interno)
• Alvorada – Autores locais (Sala Multiuso SMCT)

Segue o link com a programação:
https://www.canoas.rs.gov.br/40a-feira-do-livro-de-canoas/

Locais da Feira:

• Praça da Emancipação;
• Auditório Sady Schiwitz;
• Biblioteca Pública João Palma da Silva (inclui Bebeteca);
• Área Central – teatro de rua, dança, música e Espaço do Escritor;
• Sala Multiuso SMCT – exposições e atividades especiais.

A Biblioteca Municipal João Palma da Silva montou uma exposição em homenagem ao escritor Luis Fernando Verissimo, que nos deixou no último dia 30 de agosto. As obras ficarão expostas até sexta-feira, 12.

A iniciativa faz parte de um projeto permanente da biblioteca, que realiza duas exposições temáticas por mês, sempre buscando valorizar autores, datas literárias e temas culturais.

A bibliotecária Andreia Knob destacou a importância do autor na história da literatura brasileira: “Todas as obras expostas estão disponíveis para empréstimo e servem para que todos possam contemplar o legado desse grande autor”, afirmou.

Autor de mais de 80 livros, Luis Fernando Verissimo foi um dos escritores mais populares do Brasil, com presença marcante na imprensa e reconhecimento nacional e internacional.

Com uma escrita leve, irônica e bem-humorada, transitou entre a crônica, o conto, a ficção e o humor gráfico, conquistando leitores de diferentes gerações.

Filho de Érico Verissimo, estreou em 1969 e construiu uma carreira sólida, premiada com a Ordem do Mérito Cultural (1996), o título de Intelectual do Ano da União Brasileira de Escritores (1997), além de distinções internacionais como a escolha de The Club of Angels pela New York Public Library (2003) e o Prix Deux Océans do Festival de Biarritz (2004).

Mesmo após médicos afirmarem que não conseguiria aprender a ler, o jovem baiano Rafael Sousa, de 25 anos, lançou seu primeiro livro. Morador de Nova Itarana, no sudoeste da Bahia, ele transformou seu diário em obra publicada com apoio da Lei Paulo Gustavo.

Intitulado O Diário de Rafael, o livro reúne memórias, reflexões e relatos de superação. A iniciativa nasceu a partir dos registros pessoais que Rafael mantinha sobre suas dificuldades e conquistas. Com o tempo, percebeu que seus escritos poderiam servir de inspiração para outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes.

Segundo a mãe, Rosângela Sousa, o diagnóstico de paralisia cerebral veio após uma série de exames que indicaram dificuldades de aprendizagem. “Os médicos chegaram a dizer que ele dependeria de mim por toda a vida”, contou em entrevista à TV Sudoeste.

O lançamento da obra ocorreu em maio deste ano e, desde então, Rafael tem participado de entrevistas e palestras em escolas da região. Para ele, a publicação representa um milagre e uma forma de encorajar outras famílias.

O psicólogo Fabrício Souza avalia que a obra é relevante não apenas para pessoas com deficiência, mas também para a sociedade em geral, ao ampliar a compreensão sobre inclusão e resiliência.