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16/09/2024
 

Saúde

Programa que oferece consultas gratuitas com dentistas chega a Canoas; veja como agendar

Redação

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Programa que oferece dentistas gratuitamente chega a Canoas; saiba como consultar

Em sua segunda parada no Rio Grande do Sul, a Expedição Novos Sorrisos chegou à cidade de Canoas nesta segunda-feira, 19 de agosto.

O programa, que promove o acesso a informações sobre saúde bucal à população, e é conhecido por visitar diversas regiões do Brasil e focar no atendimento odontológico de pessoas em vulnerabilidade social, está no estado gaúcho desde junho atendendo as vítimas das enchentes que afetaram mais de 300 municípios.

As atividades, promovidas pela Neodent com apoio da  Secretaria Municipal de Saúde, seguem até o dia 27 de setembro, na Praça Cônego Lotário Steffens, localizada na rua José de Alencar.

Chamado aos voluntários

Para somar forças, a Expedição Novos Sorrisos abre as portas também para dentistas da cidade que desejem participar como voluntários, uma ação consolidada em todas as paradas do programa social pelo Brasil.

“Em Porto Alegre, sentimos isso com os cinco profissionais que dedicaram 48 horas do seu tempo para ajudar a população local e queremos seguir com essa rede de apoio contando com a ajuda e parceria de profissionais também da cidade de Canoas”, complementa o CEO.

Segundo Matthias, o objetivo é percorrer também outras cidades do estado durante os próximos meses do ano.

Agendamento para pacientes e voluntários

As pessoas interessadas em receber atendimento de limpeza dos dentes podem realizar o agendamento  pelo site da Expedição Novos Sorrisos ou pessoalmente na unidade móvel.

Para os casos de urgência que são prioridade, os pacientes devem ir pessoalmente até a unidade odontológica móvel para fazer a avaliação e o agendamento.

Já em relação aos profissionais que desejam atuar como voluntários nos atendimentos de urgência da Expedição, as vagas estarão abertas durante todo o período da ação na cidade.

Basta acessar o mesmo site, consultar os requisitos legais para o trabalho voluntário e preencher o formulário de inscrição.

Saúde

Arritmia cardíaca deve ser investigada e tratada (por Guilherme Gazzoni – cardiologista)

Redação

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Arritmia cardíaca deve ser investigada e tratada (por Guilherme Gazzoni - cardiologista)

Palpitação, mal estar e tontura são os principais sintomas, mas podem ocorrer ainda falta de ar, dor no peito e, em alguns casos, desmaio.

A recente morte do jogador do Nacional do Uruguai, Juan Manuel Izquierdo, de apenas 27 anos, trouxe às rodas de conversa a importância de ficarmos atentos aos problemas cardíacos. Nos hospitais da Rede de Saúde da Divina Providência, casos de arritmia cardíaca fazem parte do cotidiano das equipes médicas.

O cardiologista e eletrofisiologista, Guilherme Gazzoni, do Hospital Divina, explica que a arritmia cardíaca é uma condição médica que ocorre quando o ritmo dos batimentos cardíacos se torna anormal, muito rápido ou muito lento.

“As arritmias cardíacas são alterações na geração e/ou condução do impulso elétrico no coração”, comenta. Palpitação, mal estar e tontura são os principais sintomas, mas podem ocorrer ainda falta de ar, dor no peito e, em alguns casos, desmaio ou, até, manifestar-se como morte súbita.

“O desmaio é um importante sinal de alerta na avaliação clínica”, esclarece o cardiologista. No entanto, a arritmia também pode ocorrer de forma assintomática (sem sintomas).

A avaliação cardiológica geral, e não só de arritmias, é muito importante, principalmente quando a pessoa tem história familiar de morte súbita ou arritmias graves e quando inicia atividade física na sua rotina.

Gazzoni alerta que as arritmias podem ser prolongadas e sustentadas ou podem ocorrer de maneira rápida e intermitente. “Podemos dividir as arritmias em taquicardias, quando o coração acelera, e em bradicardias, quando os batimentos ficam reduzidos.”

O diagnóstico é realizado por meio de avaliação clínica e exames. Eletrocardiograma, holter, teste ergométrico e estudo eletrofisiológico são os mais comumente realizados. Em alguns casos, outros exames cardiológicos, como o ecocardiograma, ressonância e cateterismo cardíaco são necessários.

Tratamento

Para o tratamento das taquicardias (coração acelerado) são utilizados medicamentos e , quando indicado, ablação por cateter – um tipo de cauterização das arritmias realizada em unidade endovascular apropriada para cateterismos cardíacos.

Em casos de bradicardia (coração lento) o tratamento muitas vezes consiste com o implante de marca-passo, variando o tipo de dispositivo conforme a necessidade do paciente.

Em alguns casos pode haver indicação de marcapasso especiais como o cardiodesfibrilador cardíaco para prevenção de morte súbita ou ressincronizador cardíaco para tratamento de insuficiência cardíaca.

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Saúde

Secretaria da Saúde reforça orientações à população por conta da fumaça causada por queimadas

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Secretaria da Saúde reforça orientações à população por conta da fumaça causada por queimadas

Apesar do alerta, a equipe de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde não identificou um aumento de casos de síndrome gripal não relacionados a vírus respiratórios, que podem ser influenciados por outros fatores, como a fumaça resultante de queimadas.

Esses dados, porém, são parciais e sujeitos a alterações em decorrência da oportunidade de preenchimentos das notificações, bem como o hiato entre o início dos sintomas e a busca por atendimento.

Recomendações para a população

  • Hidratação: aumente a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas.
  • Redução da exposição: evite atividades ao ar livre em horários de alta poluição e mantenha portas e janelas fechadas.
  • Uso de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e, portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores.
  • O uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.
  • Atividades físicas: evite exercícios físicos em períodos de elevada concentração de poluentes.
  • Orientações a grupos vulneráveis: crianças, idosos e gestantes devem estar atentos a sintomas respiratórios e, se necessário, buscar atendimento médico imediatamente.

Poluição é fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que a poluição do ar é um fator de risco crítico para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

No Brasil, as queimadas e os incêndios florestais são importantes fontes de poluição atmosférica e contribuem para a emissão de poluentes atmosféricos, resultando na exposição humana com efeitos diretos e indiretos na saúde, meio ambiente e oferta de serviços de saúde.

Grupos populacionais mais suscetíveis (crianças, idosos, gestantes, indivíduos com doenças cardiorrespiratórias, de baixo nível socioeconômico e trabalhadores ao ar livre) podem estar sob maior risco de apresentarem algum efeito na saúde relacionado à poluição do ar.

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Saúde

Vacina contra meningite para adolescentes de 11 a 14 anos disponível no SUS

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Vacina contra meningite para adolescentes de 11 a 14 anos disponível no SUS

Um dos tipos mais grave de meningite e sua forma mais aguda, a meningococcemia, podem ser prevenidas com uma vacina disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para adolescentes de 11 a 14 anos.

Chamada de Meningocócica ACWY, ela é feita em dose única e protege contra quatro tipos da bactéria que causa a doença. Em determinados casos, essa infecção pode chegar a uma letalidade de 70%.

Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde, já foram registrados neste ano 22 casos e três mortes pela doença no Rio Grande do Sul (dados parciais já notificados até o dia 27 de agosto). Em 2023, foram 47 casos e oito óbitos.

A vacina meningocócica ACWY (Conjugada) foi originalmente implantada pelo Ministério da Saúde no calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para adolescentes em 2020, na época para jovens de 11 e 12 anos. Em 2022, a faixa etária foi ampliada até os 14 anos.

A faixa etária de maior risco de adoecimento para a doença meningocócica é a de crianças menores de cinco anos de idade, especialmente menores de um ano. No entanto, os adolescentes e adultos jovens são os principais responsáveis pela circulação da doença.

Eles são a faixa etária com maior número de casos assintomáticos, ou seja, são portadores da bactéria sem apresentar sintomas e que podem transmitir a outras pessoas, já que o meningococo pode persistir na nasofaringe por semanas ou até que a pessoa faça tratamento com o antibiótico indicado por um profissional de saúde.

Cobertura no RS

Os dados da vacinação com a meningocócica ACWY apontam no Rio Grande do Sul uma cobertura abaixo do preconizado, que seria de 80%. No ano passado, o índice ficou em 61,1%. Neste ano, com dados parciais ainda sujeitos a alterações, a cobertura está neste momento em 55,8%.

Doença meningocócica

A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Ela pode ser causada por microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e parasitas. De um modo geral, a meningite bacteriana é a mais grave e dentre elas.

Nos casos em que é causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo), leva o nome de doença meningocócica, que pode levar a uma inflamação da meninge (meningite meningocócica) e/ou a uma meningococcemia, quando atinge a corrente sanguínea gerando uma infecção generalizada.

Cinco tipos (sorogrupos) de meningococo causam a maioria dos casos de doenças meningocócicas: A, B, C, W e Y. O sorogrupo mais frequente no Brasil é o C, razão pela qual a vacina foi incluída em 2010 no calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Desde então o número de casos de todos os tipos de meningite caiu quase três vezes no país, e o de casos do tipo C caiu quase quatro vezes. O sorogrupo B é hoje o mais predominante entre crianças.

Em todas as faixas etárias é o segundo, atrás do C e à frente do W e do Y. O tipo A não acontece mais no Brasil.

Transmissão e sintomas

O meningococo é transmitido por meio de secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo ou demorado com o portador, especialmente entre pessoas que vivem na mesma casa.

Essa bactéria não é tão contagiosa como o vírus da gripe, por exemplo, e não há transmissão por contato casual ou breve, ou simplesmente por respirar o ar onde uma pessoa com a doença tenha estado.

Já os ambientes com aglomeração de pessoas oferecem maior risco de transmissão e contribuem para desencadear surtos.

A evolução da doença meningocócica é rápida, com o surgimento abrupto de sintomas como febre alta e repentina, intensa dor de cabeça, rigidez do pescoço, vômitos e, em alguns casos, sensibilidade à luz (fotofobia) e confusão mental.

A disseminação do meningococo pelos vasos sanguíneos pode produzir manchas vermelhas na pele (petéquias, equimoses) e até necroses que podem levar à amputação do membro acometido.

O risco de morte pela doença é alto: 10% a 20%, podendo chegar a 70%, se a infecção for generalizada (meningococcemia). Entre os sobreviventes, cerca de 10% a 20% ficam com sequelas como surdez, cegueira, problemas neurológicos, membros amputados.

O tratamento é feito com antibióticos e outras medidas de preservação do equilíbrio do organismo, em Unidade de Terapia Intensiva isolada.

Prevenção

A melhor forma de se prevenir contra a meningite é mantendo a caderneta de vacina em dia. Além da vacina meningocócica ACWY, há outras que também protegem contra diversos tipos de meningites.

Sendo uma doença grave e contagiosa, a meningite é capaz de provocar sequelas e até mesmo a morte. A vacinação é a forma mais eficaz de evitar infecção. Sete vacinas são recomendadas e estão disponíveis por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

– BCG: protege contra as formas graves da tuberculose, inclusive a meningite tuberculosa. Esquema vacinal: dose única (ao nascer);

– Penta: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite e contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.  Esquema vacinal: 1ª dose aos 2 meses de idade; 2ª dose aos 4 meses de idade e 3ª dose aos 6 meses de idade;

– Pneumocócica 10-valente (Conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite. Esquema vacinal: 1ª dose aos 2 meses de idade; 2ª dose aos 4 meses de idade e reforço aos 12 meses de idade;

– Meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C. Esquema vacinal: 1ª dose aos 3 meses de idade; 2ª dose aos 5 meses de idade e reforço aos 12 meses de idade;

– Meningocócica ACWY (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelos sorogrupos A, C, W e Y. Esquema vacinal: uma dose em adolescentes de 11 e 14 de idade, a depender a situação vacinal.

Vacinas contra meningite para grupos especiais:

– Pneumocócica 23-valente (povos indígenas): uma dose na população indígena a partir de cinco anos de idade sem comprovação vacinal com as vacinas pneumocócicas conjugadas.

Administrar a segunda dose, respeitando o intervalo mínimo de cinco anos após a primeira dose.

– Pneumocócica 23-valente (pessoas de 60 anos e mais em condições especiais): uma dose a partir de 60 anos de idade para idosos não vacinados que vivem acamados e/ou institucionalizados (como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso).

Administrar a segunda dose, respeitando o intervalo mínimo de cinco anos após a primeira dose.

– Pneumocócica 13-valente (Conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite.

Essa vacina é disponibilizada nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) para os seguintes grupos especiais: indivíduos ≥ 5 anos de idade, incluindo adultos nas condições de HIV/Aids, paciente oncológico, transplantados de órgãos sólidos e transplantados de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea).

 

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