Transporte
Rodoviária de Porto Alegre retoma atividades na sexta-feira
A Estação Rodoviária de Porto Alegre volta a funcionar a partir da manhã de sexta-feira, 7. A primeira viagem partirá às 7 horas da manhã para Capão da Canoa.
Para a retomada, será necessário que a Prefeitura de Porto Alegre libere o acesso à estação retirando a estrutura do corredor humanitário provisório. Isso deve ser concluído até a quinta-feira, 6.
A decisão foi tomada em uma reunião conduzida vice-governador Gabriel Souza e pelo secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, com representantes da Veppo (empresa que administra a rodoviária) e da Associação Rio-Grandense de Transporte Intermunicipal.
“Estamos avaliando alternativas para que a Estação Rodoviária de Porto Alegre volte a funcionar de forma integral o mais breve possível”, ressaltou Gabriel.
A retomada se dará com 52 linhas intermunicipais, de 15 empresas. As viagens interestaduais continuarão partindo da Rodoviária de Osório, no Litoral Norte. Com a retomada da Estação Rodoviária, o Terminal Antônio de Carvalho, no bairro Agronomia, será desativado.
O acesso ocorrerá pela entrada do pórtico dos táxis, no Largo Vespasiano Veppo. Os demais acessos seguirão fechados por questão de segurança. As operações de embarque e desembarque serão feitas pelos 18 boxes da área de desembarque intermunicipal (do boxe 55 ao 72).
“Trabalhamos muito para que a Estação Rodoviária voltasse a funcionar o mais rapidamente possível, restabelecendo importantes conexões para o deslocamento de passageiros.”, frisou Costella.
De acordo com a diretora de Transportes Rodoviários do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Luciana do Val Azevedo, o espaço contará com local para a venda de passagens, área de espera e banheiros para atender aos usuários. Como o fornecimento de energia elétrica ainda não foi totalmente restabelecido, as lojas seguirão fechadas. As passagens também poderão ser compradas pelo site da rodoviária.
Também participaram da reunião o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, o secretário-adjunto da Reconstrução Gaúcha, Gabriel Fajardo, o Procurador-Geral do Estado, Eduardo da Costa, e o diretor-geral do Daer, Luciano Faustino.
Transporte
ÔNIBUS INSUFICIENTES: Sem Trensurb, ir à Porto Alegre virou desafio
Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com
Os efeitos das enchentes de maio de 2024 ainda atingem os usuários dos sistemas de transporte público em Canoas. Muitos motoristas perderam seus carros, bem como trabalhadores de aplicativos. Mesmo com menos carros nas ruas, as alterações de trânsito geradas pela ação das águas tornaram alguns horários e locais mais movimentados que o normal.
Além disso, os serviços das estações da Trensurb até o Centro Histórico de Porto Alegre devem ser normalizados somente no ano que vem. Por fim, nem todas as linhas urbanas de ônibus da Sogal estão em atividade, mesmo com as passagens atualmente custeadas pela Prefeitura de Canoas. Algumas delas já foram retomadas desde o final de maio, como a São Luís-Ulbra, Machadinho e o circular C1.
Dessa forma, os ônibus canoenses estão com um fluxo muito maior de passageiros, incluindo pessoas que se deslocam para outras cidades da Região Metropolitana e do Vale dos Sinos.
Usuários insatisfeitos
A reportagem de O Timoneiro percorreu as rotas utilizadas hoje pelos canoenses para ir e voltar da capital gaúcha.
No N161 – Mathias Velho, da empresa Transcal, a linha foi colocada em funcionamento para suprir a falta das estações de trens urbanos. As reclamações dos usuários vão desde a lotação dos veículos, com pessoas ficando à espera dos próximos horários na saída da linha em Porto Alegre, sob o Viaduto da Conceição, até mesmo a ausência de alguns horários.
A autônoma Leontina Bueno ia da capital para Novo Hamburgo. “Deveria ter mais vias para a gente ir direto, com empresas das outras cidades ajudando”, afirmou.
Em nota, a Transcal afirmou que “opera o trecho com 327 viagens, o que atende e supre a demanda da Estação Mathias Velho.”
Alternativa metropolitana
Outra alternativa é a linha TM1, do Consórcio Metropolitano. Com itinerário que começa na Av. Rio Grande do Sul e final da linha na Estrada João Antônio da Silveira, no bairro Restinga, em Porto Alegre, é a principal via para quem vem das Zonas Sul e Norte da capital. Passa também por Cachoeirinha, Alvorada e Viamão.
Nicole Peuckert, moradora de Cachoeirinha, usa o TM1 para vir ao trabalho, em Canoas. Mesmo sem a mesma lotação fora do horário de pico, ela se atrasa para o trabalho todos os dias. “Mas o Cachoeirinha-Canoas [da Transcal] é ainda pior. Tentei pegar para voltar para casa, e o das 18h simplesmente não apareceu. Às 18h40min, a condução estava lotada”, lembrou.
Usuários também reclamam da falta de outras linhas, como o Fátima, ônibus urbano, e o intermunicipal Porto Alegre-Harmonia, que faz o caminho da capital passando pelo lado Oeste da cidade, em bairros como o Rio Branco e o Fátima.
Transporte
Trensurb informa que Estação Canoas reabre na segunda-feira, 1º de julho
A Trensurb anunciou nesta sexta-feira, 28, que reabrirá a Estação Canoas na segunda-feira, 1º, aumentando para 14 o número de estações atendidas pela Operação Emergencial.
Além disso, haverá alterações nos horários de funcionamento dos trens, que vai passarão a ser das 5h às 22h, diariamente, com intervalos entre viagens seguem em 18 minutos, no trecho entre Novo Hamburgo e Canoas.
Ida até Porto Alegre
Como as estações da Trensurb na Capital seguem fechadas, o trajeto de Canoas até Porto Alegre segue sendo através do ônibus da Transcal, com embarque e desembarque na saída da Estação Mathias Velho.
As passagens continuam sendo gratuitas durante este período.
ENCHENTE RS
Reunião entre companhias aéreas e governador sobre retomada de voos no RS tem tom otimista
Reunião entre companhias aéreas e governador sobre retomada de voos no RS tem tom otimista
O governador Eduardo Leite realizou uma série de reuniões na quinta-feira, 27, em São Paulo, com diretores de companhias aéreas que operam no Rio Grande do Sul.
Ao lado do secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, Leite conversou com representantes das empresas Azul, Latam e Gol para discutir alternativas que auxiliem na ampliação do número de voos no Rio Grande do Sul.
Principal terminal do Estado, o Aeroporto Salgado Filho está com atividades suspensas devido à enchente de maio.
“Recebemos informações que nos deixam com muito otimismo de que, em breve, nesses próximos dias, a gente tenha anúncios de novos voos para o Estado”, destacou Leite.
Impacto no PIB
O governo calcula que o fechamento do Salgado Filho pode impactar o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul em 0,5% em 2024. Considerando todos os setores atingidos, o cálculo é de uma perda de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,2 bilhões até o fim do ano.
Nas conversas com os executivos das companhias, o governador ressaltou que os aeroportos de Caxias do Sul, Santa Maria, Torres, Passo Fundo e, principalmente, o de Pelotas, podem absorver parte da demanda reprimida.
Antes da enchente, o Rio Grande do Sul tinha cerca de 2,8 mil voos mensais, sendo a maior parte (2,4 mil) em Porto Alegre. Em junho, o Estado deve encerrar o mês com menos de 400 voos realizados.
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