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18/08/2025
 

Clima

Governo federal testa novo sistema de alerta de emergências climáticas para celulares

Redação

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O governo federal prepara o lançamento de um sistema de disparo de alerta de emergência sobre chuvas e deslizamentos de encostas para todos os celulares de uma mesma região.

O anúncio foi feito pelo diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, Armin Augusto Braun, no Rio de Janeiro, durante evento na última quarta-feira, 15, e confirmado ao jornal Estadão pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) nesta segunda-feira.

Chamado “Cell Broadcast”, o sistema de segurança entrará em vigor no segundo semestre deste ano, ainda sem data marcada. Atualmente, o projeto está em fase de testes de ajustes e finalização, incluindo as cidades onde o piloto será implementado.

O sistema é utilizado por outros países para informar sobre emergências climáticas, como terremotos. Nele, mensagens na tela de um celular aparecem como um pop-up, que se sobrepõe a qualquer tipo de conteúdo na tela. Todos os dispositivos de uma mesma região recebem o alerta, emitindo o som de uma sirene.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que testa a tecnologia desde outubro de 2022, os órgãos competentes podem optar por diferentes modos de alerta, incluindo um mais intrusivo, que dispara notificações com sinais sonoros e vibrações nos smartphones, exigindo que o usuário confirme a visualização do alerta para interromper a notificação.

Além de informar a população sobre os riscos, os alertas também podem indicar como proceder diante de eventos climáticos. Diferentemente do atual sistema de alerta por SMS, mantido atualmente pela Defesa Civil, o celular não precisa estar cadastrado para receber as mensagens.

No evento no Rio, Braun explicou que a implementação da ferramenta leva tempo, pois exige o treinamento dos agentes municipais e estaduais da Defesa Civil, que vão operar o disparo das mensagens, e a elaboração de planos de contingência para o mecanismo.

“Existem quatro ações essenciais. Primeiro, é fundamental identificar o risco. Depois, preparar a comunidade para agir no desastre. Em seguida, organizar os dados oferecidos pelas agências federais e, por fim, fazer a informação chegar aos moradores”, detalhou Braun em nota.

Clima

Massa de ar polar derruba temperaturas e traz risco de geada no RS a partir desta sexta-feira

Redação

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Massa de ar polar derruba temperaturas e traz risco de geada no RS a partir desta sexta-feira

O avanço de uma massa de ar frio de origem polar provocará queda acentuada nas temperaturas em todo o Rio Grande do Sul a partir desta sexta-feira, 8. A previsão indica que o fenômeno seguirá influenciando o clima até a próxima quarta-feira, 13, com possibilidade de geadas e até mínimas negativas em algumas regiões.

Na sexta, as temperaturas mínimas devem variar entre 4°C e 13°C, enquanto as máximas sobem pouco, ficando entre 6°C e 14°C. Durante a noite, os termômetros voltam a cair, podendo marcar entre -1°C e 6°C em áreas da Metade Norte e Campanha, e entre 7°C e 10°C nas demais regiões.

O sábado, 9,  deve ser ainda mais frio, com mínimas entre -2°C e 10°C e ocorrência de geada no Oeste gaúcho. Há também chance de precipitação invernal nos pontos mais altos da Serra Gaúcha, especialmente no final da madrugada e pela manhã, devido à combinação de chuva e baixas temperaturas. As máximas devem ficar entre 4°C e 15°C.

No domingo, 10, a previsão aponta mínimas de -1°C a 11°C e geada em grande parte do Estado, com exceção da faixa Leste e da Serra. As máximas variam entre 10°C e 16°C.

A segunda-feira, 11, terá amanhecer gelado, com mínimas entre -3°C e 10°C e geada generalizada, exceto na faixa Leste e na Serra, onde o nevoeiro deve predominar. À tarde, as máximas ficam entre 12°C e 18°C.

Na terça-feira, 12, as mínimas variam de 0°C a 11°C, com geadas localizadas, e as máximas sobem um pouco, marcando entre 17°C e 22°C. A tendência é de aquecimento na quarta-feira, 13, quando as mínimas devem ficar entre 2°C e 13°C e as máximas alcançarem de 18°C a 25°C.

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Clima

Temporais atingem o Rio Grande do Sul no final de semana

Redação

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Temporais atingem o Rio Grande do Sul no final de semana

O Centro de Monitoramento da Defesa Civil atualizou, nesta sexta-feira, 1, a previsão do tempo para os próximos dias no Rio Grande do Sul. A tendência é de temporais, com chuva, raios, queda de granizo e rajadas de vento. Os acumulados totais esperados para o final de semana ficam entre 50 e 80 mm nas regiões Oeste, Missões, Noroeste e Centro, podendo chegar pontualmente a 100 mm; nas demais regiões, os acumulados devem ficar entre 10 e 60 mm.

No sábado, 2, e no domingo, 3, o fluxo de calor e umidade vindo do norte do país, aliado à influência de uma área de baixa pressão e avanço de uma frente fria, favorece temporais acompanhados de queda de granizo, rajadas de vento fortes, chuva pontualmente forte e raios.

No sábado, o fluxo de calor e umidade do norte combina com o avanço de uma frente fria, o que favorecerá a ocorrência de temporais com chuva moderada a forte, acompanhada por raios, além de temporais com queda de granizo. Os acumulados variam entre 10 e 40 mm/dia, podendo chegar aos 60 mm/dia na região Central, em parte do Sul e na Costa Doce. Já no Nordeste e Extremo Sul do Estado, não são esperados volumes significativos de chuva. As rajadas de vento variam entre 60 e 80 km/h, podendo atingir os 90 km/h, associadas aos temporais.

No domingo, o avanço da frente fria mantém o tempo instável em boa parte do Estado, provocando chuva moderada a forte, acompanhada de raios e temporais com queda de granizo e rajadas de vento entre 50 e 80 km/h, podendo atingir os 90 km/h, associadas aos temporais. Os acumulados variam entre 10 e 30 mm/dia na Costa Doce, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Litoral Médio e Norte, na Serra, no Nordeste e no Norte. No Centro e em parte dos Vales, os acumulados variam entre 30 e 50 mm/dia, podendo alcançar pontualmente os 100 mm/dia nas Missões e no Noroeste.

A tendência é que, na segunda-feira, 4, ainda ocorram chuvas de intensidade moderada a forte, acompanhada de raios em áreas do Noroeste, do Norte, do Nordeste, da Serra e do Litoral Norte. Os acumulados variam entre 10 e 30 mm/dia, podendo alcançar pontualmente 50 mm/dia no Norte e Nordeste. Nas demais regiões do Rio Grande do Sul, o tempo ficará estável.

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Previsão hidrológica

A condição hidrológica atual é de níveis em limiares de normalidade em praticamente todo o Estado, com estações pontuais em alerta e atenção para inundação. No entanto, as tendências variam entre estabilidade ou declínio, devido aos últimos dias sem chuvas no RS.

Em função da previsão de chuvas, pontualmente intensas e com acumulados moderados durante o final de semana, é indicada a condição de Atenção para os municípios em amarelo no mapa hidrológico, com risco de ocorrência de elevações em arroios e pequenos rios; enxurradas; e alagamentos em virtude da intensidade das chuvas.

Avisos hidro 36   ago25

Os comportamentos esperados para cada situação

Os alertas da Defesa Civil têm as seguintes cores, representando sua gravidade:

  • Verde para situações de normalidade;
  • Amarelo para alerta moderado;
  • Laranja para alerta alto;
  • Vermelho para alerta muito alto;
  • Roxo para alertas de ação imediata.

Esteja atento – Alerta Amarelo

  • Acompanhe sempre as informações nos canais oficiais da Defesa Civil Estadual e da sua cidade;

  • Verifique com a Defesa Civil da sua cidade se o status do risco é direcionado para a área onde você mora ou transita;

  • Informe-se sobre histórico de alagamentos/inundações/deslizamentos de terra na sua região;

  • Adote medidas de prevenção como verificar condições de telhados e árvores, em caso de previsão de ventos e temporais;

  • Acione a Defesa Civil municipal se você identificar bueiros entupidos ou com a tampa danificada;

  • Antes da época de chuvas, mantenha em dia a manutenção de calhas e ralos da sua casa;

  • Conheça o Plano de Contingência da sua cidade e os riscos aos quais você pode estar exposto, bem como as orientações sobre locais seguros e como agir.

Esteja preparado – Alerta Laranja

  • Considere ajustar sua rotina para evitar estar exposto durante os fenômenos;

  • Caso vá sair, feche sua casa e informe-se sobre as condições dos trajetos que geralmente utiliza;

  • Abrigue e/ou solte guias e correntes dos animais domésticos antes de sair de casa, mantendo-os no pátio;

  • Avalie o local onde irá estacionar seu veículo (presença de placas, árvores e postes);

  • Mantenha lanternas e pilhas em local acessível e em condições de uso;

  • Tenha preparado um kit (documentos, muda de roupas, medicamentos, garrafa de água etc.) para sair imediatamente, caso necessário;

  • Se você mora em locais com histórico de alagamentos ou inundações, verifique com a Defesa Civil municipal a necessidade da retirada de móveis e outros objetos;

  • Se você mora em locais com histórico de alagamentos/inundações/deslizamentos de terra, informe-se com a Defesa Civil municipal se é necessário sair dessas áreas de risco;

  • Busque informações sobre o Plano de Contingência da sua cidade e os riscos aos quais você pode estar exposto, e siga as orientações locais sobre como agir.

Tome uma atitude – Alerta Vermelho

  • Mantenha-se informado sobre a evolução do evento, inclusive durante a noite;

  • Se observar quaisquer sinais de deslizamentos de terra (tais como rachaduras no terreno ou nas paredes; inclinação em postes e árvores; barulhos ou vibrações nas paredes, no piso ou no teto), saia imediatamente;

  • Comunique às autoridades (Defesa Civil municipal, Corpo de Bombeiros) sobre os sinais constatados a respeito de deslizamento de terra;

  • Esteja pronto para sair ou saia de locais com riscos de alagamentos, inundações, enxurradas, deslizamentos de terra;

  • Não atravesse áreas inundadas ou alagadas (a pé ou de carro);

  • Busque abrigo ou permaneça em locais de segurança até cessarem as fontes de risco;

  • Não exponha a si mesmo e seus familiares a riscos;

  • Colabore com as pessoas com dificuldade de mobilidade, como crianças e idosos, caso precisem sair rapidamente;

  • Se possível, compartilhe informações com moradores próximos;

  • Obedeça às orientações do Plano de Contingência da sua cidade e as informações locais sobre como agir;

  • Se precisar sair rapidamente, garanta a segurança dos animais domésticos levando-os consigo ou deixando-os soltos de guias, coleiras e gaiolas;

  • Não retorne para as áreas que foram evacuadas até que os órgãos oficiais informem que o local é seguro.

Ação imediata – Alerta Roxo

  • Saia imediatamente de locais da área identificada como área de risco;

  • Se estiver em local seguro, permaneça até cessarem os fenômenos;

  • Não transite em áreas alagadas ou inundadas (a pé ou de carro);

  • Saia imediatamente de locais com risco de deslizamento de terra;

  • Apoie a saída de pessoas com problemas de mobilidade e vulneráveis sob seus cuidados;

  • Siga as orientações da Defesa Civil da sua cidade;

  • Não retorne para as áreas que foram evacuadas até que os órgãos oficiais informem que o local é seguro;

  • Se possível, compartilhe informações com moradores próximos.

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Clima

Ciclone extratropical provoca ventos de até 105 km/h e causa estragos em diversas cidades do Rio Grande do Sul

Redação

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Ciclone extratropical provoca ventos de mais de 100 km/h no RS e muda o tempo nesta semana

A semana começou com tempo instável e inúmeros transtornos no Rio Grande do Sul provocados pela passagem de um ciclone extratropical. As fortes rajadas de vento, que chegaram a 105 km/h em Porto Alegre, causaram queda de árvores, postes, destelhamentos e alagamentos em várias regiões do estado. O fenômeno também foi acompanhado de uma frente fria que derrubou as temperaturas e trouxe chuva para diversas áreas.

De acordo com a Defesa Civil Municipal, a capital gaúcha registrou ventos intensos por volta das 10 horas desta segunda-feira, 28, principalmente na Zona Sul, como no Clube dos Jangadeiros. Pelo menos três ruas foram totalmente bloqueadas por conta da queda de árvores e postes, segundo a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação).

Até o fim da tarde de segunda, permaneceu em vigor um alerta laranja emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para vendavais com rajadas entre 60 e 100 km/h. As regiões mais afetadas foram a Metropolitana de Porto Alegre, a Serra, o Sudeste e parte da Região Central.

Além da capital, diversas cidades gaúchas reportaram danos à Defesa Civil:

  1. Cachoeira do Sul – Alagamentos foram registrados às margens da BR-153. A área foi sinalizada para segurança.
  2. Capão da Canoa – Queda de estrutura de prédio em construção sobre uma residência.
  3. Capivari do Sul – Dois postes de energia elétrica caíram na RSC-101.
  4. Cerro Grande do Sul – Relatado o isolamento de área e queda de poste de energia.
  5. Erechim – Desabamento parcial de uma residência.
  6. Imbé – Queda de poste de iluminação sobre a Ponte Giuseppe Garibaldi.
  7. Mostardas – Vários danos: destelhamento de casas e prédios públicos, queda de árvores e postes, alagamentos e interrupção de energia elétrica.
  8. Osório – Placa publicitária caiu sobre a rede elétrica, causando falta de energia. Prédio também foi destelhado.
  9. Piratini – Queda de árvores na ERS-702.
  10. Rio Grande – Quedas de árvores na BR-471 e danos à rede de alta tensão.
  11. Tavares – Queda de postes de energia.
  12. Tramandaí – Postes e placas caídas na RS-30.
  13. Turuçu – Falta de energia elétrica.

No litoral gaúcho, a Marinha do Brasil emitiu alerta de ressaca com ondas de 2,5 a 3,5 metros, intensificando ainda mais os riscos à população costeira.

Previsão para os próximos dias

Na terça-feira, 29, uma massa de ar polar avança sobre o estado, mantendo as temperaturas em declínio. A previsão indica continuidade de chuva isolada em áreas como a Região Metropolitana, Litoral Norte, Serra e Norte, por conta da circulação de umidade trazida do oceano. Em outras regiões, o tempo tende a firmar.

Já entre quarta, 30, e quinta-feira, 31, o tempo deverá permanecer estável em todo o território gaúcho, sem previsão de chuvas. O frio, no entanto, continuará, com temperaturas baixas devido à presença da massa polar.

A Defesa Civil do Estado segue monitorando a situação e reforça o alerta para que a população evite áreas de risco e siga as orientações das autoridades locais em caso de emergências.

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