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21/05/2024
 

Nova Santa Rita

Intenção de contratação temporária de aprovados em concurso gera insatisfação

Redação

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Um grupo de professores fez um protesto em Nova Santa Rita na manhã da quarta-feira, 31. O grupo pedia a nomeação dos aprovados no concurso público da categoria, feito em 2023, e que ainda esperam a criação de vagas. A manifestação passou pela frente das Secretarias de Educação, de Administração e do gabinete do prefeito, sem serem atendidos.

No ano passado, apenas 14 aprovados foram empossados no quadro permanente. Em dezembro, a prefeitura abriu chamado para a contratação temporária de 63 profissionais. O Sindicato dos Servidores de Nova Santa Rita (Ssenasar) aponta, em nota oficial, que os contratados vêm da mesma lista de aprovados no concurso. “Entendemos que o projeto de contrato aprovado em dezembro é uma forma de burla ao concurso público”, afirma a presidente, Ana Cláudia Pedreira Fraga.

O Executivo enviou, na terça-feira, 30, um projeto de lei que abre mais 33 vagas de professor para o Ensino Fundamental e outras oito para o Ensino Infantil. De acordo com a prefeitura, isso foi possível após uma vitória no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).

Em 23 de janeiro, a corte passou a permitir que as vagas fossem abertas. Até aquele momento, segundo nota oficial, a nomeação de professores para a rede pública de Nova Santa Rita faria com que a prefeitura infringisse a Lei de Responsabilidade Fiscal. Pela regra, um município não pode ter mais de 50% de sua receita dedicado à folha de pagamento.

Para a professora Elidiane de Cássia Pereira da Silva, que está entre os aprovados no concurso, o novo projeto que abre vagas para professores é uma tentativa de calar aqueles que esperam a nomeação. “Vão chamar apenas 33 concursados, mas são 63 em contrato temporário. A conta não fecha”, afirma.

Elidiane, que hoje trabalha em Canoas, acredita que a situação é uma falta de respeito com os professores. “Já somos uma classe desvalorizada. Muitos de nós fizemos cursinho, faculdade, tudo para passar em um curso como esse. E agora acontece isso”, lamenta.

Parte do grupo de professores aprovados e não nomeados em Nova Santa Rita já fizeram denúncia ao Ministério Público. Eles desejam que, dada a existência de concurso público em vigor, as vagas temporárias sejam extintas e que a demanda do município seja suprida por servidores concursados.

O projeto de lei que institui as novas vagas foi para a Câmara de Vereadores. Em sessão extraordinária na quarta-feira, 31, o texto foi aprovado por unanimidade e vai à sanção do Poder Executivo. Uma emenda do vereador Juscelino Rodrigues, que tinha o objetivo de revogar a lei que permitiu os contratos temporários, foi rejeitada pela casa legislativa. As aulas na rede municipal de Nova Santa Rita começam em 19 de fevereiro.

ENCHENTE RS

Sistema de identificação é implantado nos abrigos de Nova Santa Rita

Redação

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Os abrigos organizados pela Prefeitura de Nova Santa Rita para acolher as pessoas desalojadas pela enchente recebem um projeto piloto para a identificação e segurança das pessoas que estão nestes locais. A iniciativa foi desenvolvida por um grupo de voluntários da área de desenvolvimento de sistemas.

Os profissionais coletam dados sobre as pessoas que estão nos abrigos e distribuem pulseiras. Na coleta de dados os voluntários abastecem em uma planilha com informações como nome, idade, endereço, condições de saúde e principais necessidades de cada pessoa.

Estes dados são compartilhadas com as secretarias municipais envolvidas com o trabalho nos abrigos para o atendimento adequado.

As pulseiras devem permanecer sempre com a pessoa abrigada. Depois de feita a identificação, só entra no abrigo quem estiver com a pulseira. O objetivo é ter o controle de entrada e saída de pessoas, garantir a segurança e o bem estar dos acolhidos.

Segundo Daiane de Azevedo, coordenadora de tecnologia do Hospital Ernesto Dorneles e uma das voluntárias do projeto,  a iniciativa começou com uma demanda do abrigo da Ulbra, que está abrigando mais de 8 mil pessoas em Canoas. “Nos chegou esta demanda e a gente se uniu com outros desenvolvedores e criamos este sistema para identificação dessas pessoas, junto à identificação via pulseira.”

Em Nova Santa Rita, o projeto começou a ser implementado na sexta-feira, 10. Já são três abrigos com o sistema funcionando no município: EMEF Paulo Freire, Igreja Santa Rita de Cássia e EMEF Miguel Couto.

A implementação do projeto nos outros abrigos de Nova santa Rita segue durante a semana com os voluntários e o apoio logístico da prefeitura.

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ENCHENTE RS

Linha de produção movimenta mais de 100 voluntários em abrigo de Nova Santa Rita

Redação

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Desde as 6h30min da manhã, os voluntários chegam ao Centro de Eventos Olmiro Brandão para iniciar a produção das refeições. São cerca de 100 voluntários por dia, envolvidos desde o café da manhã até a janta. As mais de 6 mil refeições são distribuídas entre as mais de mil pessoas alojadas em 11 pontos diferentes de Nova Santa Rita.

Eles se distribuem e se revezam entre descarregar doações, preparar alimentos, servir, embalar, inserir data e horário em cada marmita. Depois disso, ainda é necessário limpar os utensílios para a próxima refeição do dia.

Dona Lorena da Costa Leite, de 65 anos, residente do bairro Berto Círio, compartilha sua experiência: “Eu perdi minha casa e tudo dentro dela, mas estou aqui ajudando. Tenho um filho especial em Canoas; queria vê-lo com meus netos.”

“Independente do que aconteceu conosco, temos uma história. Eu perdi meu salão de beleza, mas estamos todos aqui para confortar quem precisa, com carinho,” diz Sandra Adames, de 58 anos, que também se voluntaria na cozinha do Centro de Eventos Olmiro Brandão após perder seu negócio na rua Mathias Velho, em Canoas.

A jornada continua até às 22h no Centro de Eventos Olmiro Brandão, com Rejane Bloedow de Castro, de 61 anos, funcionária da EMEF Hélio Fraga, também colaborando na produção das refeições: “Estamos aqui de coração, ajudando no acolhimento, aqui e nas escolas.”

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Economia

Emater estima perdas de até R$ 59 milhões na agricultura em Nova Santa Rita

Redação

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O escritório da Emater em Nova Santa Rita divulgou um laudo com estimativa de perdas referente as chuvas excessivas e inundações registradas em abril e maio de 2024. O órgão aponta que as perdas no município podem chegar a R$ 59 milhões apenas na produção agrícola.

Segundo o documento, entre os dias 26 de abril e 5 de maio, choveu 530 milímetros no local, situação muito acima do registro histórico, com chuvas de aproximadamente 150 milímetros ao mês.

Um exemplo são as hortaliças. Mesmo sendo cultivadas em áreas altas, a perda chegou a 90% por conta do excesso de chuvas e das doenças nas plantas decorrentes da alta umidade relativa do ar.

No cultivo de arroz convencional, dos 3.700 hectares cultivados, faltavam 1.400 para serem colhidos e que foram perdidos, ou 40% do total. Já o arroz orgânico, de 740 hectares cultivados, 480 hectares foram perdidos com a inundação, ou 65% do total.

No milho entre grãos e para silagem foram 40 hectares perdidos e na soja, 80 hectares tiveram quebra na colheita por conta da enchente.

A esses prejuízos somam-se a perda de 45 mil sacas de arroz convencional já colhidas e armazenadas em silos que foram inundados. No arroz orgânico, são 15 mil sacas que podem ser perdidas não por inundações, mas pela falta de energia elétrica para manter o alimento seco depois de colhido.

A conta ainda considera mais R$ 173 mil da padaria comunitária Sinos, que teve prejuízo com máquinas e insumos, além da perda de receita por deixar de funcionar.

A Emater ainda observa que não entra na contabilidade a perda de animais como suínos, gado de leite e de corte, equinos e ovinos, pois muitos estão perdidos na inundação. Também não totaliza as perdas em maquinário e equipamentos, além de construções rurais como galpões, silos e casas, o que ainda deve ser contabilizado posteriormente.

Safra 23/24 já tem perdas de R$ 145 milhões

É considerado o Ano Safra o período entre 1º de julho de 2023 até 30 de junho de 2024. Neste tempo, ocorreram pelo menos três episódios que ocasionaram prejuízo aos produtores de Nova Santa Rita.

Em setembro, as chuvas em excesso causaram perdas estimadas em R$ 12 milhões nos cultivos de hortaliças, milho e melão. Em novembro, este número aumentou com o excesso de chuvas e inundações que quebrou os cultivos de hortaliças, milho, frutas e prejudicou parte do arroz, que já tinha 80% da área plantada. Foram estimadas perdas de R$ 74 milhões.

No período atual as perdas são de arroz, milho, hortaliças, soja, leite. Estes três períodos de episódios climáticos atípicos e severos totalizam juntos R$ 145 milhões em perdas de receita bruta estimada.

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