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16/09/2025
 

Política

Nedy diz que rombo apresentado por prefeito é “fantasioso” e “cortina de fumaça”

Redação

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O vice-prefeito de Canoas, Nedy de Vargas Marques (Avante), divulgou nota à imprensa na manhã desta terça-feira, 18, contestando os números apresentados no dia anterior pelo prefeito Jairo jorge (PSD) de que teria reassumido o Executivo com quase R$ 170 milhões em dívidas.

Segundo Nedy, que governou por 362 dias durante o afastamento do prefeito por pedido do Ministério Público Estadual e determinação da Justiça, diz que “O rombo apresentado por Jairo Jorge é fantasioso e não condiz com a realidade. É a legítima cortina de fumaça para tirar o foco e distrair a população e a imprensa das explicações que ele deve sobre os motivos que geraram o seu afastamento pela Justiça”.

Anexa à nota, ainda, gráficos do Tribunal de Contas do Estado que demonstrariam o aumento do investimento percapta do município em saúde e educação no período em que esteve à frente da Prefeiruta. Veja a nota na íntegra abaixo:

“NOTA DO VICE-PREFEITO COM ESCLARECIMENTO SOBRE A SUPOSTA CRISE NAS FINANÇAS DE CANOAS

O rombo apresentado por Jairo Jorge é fantasioso e não condiz com a realidade. É a legítima cortina de fumaça para tirar o foco e distrair a população e a imprensa das explicações que ele deve sobre os motivos que geraram o seu afastamento pela Justiça.

Aumentar números para atacar o governo anterior é uma prática tradicional do Jairo Jorge. Ele repete o que fez contra o ex-prefeito Busato, em janeiro de 2021, quando assumiu a Prefeitura citando déficit astronômico do seu antecessor. Esse tipo de estratégia é muito conhecida na política e serve para atacar um adversário, enganar a opinião pública e se colocar como salvador da pátria.

É importante lembrar que a Lei Orçamentária Anual (LOA), que é o orçamento executado pelo município durante o ano, é sempre aprovada no ano anterior à sua execução pelos vereadores, ou seja, o mesmo orçamento de 2022 que está sendo criticado por Jairo Jorge foi elaborado e apresentado por ele mesmo, em 2021. Eu, enquanto prefeito em exercício, cumpri o que foi aprovado e não criei novos gastos desnecessários.

A prefeitura teve sim 3 fatores imprevistos que geraram impacto financeiro:

1 – Afastamento do prefeito, solicitado pelo Ministério Público e determinado pelo Tribunal de Justiça por conta de denúncias de desvio de recursos da saúde envolvendo pelo menos R$ 66 milhões. Além do prejuízo financeiro, também houve interrupções em serviços e atividades das secretarias, problemas em contratos, intervenções nos hospitais, além de irregularidades na iluminação pública e na compra de testes covid.

2 – Contrato firmado pelo prefeito Jairo Jorge para que a empresa FUNAM administrasse o Hospital Universitário (HU), que previa um custo mensal equivocado de R$ 9,6 milhões à Prefeitura. Após levantamento feito pela nossa equipe de intervenção, identificamos que o valor necessário para operar o hospital de forma adequada era muito maior: cerca de R$ 15,6 milhões por mês – R$ 6 milhões a mais de despesas que não estavam previstas no orçamento. Em 1 ano, isso representa cerca de R$ 75 milhões. Para garantir os atendimentos à população e evitar o fechamento do HU, fomos obrigados a realizar um aditivo ao contrato e ampliar os repasses, com o parecer favorável do Ministério Público e da Justiça. Fizemos um grande esforço para evitar que a população fosse penalizada em uma área tão importante, como a saúde.

3 – Queda expressiva na arrecadação de impostos de municípios e estados em 2022, devido ao Projeto do Teto do ICMS – 194/2022. Foi uma iniciativa do governo federal que reduziu provisoriamente o valor da gasolina, mas gerou um rombo nas contas dos estados e municípios, sem nenhuma compensação. Canoas perdeu R$ 220 milhões, que significam menos recursos para investir em saúde, educação e segurança.

Mesmo com as dificuldades, conseguimos regularizar todos os serviços e repasses, realizamos licitações legais, demos reajuste salarial aos servidores e evitamos prejuízos à população. Também combatemos a corrupção e apertamos a fiscalização de todos os processos da prefeitura, com a criação de uma Secretaria de Licitações, composta por servidores de carreira, e dois novos departamentos na Controladoria-Geral do Município (CGM) para fiscalizar todos os contratos.

Durante o período em que estive como prefeito em exercício, meu principal desafio foi evitar que a crise gerada pela corrupção prejudicasse os canoenses. Afinal, a população não pode pagar a conta da corrupção. Com honestidade, legalidade e muito trabalho, contornamos uma série de problemas gerados pelos desvios na saúde de Canoas e entregamos uma prefeitura com as finanças em ordem:

Folha de pagamento dos servidores em dia (R$ 490 milhões)
repasses previdenciários do Canoasprev em dia (R$ 180 milhões)
Programa sociais em dia (R$ 22 milhões)
Obrigações legais, como precatórios, financiamentos e parcelamentos em dia

E ainda aumentamos os investimentos per capita em saúde e educação, conforme a tabela em anexo. Segundo o Tribunal de Contas do RS, Canoas é líder entre os municípios gaúchos em investimentos em saúde e educação.

Também é importante reforçar que encerramos o ano cumprindo todas as metas da Lei de Responsabilidade Fiscal.”

 

Política

União Brasil realiza encontro com lideranças e militância em Canoas

Redação

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União Brasil realiza encontro com lideranças e militância em Canoas

O partido União Brasil promoveu, na segunda-feira, 15, um encontro no CTG Rancho Crioulo, em Canoas, reunindo cerca de 200 pessoas, entre lideranças políticas e militantes de diversas cidades do Rio Grande do Sul. O evento teve como objetivo discutir estratégias para as eleições de 2026 e fortalecer a presença da sigla no cenário político estadual e federal.

Durante o encontro, foram apresentados balanços de atuação parlamentar, perspectivas de crescimento do partido e articulações visando ampliar a representação do União Brasil na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.

O deputado federal Luiz Carlos Busato, presidente estadual da legenda, destacou o desempenho do partido na última eleição, na qual foram eleitos quatro parlamentares federais e estaduais, e apontou a meta de ampliar essa participação. Segundo ele, o fortalecimento das bases e a formação de novas lideranças são prioridades para o próximo ciclo eleitoral.

O vice-prefeito de Canoas, Rodrigo Busato, ressaltou a parceria com o atual governo municipal e defendeu a proximidade com a população como forma de atuação política. Já o presidente da Câmara de Vereadores de Canoas, Eric Douglas, comentou sobre os desafios do Legislativo e a busca por políticas públicas que estimulem o desenvolvimento do município.

O presidente municipal do União Brasil em Canoas, Ricardo Spiercart, avaliou o evento como um indicativo de mobilização da militância e afirmou que a cidade tem potencial para ampliar a representatividade do partido. Lideranças de outros municípios também participaram do encontro, entre elas o presidente do União Brasil em Alvorada, Professor Borba, e o deputado estadual Dr. Thiago, presidente do diretório de Porto Alegre.

O evento foi encerrado com manifestações de apoio à ampliação da bancada do partido no Estado e na Câmara Federal, além de reafirmações sobre a importância de articulação conjunta para o fortalecimento da legenda nos próximos pleitos.

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Política

Partido do MBL deve disputar as eleições de 2026 no Rio Grande do Sul

Redação

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Partido do MBL deve disputar as eleições de 2026 no Rio Grande do Sul

O partido Missão, em vias de ser homologado pela Justiça Eleitoral (TSE), após cumprir a meta exigida de 547.042 mil assinaturas validadas, dpretende disputar as eleições em 2026. Criada em aproximadamente 18 meses de coleta de fichas de apoio, a legenda será uma alternativa para os eleitores gaúchos.

A Missão é o partido que representa o grupo político Movimento Brasil Livre, que liderou o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

O comunicador e porta-voz nacional da iniciativa, Jota Júnior, garante essa participação no próximo pleito.

“A nossa primeira Missão será garantir uma ruptura com o período incubado no qual o Rio Grande do Sul está, em função da irresponsabilidade fiscal, do descompromisso e ausência de perspectiva em recolocar o Estado no cenário que merece, que é de protagonista nacional”, ressaltou.

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Política

Vereador Rodrigo D’Avila move ação popular contra Eduardo Leite

Redação

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Vereador Rodrigo D’Avila move ação popular contra Eduardo Leite

O vereador de Canoas, Rodrigo D’Avila (Novo), ingressou com uma ação popular contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), questionando a legalidade do uso de recursos públicos para a construção de uma quadra de Beach Tennis no Palácio das Hortênsias, residência oficial de veraneio do chefe do Executivo, em Canela, na Serra Gaúcha.

De acordo com a ação, a obra, orçada em R$ 19.252,92, caracteriza-se como uma benfeitoria voluptuária — destinada apenas ao lazer, sem utilidade pública — e, portanto, violaria princípios constitucionais como moralidade, eficiência e finalidade pública.

Rodrigo D’Avila argumenta que a decisão de investir em lazer privativo é ainda mais grave diante do contexto atual: o Estado projeta um déficit de R$ 5,2 bilhões para 2026 e ainda enfrenta os impactos da enchente histórica de 2024, que deixou 183 mortos, 2,3 milhões de pessoas afetadas e milhares de famílias desabrigadas. Enquanto escolas, hospitais e moradias populares permanecem sem reconstrução, a quadra foi concluída em tempo recorde. “Trata-se de capricho pessoal custeado com dinheiro público”, afirma a petição.

A ação pede a nulidade do ato administrativo, além do ressarcimento integral dos valores aos cofres públicos por parte do governador, apontado como beneficiário direto da obra.

Em nota, o governo estadual defendeu-se, afirmando que o espaço em Canela tem caráter institucional, é utilizado para reuniões de trabalho e recepção de autoridades, e que a quadra representa uma benfeitoria permanente incorporada ao patrimônio público.

A Justiça deverá analisar se houve desvio de finalidade no ato. Caso seja julgada procedente, Eduardo Leite poderá ser condenado a devolver os recursos gastos.

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