Saúde
A PARTIR DE SÁBADO, 15, será realizado mutirão de cirurgias para zerar fila de espera

Como o objetivo de zerar a fila de espera por cirurgias, Canoas realiza, a partir deste sábado, 15, o maior mutirão de cirurgias da cidade. Inicialmente serão chamados 2.534 pacientes, de um total de 9.700 que aguardam por procedimentos. Deverão ser investidos 14,5 milhões, oriundos de emendas parlamentares.
O chamamento será gradual, começando pelos pacientes que aguardam por cirurgia geral de vesícula ou hérnia, independentemente do hospital em que está referenciado. Os procedimentos ocorrerão inicialmente no Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG). Serão realizadas até 300 cirurgias ao mês, nos turnos da manhã, tarde e noite, incluindo sábados, domingos e feriados.
O secretário municipal da Saúde, Aristeu Ismailow, destaca que a força-tarefa visa acabar com a demanda reprimida, que já estava grande quando a atual administração assumiu o Município, e ficou ainda mais prejudicada em função da pandemia. “Estamos organizados junto ao Graças para que uma sala cirúrgica fique disponível exclusivamente para estes procedimentos, sem prejudicar o funcionamento rotineiro do hospital.”
Atualização de cadastro
Para chamar os pacientes, a Secretaria Municipal da Saúde utilizará os cadastros do sistema da rede de saúde. Por isso, é fundamental que as pessoas mantenham seus dados atualizados, principalmente os números de telefone e Whatsapp.
A atualização pode ser realizada em qualquer unidade de saúde presencialmente, ou de forma online, pelo sistema Atualiza Aí. Pelo site https://www.canoas.rs.gov.br/servicos/atualizaaisaude/, o usuário preenche um formulário eletrônico com seus dados e clica em enviar. As informações são automaticamente transmitidas para um teleatendente do ZAP Saúde Canoas.
Após, um funcionário entrará em contato com o usuário para solicitar fotos de alguns documentos e validar o processo. Somente com a validação documental é que as informações serão atualizadas nos sistemas do Município e do SUS.
Saúde
Governo do Estado abre credenciamento para médicos no IPE Saúde

O governo do Rio Grande do Sul publicou, na terça-feira, 25, o edital de credenciamento de médicos para o Programa Mais Assistência, do IPE Saúde. O chamamento público disponibiliza 10.460 vagas em 356 municípios para 42 especialidades. As inscrições poderão ser feitas entre 8 de dezembro de 2025 e 9 de janeiro de 2026. Cada profissional poderá escolher até três localidades e duas especialidades.
A iniciativa tem como foco ampliar a oferta de médicos, especialmente no interior do Estado. Segundo o IPE Saúde, o planejamento foi baseado em dados demográficos e estruturais de cada região, a fim de identificar áreas com maior demanda. De acordo com o presidente da autarquia, Paulo Rogério Silva dos Santos, o modelo busca “qualificar o nível assistencial e redistribuir a rede credenciada”.
O processo segue as diretrizes da Lei nº 14.133/2021, que determina que credenciamentos somente ocorram após chamamento público e cumprimento de requisitos legais. Médicos que já atendem pelo IPE Saúde também precisam se inscrever. Uma campanha de divulgação será lançada em dezembro para ampliar o alcance da informação.
A secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, afirma que o edital oferece previsibilidade de atendimento e condições compatíveis com o mercado, especialmente para profissionais que atuam como pessoa jurídica.
Remuneração e condições
O IPE Saúde prevê pagamento dos honorários de consulta em até 15 dias. Para atendimentos via pessoa jurídica, o valor é de R$ 108,00 por consulta, enquanto para pessoa física é de R$ 74,40. Na pediatria, haverá adicional de R$ 54,00 para consultas de puericultura (crianças de 0 a 2 anos). O contrato inicial terá validade de 24 meses, com possibilidade de prorrogação por até 60 meses.
A autarquia também anunciou que manterá o monitoramento das demandas regionais e implantará mecanismos de avaliação da rede credenciada, incluindo análise de volume de atendimentos e pesquisas de satisfação enviadas aos usuários. Um painel com informações sobre o programa será disponibilizado no site do IPE Saúde.
O processo de seleção ficará sob responsabilidade da empresa Legalle Concursos e Soluções Integradas, conforme normas definidas no edital. O documento e outras informações estão disponíveis nos sites do IPE Saúde e da banca organizadora.
Saúde
1ª vacina de dose única contra dengue é aprovada pela Anvisa no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) finalizou a avaliação técnica da Butantan-DV, primeira vacina de dose única contra a dengue no mundo, e iniciou os trâmites administrativos para conceder o registro definitivo.
Nesta quarta-feira, 26, em São Paulo, a agência assina o Termo de Compromisso com o Instituto Butantan — etapa obrigatória que estabelece responsabilidades do fabricante e antecede a publicação oficial do registro.
Segundo informou a Anvisa, a assinatura funciona como o último procedimento antes da formalização. Fontes consultadas pela reportagem afirmam que o imunizante atendeu a todos os parâmetros de segurança, eficácia e qualidade exigidos. Assim, embora o ato administrativo ainda não tenha sido publicado, a aprovação técnica já está concluída, o que permitiu ao governo iniciar preparativos para futura incorporação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Ainda não há previsão para a inclusão da vacina no calendário nacional.
Produção já iniciada e 1 milhão de doses prontas
Mesmo antes da aprovação regulatória, o Instituto Butantan iniciou a fabricação do imunizante e já dispõe de mais de 1 milhão de doses para entrega ao PNI.
Para o pediatra e infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), os dados apresentados justificam a expectativa de rápida incorporação.
“A vacina demonstrou eficácia elevada, em torno de 75% contra a doença e acima de 90% para formas graves e hospitalizações”, diz.
Kfouri destaca que a produção nacional é um diferencial estratégico.
“Além da eficácia, temos o benefício de ser uma vacina produzida no país. Isso facilita o acesso e a escala de distribuição”, diz.
Com o objetivo de aumentar a oferta, o Butantan firmou parceria internacional com a empresa chinesa WuXi, que deverá viabilizar a entrega de cerca de 30 milhões de doses no segundo semestre de 2026.
Resultados dos estudos clínicos
A decisão da Anvisa se baseou em 5 anos de acompanhamento dos participantes do ensaio clínico de fase 3. Entre voluntários de 12 a 59 anos, os resultados foram:
Eficácia geral: 74,7%
Proteção contra dengue grave ou com sinais de alarme: 91,6%
Proteção contra hospitalizações: 100%
Mais de 16 mil voluntários de 14 estados participaram da pesquisa, realizada entre 2016 e 2024. A vacina, composta pelos quatro sorotipos do vírus, demonstrou segurança tanto para pessoas que já tiveram dengue quanto para aquelas sem infecções prévias.
Segundo Kfouri, a duração da proteção é outro ponto de destaque.
“A eficácia foi mantida ao longo de mais de cinco anos de estudo após uma única dose. E o perfil de segurança é bastante satisfatório”, afirma.
As reações mais comuns foram leves a moderadas, como dor e vermelhidão no local da aplicação, dor de cabeça e fadiga. Eventos adversos graves foram raros e todos os voluntários se recuperaram.
Primeira vacina de dose única
A Butantan-DV é o primeiro imunizante contra dengue administrado em dose única. Segundo estudo publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics, esquemas reduzidos favorecem maior adesão, simplificam campanhas e aceleram a cobertura vacinal, especialmente em cenários de emergência sanitária.
Kfouri lembra que o imunizante já se mostrou comparável à vacina da Takeda, disponível no Brasil.
“Os resultados são muito semelhantes aos da vacina da Takeda. A grande diferença é justamente a possibilidade de aplicar apenas uma dose, o que tem impacto direto na cobertura vacinal”, explica.
Expansão para outras faixas etárias
A Anvisa também autorizou a continuidade de estudos para avaliar a segurança e a eficácia da vacina em pessoas de 60 a 79 anos. A inclusão de crianças de 2 a 11 anos depende de análises adicionais, embora dados clínicos já apontem segurança nesse público.
O Ministério da Saúde ainda vai definir quando a vacinação começará e como será feita a distribuição das doses pelo país.
Saúde
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