Conecte-se conosco

header-top

enchentes rio grande do sul






 

07/09/2024
 

Policial

Prefeito Jairo e mais dez ex-servidores têm bens bloqueados pela Justiça

Redação

Publicado

em

Na última segunda-feira, 27, foi determinada pela Justiça, em duas ações do Ministério Público do Rio Grande do Sul, em caráter liminar, a indisponibilidade dos bens do prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), e de 10 ex-servidores públicos e de duas empresas, uma em Esteio e outra na Capital.

De acordo com o MP, há indícios de dano aos cofres do município que podem chegar a R$ 67,9 milhões.

Aeromóvel

De acordo com a promotora Sônia Madalena Silveira Bonilla, teria havido favorecimento na contratação de empresa para a implantação do Aeromóvel em Canoas. Neste caso, o MP aponta que o suposto dano aos cofres públicos tem o valor de R$ 66.664.159,42. Na ação específica, a Justiça bloqueou, além dos bens do prefeito, os de três ex-servidores públicos e da empresa que fica em Porto Alegre.

Educação

Já a segunda ação, que tornou indisponíveis bens de outros sete ex-servidores e de outra empresa, esta situada em Esteio, Sônia Madalena Silveira Bonilla indica a contratação e recontratação sem licitação, entre 2011 e 2018, de serviço especializado em desenvolvimento de softwares para gestão das escolas públicas municipais de nível Infantil e Fundamental e recursos humanos da Secretaria de Educação.

No entendimento da promotora, a situação acima identifica que o município teria pago por um serviço que não foi fornecido em sua totalidade com ciência da prefeitura, com dano estimado ao erário, no período, de R$ 1.265.012,07. Ainda, que “o valor requerido a título de multa civil é de R$ 31.226.913,30”.

Resposta de Jairo

“Ao longo dos anos, infelizmente, vemos alguns agentes públicos serem mais autuados do que outros. De qualquer forma, a ação do Ministério Público é sempre uma oportunidade para mostrarmos nossa lisura e nossa transparência. A relação da prefeitura de Canoas com o Judiciário será sempre pautada pelo respeito. A decisão judicial será atacada pelo recurso competente e, temos certeza, será reformada”.

 

Continuar a ler
Clique em Comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Policial

Guarda Municipal prende homem por tráfico de drogas em Canoas

Redação

Publicado

em

Guarda Municipal prende homem por tráfico de drogas em Canoas

No sábado, 20, a Guarda Municipal de Canoas prendeu um homem de 33 anos por tráfico de drogas. Os agentes avistaram o suspeito durante uma ronda pela Avenida Irineu de Carvalho Braga, no bairro Rio Branco.

Tentativa de fuga e prisão

Ao perceber a presença dos guardas, o homem tentou fugir, invadindo pátios de residências. Após ser imobilizado, ele resistiu e tentou lutar com os agentes. Durante a revista, a GM encontrou dois pacotes com substâncias semelhantes a entorpecentes.

Encaminhamento à delegacia

A Guarda Municipal de Canoas levou o homem à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para registrar a ocorrência.

Continuar a ler

Notícias

Ex-secretária da Educação de Canoas investigada teria recebido R$ 300 mil em propina

Redação

Publicado

em

Ex-secretária da Educação de Canoas é presa por fraude de licitações em Porto Alegre

Uma reportagem investigativa divulgada pela GZH nesta sexta-feira, 19, contou detalhes da apuração da segunda fase da Operação Capa Dura, que resultou na prisão temporária de quatro indivíduos no dia 23 de janeiro, sendo uma delas a a ex-secretária municipal da Educação de Canoas, Sônia da Rosa.

Conforme a matéria, a Policia Civil apontou que parcela de R$ 300 mil do apartamento que Sônia, então Secretária de Educação de Porto Alegre, comprou teria sido paga por uma empresa e por um advogado ligados a um representante comercial que fez negócios com a Secretaria Municipal de Educação (Smed). O custo total do imóvel, situado na Capital e adquirido em maio de 2022, foi de R$ 750 mil.

O Grupo de Investigação da RBS (GDI) conta no texto que teve acesso aos detalhes da compra do imóvel. A empresa que teria feito transferências é a MAC Construtora e Incorporadora, de Marco Antônio Freitas Rocha. E o advogado é Paulo de Tarso Dalla Costa.

Segundo consta na reportagem, Rocha e Paulo de Tarso têm ligação com o empresário e representante comercial Jailson Ferreira da Silva, que intermediou vendas para a Smed quando a pasta estava sob o comando de Sônia.

Inda, das 11 aquisições feitas por adesão à ata de registro de preço em 2022 pela Smed da Capital, seis tiveram a participação de Jailson Ferreia da Silva, que foi preso junto com Sonia, envolvido nas cinco transações de livros com a Smed sob investigação pela operação, elas somaram  pagos pela prefeitura por cerca de 500 mil livros e por 104 laboratórios de matemática e ciências.

Jailson atuou como representante comercial da editora Inca Tecnologia de Produtos e Serviços em todas essas vendas. Uma das compras investigadas foi feita junto à Sudu Inteligência Educacional, mas essa empresa comercializou os mesmos livros da Inca, com a participação de Jailson.

Sonia da Rosa e Jailson

Sônia assumiu a titularidade da Smed em 3 de março de 2022, trazendo para sua equipe pessoas de confiança, como Mabel e Michele. Todas são servidoras de carreira em Canoas. Em 9 de março de 2022, com menos de uma semana no cargo, Sônia se reuniu com Jailson para discutir os livros da editora Inca para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Uma semana depois, a Smed iniciou processos administrativos que resultaram em seis compras junto às empresas ligadas a Jailson, totalizando R$ 43,2 milhões em pagamentos. A maioria dessas aquisições, cinco delas, está relacionada aos livros sob investigação, totalizando R$ 34 milhões.

A Operação Capa Dura examina aquisições realizadas pela Smed por adesão à ata de registro de preço, conhecida como “carona”, que agiliza o gasto público. A prefeitura utilizou a autonomia concedida à Smed pelo prefeito Sebastião Melo em maio de 2022, permitindo compras por carona. Após a revelação do caso pelo GDI, Melo revogou essa autonomia.

Matéria de GZH apresenta mais valores

‘Na apuração sobre a aquisição do apartamento, o vendedor e o corretor de imóveis prestaram depoimento à polícia. Conforme o contrato de promessa de compra e venda, os pagamentos foram previstos da seguinte forma: R$ 80 mil no ato da assinatura do contrato, R$ 450 mil em financiamento pela Caixa Econômica Federal e R$ 220 mil em espécie na data da assinatura do financiamento’.

‘A parcela inicial, de R$ 80 mil, foi paga em 5 de maio, dividida para três destinatários, conforme previsto no contrato de compra e venda. O vendedor recebeu uma transferência de R$ 50 mil feita pela empresa MAC Construtora e Incorporadora. Na mesma data, o corretor de imóveis recebeu como comissão R$ 22,5 mil, também via Pix feito pela empresa MAC. A terceira parte foi paga à imobiliária: R$ 7,5 mil’.

Conforme relata a reportagem investigativa, em 15 de julho de 2022, R$ 87 mil (a parcela de R$ 80 mil mais R$ 7 mil de juros) foram transferidos para o vendedor pelo advogado Paulo de Tarso, conforme comprovante bancário que consta na investigação.

Segundo o inquérito, no mesmo dia, Jailson, por intermédio de uma de suas empresas, a JBG3 Tecnologia da Informação e Serviços, teria transferido R$ 88 mil para o advogado. Para os investigadores, essa transação evidenciaria a relação entre o pagamento feito por Paulo de Tarso ao vendedor do apartamento e a participação de Jailson na operação financeira para concretizar a compra do imóvel.

Conforme a investigação, a suposta propina de R$ 300 mil repassada à Sônia teria sido providenciada por Jailson e paga por intermédio da MAC e do advogado Paulo de Tarso. Rocha, sócio da MAC Construtora e Incorporadora, teve carros de luxo (uma Ferrari, um Bentley e um Hummer) apreendidos na segunda fase da Capa Dura. Ele também já foi alvo de outras investigações das polícias Civil e Federal por crimes como lavagem de dinheiro.

Por fim, a matéria diz que o advogado Paulo de Tarso acompanhou o depoimento de Jailson à polícia em janeiro, na condição de amigo, quando o empresário foi preso, na primeira etapa da Capa Dura.

 

Continuar a ler

Policial

Operação Falso Grau: Polícia investiga uso de diploma falso de servidor do Canoasprev

Redação

Publicado

em

Operação Falso Grau Polícia investiga uso de diploma falso de servidor do Canoasprev

A Polícia Civil de Canoas realiza, nesta terça-feira, 16, a Operação Falso Grau. A ação investiga um servidor público suspeito de usar um diploma falso para obter vantagens no Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Canoas (Canoasprev).

Mandados de busca e apreensão

De acordo com a Polícia, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa do suspeito, na sede do Canoasprev, em veículos e contas bancárias. A polícia não divulgou o nome do investigado, que é concursado desde 2013.

Detalhes da investigação

A investigação foi iniciada pela 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª Decor) após denúncia da própria autarquia. O servidor é suspeito de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. Ele já ocupou cargos de presidente e vice-presidente do Canoasprev.

Suposto golpe

Segundo a investigação, o golpe começou quando o servidor apresentou um diploma de jornalismo da PUC-RIO. Com isso, ele conseguiu um aumento salarial significativo. A polícia estima que ele tenha recebido cerca de R$ 400 mil a mais do que o devido. A verificação revelou que o nome do suspeito não consta nos registros da PUC-RIO.

Consequências

As investigações continuam, e a polícia trabalha para reunir mais provas sobre o caso. O servidor poderá enfrentar sérias consequências se as acusações forem confirmadas.

Continuar a ler
publicidade

Destaques

Copyright © 2023 Jornal Timoneiro. Developed By Develcomm