Conecte-se conosco

header-top


 






 

21/11/2024
 

Policial

Prefeito Jairo e mais dez ex-servidores têm bens bloqueados pela Justiça

Redação

Publicado

em

Na última segunda-feira, 27, foi determinada pela Justiça, em duas ações do Ministério Público do Rio Grande do Sul, em caráter liminar, a indisponibilidade dos bens do prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), e de 10 ex-servidores públicos e de duas empresas, uma em Esteio e outra na Capital.

De acordo com o MP, há indícios de dano aos cofres do município que podem chegar a R$ 67,9 milhões.

Aeromóvel

De acordo com a promotora Sônia Madalena Silveira Bonilla, teria havido favorecimento na contratação de empresa para a implantação do Aeromóvel em Canoas. Neste caso, o MP aponta que o suposto dano aos cofres públicos tem o valor de R$ 66.664.159,42. Na ação específica, a Justiça bloqueou, além dos bens do prefeito, os de três ex-servidores públicos e da empresa que fica em Porto Alegre.

Educação

Já a segunda ação, que tornou indisponíveis bens de outros sete ex-servidores e de outra empresa, esta situada em Esteio, Sônia Madalena Silveira Bonilla indica a contratação e recontratação sem licitação, entre 2011 e 2018, de serviço especializado em desenvolvimento de softwares para gestão das escolas públicas municipais de nível Infantil e Fundamental e recursos humanos da Secretaria de Educação.

No entendimento da promotora, a situação acima identifica que o município teria pago por um serviço que não foi fornecido em sua totalidade com ciência da prefeitura, com dano estimado ao erário, no período, de R$ 1.265.012,07. Ainda, que “o valor requerido a título de multa civil é de R$ 31.226.913,30”.

Resposta de Jairo

“Ao longo dos anos, infelizmente, vemos alguns agentes públicos serem mais autuados do que outros. De qualquer forma, a ação do Ministério Público é sempre uma oportunidade para mostrarmos nossa lisura e nossa transparência. A relação da prefeitura de Canoas com o Judiciário será sempre pautada pelo respeito. A decisão judicial será atacada pelo recurso competente e, temos certeza, será reformada”.

 

Continuar a ler
Clique em Comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Policial

Operação da Polícia Civil investiga movimento de 9 milhões de reais e cumpre 125 ordens judiciais contra a facção criminosa

Redação

Publicado

em

Operação da Polícia Civil investiga movimento de 9 milhões de reais e cumpre 125 ordens judiciais contra a facção criminosa

Policiais civis da Delegacia de Polícia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, coordenados pelo Delegado de Polícia Marcus Viafore, desencadearam, na data de hoje, a OPERAÇÃO RICICLAGGIO.

Cinco cidades envolvidas

São 125 ordens judiciais que estão sendo cumpridas nas cidades de Porto Alegre, Cachoeirinha, Canoas, Alvorada e Guaíba. Sendo 14 mandados de busca e apreensão.

Sobre a Operação

A operação especial em questão visa investigar um grupo criminoso suspeito de lavar dinheiro de facção criminosa situada na zona sul de Porto Alegre, sendo uma das possíveis responsáveis por conflitos recentes que resultaram em homicídios em Porto Alegre.

Na investigação, apurou-se que dois irmãos envolvidos com o tráfico de drogas, e um deles com um delito de homicídio, estavam adquirindo diversos automóveis em nomes de laranjas e um imóvel. Ainda, este último, teria sido adquirido por meio de uma empresa de reciclagem, a qual teria efetuado os pagamentos ao vendedor do bem.

Ainda, há outras pessoas jurídicas investigadas usadas supostamente para branquear o capital. Cabe salientar que não há renda aparentemente lícita por parte dos investigados que justificasse o aumento patrimonial.

Apenas para citar como exemplo, um dos investigados, o líder do grupo, estava preso pelo período de 9 anos, tendo obtido a liberdade no ano de 2020.

Medidas executadas nesta terça-feira

Conforme dados preliminares, as medidas judiciais executadas hoje já congelaram o total de um milhão e cem mil reais. São investigadas movimentações financeiras suspeitas, ocorridas entre dezembro de 2021 até 2024, no montante aproximado de nove milhões e duzentos mil reais.

Segundo o delegado Marcus Viafore, as ordens judiciais cumpridas na data de hoje são 14 mandados de busca e apreensão, 6 apreensões de veículos, sequestro de 1 imóvel, além de bloqueios de contas bancárias, indisponibilidades de bens imóveis, e afastamentos de sigilo e bancário fiscal de 15 investigados, entre pessoas físicas e jurídicas.

Conforme o Diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, Delegado de Polícia Mario Souza, a repressão ao crime de lavagem de dinheiro visa enfraquecer o poderio financeiro da facções, justamente para evitar que essas usem o dinheiro ilícito para financiar a prática de homicídios”

E destaca Souza que “a operação foi antecipada para enfraquecer facção criminosa que está envolvida em homicídios na zona sul da capital, para enfraquecer o crime organizado.”

Foi aprendido: 6 armas, R$ 70 mil aproximadamente, 6 veículos, computadores, 14 carregadores de fuzil. Sendo das 6 armas, 2 fuzis, 1 calibre 7.62 e 1 calibre 5.56
Foram 4 presos até o momento.

DENÚNCIAS ANÔNIMAS
0800 642 0121
www.pc.rs.gov.br

Continuar a ler

Policial

Polícia Civil deflagra 3ª fase da Operação Capa Dura

Redação

Publicado

em

Terceira fase Operação Capa Dura - Divulgação Policia Civil

A Polícia Civil gaúcha, através da Divisão de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), nesta manhã de terça-feira, 12, deflagrou a 3ª fase da continuidade à Operação Capa Dura, que visa desmantelar um esquema de fraudes licitatórias na área da educação.

A ação de hoje, batizada de Operação Prefácio, tem o objetivo de cumprir medidas cautelares e realizar a coleta de provas contra indivíduos identificados como integrantes do núcleo que promoveu irregularidades licitatórias e manipulação das Atas de Registro de Preços na Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre.

Terceira fase Operação Capa Dura - Divulgação Policia Civil

Terceira fase Operação Capa Dura – Divulgação Policia Civil

Até o momento, duas pessoas foram presas. Foram apreendidos notebooks, hd externo, uma pistola, munições, relógios de luxo, dólares, joias, cheques e documentos.

Terceira fase da operação

Nesta 3ª fase da operação, aproximadamente 70 policiais civis cumpriram 14 mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo. Também foram cumpridas medidas de suspensão do exercício da função pública, afastando servidores suspeitos de envolvimento nos ilícitos.

Com o avanço das investigações, houve um significativo acréscimo de conhecimento sobre os crimes investigados e sobre os envolvidos.

Foram coletadas evidências por meio do acompanhamento da rotina dos investigados e de medidas investigativas excepcionais, resultando no desdobramento de uma nova operação, direcionada especificamente a esses operadores.

Terceira fase Operação Capa Dura - Divulgação Policia Civil

Terceira fase Operação Capa Dura – Divulgação Policia Civil

Relembre o caso

O processo de compra na Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (SMED/POA) era iniciado com o oferecimento direto do produto pela empresa, que já indicava qual ata deveria ser aderida e fornecia o conteúdo para os editais e termos de referência direcionados à aquisição do produto.

Essa inversão no processo de compra, que não se iniciava a partir de um estudo técnico de necessidade e adequação, mas sim pelo oferecimento direto pela empresa, resultou na aquisição de produtos desnecessários ou em excesso, contrariando o interesse público e beneficiando interesses privados. As práticas ilícitas resultaram em compras no valor total de R$ 58 milhões, configurando grave lesão ao erário.

Conforme a investigação, foi verificado o direcionamento e frustração de caráter competitivo da concorrência para beneficiar empresas específicas; expressões e termos idênticos aos utilizados no material de divulgação das próprias empresas foram encontrados nos termos de referência, indicando conluio prévio; tramitação acelerada dos processos com carimbo de “urgência”, eliminando a concorrência sem comprovação de vantajosidade; ausência de estudos que comprovassem a necessidade ou adequação das compras, com justificativas frágeis e insuficientes; falta de planejamento e logística de distribuição, resultando em produtos acumulados em depósitos.

Segundo o Delegado Max Otto Ritter, as fases anteriores da operação permitiram reunir provas robustas de conluio, como transações bancárias e comunicações que elucidam o funcionamento da lavagem de dinheiro realizada pelos envolvidos.

Leia também: OPERAÇÃO CAPA DURA: Após colaborar com a polícia, duas investigadas são soltas

Continuar a ler

Policial

Guarda Municipal prende suspeito por tráfico de drogas no bairro Rio Branco, em Canoas

Redação

Publicado

em

Guarda Municipal prende suspeito por tráfico de drogas no bairro Rio Branco, e Canoas

A Guarda Municipal (GM) de Canoas prendeu no domingo, 20, no bairro Rio Branco, um homem, 44 anos, por tráfico de drogas. Em patrulhamento na região da Praça Cônego Lotário Steffens, pouco depois das 16h, uma equipe da GM observou o suspeito na Avenida Engenheiro Irineu de Carvalho Braga. Ele foi abordado pelos guardas após tentativa de fuga.

Em revista pessoal, os agentes da GM disseram que localizaram 26 porções de crack em uma sacola plástica. O homem foi detido em flagrante e levado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para o registro da ocorrência.

Continuar a ler
publicidade
Graduação Lasalle

Destaques

Copyright © 2023 Jornal Timoneiro. Developed By Develcomm