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08/12/2025
 

Opinião

Olegar Lopes: “Cavalgada Canoas – Dom Pedrito (parte II)”

Redação

Publicado

em

Olegar Lopes – Agenda Tradicionalista

Cavalgada Canoas – Dom Pedrito (parte II)

Prosseguindo com a narrativa da Cavalgada Canoas – Dom Pedrito realizada entre 21
de dezembro de 1994 a 4 de janeiro de 1995. Hoje com o início da façanha na tarde de 21 de dezembro no DTG Morada de Guapos no pátio da ASMC. Dias 21 e 22 de dezembro de 1994

Conforme o combinado a partir das 15 horas começaram a chegar os integrantes da
cavalgada – alguns movidos pela ansiedade chegaram antes. Familiares e amigos foram para a despedida no galpão do DTG Morada de Guapos, no pátio da Associação dos Servidores Municipais de Canoas, local da partida.

Estavam presentes para prestigiar a caravana as seguintes autoridades: Gerciliano
Alves de Oliveira – Conselheiro do MTG, Firmo Farias dos Santos – Patrão do DTG Morada de Guapos, Lyberti Dick Conter – Prefeito Municipal de Canoas, Cláudio Schineider – Vice-prefeito, Roque Minella – Secretário de Transportes, Benjamin Feltrin Netto – Presidente do MTG, Luiz Barth Rangel – Vice-presidente financeiro do MTG. Os integrantes da cavalgada eram os cavaleiros João Batista Figueiró de Oliveira – Piquete Presilha do Rio Grande de Nova Santa Rita, João Carlos de Moura – Coordenador da 12ª RT, Mário Martins Canabarro e Márcio Canabarro do Piquete Teixeira de Canoas, Marcus Vinícius Feijó da Rocha – Vereador de Nova Santa Rita, Gilnei Mello da Silva do CTG Domadores do Rincão – Sapucaia do Sul, João Branco e Mazarino Dias de Oliveira do CTG Estância de Sapucaia e Leandro Cachoeira do CTG Quero- Quero de Esteio.

A equipe de apoio era: Carmo Souza – Vice-coordenador e Ricardo Ferreira, ambos do
CTG Estância Gaúcha de Canoas, Olegar Lopes do CTG Brazão do Rio Grande de Canoas, Paulo Kens do Piquete Presilha do Rio Grande de Nova Santa Rita, Ivo Zoel de Ávila – motorista do caminhão transporte de cavalos, Jeferson de Ávila – neto do Ivo Zoel, João Fraga de Oliveira e Hercules Castello, ambos do CTG Sentinela do Rio Grande da Base Aérea de Canoas e a dona Araci, esposa do Mário Canabaro, a única mulher integrante do grupo. A saída se deu às 16h45, pela rua Brasil, rua Araçá e Av. Guilherme Schell em direção à ponte do Guaíba.

Passando a ponte elevada chegamos no local do primeiro pernoite aproximadamente às 19
horas, no galpão da Associação dos Fiscais do Estado. No local não havia água potável, usamos a que levamos para emergências. Por volta das 20 horas chegaram as primeiras visitas: a Coordenadora da 1ª RT Maria Bellini, o vice-coordenador Leônidas Saraiva e esposa Dalva, estes nos brindaram com 3 kg de erva mate. Às 21h30 foi servida a janta: costela na panela, batata ao vapor, macarrão e saladas.

O toque de recolher foi à 0h30, porém às 3 horas o companheiro João Branco deu
mostras de que o despertar – que seria às 5h conforme combinado – aconteceria duas horas antes, já que a Polícia Rodoviária, que daria cobertura aos cavaleiros, antecipou a passagem das pontes para as 7 horas.

O café foi servido no local do pernoite após o chimarrão e a equipe de apoio seguiu na
frente dos cavaleiros em direção do local do almoço, onde chegamos às 8 horas, com tempo suficiente para preparar o almoço. Os cavaleiros chegaram às 10h30 e o almoço – feijão campeiro, arroz e picadão de carne com moranga – foi servido às 12 horas. Após limpar a cozinha, a equipe de apoio seguiu para o local da janta e pernoite, a fazenda de Clóvis Locatelli, onde chegamos às 14h30. Não usamos nossa cozinha, pois havia no local uma cozinha completa para nosso uso. Os cavaleiros com a Chama chegaram no local às 19h40. O cardápio foi churrasco de cordeiro e antes do toque de recolher houve tertúlia: o Carmo no violão e o Leandro na gaita de 8 baixos, com versos de improviso do João Carlos.

Nessa noite recebemos a visita dos companheiros Ivan e Nilo do CTG Estância Gaúcha. Antes da meia noite, todos se recolheram, como a noite estava muito quente e não havia mosquitos, dormimos num galpão aberto.

A narrativa prossegue na próxima edição.

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Opinião

“O assassinato da paz” (por Carlos Marun – ex-Ministro de Estado)

Redação

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“Tratado de Oslo assinado em 1993” Yasser Arafat, Bill Clinton e Yitzak Rabin

O ASSASSINATO DA PAZ

Por Carlos Marun*

Há exatos 30 anos, em 04 de novembro de 1995, o então Primeiro-Ministro de Israel Itzak Rabin foi assassinado com dois tiros pelas costas por um israelense. Nethaniahu se aproveitou deste crime, praticado por um correligionário seu, para assumir o poder, em eleições é verdade, e transformar-se na figura central da política israelense, sempre agindo no sentido de destruir qualquer chance de Paz.

Israel já havia vencido a Guerra pela sua existência. Isto aconteceu após a Guerra do Yom Kipur, quando em 1978, nos Acordos de Camp David e sob os olhares de Jiimmy Carter, Anwar Sadat assinou com Menahem Begin um tratado de Paz em separado, retirando o Egito da guerra contra Israel.

O Egito era a maior força militar árabe e a partir dali nunca mais Israel correu qualquer risco existencial. Aconteceram vários conflitos com grupos de resistência e até contra terroristas, além de movimentos como as Intifadas, mas guerra de verdade não mais aconteceu. Nem agora.

Rabin entendeu isto e convidado por Bill Clinton foi a Oslo para se reunir com Arafat. O americano os pressionou até que chegassem a um acordo materializado por um aperto de mãos trocado por comandantes que conheciam a guerra e por isto tinham coragem de buscar a Paz. Era o ano de 1993.

Como consequência deste Acordo, Arafat e o Movimento Fatah abandonaram a luta armada, reconheceram a existência de Israel e obtiveram um cronograma de 05 anos para a instalação do Estado da Palestina nas fronteiras anteriores a Guerra de 1967. Ou seja, pela Paz os líderes Palestinos aceitaram instalar o seu Estado em 13% da área original da Palestina, ficando 87% do território para o Estado de Israel.

Havia o temor de uma rejeição popular a proposta. Mesmo assim, Arafat voltou para a Região e foi eleito Presidente da Autoridade Nacional Palestina com mais de 90% dos votos dos habitantes de Gaza e da Cisjordânia. Ali este povo provou que, como seus líderes, queria a Paz.

Já em Israel as coisas aconteceram de forma inversa. Rabin voltou e encontrou cerrada oposição aos acordos. Convocou uma manifestação peja Paz, e foi ali assassinado.

O pior veio depois. Nas eleições que se seguiram, Nethaniahu, um jovem, ambicioso e politicamente inexpressivo, derrotou um dos pais do Estado de Israel, Shimon Peres. E assumiu o poder com um único objetivo declarado: acabar com o processo de Paz. Ali o eleitorado israelense, infelizmente, provou que, naquele momento, em sua maioria, preferia a guerra.

Nethaniahu enfraqueceu, ludibriou e desmoralizou os movimentos palestinos que acreditaram no estabelecido nos Acordos já citados. Daí se fortaleceu o Hamas.

Os dois tiros que o israelense Yigar Amil acertou nas costas de Rabin não assassinaram somente este líder israelense. Assassinaram também a Paz.

Agora é torcer para que Trump e a gente de boa vontade que vive em Israel, nos Países Árabes e no Planeta Terra consigam ressusscitá-la…

*Advogado, Engenheiro e Ex-Ministro de Estado

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Opinião

Artigo: “PRÊMIO NOBEL DO CESSAR-FOGO?” (por Carlos Marun – ex-Ministro de Estado)

Redação

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Artigo PRÊMIO NOBEL DO CESSAR-FOGO (por Carlos Marun - ex-Ministro de Estado)

*por Carlos Marun

É evidente que Trump mudou muito depois do fiasco de sua conversação com Putin no Alasca. Estendeu tapete vermelho, trocaram abraços e afagos, falaram em paz e o russo assim que chegou em Moscou mandou bombardear Kiev. E com força até então nunca vista. Me parece que ali o Presidente Americano caiu na real: “Posso muito, mas não posso tudo” deve ter pensado. Certamente não foi fácil para ele se olhar no espelho e concluir que não é um Deus, mas é necessário admitir que as mudanças provocadas em seu comportamento foram para “muito menos pior”.

Vejamos: não mais falou em anexar Canadá, a Groenlândia ou o Canal do Panamá; não estendeu as sanções da Lei Magnitsky aos demais membros do nosso Supremo Tribunal Federal que condenaram Bolsonaro e seus liderados a décadas de prisão; tomou a iniciativa de abrir diálogo com o Governo Brasileiro a respeito das Tarifas; e agora obrigou um contrariado Nethaniahu a aceitar assinar um acordo de Cessar-Fogo com o Hamas. Continua aprontando as suas a nível interno, mas é “um outro Trump” visto de fora. E visto de longe pode até ser considerado um presidente normal.

Tem agora o desafio de fazer com que Nethaniahu cumpra um acordo de cessar-fogo que não deseja cumprir. Bibi precisa da guerra para se manter no poder e longe da cadeia. Chegou ao cúmulo de romper unilateralmente um acordo de cessar-fogo anterior ordenando bombardeios em Gaza minutos antes de depor para o Judiciário Israelense em um caso de corrupção. Foi dispensado do interrogatório porque a “guerra” tinha recomeçado. Vai fazer de tudo para que este cessar-fogo também não dê certo.

Ele é um inimigo declarado da Paz. Ao assumir o poder, em função do assassinato de Rabin, sepultou os Acordos de Oslo articulados por Bill Clinton, causando inclusive constrangimento. Não pense Trump que não pode tentar fazer isto também com ele.

Aí um Trump corajoso e decente, que exija o cumprimentos dos compromissos que ele avslisou, será mais do que necessário. É certo que está sendo heróica a resistência do Povo Palestino. É verdade que foram importantes as posições de países como o Brasil e África do Sul que desde o início repudiaram esta resposta genocida. Foi justa a ordem de prisão emitida pelo Tribunal Penal Internacional contra o Primeiro-Ministro israelense por crime de genocídio. Foram também importantes os reconhecimentos ao Estado Palestino promovidos por vários países há alguns dias, em especial França, Reino Unido e Austrália. Contribuiu muito o boicote promovido na ONU por dezenas de países que se retiraram do plenário e deixaram Nethaniahu na ridícula posição de falar para as paredes. Foi louvável a coragem dos participantes da “Flotilha Humanitária” que partiu para Gaza e terminou nas prisões de Israel, mas que levou milhões de europeus as ruas em protestos contra o genocídio. É meritória a ação de todos aqueles que no mundo pelas mais diversas formas expuseram a sua indignação frente ao que acontecia.

Porém nada é tão importante quanto este novo posicionamento americano. Por que? Porque os EUA são os garantidores deste acordo e tem verdadeiro poder sobre Israel. Se não o utilizou até agora foi porque não quis. Dou um exemplo: se não fossem os mísseis americanos “Patriots”, operados por militares americanos de dentro de Israel, teríamos assistido imagens de Tel-Aviv que pensaríamos até tratarem-se de fotos de Gaza quando os Alatoiás decidiram reagir com saraivadas de mísseis as provocações israelenses. Tudo é importante, mas no caso, só os EUA e Trump são imprescindíveis.

É sabido que, na sua megalomania, Trump deseja ser agraciado com um Premio Nobel da Paz. Porém, penso que ele só será digno disto se realmente conseguir efetivar a instalação de um Estado Palestino viável ao lado de Israel, e com o reconhecimento mútuo entre ambos. Ele tem poder para isto. Que o faça e receba então este reconhecimento que será justo.
Este é o caminho para a Paz e estaremos torcendo para que ele seja percorrido…

Por enquanto merece um louvável “Prêmio Nobel do Cessar-Fogo”, mas este prêmio não existe…

*Advogado, engenheiro e ex-Ministro de Estado

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Artigo: “CESSAR FOGO JÁ!!!” (por Carlos Marun – ex-Ministro de Estado)

Redação

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Artigo CESSAR FOGO JÁ!!! (por Carlos Marun - ex-Ministro de Estado)

CESSAR FOGO JÁ!!!

*por Carlos Marun

Desejo a aceitação pela Resistência Palestina do plano de trégua proposto por Trump. É óbvio que existem razões de sobra para a desconfiança em torno das intenções da besta-fera genocida chamada Nethaniahu. E confiar em garantias oferecidas pela metamorfose ambulante chamada Trump é coisa difícil. Mas é o que temos. E é urgente uma trégua que possa avançar para a paz antes que todos os habitantes de Gaza encontrem a morte provocada por bombas, fome, sede ou falta de remédios.

Os habitantes de Gaza já ofereceram ao mundo um inédito exemplo de resiliência, de coragem e de amor a sua terra. Mas agora merecem uma chance de sobreviver. E Nethaniahu já demonstrou que é suficiente mau para levar a efeito uma “Solução Final” para os Palestinos, coisa que Hitler tentou e felizmente foi impedido de concluir em relação aos Judeus.

Além dos Palestinos, os reféns ainda vivos também merecem sobreviver e os jovens soldados israelenses merecem parar de morrer. Já são 913 os militares israelenses mortos em enfrentamentos terrestres, tudo isto para a libertação de somente 7 reféns em combates.

A reação interna em Israel, onde os israelenses de bem que são muitos repudiam este massacre e exigem a volta dos reféns vivos, os últimos reconhecimentos ao Estado Palestino e o vexame imposto a Nethaniahu com a saída de diversas delegações do plenário da ONU no momento da sua fala pelo jeito abriram os olhos de Trump. E os interresses dos EUA na região são muitos e maiores do que simplesmente permanecer sustentando e apoiando o sanguinarismo de Bibi.

Pelo menos a perspectiva de retirada das tropas israelenses de Gaza e da instalação do Estado da Palestina estão presentes no documento proposto e este é o único caminho para a Paz.

Na sequência será hora de os homens e mulheres de bem que vivem na Terra buscarmos a punição de Nethaniahu. Os líderes do bárbaro atentado terrorista de 07/10/2023 já estão mortos. Falta agora a punição daqueles que desde aquele dia praticaram o Terrorismo de Estado matando e esfolando civis em uma Gaza onde não existe sequer uma única arma anti-aérea.

Julgamento e cadeia para Nethaniahu!!!
O Mundo precisa deste exemplo…

*Ex-ministro de Estado

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