Saúde
Último boletim mostra que UTIs Covid seguem na lotação máxima

A poucos dias do final do ano de 2020, um dos mais trágicos para toda a população mundial, por conta da pandemia do novo coronavírus – que chegou no Brasil em meados de março deste ano -, os números de contaminados e óbitos em Canoas continuam subindo.
Na edição da semana passada, publicamos uma entrevista com o secretário da Saúde de Canoas, Fernando Ritter, que informou que, se confirmadas as previsões, a situação deve piorar e talvez, em breve, até classificar Canoas na bandeira preta, a que indica o risco alto de contágio.
O último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura é desta terça-feira, 22, e informa que a cidade registrou, a partir daquela data, em 24 horas, a morte de mais dois homens, com 58 e 85 anos, e três mulheres, com 49, 65 e 88 anos, em decorrência do novo coronavírus.
Aos familiares e amigos das vítimas, a Prefeitura expressa seu pesar. “Reforçamos, como sempre, a toda a população o pedido para que use máscara ao sair de casa e higienize as mãos com álcool em gel. Familiares e pessoas que tiveram contato com as vítimas serão monitorados pela equipe de vigilância epidemiológica do município”.
Números gerais da Covid-19 no município:
– Negativados: 36.792
– Recuperados: 14.122
– Confirmados: 16.774
– Óbitos: 445
– Total de leitos em UTI: 100
– Leitos em UTI ocupados: 84%
– Total de leitos Covid-19: 50
– Leitos de UTI Covid-19 ocupados: 100%
Ultrapassada a marca de mais de 16 mil contaminados somente em Canoas, vale repetir apelo de Ritter, para que as pessoas não façam aglomerações e esperem pela vacina. “É melhor que esperem um pouco mais para curtirem as festas de fim de ano, para que estas não sejam a última de algumas pessoas”.
O Timoneiro reuniu algumas dicas de como curtir as festividades com segurança. Confira na página 6 desta edição.
Saúde
Hospital Universitário de Canoas amplia capacidade cirúrgica pelo SUS com programa Agora Tem Especialistas

O Hospital Universitário de Canoas (HU) sob gestão da Associação Saúde em Movimento (ASM), ampliou a capacidade cirúrgica com a adesão ao programa federal “Agora Tem Especialistas”. A iniciativa prevê a realização de 1.240 novos procedimentos cirúrgicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na ampliação do acesso a atendimentos especializados.
A ampliação contempla especialidades com alta demanda, como cirurgia geral, vascular, dermatológica, urológica, oftalmológica e ginecológica. A medida tem como objetivo reduzir filas de espera e agilizar o atendimento a pacientes da Região Metropolitana de Porto Alegre.
A ação ocorre em parceria com o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e integra a estratégia de regionalização da saúde, fortalecendo o atendimento em média e alta complexidade no município.
Segundo a superintendente do Hospital Universitário de Canoas, Vanessa Cardoso, a adesão ao programa representa um avanço concreto para a saúde pública local.
“São mais de mil novos procedimentos que significam mais qualidade de vida, menos tempo de espera e mais dignidade para os pacientes. Nosso compromisso é garantir que o HU opere em sua capacidade máxima, com eficiência e cuidado”, afirma.
O programa “Agora Tem Especialistas” foi lançado pelo Governo Federal na manhã de sábado, 20, na sede do Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre, com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, além de autoridades e representantes de 16 municípios contemplados pela iniciativa.
Para a diretora corporativa da ASM, Alyne Mota, a adesão reafirma o papel da entidade na qualificação da saúde pública regional.
“A Associação Saúde em Movimento reforça, com este programa, seu compromisso com uma gestão responsável, técnica e focada em resultados. Nosso trabalho no HU Canoas tem como prioridade ampliar o acesso, melhorar fluxos e entregar um atendimento cada vez mais resolutivo à população”, destaca.
Saúde
Altas temperaturas neste verão exigem cuidados redobrados com a hidratação

As altas temperaturas registradas no Sul do Brasil durante o verão, somadas à sensação de abafamento e ao calor intenso, acendem um alerta para os riscos à saúde provocados pela desidratação. A condição ocorre quando o organismo perde mais líquidos e sais minerais do que consegue repor, podendo evoluir de sintomas leves a quadros graves que exigem atendimento médico imediato.
De acordo com a médica clínica geral da Hapvida, Beatriz Sallum, os primeiros sinais da desidratação incluem sede intensa, boca seca, cansaço, fraqueza, tontura leve e dor de cabeça. A redução do volume urinário ou a urina escura também são indicativos importantes.
“Sem reposição adequada de líquidos, o quadro pode evoluir para queda da pressão arterial, desmaios e sobrecarga dos rins, aumentando o risco de infecções urinárias e formação de cálculos renais”, alerta.
Grupos como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas exigem atenção redobrada. A recomendação é manter a ingestão regular de líquidos, mesmo sem sentir sede, evitar a exposição ao sol nos horários de maior calor e observar atentamente possíveis sinais de desidratação.
Nos casos mais graves, os sintomas podem incluir confusão mental, sonolência excessiva, ausência de urina por várias horas, respiração acelerada, alterações no ritmo cardíaco e fraqueza extrema. Nessas situações, a orientação é buscar atendimento médico imediatamente, já que a ingestão de água em casa pode não ser suficiente para reverter o quadro.
Em crianças e bebês, sinais como choro sem lágrimas, moleira afundada, irritabilidade intensa e sonolência também merecem atenção especial e avaliação médica.
Hidratação é principal forma de prevenção
A quantidade ideal de água a ser ingerida varia conforme idade, peso, nível de atividade física e condições de saúde. Segundo Beatriz Sallum, adultos devem consumir, em média, entre 2 e 3 litros de água por dia, podendo chegar a 3 ou 4 litros em períodos de calor intenso ou para pessoas que praticam atividades físicas ou trabalham expostas ao sol. Uma referência comum é a ingestão de cerca de 35 ml de água por quilo de peso corporal, com ajustes conforme a necessidade individual.
Além da água, alimentos e bebidas também auxiliam na hidratação, como sucos naturais, água de coco e frutas ricas em água, entre elas melancia, melão e laranja, além de verduras como pepino, alface e tomate. A orientação médica é de que a conscientização e a hidratação adequada são fundamentais para atravessar o verão com mais saúde e segurança.
Saúde
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