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CARNAVAL 2020: Última noite de desfiles no Rio

Textos e fotos: Daniela Uequed e Douglas Angeli
Seis escolas de samba fecharam os desfiles do grupo especial do carnaval do Rio de Janeiro na noite de segunda, 24. O grande destaque foi a Mocidade Independente de Padre Miguel com a homenagem à cantora Elza Soares. A grande campeã será conhecida na apuração desta quarta.
São Clemente – Com irreverência, a São Clemente abriu o desfile da segunda com o enredo “O conto do vigário”. O comediante Marcelo Adnet, um dos autores do samba, esteve presente em uma das alegorias representando o presidente Jair Bolsonaro. A escola contou a história do “jeitinho brasileiro” e das “vigarices” e golpes costumeiros, fazendo uma crítica à corrupção. O carnavalesco Jorge Silveira demonstrou seu talento ao trazer belas esculturas e alegorias que deram leveza e criatividade ao desfile.
Vila Isabel – A Unidos de Vila Isabel fez uma homenagem aos 60 anos de Brasília. Terceira colocada em 2019, a escola de Martinho da Vila novamente apresentou um abre-alas imponente. A partir de um conto indígena, a Vila destacou as cinco regiões do país para encerrar seu desfile reverenciando a beleza arquitetônica da capital – inaugurada em 1960. Apesar de ostentar belas alegorias, dificuldades de concepção e execução do enredo e o samba devem impedir que a escola conquiste seu quarto título.
Salgueiro – “O rei negro do picadeiro” foi o enredo dos Acadêmicos do Salgueiro para esse carnaval, prestando reverência ao artista Benjamin de Oliveira (1870-1954), ator, cantor, compositor e considerado o primeiro palhaço negro do Brasil. O carnavalesco Alex de Souza optou por fazer uma exaltação ao mundo do circo e destacar o aspecto de superação na vida de Benjamin. Alegorias e fantasias se destacaram pelo bom-gosto e bom acabamento. Evolução, samba e execução do enredo devem, no entanto, afastar o Salgueiro das primeiras colocações.
Tijuca – Muito aguardada desde o retorno do carnavalesco Paulo Barros à agremiação, a Unidos da Tijuca desfilou com o enredo “Onde moram os sonhos”, sobre a arquitetura. Destaque para a comissão de frente, em que os integrantes formavam um chafariz, e para o carro abre-alas – de onde surgia uma imagem móvel do Cristo Redentor. Em seguida, o desfile destacou as jóias da arquitetura de diversas civilizações e fez uma reflexão sobre o meio-ambiente e sustentabilidade. Alegorias e fantasias, entretanto, deixaram a desejar a partir do terceiro setor, o que deve frustrar a expectativa de sua torcida quanto a um título para o pavão tijucano.
Mocidade – Com muita emoção, a Mocidade Independente de Padre Miguel ingressou na avenida para homenagear a cantora Elza Soares – nascida no bairro da escola e um de seus ícones. A comissão de frente representava a vida de Elza, desde a jovem que subia o morro com uma lata d’água na cabeça até a artista consagrada. Com um belo samba e uma abertura exuberante, a escola destacou as dificuldades na vida de Elza e a resistência que a artista simboliza. Orgulhosa, uma baiana salientava na concentração: “Eu estava aqui quando ela puxou o samba da escola” (na década de 1970). A cantora, plenamente identificada com a escola, encerrou o desfile presente no último carro. Samba, evolução, harmonia e competência em outros quesitos colocam a Mocidade como favorita ao título.
Beija-Flor – Recuperando a exuberância que marcou seus 14 campeonatos no carnaval carioca, a Beija-Flor de Nilópolis encerrou a segunda noite de desfiles com o enredo “Se essa rua fosse minha”. Falando das ruas e dos caminhos abertos pelas civilizações, a escola da Baixada Fluminense apresentou um dos melhores conjuntos alegóricos desse carnaval, além do belo samba interpretado por Neguinho da Beija-Flor e da performance do casal de mestre-sala e porta-bandeira Claudinho e Selminha Sorriso. A escola de Nilópolis deve ficar nas primeiras posições, mas evolução e harmonia podem deixá-la sem o título.
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OAB Canoas volta a realizar jantar-baile da advocacia depois de mais uma década

A OAB Subseção Canoas retoma, passados mais de dez anos, uma das mais tradicionais celebrações da advocacia local: o Jantar-Baile da Advocacia. O evento será realizado no dia 16 de outubro de 2025, com início às 19h30min, no Salão Blue Moon, reunindo colegas, familiares e convidados em uma noite de confraternização e celebração.
A ocasião terá um significado ainda mais especial, pois marcará também a comemoração dos 45 anos de instalação da Subseção Canoas, ocorrida em 14 de outubro de 1980. Trata-se, portanto, de um momento que une história e tradição, resgatando a memória da advocacia local e reafirmando a força da classe na região de Canoas e Nova Santa Rita.
A retomada do jantar-baile é mais uma iniciativa da atual gestão no sentido de promover uma agenda social mais intensa e integrativa, reforçando a união da advocacia e aproximando ainda mais a instituição de seus membros. Mais do que uma festividade, o reencontro simboliza o espírito de coletividade que sempre pautou a atuação da OAB Canoas ao longo de sua trajetória.
O evento promete ser um marco para todos os advogados e advogadas que diariamente dignificam a profissão, honrando a história da Subseção e projetando o futuro da advocacia em nossa comunidade.
Os convites, que são limitados, estão à venda na plataforma Sympla, em www.sympla.com.br e para localizá-los, basta procurar por “OAB Canoas” no site.
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Governo divulga lista de 477 novos contemplados no Programa CNH Social

Foi publicada nesta segunda-feira, 15, no Diário Oficial do Estado (DOE) a lista de contemplados na segunda chamada do programa gaúcho da CNH Social, programa social mantido pelo governo Eduardo Leite. Ao todo, são 477 pessoas, que têm até o próximo dia 30 de outubro para abrir seus processos de habilitação em um Centro de Formação de Condutores (CFC) do Estado.
A segunda chamada ocorre, conforme cronograma, para preencher as vagas remanescentes, até o total de 3 mil, número de vagas da edição 2025 da iniciativa.
Dúvidas e mais informações
Para mais informações, os candidatos podem contatar o DetranRS pelos canais de atendimento:
- Disque-Detran (0800-905-5555);
- WhatsApp (800-905-5555);
- chat on-line no site;
- Fale Conosco e Ouvidoria no site;
- atendimentos presenciais em unidades do TudoFácil.
Os Centros de Formação de Condutores credenciados também estão aptos a prestar informações e esclarecer dúvidas.
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23% das crianças e adolescentes dizem ter sofrido violência sexual na internet

O Governo do Brasil apresentou o resumo executivo da etapa de pesquisa do projeto Diagnóstico da Violência Sexual Online – Crianças e Adolescentes. Produzido em parceria do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania com a Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o estudo revela que 23% das crianças e adolescentes entrevistados sofreram algum tipo de violência sexual online, entre 2022 e 2023.
O Diagnóstico registra ainda que 76% das crianças e adolescentes que são vitimizadas com esse tipo de violência são meninas. A ampla maioria dos predadores, 87%, ainda segundo o estudo, é composta por homens.
A proporção de crianças e adolescentes que afirmam ter sofrido algum tipo de ataque sexual na internet pode ser menor que o que de fato ocorre. Essa hipótese é reforçada por outro dado trazido pelo diagnóstico: 65% dos participantes de pesquisa internacional afirmam que, quando eram menores de idade e conversaram com adultos desconhecidos, experimentaram solicitação sexual por parte desses últimos.
Isso faz supor que falar de tal experiência é mais fácil quando a vítima atingiu a idade adulta, daí a maior percentagem de casos relatados.
Outro sinal de que crianças e adolescentes podem ocultar eventos de agressão sexual na internet é que a maior parte das denúncias desse tipo de violação são realizadas por terceiros (93,9%).
Novas e melhores leis
O estudo não pretende apenas revelar o quadro das violências sexuais praticadas na internet, mas também propor ferramentas para o enfrentamento e um guia de boas práticas.
Uma das conclusões do estudo aponta o óbvio: é preciso construir e aprovar legalmente legislação que regulamente as plataformas digitais e o uso delas.
O relatório preconiza a necessidade de “visibilizar, no sistema jurídico brasileiro, a responsabilização para provedores de serviços de internet, plataformas e afins, incluindo sobre a obrigatoriedade de denúncias, detecção e exclusão de conteúdos”.
Outro dado do relatório aponta um conjunto de 16 iniciativas nacionais de âmbito federal correlacionadas à violência sexual online contra crianças e adolescentes. Por outro lado, segundo o documento, “nos 26 estados e DF, não foram identificadas iniciativas estruturadas e visibilizadas sobre o tema”.
Ainda segundo o Diagnóstico produzido pelo MDHC e a PNUD, “as principais dificuldades para o enfrentamento à problemática seriam a falta de regulação e monitoramento efetivo das plataformas digitais e conteúdos hospedados, as condições socioeconômicas da população, apontadas como fatores de risco à produção e compartilhamento de imagens abusivas e o déficit de letramento digital das famílias para acompanhamento de crianças e adolescentes e delas próprias para a sua autoproteção”.
A base de dados da pesquisa inclui, entre as fontes, relatório do Disque 100, coordenado pelo MDHC. Entre 2022 e 2023,o Disque 100 registrou 6.364 denúncias relacionadas a violência sexual online contra crianças e adolescentes.
A iniciativa do MDHC tem o objetivo de avaliar a atuação do Brasil no enfrentamento da violência sexual em ambientes digitais, envolvendo sociedade civil, União, estados, municípios e Distrito Federal. Outra prioridade é promover ações de engajamento e capacitação de organizações governamentais e não-governamentais nessa pauta.
O estudo busca contribuir para o fortalecimento de políticas públicas e iniciativas privadas voltadas à proteção integral de crianças e adolescentes na internet. O diagnóstico mostra que, apesar dos avanços no marco legal e nas ações de prevenção, o Brasil ainda enfrenta graves desafios para proteger esse público no ambiente digital. Segundo o documento, a violência sexual online apresenta características próprias que exigem novos marcos regulatórios, respostas tecnológicas e estratégias de acolhimento específicas.
Entre os avanços mapeados, o levantamento destaca o papel da sociedade civil na prevenção e mobilização social. Ressalta, ainda, que em todos os setores é necessária atuação mais colaborativa.
A análise identificou lacunas a partir de seis domínios:
- Políticas públicas e governança : com foco em proteção, reparação e/ou intervenção frente à violência sexual online.
- Justiça criminal : reúne experiências voltadas ao sistema de justiça, incluindo acolhimento de denúncias, investigações, responsabilização de autores e apoio às vítimas e suas famílias.
- Priorização da vítima : com foco em ações centradas no cuidado e proteção de crianças e adolescentes vítimas, bem como de seus familiares.
- Responsabilidade da sociedade : inclui experiências promovidas por organizações da sociedade civil que contribuem para o enfrentamento da violência sexual online.
- Responsabilidade do mundo corporativo : práticas desenvolvidas por empresas e instituições do setor privado no âmbito da responsabilidade social empresarial.
- Atuação da mídia e comunicação : estratégias midiáticas e comunicacionais comprometidas com a ética e os direitos da infância e adolescência.
Parcerias
O projeto é coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e execução da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC).
A iniciativa integra o Projeto PNUD BRA/18/024 – “Fortalecimento da garantia do direito à vida e da redução da violência contra crianças e adolescentes no Brasil” e foi conduzido pelo Observatório da População Infantojuvenil em Contextos de Violência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (OBIJUV/UFRN).
A coordenadora-geral de Enfrentamento às Violências da SNDCA, Célia Nahas, explicou que o estudo não se limita a mapear a violência sexual, mas ajuda a ampliar o olhar para outras violações no ambiente digital. “É preciso compreender que a internet, além de espaço de oportunidades, também pode ser um território de riscos. Crianças e adolescentes enfrentam situações de exploração, aliciamento, trabalho infantil e até incentivo à automutilação”, avaliou.
Banco de Boas Práticas
Também foi apresentado o Banco de Boas Práticas, plataforma que reúne experiências bem-sucedidas no enfrentamento à violência sexual online, selecionadas com base em critérios como efetividade, impacto, inovação e alinhamento com tratados internacionais de direitos humanos. O objetivo é compartilhar conhecimentos e fortalecer ações para proteger crianças e adolescentes nesse contexto.
Iniciativa conjunta da SNDCA, do PNUD e do OBIJUV/UFRN, a agenda foi promovida em conjunto pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), pela Comissão Intersetorial de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (CIEVSCA) e pelo Comitê Interministerial de Proteção às Crianças e Adolescentes no Ambiente Digital.
Fonte: Agência Brasil
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