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17/09/2025
 

Política

Câmara de Vereadores de Canoas aprova a PPP da Corsan

Redação

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Em sessão desta terça-feira, 2 de junho, a polêmica proposta de Parceria Público-Privada (PPP) da Corsan voltou a ser pauta na Câmara Municipal. O projeto, que envolve o investimento de R$ 9,08 bilhões em diversas cidades da região, gerou expectativa para votação, que teve diversos adiamentos e dividiu opiniões no Legislativo Municipal.

Nesta terça-feira, ela foi finalmente votada e aprovada por 16 votos a 5.                                                                                                                                                            Dos municípios envolvidos, apenas Canoas ainda não havia votado a PPP. A iniciativa busca elevar a cobertura de esgotos para 87,3% em até 11 anos em Alvorada, Viamão, Gravataí, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Guaíba e Eldorado do Sul.

Projeto de Lei

No documento enviado à Câmara como justificativa para a aprovação do projeto, a Prefeitura ressalta que estão programados cerca de R$ 394,4 milhões de reais em investimentos específicos para Canoas, beneficiando mais de 227 mil imóveis. O texto também estima a geração de 7,8 mil empregos, de forma direta e indireta na cidade com a contribuição na despoluição dos mananciais que banham a cidade, em especial o rio dos Sinos e seus afluentes no âmbito de Canoas. Ainda, segundo a Prefeitura, a meta é ampliar de 28% para 90% a cobertura com coleta e tratamento de esgoto em um prazo de 11 anos, o que seria feito em mais de 40 anos sem a PPP. Segundo a Prefeitura, os benefícios se estendem à área do Meio Ambiente, da Saúde e da Economia, uma vez que o projeto vai promover a despoluição dos rios, reduzir doenças de veiculação hídrica, gerar renda e emprego durante as obras e, com a implantação das redes de esgoto, valorizar imóveis.

Votação

Com o plenário cheio, a sessão na Câmara durou em torno de três horas, com debates a favor e contra a proposta. Cinco membros da Casa votaram contra a adesão do projeto, entre eles o vereador Dario Francisco da Silveira, do PDT. O partido, que foi contrário à PPP desde o começo, após decisão em reunião na segunda-feira, 1º de julho, liberou seus vereadores a votarem de acordo com as suas convicções, orientando o voto favorável ao projeto. “Nós respeitamos a posição do partido, mas eu tinha que ter coerência com todo o período que nós tivemos avaliando o projeto e a necessidade dele. Entendo que houve uma evolução, mas acho que ele é ruim para a sociedade e para o bolso do canoense”, disse Dario. Os demais parlamentares do PDT, Márcio Freitas, Dj Cabeção e Quinho, votaram a favor da adesão.

Para o vereador Juarez Hoy (PTB), que foi a favor do projeto, assim como os outros 15 parlamentares, “a PPP veio no momento certo, onde nós temos que tratar o esgoto da cidade. A Corsan é estadual, não tem condições, mesmo ganhando o dinheiro que ganha em Canoas, de investir tudo no município. Por essas condições, a empresa precisa de uma iniciativa para realizar o tratamento de nossas águas, o que demoraria 50 anos, e agora vai ser em 10 ou 15 anos.”, justificou o parlamentar.

Interlocução entre Governo e Câmara

Acompanhava a sessão Guido Bamberg (PCdoB), que foi responsável pela interlocução entre Governo e Câmara durante todas as tratativas neste longo período de discussão.  O secretário especial do governo agradeceu aos 16 camaristas que votaram a favor e entenderam que Canoas não poderia ficar de fora de um grande projeto de saneamento para a Região Metropolitana. “Os vereadores aprovaram uns dos projetos mais importantes da administração. A PPP tem mais de um ano de discussões, debates, sugestões, aprimoramentos, e hoje chegamos a um entendimento para a aprovação. Canoas dá um grande avanço, efetivamente em um curto período de tempo, de 10 anos, vai poder estar com 98%, que é a meta do plano nacional de saneamento, atingida com a coleta, transporte e tratamento de esgoto. É um avanço significativo”, completou.

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Política

União Brasil realiza encontro com lideranças e militância em Canoas

Redação

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União Brasil realiza encontro com lideranças e militância em Canoas

O partido União Brasil promoveu, na segunda-feira, 15, um encontro no CTG Rancho Crioulo, em Canoas, reunindo cerca de 200 pessoas, entre lideranças políticas e militantes de diversas cidades do Rio Grande do Sul. O evento teve como objetivo discutir estratégias para as eleições de 2026 e fortalecer a presença da sigla no cenário político estadual e federal.

Durante o encontro, foram apresentados balanços de atuação parlamentar, perspectivas de crescimento do partido e articulações visando ampliar a representação do União Brasil na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.

O deputado federal Luiz Carlos Busato, presidente estadual da legenda, destacou o desempenho do partido na última eleição, na qual foram eleitos quatro parlamentares federais e estaduais, e apontou a meta de ampliar essa participação. Segundo ele, o fortalecimento das bases e a formação de novas lideranças são prioridades para o próximo ciclo eleitoral.

O vice-prefeito de Canoas, Rodrigo Busato, ressaltou a parceria com o atual governo municipal e defendeu a proximidade com a população como forma de atuação política. Já o presidente da Câmara de Vereadores de Canoas, Eric Douglas, comentou sobre os desafios do Legislativo e a busca por políticas públicas que estimulem o desenvolvimento do município.

O presidente municipal do União Brasil em Canoas, Ricardo Spiercart, avaliou o evento como um indicativo de mobilização da militância e afirmou que a cidade tem potencial para ampliar a representatividade do partido. Lideranças de outros municípios também participaram do encontro, entre elas o presidente do União Brasil em Alvorada, Professor Borba, e o deputado estadual Dr. Thiago, presidente do diretório de Porto Alegre.

O evento foi encerrado com manifestações de apoio à ampliação da bancada do partido no Estado e na Câmara Federal, além de reafirmações sobre a importância de articulação conjunta para o fortalecimento da legenda nos próximos pleitos.

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Política

Partido do MBL deve disputar as eleições de 2026 no Rio Grande do Sul

Redação

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Partido do MBL deve disputar as eleições de 2026 no Rio Grande do Sul

O partido Missão, em vias de ser homologado pela Justiça Eleitoral (TSE), após cumprir a meta exigida de 547.042 mil assinaturas validadas, dpretende disputar as eleições em 2026. Criada em aproximadamente 18 meses de coleta de fichas de apoio, a legenda será uma alternativa para os eleitores gaúchos.

A Missão é o partido que representa o grupo político Movimento Brasil Livre, que liderou o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

O comunicador e porta-voz nacional da iniciativa, Jota Júnior, garante essa participação no próximo pleito.

“A nossa primeira Missão será garantir uma ruptura com o período incubado no qual o Rio Grande do Sul está, em função da irresponsabilidade fiscal, do descompromisso e ausência de perspectiva em recolocar o Estado no cenário que merece, que é de protagonista nacional”, ressaltou.

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Política

Vereador Rodrigo D’Avila move ação popular contra Eduardo Leite

Redação

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Vereador Rodrigo D’Avila move ação popular contra Eduardo Leite

O vereador de Canoas, Rodrigo D’Avila (Novo), ingressou com uma ação popular contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), questionando a legalidade do uso de recursos públicos para a construção de uma quadra de Beach Tennis no Palácio das Hortênsias, residência oficial de veraneio do chefe do Executivo, em Canela, na Serra Gaúcha.

De acordo com a ação, a obra, orçada em R$ 19.252,92, caracteriza-se como uma benfeitoria voluptuária — destinada apenas ao lazer, sem utilidade pública — e, portanto, violaria princípios constitucionais como moralidade, eficiência e finalidade pública.

Rodrigo D’Avila argumenta que a decisão de investir em lazer privativo é ainda mais grave diante do contexto atual: o Estado projeta um déficit de R$ 5,2 bilhões para 2026 e ainda enfrenta os impactos da enchente histórica de 2024, que deixou 183 mortos, 2,3 milhões de pessoas afetadas e milhares de famílias desabrigadas. Enquanto escolas, hospitais e moradias populares permanecem sem reconstrução, a quadra foi concluída em tempo recorde. “Trata-se de capricho pessoal custeado com dinheiro público”, afirma a petição.

A ação pede a nulidade do ato administrativo, além do ressarcimento integral dos valores aos cofres públicos por parte do governador, apontado como beneficiário direto da obra.

Em nota, o governo estadual defendeu-se, afirmando que o espaço em Canela tem caráter institucional, é utilizado para reuniões de trabalho e recepção de autoridades, e que a quadra representa uma benfeitoria permanente incorporada ao patrimônio público.

A Justiça deverá analisar se houve desvio de finalidade no ato. Caso seja julgada procedente, Eduardo Leite poderá ser condenado a devolver os recursos gastos.

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