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21/11/2024
 

Destaques

Estruturada rede de prevenção de violência contra as mulheres canoenses

Redação

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Foto: Derli Colomo Júnior

O município de Canoas oferece uma rede de ajuda e proteção a meninas e mulheres em situação de violência. Entre os locais, destaca-se o Centro de Referência da Mulher (CRM) Patrícia Esber, que é referência estadual e nacional por ser uma das redes de atendimento mais completas do Rio Grande do Sul.

Segundo o Observatório de Segurança Pública de Canoas, o município não registrou casos de feminicídio no ano de 2018. “Embora os dados sejam positivos, o que demonstra a eficácia da rede, o nosso foco, agora, é com a prevenção da violência e capacitação ao trabalho de quem está em risco, por isso, queremos atuar junto às adolescentes, intensificando e melhorando nossos serviços”, completa a vice-prefeita.

Para a diretora de Políticas para as Mulheres, vinculada à Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Participação Social (SMDHPS), Ana Moraes, embora tenhamos uma robusta legislação em prol das mulheres vítimas da violência doméstica e familiar, enquanto não houver uma transformação cultural, os índices de violência vão continuar crescendo. “Os projetos que a Diretoria vêm desenvolvendo no município de Canoas, por meio de palestras, blitz educativa e demais campanhas institucionais visam a conscientização da sociedade de modo geral, na redução de toda forma de violência contra mulheres e meninas”, pontua Ana.

Locais de assistência à mulher em situação de violência

Diretoria de Políticas para as Mulheres – é o organismo municipal responsável por articular, coordenar e monitorar as políticas municipais para as mulheres. Os objetivos são eliminar todas as formas de violência e fortalecer a autonomia das mulheres, por meio da garantia do acesso a direitos e de oportunidades de qualificação para a inserção no mercado de trabalho.
Endereço: Rua Domingos Martins, 261, sala 806 – Centro
Telefone: (51) 3427-1902

Centro de Referência para Mulheres em Situação de Violência Patrícia Esber (CRM) – oferece um serviço de acolhimento e acompanhamento da mulher em situação de violência.
Endereço: Rua Siqueira Campos, 321 – Centro
Telefone: (51) 3464-0706

Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) – é o órgão responsável por registrar e representar ao Judiciário contra o agressor.
Endereço: Rua Humaitá, 1120 – Marechal Rondon
Telefone: (51) 3462-6700

Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) – é um espaço de pronto atendimento a mulheres em situação de violência, junto à Delegacia.
Endereço: Rua Dr. Sezefredo Azambuja Vieira, 2.730 – Marechal Rondon
Telefone: (51) 34259015

Sala Lilás do Hospital Universitário – realiza atendimento médico às mulheres vítimas de violência sexual.
Endereço: Avenida Farroupilha, 8001 – São José
Telefone: (51) 3478-80000

Centro de Referência no Atendimento Infantojuvenil (CRAI) – inaugurado em maio de 2018, presta serviço multiprofissional a crianças e adolescentes com até 17 anos, vítimas de violência. No Rio Grande do Sul, além de Porto Alegre, apenas Canoas disponibilizará o atendimento no Hospital Universitário. O CRAI oferece uma assistência unificada de proteção integral e redução de danos, que evita a revitimização da criança ou adolescente em relação ao atendimento.
Endereço: Avenida Farroupilha, 8001 – São José

Casa Abrigo das Mulheres em Situação de Violência – é o local para onde as mulheres com risco iminente de morte são encaminhadas de forma temporária. O endereço do local é sigiloso.

Defensoria Pública de Canoas – presta assistência jurídica gratuita e solicita ao juiz medida protetiva às mulheres encaminhadas pela Delegacia da Mulher.
Endereço: Rua Coronel Marcelino, 25 – Centro
Telefone: (51) 3472-0366

Foro Central e Juizado especializado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher – é o órgão do Judiciário responsável pelo julgamento das medidas protetivas de urgência e dos casos de crime da Lei Maria da Penha.
Endereço: Rua Lenine Nequete, 60 – Centro
Telefone: (51) 3472-1182

Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) – é o órgão fiscalizador e propositor das políticas públicas para as mulheres.
Endereço: Avenida Guilherme Schell, 6068 – Centro
Telefone: (51) 3476-4847

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Destaques

Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

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Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Canoas alerta sobre tentativa de golpe contra empreendedores

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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