Cultura
Entrevista: Wesley Safadão fala sobre sua carreira
MONIQUE LEOTE MENDES*
Wesley Oliveira da Silva, mais conhecido como Wesley Safadão, é natural de Fortaleza e iniciou sua carreira muito jovem ao lado da família, na banda Garota Safada. O menino que sonhava em ser jogador de futebol, acabou se envolvendo e apaixonando pelo mundo da música. O sucesso foi fruto de seu trabalho e empenho. Wesley foi uma das atrações da primeira Oktoberfest de Canoas e com grande público presente fez o show de encerramento do evento.
Ele recebeu o jornal O Timoneiro para entrevista e falou sobre a carreira, respeito pelas raízes e por seus fãs.
O Timoneiro – Aonde você vai sempre carrega um público fiel. Quando percebeu que a sua carreira realmente tinha dado certo?
Wesley Safadão – As coisas começaram a acontecer pra gente num momento onde o país vinha de uma crise muito grande e as pessoas falam até hoje: – você está na contramão. E, independente de qualquer coisa, a gente tem feito um trabalho muito sério desde sempre. Acho que as coisas vem sendo reconhecidas, as vezes eu ouvia: – caramba, esse artista chegou há um ano e já está fazendo sucesso. Nosso primeiro show foi no ano de 2000, já tem 17 anos. Eu comecei a cantar em 2002, quando falo essa data remeto ao nosso primeiro show, em 2000, onde quem fundou a banda foi minha mãe e meu tio.
OT – A que se deve o reconhecimento e sucesso que você conquistou?
WS – Tem que ter a mão de Deus e um pouco de tudo. Se deve a uma equipe maravilhosa e as músicas que a gente tem lançado terem dado certo. Não tem artista evidente sem música evidente, e a minha preocupação sempre foi a música e friso isso. Não adianta estar bem arrumado e ter uma estrutura gigantesca se você não tem música. É a música que tira as pessoas da casa delas, e a entrega, é você conseguir superar as expectativas das pessoas, e isso não é fácil, mas é o que a gente tenta todo dia.
OT –O que te inspira na hora de escrever suas músicas?
WS- As pessoas são as inspirações maiores. Os casos, o que acontece ao nosso redor. A gente está sempre observando o que tem acontecido para fazer sempre música pensando nas pessoas. Tem alguma que a gente canta para nós. Nós que somos artistas temos um pouco disso. Mas a maioria das músicas que eu gosto de ouvir, eu escuto sozinho. Minha preocupação é com o público. Eu tenho é que cantar para eles, o que eles gostam, eles são os principais.
OT – Muitos cantores famosos se aventuraram na TV e no cinema. Você que já esteve na telona, pretende experimentar mais vezes o audiovisual e seguir o exemplo desses artistas?
WS – Já fiz cinema e claro que chega alguns convites. A gente faz análise para ver se é legal ou não. Particularmente meu foco é cantar, todos os dias bate na minha porta esses convites: vem participar de uma novela, vem “não sei o quê”, mas meu foco é cantar. Eu sou é cantor, porque às vezes quando vai longe demais acaba perdendo o foco do que é o principal, do que te trouxe até aqui. Mas alguns convites são irrecusáveis e pelo fato de ser ter uma amizade também, fica difícil dizer não. Daí a gente vai e faz algumas brincadeiras.
OT – Quais são os planos para o futuro da sua carreira?
WS – Continuar cantando firme e forte, focado 100% na carreira. Tenho planos para clipes, DVDS, shows, projeto para shows, tudo isso que dá um envolvimento geral.
Cultura
Sesc Canoas recebe espetáculos de grupos teatrais gaúchos com foco em negritude

Duas das mais importantes companhias teatrais do Rio Grande do Sul, UTA e Pretagô se reúnem em um projeto inédito de circulação por quatro cidades gaúchas.
Nos dias 27 e 28 de junho, o Sesc Canoas recebe a estreia do projeto “Encontro e Circulação de Temáticas Negras”, com a apresentação dos espetáculos “Mesa Farta”, do grupo Pretagô, e “Zaze-Zaze: uma festa para Vavó”, do grupo UTA, além de uma oficina voltada a estudantes, professores e artistas das artes cênicas.
A proposta valoriza e amplia o acesso a obras que exploram, por diferentes caminhos estéticos, temas relacionados à negritude no Brasil. “Em Mesa Farta”, o grupo Pretagô lança mão da metáfora da mesa como espaço de convívio e poder para abordar experiências negras contemporâneas, com dramaturgia construída a partir de relatos pessoais e trechos de obras clássicas da literatura dramática.
Já “Zaze-Zaze: uma festa para Vavó”, inspirado em texto de Hermes Mancilha, presta homenagem às memórias e à resistência da mulher negra brasileira por meio de um espetáculo de rua que mescla comicidade, lirismo e elementos rituais.
A programação, totalmente gratuita, começa no dia 27 de junho, sexta-feira, às 19h30, com a apresentação de “Mesa Farta” no Teatro do Sesc Canoas (Av. Guilherme Schell, 5340). Não é preciso retirar antecipadamente os ingressos. No dia seguinte, às 10h, ocorre uma oficina voltada à formação de professores, estudantes e artistas da cena, e, às 16h, o público poderá conferir “Zaze-Zaze: uma festa para Vavó” no Calçadão de Canoas (Rua Tiradentes).
“Acreditamos que esse encontro entre os grupos se justifica tanto pela troca artística proporcionada, quanto pela possibilidade de o público acessar diferentes estéticas, ainda que com pontos de contato em torno da temática negra”, explica Thiago Pirajira, professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e integrante dos dois coletivos.
Segundo ele, o projeto também atua como ferramenta de formação e enfrentamento das lacunas ainda existentes na formação de artistas e educadores para o ensino da cultura e da história negra. Além de Canoas, a circulação passará por Pelotas, Porto Alegre e Santa Maria, com apresentações de cada espetáculo e oficinas ao longo da programação.]
UTA e Pretagô: Encontro e Circulação de Temáticas Negras – Sesc Canoas
Data: De 27/06 (sexta-feira) a 28/06 (sábado)
Ingressos: Gratuitos, sem necessidade de retirada antecipada
Informações: Pelos telefones (51) 3456-2013, (51) 3464-6909, (51) 3463-6756 e (51) 3463-6733 ou pelo Whatsapp (51) 3456-2013
27/06 (sexta-feira)
“Mesa Farta”
Local: Teatro do Sesc Canoas (Av. Guilherme Schell, 5340)
Horário: 19h30
28/06 (sábado)
Oficina Formativa
Local: Teatro do Sesc Canoas (Av. Guilherme Schell, 5340). Inscrições diretamente no local.
Horário: 10h
Inscrições: No local, antes do início
“Zaze-Zaze: uma festa para Vavó”
Local: Calçadão de Canoas (Rua Tiradentes)
Horário: 16h
*No caso de chuva, o espetáculo será transferido para o Teatro do Sesc Canoas (Av. Guilherme Schell, 5340)
Cultura
Turma do Pagode retorna a Canoas com novo show no Clube Tradição, dia 27 de junho

Pontos de venda:
- Online (com taxa): https://nextingresso.com.br
- Ponto físico: Clube Tradição
- Pagamento em dinheiro: sem taxa
- Pagamento via cartão ou Pix: taxa de 10%
Horários de atendimento na bilheteria:
- Terça-feira: das 20h à 1h
- Sextas e sábados: das 17h às 4h
Informações
Cultura
Espetáculo COMA estreia em setembro em Canoas e convida o público para jornada sensorial profunda

O espetáculo COMA, com dramaturgia de Marco Marchessano (Artista e performer radicado em Canoas) e Leandro Silva (Artista bonequeiro filiado à ABTB / Centro UNIMA, diretor teatral e pesquisador), estreia em setembro, na cidade de Canoas, como uma experiência cênica que funde teatro visual, animação e tecnologias poéticas.
Ambientado entre os limites da consciência e da inconsciência, o espetáculo propõe uma imersão sensorial e emocional no universo de um homem em estado de coma, refletindo sobre a fragilidade da vida, a espiritualidade e os dilemas éticos que envolvem sua permanência ou fim.
A narrativa se constrói a partir de imagens, sons, marionete em escala real e projeções oníricas que substituem a linearidade tradicional por uma dramaturgia do sensível. O espectador é conduzido por atmosferas que transmutam uma UTI em um espaço metafísico, onde a figura do Homem em Coma flutua entre memórias, traumas e possibilidades de retorno ou partida.
A cada imagem, luz e som, o espetáculo se funde e mexe com todos os nossos sentidos, a trilha sonora pulsa como o próprio corpo em suspenso, vozes distantes, murmúrios e silêncio compõem o tecido sonoro que sustenta a jornada. Elementos visuais como projeções holográficas, animações fragmentadas e luzes líquidas criam uma atmosfera entre o concreto e o abstrato, onde o tempo se dobra e a percepção se altera.
Mais do que um espetáculo, COMA é uma travessia poética sobre a condição humana diante do limite, com poesia e silêncio, reflexões sobre a bioética dos limites da vida, a espiritualidade em estado de suspensão e a presença do afeto mesmo na ausência do corpo consciente.
Serviço:
- Espetáculo COMA
- Dramaturgia: Marco Marchessano e Leandro Silva
- Gênero: Teatro Visual, Teatro de Animação, Poéticas Tecnológicas
- Classificação: 16 anos
- Duração: 60 minutos
- Estreia: Setembro de 2025
- Cidade: Canoas (RS)
- Local, datas e ingressos: a serem divulgados em breve
- instagram @projeto.coma
- Informações: projetocoma2018@gmail.com | Marco Marchessano
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