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15/08/2025
 

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Ecoclínica e Tomoclínica investem no atendimento humanizado

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MONIQUE LEOTE MENDES*

Há mais de 30 anos atuando em Canoas na área de diagnóstico por imagem, o médico e diretor da Ecoclínica e Tomoclínica, Ildo Antonio Betineli, 63 anos, sempre se preocupou em oferecer aos pacientes um atendimento humanizado e também o que existe de melhor e mais atual no mercado.
Natural de Passo Fundo, ele escolheu Canoas para trabalhar e afirma: “foi um golaço de placa, quando todos preferiam estar em Porto Alegre, eu escolhi Canoas para começar”.

O olhar empreendedor e a forma simples e gentil são traços do gestor, e se refletem na empresa e na atitude dos colaboradores. Betineli recebeu a equipe do jornal O Timoneiro e contou a história da instituição desde o início da sua jornada, no hospital Nossa Senhora das Graças, em 1984. Também falou com orgulho do serviço de residência dirigido por ele, que é oficializado pelo órgão máximo da categoria, o Colégio Brasileiro de Radiologia.

O Timoneiro – Como iniciou as empresas Ecoclínica e Tomoclínica?
Ildo Betineli – Concluí minha formação na terceira turma de medicina da Universidade de Passo Fundo. Tive uma formação muito boa. Na cidade tinha um polo médico fantástico. Quando cheguei em Canoas, logo fui absorvido por tudo aqui. Ao mesmo tempo em que trabalhava no Hospital Nossa Senhora da Graças, eu ainda atuava como professor na Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC), tudo ao mesmo tempo. Lembro com carinho do meu tempo como professor, formei muitos especialistas no Hospital São Lucas. No início, só tínhamos radiologia geral. Era Raio-x de tórax, Raio-x de osso, e após começar a trabalhar no Nossa Senhora das Graças, um colega veio do Rio de Janeiro e trouxe a novidade do ultrassom. Isso foi em 1983 e já faz quase 35 anos. O ultrassom não existia em Canoas e estava começando em Porto Alegre, na Santa Casa. O serviço de ultrassom foi o embrião da empresa. Graças a ele nasceu a Ecoclínica dentro do Hospital Nossa Senhora das Graças. Até hoje está lá. Em 1986, viemos para o Centro de Canoas também, e nossa primeira unidade foi no Golden Center. O ultrassom tinha uma atuação muito grande na área obstétrica. É muito lindo que hoje eu vejo as mães que vinham para ver os seus bebês: os embriões, fetos e hoje esses embriões e fetos vêm ver os seus embriões e fetos com as vovós junto, que eram as mães quando eu comecei. Como tenho 35 anos de história na área, eu vi a segunda geração daqueles que eu vi nascer e hoje estão aqui como mães É um trabalho lindo e emocionante. A Tomoclínica veio depois, em 1996, e foi a primeira clínica com o exame de Tomografia Computadorizada Helicoidal do RS.
OT – Como você define a sua gestão na empresa e a relação com os colaboradores?
Ildo – Além da evolução tecnológica, buscamos a evolução humanística. Tudo que for para contribuir dentro da empresa a gente incentiva. Queremos que nosso colaborador traga contribuição para a instituição, sejam criativos. Eles precisam estar felizes por estar com a gente. Precisam estar felizes em atender o paciente.
Tenho prazer em dirigir esse grupo e me sinto responsável em ter esse retorno positivo dos meus colaboradores. Sinto que o trabalho desenvolvido com todos dentro da empresa é positivo. Eles torcem pelas minhas ideias e constroem comigo. Tudo que mais quero é ter um ambiente sadio aqui dentro. Conto com todos aqui dentro e só cheguei aonde cheguei pela construção desse trabalho coletivo. Eu trabalho na busca em que todos entendam que o coletivo é importante. Não tem um funcionário que não dê certo aqui, ele pode não estar sendo aproveitado nas suas potencialidades. Vamos trabalhar as potencialidades positivas e irrigá-las para que os defeitos sejam minimizados.

OT – Além do trabalho nas clínicas, você foi professor e é um incentivador do ensino. Como funciona o trabalho de residência que você é diretor e como se sente formando especialistas?
Ildo – Me sinto como se tivesse sempre começando. Temos residentes aqui. Formamos médicos especialistas. Quando um médico se forma, ele é um generalista, então ele pode se transformar num médico especialista como: pediatra, cardiologista, ginecologista, entre outras especialidades, como imaginologista, que é a forma mais moderna de chamar o antigo radiologista.
Como temos formação de médicos especialistas, o nosso corpo de estafe está sempre oxigenado, isso é uma forma legal de se atualizar. Tu ensina para aprender e essa é a ideia.
Temos um serviço de residência oficializado pelo órgão máximo da categoria que é o Colégio Brasileiro de Radiologia. Foi muito difícil, foi um processo que o nosso sócio fundador, José Francisco Vieira, ficou dois anos se submetendo a uma série de testes e requisitos até conseguirmos a residência oficial. E todos os nossos alunos se submetem a provas e precisam tirar notas boas para que nossa residência seja mantida. Ela tem que ter e manter a qualificação. Os alunos têm aulas semanais, treinamento por professores qualificados sob coordenação da Dra. Carol Cunha, que já foi uma residente nossa e hoje está à frente do trabalho. Nosso local principal de formação é no Hospital Nossa Senhora das Graças.
Quando começamos aqui, vimos nesse trabalho uma forma de aprender e cuidar da saúde do povo canoense. Quando tu trabalha com a residência, é obrigado a estar atualizado. O ambiente de ensino é muito saudável porque continuamos motivados e o atendimento aos pacientes se agrega com a qualificação.
Temos formado excelentes talentos e estamos fazendo com que a empresa esteja à frente se oxigenando, se renovando. Temos essa preocupação com a tecnologia e estamos constantemente ligados à modernização.

Momentos importantes da história

1983
Fundada a Ecoclínica em Canoas, pioneira na área de diagnóstico por imagem.

1990
Inserido serviço de Mamografia na Ecoclínica Canoas.

1996
Fundada a Tomoclínica, primeira clínica com o exame de Tomografia Computadorizada Helicoidal do RS.

2001
Inaugurado o serviço de Ressonância Magnética na Tomoclínica.

2007
Aquisição do aparelho de Tomografia Computadorizada Multislice.

2010
Aquisição do aparelho de Ressonância Magnética Magnetom Avanto 1,5 tesla da Siemens.
Aquisicao do Aparelho de Tomografia Computadorizada Multislice Somatom Spirit da Siemens.

2011
Aquisição Mamógrafo Digital Inspiration da Siemens

2012 e 2013
Instalação aparelho Ressonância Magneton Espree 1.5 tesla Siemens
Instalação Tomógrafo Aquilion CXL 128 canais Toshiba

2015
Instalação 04 novos Ecógrafos Toshiba

 

 

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Divulgado resultado preliminar do edital do RS Talentos voltado para universidades públicas

Redação

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Divulgado resultado preliminar do edital do RS Talentos voltado para universidades públicas

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) divulgou, na terça-feira, 12, o resultado preliminar do Programa RS Talentos voltado às universidades públicas. A partir de agora, as universidades têm cinco dias úteis de prazo para recursos.

O número definitivo de vagas para cada instituição será definido após este processo e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), juntamente com o resultado final do edital. Após a publicação, as universidades públicas selecionarão estudantes interessados em participar do programa.

O investimento total da iniciativa, com até 400 bolsas, será de R$ 21,6 milhões, com recursos oriundos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).

Sobre o edital

Em 17 de junho, o governo do Estado lançou o Edital 05/2025, com até 200 bolsas para universidades públicas localizadas nos ecossistemas regionais de inovação diretamente afetados pelas enchentes de 2024 – Região Metropolitana e Litoral Norte, Região dos Vales, Região Sul, Região da Serra e Região Central.

As bolsas, de R$ 2 mil mensais pagas aos alunos por 18 meses, serão distribuídas entre os seguintes cursos: Ciência da Computação ou de Dados; Engenharia de Computação ou de Software; Engenharia de Controle e Automação; Engenharia Elétrica ou Eletrônica; Engenharia Mecânica; e Engenharia Química.

Anteriormente, o Estado, por meio da Sict, havia lançado o Edital RS Talentos 04/2025, que concedeu 200 bolsas para engenharias e ciência da computação em Instituições Comunitárias de Educação Superior (Ices). As bolsas consistem em R$ 2 mil em taxas administrativas, pagas às Ices, e R$ 2 mil, pagos ao aluno, pelo período de 18 meses.

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Evento de arte no Guajuviras promove ressocialização de apenados

Redação

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Evento de arte no Guajuviras promove ressocialização de apenados

O Hangar Cultural Oli Borges (Estrada do Nazário, 3150 – Guajuviras) sedia a exposição Amostra de Arte que Liberta, que reúne produções artísticas de apenados do Complexo Prisional de Canoas e da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 1).

A mostra, que começou na terça-feira, 12, e vai até a quinta-feira, 14, conta com 50 peças, entre pinturas em tela, artesanato em madeira, patchwork, origami, trabalhos com palitos, materiais reciclados, amigurumi e biscuit, produzidas por 40 apenados.

Camila Herzog, diretora da Pecan 1, destacou a importância das doações feitas pela população para a realização das obras.

“Esse projeto existe desde 2016, em parceria com os assistentes sociais. É um trabalho que muda de enfoque com o tempo: já foi voltado à pintura, depois ao artesanato, à costura, entre outros. Também temos presos ligados à área de manutenção, que produzem muito na marcenaria. Tudo isso é pensado para que eles tenham ocupações produtivas”, comentou.

A assistente social do Complexo Prisional de Canoas Rosane Prates ressaltou o valor do trabalho prisional, especialmente o artístico, que pode se tornar uma fonte de renda para os familiares.

“Um dos presos me relatou, por meio de uma carta, o quanto a vida dele mudou após iniciar essas atividades. Ele está há quatro anos aqui, chegou muito calado. Primeiro, o envolvi com a costura, onde se saiu bem. Depois foi para o artesanato, com o qual se identificou ainda mais e ali revelou um talento maravilhoso.”

Rafael Silva, diretor da escola NEEJA Nelson Mandela, orgulha-se dos avanços educacionais dentro do sistema prisional.

“Já temos mais de 300 alunos matriculados e formamos mais de mil. Buscamos uma educação emancipadora, em que os conteúdos dialoguem com a realidade deles, permitindo que se reconheçam como sujeitos capazes de construir uma nova vida fora daqui.”

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Projeto de produção sustentável no Bioma Pampa é finalista do GRI Awards 2025

Redação

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Projeto de produção sustentável no Bioma Pampa é finalista do GRI Awards 2025

Com foco em oferecer assistência técnica, incentivos e financiamento aos modelos que aliem maior produtividade para a agropecuária associados à conservação da biodiversidade do Bioma Pampa, o projeto Alianza Mais é finalista do GRI Awards Infrastructure Brazil 2025.

Trata-se e uma das principais premiações para reconhecer iniciativas que contribuam com o desenvolvimento sustentável no país e o projeto, que conta com a parceria do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), concorre na categoria biodiversidade.

O Alianza Mais prevê investimentos de 7 milhões de euros (algo próximo de R$ 44 milhões pela cotação atual) ao longo de cinco anos em favor de produtores, incluindo mulheres e jovens rurais, comprometidos na conservação dos campos nativos do Pampa e, desta maneira, contribuir com os desafios das mudanças climáticas. Deste total, 2 milhões de euros têm origem em aporte do Fundo Francês para o Meio Ambiente Mundial (FFEM).

O projeto é uma iniciativa da Associação para Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil)/Alianza del Pastizal) e benéfica uma rede de 406 propriedades rurais já certificadas, compreendendo 278 mil hectares de pastagens nativas (com119 mil hectares efetivamente preservados). No trabalho realizado desde o ano passado, já houve o registro de 244 espécies de aves monitoradas, 15 delas ameaçadas de extinção.

Através do cofinanciamento da SAVE Brasil e do BRDE, ao longo do projeto será disponibilizado uma linha de crédito especial, com incentivo à fundo perdido (blended finance) para viabilizar investimentos em modelos de produção inovadores e sustentáveis, que irão ajudar a gerar maior renda para os produtores pecuários do bioma Pampa. Os recursos do FFEM terão a supervisão da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Na Expointer do ano passado, o banco celebrou os primeiros contratos de financiamento incentivos a fundo perdidos.

A premiação

Iniciativa do GRI Institute, um ecossistema global de tomadores de decisões sobre o setor de i8nfraestrutura, o prêmio reconhece os melhores programas, projetos e iniciativas nos setores de transporte, energia, saneamento básico, infraestrutura urbana e social, além de ativos ambientais.

Os vencedores do GRI Awards 2025 serão conhecidos no próximo dia 5 de novembro, em evento marcado para São Paulo (SP). A votação é restrita aos membros do instituto.

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