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Faviero Veículos completa 30 anos de ativiadade em Canoas
Monique Mendes
Em agosto de 1987, a Faviero Veículos iniciou as atividades na cidade de Canoas. Com poucos veículos à venda, mas com os mesmos princípios éticos que mantém até hoje, a empresa superou a crise econômica que ocorria no país na época e se firmou no mercado pela excelência no atendimento e alto padrão de qualidade em veículos seminovos.
A Faviero Veículos carrega em seu DNA muitos dos valores do seu proprietário, Luiz Antônio Chemello Faviero, 55 anos. Foi impulsionado pelo amor à profissão e pelos quatro filhos, dos quais se orgulha. Faviero recebeu a equipe do jornal O Timoneiro em sua sala e compartilhou momentos desta história de 30 anos de trabalho, que se mescla com sua própria história pessoal.
Jornal O Timoneiro – Você foi vendedor de carros antes de abrir o próprio negócio. Como iniciou a Faviero Veículos?
Luiz Faviero: Depois de cinco anos de experiência na área passando por revendas autorizadas Wolksvagem, Chevrolet, Fiat, resolvi, em agosto de 1987, ter o meu próprio negócio. Estávamos em meio a uma crise muito grande no mercado brasileiro, onde não se conseguia vender carro e o setor foi para lama. Muitas lojas fecharam, entre elas estava uma que tinha sede em Porto Alegre e havia encerrado as operações aqui em Canoas. Falei com eles, deixei meus documentos e propus levar uns carros para lá e vender. Uma semana depois eu voltei e pude iniciar o meu negócio. Quando cheguei na loja já coloquei o nome Faviero Automóveis. Acredito que quando a pessoa põe o seu nome, isso dá uma credibilidade imensa. Aprendi sozinho, pela vida, que honestidade é a primeira coisa que se deve ter. Sem honestidade não se vai a lugar nenhum. Apenas em 1994, viemos para esse local, aqui na Getúlio Vargas, que é uma sede boa e própria. Estamos neste ponto há quase 24 anos.
Jornal O Timoneiro – Como foi manter um mesmo negócio no mercado por 30 anos?
Luiz Faviero – Foi muito difícil nestes anos todos. Tive momentos de ficar até dois anos seguidos perdendo dinheiro. No início do governo Lula, onde o crédito para carro zero sem entrada foi fomentado, ninguém queria saber de carro usado, apenas carro novo. Foi um momento bem difícil para nós que vivemos da venda de carros usados. Em 1994, fui algumas vezes para os Estados Unidos, que têm o mercado de automóveis que a gente se espelha mais, para saber o que estava acontecendo com o Brasil, já que ninguém queria mais carro usado. Quando comecei existiam umas 15 lojas de carros em Canoas, hoje devemos ter por volta de umas 250 lojas na cidade. Em 2013, por um acaso do destino, eu passei por outra perda grande, que foi o falecimento do meu segundo filho, Felipe Faviero, num acidente fatal de carro. Ele era o meu braço direito e já fazia tudo aqui. Gerenciava, resolvia todos os negócios e nada passava sem o aval dele. Eu só ficava na administração. Hoje tenho a sorte de ter meus outros dois filhos trabalhando e aprendendo comigo. O Ricieri, que veio para loja quando tinha 15 anos e pretende dar seguimento no negócio, e o Luca, que está com 16 anos e trabalha meio turno comigo faz dois anos.
Jornal O Timoneiro – Quais são os diferenciais da sua empresa e como vê o futuro das vendas com as novas tecnologias que o mercado oferece, como: redes sociais, sites e aplicativos?
Luiz Faviero- A gente cuida bem do nosso cliente. Prezamos pela confiança, credibilidade, fidelização. Trabalhamos muito com fidelização. Não vendemos mais automóveis há muito tempo, vendemos confiança. Damos garantia dos nossos carros e antes de vender eu tenho certeza que usaria esse veículo. Pode ser do ano mais baixo que for, se tiver aqui para vender é porque está bom. Vamos fidelizando e mantendo nossos clientes. Hoje 60% da nossa venda mensal é de clientes, os outros 40% são novos. Buscamos no mercado o melhor carro possível, revisamos antes de vender para as pessoas não se preocuparem, como se estivessem comprando um carro novo. Sobre as tecnologias, acho fundamental e nos mantemos atualizados. Temos face e um site para venda dos veículos é fundamental hoje em dia. Acredito que mais de 80% da nossa venda, seja cliente novo ou antigo, olha primeiro no site. Nada vai funcionar se a pessoa não puder olhar no celular, dentro do carro, onde estiver. Temos uma boa câmera fotográfica para dar qualidade perfeita nas fotos. Precisamos melhorar, tudo precisa melhorar, mas a gente está sempre buscando esse aprimoramento e novidades.
Jornal O Timoneiro – Como você se vê como profissional e quais são os projetos da empresa para o futuro?
Luiz Faviero – Hoje, eu estou maduro e acredito que cheguei no nível mais alto de uma profissão. Tenho conhecimento total do meu negócio e conheço todo o processo do início ao fim. Me sinto capaz de ensinar e formar discípulos para que no futuro eles toquem a loja e eu consiga descansar em paz. Vou trabalhar até morrer, porque eu gosto do que faço, gosto de vir para loja, gosto do meu pessoal. Todo mundo se sente bem, é bem tratado aqui. Não vamos parar nunca e estaremos sempre buscando crescer. No ano que vem vamos inaugurar uma nova sede, que fica aqui pertinho. Ela será bonita, aconchegante, tudo pensado no melhor para os nossos clientes.
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OAB Canoas volta a realizar jantar-baile da advocacia depois de mais uma década

A OAB Subseção Canoas retoma, passados mais de dez anos, uma das mais tradicionais celebrações da advocacia local: o Jantar-Baile da Advocacia. O evento será realizado no dia 16 de outubro de 2025, com início às 19h30min, no Salão Blue Moon, reunindo colegas, familiares e convidados em uma noite de confraternização e celebração.
A ocasião terá um significado ainda mais especial, pois marcará também a comemoração dos 45 anos de instalação da Subseção Canoas, ocorrida em 14 de outubro de 1980. Trata-se, portanto, de um momento que une história e tradição, resgatando a memória da advocacia local e reafirmando a força da classe na região de Canoas e Nova Santa Rita.
A retomada do jantar-baile é mais uma iniciativa da atual gestão no sentido de promover uma agenda social mais intensa e integrativa, reforçando a união da advocacia e aproximando ainda mais a instituição de seus membros. Mais do que uma festividade, o reencontro simboliza o espírito de coletividade que sempre pautou a atuação da OAB Canoas ao longo de sua trajetória.
O evento promete ser um marco para todos os advogados e advogadas que diariamente dignificam a profissão, honrando a história da Subseção e projetando o futuro da advocacia em nossa comunidade.
Os convites, que são limitados, estão à venda na plataforma Sympla, em www.sympla.com.br e para localizá-los, basta procurar por “OAB Canoas” no site.
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Governo divulga lista de 477 novos contemplados no Programa CNH Social

Foi publicada nesta segunda-feira, 15, no Diário Oficial do Estado (DOE) a lista de contemplados na segunda chamada do programa gaúcho da CNH Social, programa social mantido pelo governo Eduardo Leite. Ao todo, são 477 pessoas, que têm até o próximo dia 30 de outubro para abrir seus processos de habilitação em um Centro de Formação de Condutores (CFC) do Estado.
A segunda chamada ocorre, conforme cronograma, para preencher as vagas remanescentes, até o total de 3 mil, número de vagas da edição 2025 da iniciativa.
Dúvidas e mais informações
Para mais informações, os candidatos podem contatar o DetranRS pelos canais de atendimento:
- Disque-Detran (0800-905-5555);
- WhatsApp (800-905-5555);
- chat on-line no site;
- Fale Conosco e Ouvidoria no site;
- atendimentos presenciais em unidades do TudoFácil.
Os Centros de Formação de Condutores credenciados também estão aptos a prestar informações e esclarecer dúvidas.
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23% das crianças e adolescentes dizem ter sofrido violência sexual na internet

O Governo do Brasil apresentou o resumo executivo da etapa de pesquisa do projeto Diagnóstico da Violência Sexual Online – Crianças e Adolescentes. Produzido em parceria do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania com a Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o estudo revela que 23% das crianças e adolescentes entrevistados sofreram algum tipo de violência sexual online, entre 2022 e 2023.
O Diagnóstico registra ainda que 76% das crianças e adolescentes que são vitimizadas com esse tipo de violência são meninas. A ampla maioria dos predadores, 87%, ainda segundo o estudo, é composta por homens.
A proporção de crianças e adolescentes que afirmam ter sofrido algum tipo de ataque sexual na internet pode ser menor que o que de fato ocorre. Essa hipótese é reforçada por outro dado trazido pelo diagnóstico: 65% dos participantes de pesquisa internacional afirmam que, quando eram menores de idade e conversaram com adultos desconhecidos, experimentaram solicitação sexual por parte desses últimos.
Isso faz supor que falar de tal experiência é mais fácil quando a vítima atingiu a idade adulta, daí a maior percentagem de casos relatados.
Outro sinal de que crianças e adolescentes podem ocultar eventos de agressão sexual na internet é que a maior parte das denúncias desse tipo de violação são realizadas por terceiros (93,9%).
Novas e melhores leis
O estudo não pretende apenas revelar o quadro das violências sexuais praticadas na internet, mas também propor ferramentas para o enfrentamento e um guia de boas práticas.
Uma das conclusões do estudo aponta o óbvio: é preciso construir e aprovar legalmente legislação que regulamente as plataformas digitais e o uso delas.
O relatório preconiza a necessidade de “visibilizar, no sistema jurídico brasileiro, a responsabilização para provedores de serviços de internet, plataformas e afins, incluindo sobre a obrigatoriedade de denúncias, detecção e exclusão de conteúdos”.
Outro dado do relatório aponta um conjunto de 16 iniciativas nacionais de âmbito federal correlacionadas à violência sexual online contra crianças e adolescentes. Por outro lado, segundo o documento, “nos 26 estados e DF, não foram identificadas iniciativas estruturadas e visibilizadas sobre o tema”.
Ainda segundo o Diagnóstico produzido pelo MDHC e a PNUD, “as principais dificuldades para o enfrentamento à problemática seriam a falta de regulação e monitoramento efetivo das plataformas digitais e conteúdos hospedados, as condições socioeconômicas da população, apontadas como fatores de risco à produção e compartilhamento de imagens abusivas e o déficit de letramento digital das famílias para acompanhamento de crianças e adolescentes e delas próprias para a sua autoproteção”.
A base de dados da pesquisa inclui, entre as fontes, relatório do Disque 100, coordenado pelo MDHC. Entre 2022 e 2023,o Disque 100 registrou 6.364 denúncias relacionadas a violência sexual online contra crianças e adolescentes.
A iniciativa do MDHC tem o objetivo de avaliar a atuação do Brasil no enfrentamento da violência sexual em ambientes digitais, envolvendo sociedade civil, União, estados, municípios e Distrito Federal. Outra prioridade é promover ações de engajamento e capacitação de organizações governamentais e não-governamentais nessa pauta.
O estudo busca contribuir para o fortalecimento de políticas públicas e iniciativas privadas voltadas à proteção integral de crianças e adolescentes na internet. O diagnóstico mostra que, apesar dos avanços no marco legal e nas ações de prevenção, o Brasil ainda enfrenta graves desafios para proteger esse público no ambiente digital. Segundo o documento, a violência sexual online apresenta características próprias que exigem novos marcos regulatórios, respostas tecnológicas e estratégias de acolhimento específicas.
Entre os avanços mapeados, o levantamento destaca o papel da sociedade civil na prevenção e mobilização social. Ressalta, ainda, que em todos os setores é necessária atuação mais colaborativa.
A análise identificou lacunas a partir de seis domínios:
- Políticas públicas e governança : com foco em proteção, reparação e/ou intervenção frente à violência sexual online.
- Justiça criminal : reúne experiências voltadas ao sistema de justiça, incluindo acolhimento de denúncias, investigações, responsabilização de autores e apoio às vítimas e suas famílias.
- Priorização da vítima : com foco em ações centradas no cuidado e proteção de crianças e adolescentes vítimas, bem como de seus familiares.
- Responsabilidade da sociedade : inclui experiências promovidas por organizações da sociedade civil que contribuem para o enfrentamento da violência sexual online.
- Responsabilidade do mundo corporativo : práticas desenvolvidas por empresas e instituições do setor privado no âmbito da responsabilidade social empresarial.
- Atuação da mídia e comunicação : estratégias midiáticas e comunicacionais comprometidas com a ética e os direitos da infância e adolescência.
Parcerias
O projeto é coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e execução da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC).
A iniciativa integra o Projeto PNUD BRA/18/024 – “Fortalecimento da garantia do direito à vida e da redução da violência contra crianças e adolescentes no Brasil” e foi conduzido pelo Observatório da População Infantojuvenil em Contextos de Violência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (OBIJUV/UFRN).
A coordenadora-geral de Enfrentamento às Violências da SNDCA, Célia Nahas, explicou que o estudo não se limita a mapear a violência sexual, mas ajuda a ampliar o olhar para outras violações no ambiente digital. “É preciso compreender que a internet, além de espaço de oportunidades, também pode ser um território de riscos. Crianças e adolescentes enfrentam situações de exploração, aliciamento, trabalho infantil e até incentivo à automutilação”, avaliou.
Banco de Boas Práticas
Também foi apresentado o Banco de Boas Práticas, plataforma que reúne experiências bem-sucedidas no enfrentamento à violência sexual online, selecionadas com base em critérios como efetividade, impacto, inovação e alinhamento com tratados internacionais de direitos humanos. O objetivo é compartilhar conhecimentos e fortalecer ações para proteger crianças e adolescentes nesse contexto.
Iniciativa conjunta da SNDCA, do PNUD e do OBIJUV/UFRN, a agenda foi promovida em conjunto pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), pela Comissão Intersetorial de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (CIEVSCA) e pelo Comitê Interministerial de Proteção às Crianças e Adolescentes no Ambiente Digital.
Fonte: Agência Brasil
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