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20/04/2024
 

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Teleagendamento: Prefeitura promete melhorias em novas instalações

Sistema é alvo de reclamações da população desde a sua implantação

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A Prefeitura anunciou mudanças no polêmico sistema de teleagendamento de consultas de Canoas. O serviço, que segundo a administração municipal já marcou 1.790.238 consultas acaba de ganhar um novo call center, com as áreas administrativas e de supervisão, que passaram a funcionar no prédio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na rua Dr. Barcelos, 1600.
Nas novas instalações do teleagendamento, o sistema de telefonia IP passou a ser administrado pela Prefeitura, com o suporte técnico e de rede da Canoastec. A administração municipal afirma que tais medidas vão gerar uma redução de despesas de aluguel, de segurança e de operação.
A Prefeitura garante que a redução de custos é de R$ 29.783,00 por mês e que essa economia pagará o investimento da nova infraestrutura em menos de oito meses. Ao total, os investimentos somam R$ 226.938,00.

 

Mudanças

Outra medida decorrente dessas mudanças será o melhor aproveitamento da equipe das teleatendentes. Agora, além de receber ligações para marcação de consultas na atenção básica, essa equipe passa a realizar também o retorno aos usuários sobre as marcações de consultas especializadas. Antes, essa função era realizada por uma outra equipe da secretaria de Saúde, que agora ficará liberada para outras atividades internas da secretaria.

 

Sistema duvidoso

O teleagendamento foi instituído em 2012, e desde então vem despertando polêmica na cidade. A necessidade de ligar dezenas de vezes, durante vários dias seguidos, para se marcar uma consulta era a maior reclamação dos usuários nos primeiros meses de funcionamento. Logo depois, novas reclamações começaram a surgir, com diversos relatos de pessoas que quando finalmente conseguiam ser atendidas pelo call center eram informadas de que não havia agenda aberta para o seu médico. O Ministério Público Federal (MPF) passou a testar o sistema e a realizar audiências públicas sobre o sistema a partir de 2013, além de investigar a forma de contratação a empresa que operava o sistema. As audiências resultaram em uma ação judicial contra o prefeito Jairo Jorge (PT), a vice-prefeita Beth Colombo (PRB) e outros gestores municipais.

 

Ação judicial

Em abril, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu que a Justiça Federal em Canoas tem competência para julgar a ação de improbidade administrativa do MPF contra o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, o secretário de Saúde Marcelo Bózio, e mais três integrantes da Prefeitura pela ausência de licitação para contratar a empresa (A GSH – Gestão em Tecnologia e Saúde Ltda) que opera o serviço de agendamento de consultas eletivas pelo SUS nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, através de teleagendamento.
A ação civil pública é assinada pelos procuradores da República Pedro Antônio Roso e Jorge Irajá Louro Sodré e questiona a necessidade de contratar uma empresa privada para realizar um serviço que o Governo Federal já disponibiliza, através dos sofwares Sisreg e e-Sus – sistemas online do Ministério da Saúde para gerenciamento da rede do SUS gratuitamente. O MPF em Canoas apurou que mais de R$ 16 milhões foram gastos sem licitação para um serviço que desde sua contratação, em 2012, é alvo de reclamações por parte de seus usuários.
Além do Prefeito, do secretário de Saúde e da GSH, também figuram como réus na ação de improbidade a vice-prefeita Lúcia Elisabeth Colombo, o secretário adjunto da Saúde Leandro Gomes dos Santos e o procurador do Município, Aloísio Zimmer Júnior.

 

Restrição do acesso universal

O MPF também salienta que o Canoas Saúde, ao limitar a marcação de exames apenas via teleagendamento, restringe o acesso universal ao SUS. Tal restrição, no entender do MPF, residia no sistema operacional utilizado pela GSH (AGHOS), considerado obsoleto tanto pelo Tribunal de Contas do RS como pela Coordenadoria de Auditoria Médica do Estado.

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Homem se passa por servidor da Prefeitura de Canoas para extorquir comerciantes locais

Redação

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Homem se passa por servidor da Prefeitura de Canoas para extorquir comerciantes locais

Foi divulgada nesta terça-feira, 26, uma matéria apurada pelo repórter investigativo Giovani Grizotti, do GZH, que mostrava um falso servidor da Prefeitura de Canoas, chamado Paulo Ricardo da Silva, extorquindo empresários locais em troca de contratos em prestação de serviços.

Na matéria, três empresários canoenses alegaram ter repassado meio milhão de reais a Paulo Ricardo da Silva, conhecido como Paulinho, que se utilizava de um possível vínculo com o prefeito em exercício de Canoas, Nedy de Vargas Marques (Progressistas), para aplicar os golpes.

Conforme a reportagem, as vítimas eram procuradas por Paulinho que oferecia contratos emergenciais e sem licitação em troca de propina para servir lanches e café em órgãos da Prefeitura.

Os comerciantes disseram à investigação que os falsos contratos teriam um falso brasão e o nome do Prefeito, e que, depois de assinados, os documentos seriam levados para dentro de uma subprefeitura, sendo recebidos por um funcionário municipal que se passava por secretário.

Falsa ligação com a Prefeitura e Nedy

Segundo ainda consta na matéria de GZH, o falso assessor também mandava fotos com crachá e colete da Prefeitura. Procurado pela reportagem, o prefeito Nedy confirmou que o homem é irmão da sua nora, ou seja, cunhado do filho dele, e que assim que soube do caso, no dia 21 de fevereiro, após uma denúncia de um dos comerciantes lesados, informou à Procuradoria-geral do Município.

“Quando tomei conhecimento, fiz contato com o procurador-geral e com o Coronel Pitta (atual secretário de Segurança Pública de Canoas), que elaborou um relatório técnico que foi aprontando para a Delegacia de Polícia. Ele é irmão da minha nora. Ele está afastado da família, pois é um delinquente”, disse.

Umas das vítimas do golpista teria feito boletim de ocorrência, mas afirmou continuar sendo procurado pelo criminoso.

Nota da assessoria do prefeito Nedy

Uma nota da assessoria do prefeito Nedy diz que “no dia 6 de fevereiro, a partir da denúncia de uma vítima, a Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública de Canoas passou a levantar dados para saber quem seria o suposto estelionatário que estaria se passando por assessor do chefe do Executivo.

Na posse dos dados, foi elaborado um Relatório Técnico de Inteligência e, juntamente com o registro policial da vítima, os documentos foram encaminhados para a 1ª Delegacia de Polícia, responsável pelas investigações de estelionato.

O secretário de Segurança Pública de Canoas, tenente-coronel Marcelo Pitta, chama atenção da população para ação do estelionatário. “Esse suposto agente público está aplicando golpes em empresários do Município através de contratos falsos de serviços junto à Prefeitura”, alerta. Conforme Pitta, qualquer suspeita de irregularidade pode ser denunciada para a Guarda Municipal, pelo 153, ou para Brigada Militar, pelo 190. Quem já foi vítima deve fazer o registro na delegacia de polícia mais próxima.

A Prefeitura informa, ainda, que já foi encaminhada a abertura de um processo interno de sindicância para apurar sobre os materiais de identificação utilizados irregularmente pelo golpista e suposta utilização do prédio da subprefeitura e participação de um ex-funcionário”.

Investigação policial

Por fim, as informações da matéria de GZH dizem que a Polícia Civil investiga se existem outras pessoas envolvidas nas extorsões e diz que, nos próximos dias, deve pedir medidas judiciais contra Paulinho. O Ministério Público informou que a apuração será feita pela promotoria de Canoas.

Procurado pelo GDI, Paulo Ricardo da Silva negou envolvimento em extorsões, disse que não usou o nome do prefeito para aplicar golpes e que nem sequer conhece o chefe do Executivo de Canoas.

 

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Suspeitos da morte de Marielle Franco são presos no Rio de Janeiro na manhã deste domingo

Redação

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Suspeitos da morte de Marielle Franco são presos no Rio de Janeiro na manhã deste domingo

Na manhã deste domingo, 24, a cena política do Rio de Janeiro foi abalada com a prisão dos irmãos Domingos Inácio Brazão e João Francisco Inácio Brazão, ambos políticos com longa trajetória no estado.

Além deles, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense, também foi detido. Todos são apontados como possíveis mandantes do assassinato brutal da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

Irmãos Brazão

Os irmãos Brazão, com um histórico de influência política em Jacarepaguá, região controlada por grupos paramilitares, têm enfrentado acusações desde o trágico evento que tirou a vida de Marielle. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), teve a prisão preventiva decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Apesar de negar veementemente qualquer ligação com o crime, sua trajetória política é marcada por controvérsias.

Domingos Brazão

Domingos Brazão

Domingos Brazão

Desde seus primeiros passos na política, Domingos Brazão acumula polêmicas, incluindo acusações de abuso de poder econômico e compra de votos, além de episódios de afastamento de cargos públicos devido a denúncias de corrupção. Sua prisão temporária em 2017, durante a Operação Quinto do Ouro, adicionou mais um capítulo nebuloso em sua carreira política.

Agora, as suspeitas que o envolvem no assassinato de Marielle Franco parecem alcançar um novo patamar, com relatos apontando-o como possível autor intelectual do crime. Embora tenha sido denunciado pela Procuradoria Geral da República por obstrução de justiça, sua posição privilegiada no TCE e os trâmites legais têm dificultado o avanço das investigações.

Chiquinho Brazão

Chiquinho Brazão

Chiquinho Brazão

Seu irmão, João Francisco Inácio Brazão, conhecido como Chiquinho Brazão (União Brasil), também enfrenta uma situação delicada. Empresário e político, Chiquinho tem uma trajetória política que inclui passagens pela Câmara Municipal do Rio e pela Câmara dos Deputados. Sua ligação com Marielle Franco, durante os dois anos em que compartilharam o plenário, contrasta com as acusações que agora pairam sobre sua família.

Rivaldo Barbosa

Rivaldo Barbosa

Rivaldo Barbosa

Além dos irmãos Brazão, a prisão de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, adiciona mais complexidade ao caso. Empossado um dia antes do assassinato de Marielle, Barbosa é citado em um contexto onde sua atuação no combate à corrupção é questionada.

Enquanto as investigações avançam e a sociedade exige respostas, o Rio de Janeiro se vê mergulhado em um turbilhão político. A prisão dos suspeitos reforça a necessidade de transparência e justiça, em um episódio que transcende as fronteiras estaduais e assume dimensões nacionais e internacionais.

O desenrolar desse caso será crucial não apenas para o esclarecimento do assassinato de Marielle Franco, mas também para a própria credibilidade das instituições democráticas do país.

 

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Canoas decreta situação de emergência diante do risco de epidemia de dengue; casos passam de mil

Redação

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Canoas decreta situação de emergência diante do risco de epidemia de dengue; casos passam de mil

O prefeito em exercício de Canoas, Nedy de Vargas Marques, declarou, nesta quinta-feira, 21, situação de emergência em saúde pública para prevenção, controle e atenção à saúde diante do risco epidemiológico decorrente da epidemia de doença infecciosa viral (dengue), transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Considerações

Para os fins deste Decreto, considera-se risco epidemiológico o reconhecimento das seguintes situações: I – presença do mosquito Aedes aegypti em 100% (cem por cento) dos bairros do Município de Canoas, aumento expressivo do número de casos prováveis de dengue, acima do limite superior endêmico do diagrama de controle, a partir da semana epidemiológica quarenta e nove (dezembro) de 2023; tendência de superação das séries históricas observadas durante as maiores epidemias de dengue no Estado, ocorridas nos anos de 2022 e 2023, conforme projeção da curva epidêmica para o ano de 2024; aumento superior de 467 por cento no número de casos confirmados nos primeiros três meses em 2024, em comparação ao período do ano de 2023 e primeira morte confirmada em decorrência da doença na cidade, dentre outras.

O Decreto vigorará pelo prazo de até 180 dias.

Casos de Dengue confirmados em Canoas 2024:

1138 casos de Dengue, sendo 1129 autóctones e 9 importados.

Segue a distribuição dos casos por bairro:
Bairros:

Estância Velha: 539 casos
Guajuviras: 199 casos ( autóctones) + 2(importados)
Olaria: 45 casos
Harmonia: 62 casos
Marechal Rondon: 16 casos autóctones e 2 (importados)
Nossa Senhora das Graças: 89 casos (autóctone) e 1 caso (importado)
São José: 12 casos autóctones+ 1 caso (importado)
Centro: 7 casos autóctone e 1 caso (importado)
Rio Branco: 15 casos
Mathias Velho: 53 casos
Niteroi: 41 casos autóctones e 2 importados
Mato Grande: 9 casos
Igara: 28 casos
Fátima: 11 casos
São Luís: 3 casos

Fonte: SinanWeb Dengue e setor de epidemiologia de Canoas (Dados atualizados dia 19/03)

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