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21/08/2025
 

Comunidade

Aedes: Agentes não conseguem vistoriar 56% dos imóveis visitados em Canoas

Informação é do médico veterinário da Vigilância em Saúde de Canoas, Jean Pierre Maillard,

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41 agentes da Prefeitura visitam as residências. Foto: Prefeitura de Canoas

41 agentes da Prefeitura visitam as residências. Foto: Prefeitura de Canoas

A notícia da confirmação, por parte da Prefeitura de Canoas, do primeiro caso suspeito de zica vírus no município chamou a atenção da comunidade. Em entrevista exclusiva para o programa OT notícias, da rádio web O Timoneiro, na manhã desta sexta-feira, 22, o médico veterinário da Vigilância em Saúde de Canoas, Jean Pierre Maillard chamou a atenção para pontos importantes sobre a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

 

– Veja os bairros com maior incidência do mosquito

 

Segundo ele, o índice de pendência na visita aos imóveis é muito alto. São ao menos 56% ainda não vistoriados em função da estrutura fechada ou a não permissão de entrada dos agentes de saúde nas dependências particulares. “Casa fechada ou que recusaram a entrada dos agentes”, explica Maillard. Para o médico veterinário, o problema se agrava por estes lugares ficarem sem a visita por não conseguirem retornar ao local. “Muitas vezes a gente não consegue fazer o retorno”, salienta. Lembra também que os agentes usam coletes verde e crachá. Para confirmar a identificação dos agentes, o cidadão pode ligar para a Central de Atendimento da Prefeitura no número 0800 510 1234.

A procura por um médico deve acontecer sempre que houve febre acompanhada de mais dois sintomas como dor de cabeça, atrás dos olhos, músculos e manchas avermelhadas. Sempre que os sintomas se apresentarem, a Prefeitura recomenda que o cidadão procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Já existem kits para diagnóstico rápido para as doenças, mas a cidade ainda não possui os mesmos nos postos.

 

Prefeitura confirma primeiro caso suspeito de zika em Canoas

 

A pessoa com suspeita de zica foi diagnosticada clinicamente no estado do Rio de Janeiro e veio para Canoas após o período de verenia, período em que a doença pode ser transmitida, explica o médico. Aqui foi realizado o exame de sorologia que confirmou a dengue e não para zika. A confirmação da doença que pode causar microcefalia em fetos com mães infectadas na gestação.

Segundo Jean Pierre, uma ação para eliminar os focos é realizada sempre que há suspeita. “Todo o caso suspeito e futuramente confirmado, a gente faz uma atuação que se chama bloqueio vetorial. A equipe vai ao local, fazem o raio a partir da casa do suspeito infectado, faz uma varredura em um raio de 150 metros, eliminando qualquer tipo de depósito associado a uma pulverização”, explica.

No estado do Rio Grande do Sul, segundo o veterinário, tinha 500 mil casos no ano passado. Neste ano houve uma superação, alcançando 1,5 milhão de suspeitas em 175 municípios infectados. A média de infectologia de Canoas ficou em 1,2.

 

Ouça a entrevista com o médico veterinário da Vigilância em Saúde de Canoas, Jean Pierre Maillard:

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Comunidade

Governo do Estado paga mais de R$ 1,3 milhão do Programa Volta por Cima a famílias atingidas pelas chuvas de junho

Redação

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Governo do Estado paga mais de R$ 1,3 milhão do Programa Volta por Cima a famílias atingidas pelas chuvas de junho

O governo do Rio Grande do Sul realizou, nesta quarta-feira, 20, o pagamento de R$ 1,3 milhão em benefícios do Programa Volta por Cima para famílias afetadas pelas chuvas e enchentes registradas entre 14 e 20 de junho de 2025. Os valores foram creditados no Cartão Cidadão de 686 famílias de nove municípios, concluindo o sexto lote da iniciativa.

Com esse repasse, o programa já soma mais de R$ 5,3 milhões destinados a famílias em situação de vulnerabilidade. Cada núcleo familiar desalojado ou desabrigado recebeu R$ 2 mil, conforme critérios definidos em decreto estadual, que incluem comprovação de residência em áreas atingidas, cadastro atualizado no CadÚnico e reconhecimento da situação de emergência ou calamidade no município.

O benefício é gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com apoio da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), da Secretaria da Fazenda (Sefaz) e do Banrisul. Inicialmente, o governo havia destinado R$ 4 milhões ao programa, ampliados com um novo aporte de R$ 1,3 milhão.

As famílias contempladas foram identificadas por meio de mapeamento das áreas afetadas, realizado com imagens de satélite e cruzamento de dados oficiais, em parceria com prefeituras. Em casos excepcionais, municípios poderão cadastrar beneficiários não incluídos automaticamente.

O pagamento é feito pelo Cartão Cidadão. Quem já possui o documento pode acessar o recurso imediatamente. Para os novos beneficiários, o cartão estará disponível para retirada em agências do Banrisul a partir de 4 de setembro, com prazo até 30 de novembro. Valores não resgatados até essa data retornarão aos cofres públicos.

Todas as informações sobre os repasses estão disponíveis no Portal da Transparência do Estado. Denúncias podem ser encaminhadas pela Central do Cidadão.

Nesta etapa, foram contemplados moradores de Eldorado do Sul, Esteio, Mata, Nova Santa Rita, Restinga Sêca, Rio Pardo, São Vicente do Sul e Sapucaia do Sul e Triunfo.

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Comunidade

XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Redação

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XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Na quinta-feira, 14, a Associação Pestalozzi de Canoas foi palco da XVI Conferência Municipal da Assistência Social, que teve como tema “20 anos do SUAS: Construção, Proteção Social e Resistência”. O evento reuniu usuários, trabalhadores, entidades e gestores da política de assistência social, promovendo debates e a troca de experiências.

O objetivo, conforme a gestão municipal, foi fortalecer as ações de assistência social no município, com espaço para discussão sobre políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. Para Edina Aparecida Alegro, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, “estamos aqui num momento muito importante de fala para tratar de políticas ligadas à assistência social em todas as esferas”.

Participante do encontro, Paola Estalamartes, integrante da Associação das Senhoras das Campanhas dos Bebês, destacou a relevância do apoio recebido: “Somos gratos pelo apoio da Prefeitura e de instituições parceiras. Nosso foco é trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar”.

Representando a gestão municipal, o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, reforçou o compromisso com a área: “Estamos participando deste grande evento com o comprometimento de manter e ampliar as políticas públicas de assistência social, voltadas especialmente para a população que mais precisa”.

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Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

Redação

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Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

O comércio indígena no Centro de Canoas passará por mudanças nos próximos meses. Representantes de quatro aldeias, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI) definiram a retomada do acordo firmado em 2019, que estabelece 12 pontos fixos para a comercialização de produtos.

O pacto original foi firmado após o Município relatar ao MPF a expansão das bancas indígenas, a venda de produtos industrializados e problemas de circulação de pedestres e veículos, especialmente na Rua Quinze de Janeiro. Na época, ficou determinado que, fora dos pontos autorizados, valeria a legislação municipal que proíbe o comércio transitório na área central.

Em vistoria realizada em julho deste ano, a SMDEI identificou 29 bancas ativas no Centro, número superior ao acordado. O levantamento motivou pedidos de providências de entidades empresariais e levou à retomada das negociações.

Com o novo entendimento, será mantido o limite de 12 bancas, que receberão placas e crachás de identificação para facilitar a fiscalização. Três boxes da Praça da Bíblia serão disponibilizados para depósito de materiais.

Segundo a SMDEI, a medida busca equilibrar a preservação do direito de comercialização dos povos indígenas com a organização do espaço público e o cumprimento da legislação municipal.

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