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28/06/2025
 

Comunidade

Aedes: Agentes não conseguem vistoriar 56% dos imóveis visitados em Canoas

Informação é do médico veterinário da Vigilância em Saúde de Canoas, Jean Pierre Maillard,

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41 agentes da Prefeitura visitam as residências. Foto: Prefeitura de Canoas

41 agentes da Prefeitura visitam as residências. Foto: Prefeitura de Canoas

A notícia da confirmação, por parte da Prefeitura de Canoas, do primeiro caso suspeito de zica vírus no município chamou a atenção da comunidade. Em entrevista exclusiva para o programa OT notícias, da rádio web O Timoneiro, na manhã desta sexta-feira, 22, o médico veterinário da Vigilância em Saúde de Canoas, Jean Pierre Maillard chamou a atenção para pontos importantes sobre a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

 

– Veja os bairros com maior incidência do mosquito

 

Segundo ele, o índice de pendência na visita aos imóveis é muito alto. São ao menos 56% ainda não vistoriados em função da estrutura fechada ou a não permissão de entrada dos agentes de saúde nas dependências particulares. “Casa fechada ou que recusaram a entrada dos agentes”, explica Maillard. Para o médico veterinário, o problema se agrava por estes lugares ficarem sem a visita por não conseguirem retornar ao local. “Muitas vezes a gente não consegue fazer o retorno”, salienta. Lembra também que os agentes usam coletes verde e crachá. Para confirmar a identificação dos agentes, o cidadão pode ligar para a Central de Atendimento da Prefeitura no número 0800 510 1234.

A procura por um médico deve acontecer sempre que houve febre acompanhada de mais dois sintomas como dor de cabeça, atrás dos olhos, músculos e manchas avermelhadas. Sempre que os sintomas se apresentarem, a Prefeitura recomenda que o cidadão procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Já existem kits para diagnóstico rápido para as doenças, mas a cidade ainda não possui os mesmos nos postos.

 

Prefeitura confirma primeiro caso suspeito de zika em Canoas

 

A pessoa com suspeita de zica foi diagnosticada clinicamente no estado do Rio de Janeiro e veio para Canoas após o período de verenia, período em que a doença pode ser transmitida, explica o médico. Aqui foi realizado o exame de sorologia que confirmou a dengue e não para zika. A confirmação da doença que pode causar microcefalia em fetos com mães infectadas na gestação.

Segundo Jean Pierre, uma ação para eliminar os focos é realizada sempre que há suspeita. “Todo o caso suspeito e futuramente confirmado, a gente faz uma atuação que se chama bloqueio vetorial. A equipe vai ao local, fazem o raio a partir da casa do suspeito infectado, faz uma varredura em um raio de 150 metros, eliminando qualquer tipo de depósito associado a uma pulverização”, explica.

No estado do Rio Grande do Sul, segundo o veterinário, tinha 500 mil casos no ano passado. Neste ano houve uma superação, alcançando 1,5 milhão de suspeitas em 175 municípios infectados. A média de infectologia de Canoas ficou em 1,2.

 

Ouça a entrevista com o médico veterinário da Vigilância em Saúde de Canoas, Jean Pierre Maillard:

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Comunidade

Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

Redação

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Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.

Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.

Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.

Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.

“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.

Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.

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Comunidade

Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Redação

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Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Na tarde desta quarta-feira, 18, a cidade de Canoas segue monitorando os impactos das fortes chuvas registradas na noite anterior. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social, 129 pessoas seguem acolhidas no Ginásio São Luís, no bairro São Luís.

O abrigo emergencial foi estruturado para garantir acolhimento seguro e digno à população afetada. Além disso, 35 pessoas que estavam abrigadas já puderam retornar com segurança para suas residências no bairro Mathias Velho, uma das regiões mais atingidas.

A Prefeitura reforça que permanece mobilizada, por meio de suas equipes técnicas e voluntários, para oferecer suporte imediato às famílias em situação de vulnerabilidade durante este período de instabilidade climática. A estrutura no Ginásio São Luís conta com alimentação, espaço para higiene, roupas, colchões, atendimento ambulatorial e também acolhimento de animais de estimação.

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Comunidade

Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio”

Redação

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Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio

Com o tema “O seu roupeiro não sente frio – desapegue do que você não usa mais e aqueça quem precisa”, a Campanha do Agasalho 2025 de Canoas foi lançada oficialmente na manhã de sábado, 14, durante a 3ª edição do evento Prefeitura na Tua Casa, na Praça Dona Mocinha, no bairro Niterói.

A iniciativa busca mobilizar a comunidade para a doação de roupas e cobertores, com foco no acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade social e em situação de rua. Diante da antecipação das ondas de frio, antes mesmo do início oficial do inverno, a campanha ganha ainda mais relevância neste momento.

Neste ano, a ação contará com telebusca de doações, facilitando a entrega dos itens pela população, além de uma parceria com uma lavanderia industrial de Cachoeirinha, que garantirá a higienização das peças arrecadadas.

Coordenada pela Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática, a campanha envolve a parceria das secretarias de Assistência Social, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Inovação e Cidadania, Mulher e Inclusão, integrando esforços para ampliar o alcance das ações.

O secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, ressaltou o papel fundamental da população na construção de uma cidade mais solidária:

“Essa campanha é um esforço coletivo que depende do engajamento de toda a sociedade. Cada doação representa uma barreira contra o frio para quem não tem proteção. Nosso trabalho é garantir que esses itens cheguem com dignidade a quem mais precisa, e para isso, contamos com o espírito solidário dos canoenses.”

Durante o lançamento, o prefeito em exercício Rodrigo Busato destacou a importância da união da sociedade em torno da causa.

“A Campanha do Agasalho é mais do que uma ação de inverno, é um gesto de cuidado com quem mais precisa. Cada peça doada representa acolhimento e respeito. Nosso compromisso de governo é garantir que nenhum canoense enfrente o frio sem o mínimo necessário para se proteger”, afirmou Rodrigo Busato.

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