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26/06/2025
 

Comunidade

Com dificuldades para caminhar, Tânia espera por cirurgia há 7 anos

Aos 57 anos, moradora do Guajuviras não consegue realizar atividades do dia a dia

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Tânia Maria de Vargas. Foto: Bruno Lara/OT

Tânia Maria de Vargas. Foto: Bruno Lara/OT

A dona de casa Tânia Maria de Vargas, 57 anos, busca uma cirurgia há mais de sete anos sem sucesso. “Comecei com dores em todo o corpo, trabalhava fazendo crochê, fui no posto e me tratavam para tendinite”, comentou. Segundo ela, nem um exame foi realizado para se ter certeza do que realmente se tratava.
Fez um exame em 2012, quatro anos depois, e foi diagnosticada com reumatismo. “Estava altíssimo”, lembra. Em seguida, começou a dor na perna esquerda. “Artrose no quadril”, reclama. No Hospital Universitário (HU) conseguiu marcar a consulta por intermédio de uma amiga que trabalhava no local. “Ele pediu outro exame, pois já fazia quatro anos”. Fez o exame na hora, conseguindo dinheiro de uma “vaquinha” com a família, pois a cirurgia seria agendada. Não foi. “Agendar logo”, recomendou à caneta o médico. Foi medicada, fez mais exames de raiox e foi para casa, onde mora no setor seis do bairro Guajuviras.
A busca continuou no filantrópico Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) “toda semana minha filha vai lá e nunca tem agenda”, ressalta. Marcaram a cirurgia para o dia 9 de setembro de 2013. “Chegamos lá o médico havia saído do hospital desde abril. Não avisaram nada”, reclama. Segundo ela, as atendentes disseram que as fichas só eram distribuídas nos sábados. Depois a informação era de as fichas seriam distribuídas nas terças-feiras. E então recebeu a notícia de que, na verdade, a distribuição era na segunda-feira e não que não havia mais fichas.
A angústia continua após sete anos de batalha. “Todos os dias eu ligo. Se por acaso abrir a agenda, elas não dizem”, reclama. A doença atrapalha atividades simples do dia a dia. “Eu não tomo banho direito, não cozinho”, lamenta. A dificuldade para caminhar já começou em 2008. “Foi piorando. Em 2011 começou a passar para o direito”.Realizar o procedimento pagando particular é impensável. “Não, é R$ 26 mil, a gente é pobre. Não tem nem como a família ajudar”, lamenta.

O que diz a Prefeitura
A Prefeitura Municipal de Canoas informou que não encontrou o cadastro da canoense. “A Secretaria Municipal de Saúde informa que não foi encontrado registro de pedido de cirurgia em nome de Tânia Maria de Vargas. É solicitado à moradora que se dirija até a Ouvidoria da SMS (Rua Dr. Barcelos, 1600 – telefones 3425.7628; 3425.7626 e 34257622), com algum documento que comprove a solicitação”.

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Comunidade

Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

Redação

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Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.

Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.

Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.

Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.

“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.

Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.

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Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Redação

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Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Na tarde desta quarta-feira, 18, a cidade de Canoas segue monitorando os impactos das fortes chuvas registradas na noite anterior. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social, 129 pessoas seguem acolhidas no Ginásio São Luís, no bairro São Luís.

O abrigo emergencial foi estruturado para garantir acolhimento seguro e digno à população afetada. Além disso, 35 pessoas que estavam abrigadas já puderam retornar com segurança para suas residências no bairro Mathias Velho, uma das regiões mais atingidas.

A Prefeitura reforça que permanece mobilizada, por meio de suas equipes técnicas e voluntários, para oferecer suporte imediato às famílias em situação de vulnerabilidade durante este período de instabilidade climática. A estrutura no Ginásio São Luís conta com alimentação, espaço para higiene, roupas, colchões, atendimento ambulatorial e também acolhimento de animais de estimação.

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Comunidade

Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio”

Redação

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Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio

Com o tema “O seu roupeiro não sente frio – desapegue do que você não usa mais e aqueça quem precisa”, a Campanha do Agasalho 2025 de Canoas foi lançada oficialmente na manhã de sábado, 14, durante a 3ª edição do evento Prefeitura na Tua Casa, na Praça Dona Mocinha, no bairro Niterói.

A iniciativa busca mobilizar a comunidade para a doação de roupas e cobertores, com foco no acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade social e em situação de rua. Diante da antecipação das ondas de frio, antes mesmo do início oficial do inverno, a campanha ganha ainda mais relevância neste momento.

Neste ano, a ação contará com telebusca de doações, facilitando a entrega dos itens pela população, além de uma parceria com uma lavanderia industrial de Cachoeirinha, que garantirá a higienização das peças arrecadadas.

Coordenada pela Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática, a campanha envolve a parceria das secretarias de Assistência Social, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Inovação e Cidadania, Mulher e Inclusão, integrando esforços para ampliar o alcance das ações.

O secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, ressaltou o papel fundamental da população na construção de uma cidade mais solidária:

“Essa campanha é um esforço coletivo que depende do engajamento de toda a sociedade. Cada doação representa uma barreira contra o frio para quem não tem proteção. Nosso trabalho é garantir que esses itens cheguem com dignidade a quem mais precisa, e para isso, contamos com o espírito solidário dos canoenses.”

Durante o lançamento, o prefeito em exercício Rodrigo Busato destacou a importância da união da sociedade em torno da causa.

“A Campanha do Agasalho é mais do que uma ação de inverno, é um gesto de cuidado com quem mais precisa. Cada peça doada representa acolhimento e respeito. Nosso compromisso de governo é garantir que nenhum canoense enfrente o frio sem o mínimo necessário para se proteger”, afirmou Rodrigo Busato.

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