Comunidade
Cel. Aviador Alfeu de Alcântara Monteiro homenageado com nome de praça
Morto em 4 de abril de 1964, na 5ª Zona Aérea de Canoas, Alfeu de Alcântara Monteiro é considerado o mártir da ditadura militar no Rio Grande do Sul. Alfeu nasceu em 31 de maio de 1922 em Itaqui. Ingressou na Escola Militar no Rio de Janeiro, em Realendo, por volta de 1941. Um ano depois passou para a Escola da Aeronáutica onde serviu em Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Natal e Canoas.
Em vista disso, os vereadores aprovaram na quinta-feira, 18, durante o Grande Expediente que lembrou a história do aviador, o Projeto de Lei de autoria do líder do governo na Câmara, Ivo Fiorotti (PT), que dá a denominação de Praça Coronel Aviador Alfeu de Alcântara Monteiro ao logradouro público na Avenida Getúlio Vargas, no que compreende ao trecho do bairro Niterói.
Participaram do Grande Expediente o Presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, Jair Krischke, o coordenador da Cátedra Unesco-Unisinos de Direitos Humanos e Violência, Governo e Governança, Castor Bartolomé Ruiz, e do secretário municipal ajunto de Relações Institucionais, Célio Piovesan. Com versões divergentes sobre as circunstâncias de sua morte, três dias depois do golpe militar de 1964, em 4 de abril.
Bartolomé Ruiz enfatizou que a história deve servir de exemplo. “A vida e morte de Alfeu mostram a posição de resistência de um modelo de militar democrático e que deve servir de exemplo”, afirmou. Jair Krischke afirmou que Alfeu foi assassinado covardemente pelas costas e que o episódio envolvendo a sua morte faz parte das muitas histórias mal contadas pela ditadura. “Alfeu era um nacionalista e legalista, não se pode associar a ele qualquer pecha de subversivo ou comunista”, conclui informando que o Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação para a reabertura do processo sobre a morte do militar.
Legalidade
Tenente-aviador desde 1946, engajou-se na linha de frente do Movimento pela Legalidade, em 1961, liderado pelo governador gaúcho Leonel Brizola e o comandante do III Exército, general Machado Lopes, para que fosse respeitada a Constituição Federal e garantir a posse João Goulart, após a renúncia do então presidente Jânio Quadros.
Foi um dos responsáveis por impedir que os aviões decolassem de Canoas para bombardear o Palácio Piratini, sede da resistência legalista, desobedecendo a ordens expressas que foram emitidas por autoridades militares superiores. Morto no quartel geral da 5ª Zona Aérea, atual V COMAR, do qual era subcomandante, no dia 4 de abril de 1964, quando chegava à base o novo comandante, o brigadeiro Nélson Freire Lavanére-Wanderley, com ordens para prender os militares que não haviam aderido à chamada revolução.
Coronel Post Mortem
Há versões conflitantes sobre o contexto exato de sua morte, tendo prevalecido a versão de que Lavanére e o coronel Roberto Hipólito da Costa levaram Alfeu para uma sala onde ocorreram tiros após uma discussão. Num dos registros, ele teria sido vítima de rajada de metralhadora nas costas. Existem versões, no entanto, indicando que Alfeu teria sacado sua arma e efetuado disparos contra o novo comandante, sendo então baleado pelo coronel Hipólito, absolvido posteriormente no processo por homicídio. Alfeu foi levado ainda com vida ao Hospital do Pronto Socorro, em Porto Alegre, falecendo meia hora depois. Foi promovido ao posto de coronel post mortem.
Comunidade
Programa Avança Mulher Empreendedora chega a Canoas com 100 vagas destinadas aos bairros Mathias e Guajuviras

O Programa Avança Mulher Empreendedora chega a Canoas com 100 vagas destinadas a mulheres dos bairros Mathias Velho e Guajuviras. A iniciativa visa capacitar e empoderar mulheres em situação de vulnerabilidade econômica, social ou climática, promovendo o desenvolvimento econômico inclusivo através da potencialização de seus negócios.
O programa tem como pilares a qualificação profissional, a legalização de negócios informais e o fortalecimento da autonomia financeira das participantes. A formação abordará temas como boas práticas empreendedoras, desenvolvimento pessoal e de marca, análise de negócio e precificação, estratégias de venda, economia e finanças, e elaboração de plano de ação.
Além das aulas, as participantes contarão com 90 dias de mentoria individualizada. A conclusão do curso será marcada por uma feira de empreendedoras, onde poderão expor e vender seus produtos ou serviços.
A primeira reunião com lideranças locais está marcada para o dia 15 de julho. Após essa etapa, serão abertas as inscrições para as mulheres interessadas, e o início das aulas está previsto para o dia 11 de agosto. O cronograma completo, locais do curso e demais detalhes serão divulgados após a primeira reunião.
A secretária de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Patrícia Augsten, afirma que o programa vai impulsionar o empreendedorismo feminino nos bairros contemplados.
“Entramos em contato com a Junta Comercial para trazer o Avança Mulher Empreendedora para Canoas porque entendemos a importância dessa iniciativa e como ela poderá impactar positivamente na vida das mulheres canoenses e de suas comunidades. Um dos eixos de trabalho da nossa secretaria é justamente a qualificação profissional e empreendedora. Por isso, estamos ativamente em busca de mais parcerias como essa, para contemplar cada vez mais a nossa população, gerando melhores oportunidades de emprego ou fortalecendo negócios com o objetivo principal de aumentar a renda e promover a autonomia econômica”, destaca.
O programa é promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, por meio da Junta Comercial, Industrial e de Serviços (JucisRS), e pela Secretaria Extraordinária de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade (Seidape).
Em Canoas, a execução será coordenada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, em parceria com a Secretaria da Cidadania, Mulher e Inclusão.
Comunidade
Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.
Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.
Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.
Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.
“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.
Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.
Comunidade
Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Na tarde desta quarta-feira, 18, a cidade de Canoas segue monitorando os impactos das fortes chuvas registradas na noite anterior. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social, 129 pessoas seguem acolhidas no Ginásio São Luís, no bairro São Luís.
O abrigo emergencial foi estruturado para garantir acolhimento seguro e digno à população afetada. Além disso, 35 pessoas que estavam abrigadas já puderam retornar com segurança para suas residências no bairro Mathias Velho, uma das regiões mais atingidas.
A Prefeitura reforça que permanece mobilizada, por meio de suas equipes técnicas e voluntários, para oferecer suporte imediato às famílias em situação de vulnerabilidade durante este período de instabilidade climática. A estrutura no Ginásio São Luís conta com alimentação, espaço para higiene, roupas, colchões, atendimento ambulatorial e também acolhimento de animais de estimação.
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