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21/11/2024
 

Destaques

Prêmio Picucha Milanez é entregue a 11 mulheres canoenses

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A entrega do Prêmio Picucha Milanez – edição 2017, concedido pelo Legislativo canoense a mulheres que se destacam em suas áreas de atuação, aconteceu na quinta-feira, 9, no Plenário da Câmara. Neste ano foram 11 agraciadas na cerimônia alusiva ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.

 

A premiação

 

Instituído em 1997, o prêmio é conferido anualmente pela Câmara Municipal de Canoas e recebeu o nome Picucha Milanez para homenagear Maria Filomena Rumi Milanez, conhecida como “Vó Picucha”, falecida em 1973.  Uruguaia, nascida em Rivera, em 1888, ela estabeleceu residência onde hoje é o município de Canoas, aos sete anos de idade, juntamente com sua mãe. Aos 19 anos, casou-se com Fioravante Milanez. Picucha se destacou na luta pela construção do Hospital Nossa Senhora das Graças e pelo trabalho em favor de crianças carentes.

 

As homenageadas

 

Ana Cristina Petter Gitaí – indicada pela bancada do PRB: Canoense, graduada em Letras pelo Unilasalle e pós-graduada em “Cultura: Arte Literária pela Ulbra”. Foi professora de Literatura na Escola Cristo Redentor, de 1989 a 1995, professora de Língua Portuguesa no Colégio Espírito Santo, de 1985 a 2002, e diretora da Unidade SEAC da PUC, de 2003 a 2010. É membro do Conselho Diretor do Rotary Canoas Industrial, do qual foi presidente de 2015 a 2016. Diretora da RODI, projetos educacionais, culturais e sociais; presidente do Conselho de Cidadãos pela Transparência (CONCIT) de Canoas e parceira nos projetos Soroptmistas e Liga de Combate ao Câncer.

 

Eliana Colussi – indicada pela bancada do PT: Diretora espiritual há 28 anos do Centro Espírita Oxum da Cachoeira. É professora de espiritismo, conduta avançada e religiosidade. Atua também como coordenadora-geral da Associação Comunitária Criança Feliz, que atende em torno de 80 crianças e adolescentes em situação de extrema vulnerabilidade social. Natural de Canoas, formou-se em Serviço Social pela Ulbra.

 

Evanides Agarriberri – indicada pela bancada do PP: Mais conhecida como Dona Dadá, nasceu em São Luiz Gonzaga, em 1938. Mudou-se, em 1959, para Canoas e há 26 anos se envolve em trabalhos comunitários e voluntários. Participou da fundação de duas instituições comunitárias – a CONSECOM e a ACBC Mãos Dadas, priorizando a inclusão social e o amparo à criança e ao adolescente. Também integrou o CONDICA, do qual foi secretária em 2005. Representou Canoas no programa Piá 2000, em Porto Alegre, sendo eleita embaixatriz do programa junto à Unicef. Em 2012, foi agraciada com a Medalha Pinto Bandeira, maior honraria concedida pelo município de Canoas.

 

Luciara Batista Bento – indicada pela bancada do PPS: Natural de Canoas, cresceu no meio da cultura do samba. Na Escola de Samba Acadêmicos de Niterói, saiu nos dois primeiros anos na Harmonia. Em seu terceiro ano de escola, foi indicada pelo presidente de Harmonia da Imperadores do Samba de Porto Alegre, João Arruda, como intérprete. Na época era a única intérprete feminina de uma escola de samba no Rio Grande do Sul. Ganhou diversos prêmios como Estandarte de Ouro de melhor intérprete. Em eventos do Roda de Saia promove exposição de artigos artesanais. Atualmente, realiza o seu primeiro espetáculo musical, o Samba de Roda de Saia, no Teatro do Sesc.

 

Margarete Rodrigues Alfaro – indicada pela bancada do PMDB: Natural de Canguçu, mudou-se para Canoas aos 4 anos de idade. Proprietária do salão Cia da Beleza, fundado há dez anos na cidade, atua há três anos junto ao Grupo Escoteiro Agnes do Sul, onde assumiu o cargo de diretora financeira e, posteriormente, passou a atuar também como Akelá do Grupo, trabalhando diretamente com os lobinhos na faixa etária de 6 a 10 anos.

 

Maria Noeli de Oliveira Monteiro – indicada pela bancada do SD: Mais conhecida como Maninha, é moradora do bairro Rio Branco há 40 anos. Natural de Venâncio Aires, mudou-se para Canoas para estudar. Em 1987, iniciou seu trabalho na comunidade no Frigosul Futebol Clube, onde exerceu a função de Primeira Secretária. Em 2005, começou sua jornada na Pastoral da Criança, trabalhando com famílias carentes. Atualmente, Maria é Coordenadora de Áreas, Conselheira da Saúde pela CNBB e presta trabalho voluntário no Centro Espiritual Luz Divina.

 

Nedi Henriques da Silva – indicada pela bancada do PCdoB: Natural de Taquari, mudou-se para Canoas aos 6 anos de idade. Há 30 anos começou um trabalho como voluntária no bairro Niterói, realizando, entre outras ações, cursos de tricô, crochê e bordado para senhoras e jovens. Atuou durante muitos anos junto ao Lions Club. Hoje tem sua atenção voltada às áreas da saúde, associações de bairro e atividades em prol das comunidades de Canoas.

 

Nelci Dallagnol de Oliveira – indicada pela bancada do PDT: Nascida no município de Severiano de Almeida, mudou-se para Canoas aos 19 anos. Em 1981, iniciou um trabalho comunitário como secretária da Associação dos Moradores do Bairro Rio Branco, tendo como destaque da gestão a implantação do primeiro posto de saúde descentralizado do Estado e o primeiro Núcleo do CEBEM. Também fez parte do Comitê Municipal para a criação do Conselho Municipal da Mulher (COMDIM) e fundou em 2002, juntamente com outros moradores, a Associação dos Moradores do Bairro Niterói, sendo membro do Conselho Consultivo Permanente. Foi nomeada como diretora de Transportes na Prefeitura de Canoas, em 2003, e exerceu a função de diretora administrativa e financeira do HPS, em 2009. Em janeiro de 2013, assume na Secretaria de Planejamento e Gestão a Diretoria de Controle Administrativo, permanecendo no cargo até setembro de 2015.

 

Neuza Borges Detânico – indicada pela bancada do PSD: Natural de Vacaria, mudou-se em 1997 para Canoas. Moradora do bairro Igara, é fundadora do Centro Cultural Piquete Maroto e reconhecida pelo trabalho dedicado ao tradicionalismo.

 

Rosa Maria Groenwald – indicada pela bancada do PTB: Natural de Canoas, é funcionária aposentada do município, enfermeira graduada, especialista em Saúde Pública e mestre em Saúde Coletiva pela Ulbra. Cursou doutorado na Espanha e possui três livros publicados na área da saúde. Criou no município a Vigilância Sanitária, onde foi diretora por mais de dez anos e implantou a primeira Farmácia Municipal. Atualmente, é secretária municipal da Saúde de Canoas.

 

Silvia Hansen – indicada pela bancada do PV: Canoense, ativista ambiental há mais de 30 anos, atuou na extinta ASCAPAN (Associação Canoense de Proteção ao Ambiente Natural), na coordenação de Educação Ambiental. Através da entidade, participou da criação de outras ONGs, como a PROCAN em Canoas. Ativista na luta pela efetivação do Parque Municipal Fazenda Guajuviras e em mutirões de limpeza no Rio dos Sinos. Atua como professora de Ciências na rede municipal de ensino desde 1997.

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

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Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Canoas alerta sobre tentativa de golpe contra empreendedores

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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