Comunidade
Autoescolas tiram sossego de moradores no Centro
Por Émerson Vasconcelos
Em 2014 iniciamos uma reportagem a respeito do mesmo tema dizendo: “Esta é uma história que os leitores de O Timoneiro já conhecem muito bem e que os moradores das ruas Doutor Barcelos e Vitor Kessler, infelizmente, conhecem de forma mais intensa e aprofundada”. É inacreditável, mas estamos em 2016 e absolutamente nada foi feito para solucionar, reduzir ou amenizar o problema.
Sossego quebrado
Aqueles que residem em casas ou apartamentos na área próxima ao encontro destas duas ruas continuam vivendo o problema relatado já diversas vezes nas páginas de O Timoneiro. Segundo eles, autoescolas realizam aulas práticas diariamente até depois da meia noite. Começamos a relatar o problema em 2012 (os moradores relatam que ele ocorre desde 2010), mas já estamos em meados de 2016 e a situação permanece igual, ou até pior, pelo que relatam alguns dos vizinhos ao local.
Segundo os moradores o problema segue o mesmo. Ou seja, o barulho é insuportável principalmente à noite, pois quando os alunos cometem erros, os instrutores colocam o pé no freio bruscamente a todo momento. Assim como relatamos em pelo menos quatro reportagens entre 2012 e 2014, além de se sentirem incomodados pelo barulho, os vizinhos relatam que sentem medo de serem atropelados, risco que, segundo eles, é ainda maior por ameaçar crianças que andam pela calçada.
Sem solução
Os moradores da região afetada pelo problema contam que buscam desde 2012 uma solução junto aos órgãos competentes, mas que nunca viram estas conversas surtirem efeito. Uma comitiva de moradores chegou a encaminhar um abaixo-assinado à Prefeitura, na esperança de que fossem ouvidos, mas também não receberam a atenção que esperavam. Muitos atribuem a continuidade do problema às trocas de secretários que ocorreram na atual gestão municipal, pois sempre que entra um novo secretário titular, ele afirma que não está sabendo da situação e tudo volta à estaca zero.
Promessas furadas
Na ocasião de uma das reportagens, a Prefeitura afirmou à equipe de OT que não seria possível a retirada das aulas do local, devido à dificuldade de se encontrar outra área com características similares para a realização de exercícios específicos. Posteriormente, quando nossa equipe voltou a abordar o problema, já em 2013, a administração municipal informou que realizaria uma reunião com as autoescolas, para cobrar o cumprimento dos horários determinados para a realização de aulas práticas. Em 2014 a administração municipal chegou a prometer aumentar a fiscalização. No mesmo ano, em nota, o Executivo Municipal se disse ciente dos problemas que ocorrem em algumas vias de Canoas, por conta das aulas práticas de autoescolas. A secretaria de Transportes prometeu também que implantaria algumas modificações nesse sentido, incluindo as ruas citadas, Doutor Barcelos e Vitor Kessler. Segundo a Prefeitura, esse processo já estaria em andamento e, para isso, já teriam sido realizadas reuniões com o Detran/RS e CFCs de Canoas. Se alguma medida foi tomada desde então, não chegou a ser suficiente para ter algum efeito na vida dos afetados.
O que diz a Prefeitura
Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade (SMTM) informou que “irá comunicar a denúncia ao Detran, que deverá notificar os CFCs para tomar as devidas providências, já que o local citado não tem autorização da SMTM para prática de autoescola”.
Comunidade
Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.
Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.
Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.
Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.
“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.
Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.
Comunidade
Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Na tarde desta quarta-feira, 18, a cidade de Canoas segue monitorando os impactos das fortes chuvas registradas na noite anterior. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social, 129 pessoas seguem acolhidas no Ginásio São Luís, no bairro São Luís.
O abrigo emergencial foi estruturado para garantir acolhimento seguro e digno à população afetada. Além disso, 35 pessoas que estavam abrigadas já puderam retornar com segurança para suas residências no bairro Mathias Velho, uma das regiões mais atingidas.
A Prefeitura reforça que permanece mobilizada, por meio de suas equipes técnicas e voluntários, para oferecer suporte imediato às famílias em situação de vulnerabilidade durante este período de instabilidade climática. A estrutura no Ginásio São Luís conta com alimentação, espaço para higiene, roupas, colchões, atendimento ambulatorial e também acolhimento de animais de estimação.
Comunidade
Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio”

Com o tema “O seu roupeiro não sente frio – desapegue do que você não usa mais e aqueça quem precisa”, a Campanha do Agasalho 2025 de Canoas foi lançada oficialmente na manhã de sábado, 14, durante a 3ª edição do evento Prefeitura na Tua Casa, na Praça Dona Mocinha, no bairro Niterói.
A iniciativa busca mobilizar a comunidade para a doação de roupas e cobertores, com foco no acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade social e em situação de rua. Diante da antecipação das ondas de frio, antes mesmo do início oficial do inverno, a campanha ganha ainda mais relevância neste momento.
Neste ano, a ação contará com telebusca de doações, facilitando a entrega dos itens pela população, além de uma parceria com uma lavanderia industrial de Cachoeirinha, que garantirá a higienização das peças arrecadadas.
Coordenada pela Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática, a campanha envolve a parceria das secretarias de Assistência Social, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Inovação e Cidadania, Mulher e Inclusão, integrando esforços para ampliar o alcance das ações.
O secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, ressaltou o papel fundamental da população na construção de uma cidade mais solidária:
“Essa campanha é um esforço coletivo que depende do engajamento de toda a sociedade. Cada doação representa uma barreira contra o frio para quem não tem proteção. Nosso trabalho é garantir que esses itens cheguem com dignidade a quem mais precisa, e para isso, contamos com o espírito solidário dos canoenses.”
Durante o lançamento, o prefeito em exercício Rodrigo Busato destacou a importância da união da sociedade em torno da causa.
“A Campanha do Agasalho é mais do que uma ação de inverno, é um gesto de cuidado com quem mais precisa. Cada peça doada representa acolhimento e respeito. Nosso compromisso de governo é garantir que nenhum canoense enfrente o frio sem o mínimo necessário para se proteger”, afirmou Rodrigo Busato.
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