Clima
Revisão do Plano de Contingência e Evacuação em eventos climáticos extremos é lançado em Canoas

Visando prevenção e resposta rápida a emergências e eventos naturais extremos, a Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas lançou, na segunda-feira, 14, a revisão do Plano de Contingência e Evacuação. A iniciativa ocorreu durante a palestra Defesa Alerta, no auditório Sady Schivitz do Paço Municipal, no Centro.
A formação, conduzida pela associação Humus, especializada em ajuda humanitária, capacitou profissionais da área para a redução de riscos e ação de resposta durante as ocorrências.
“Em maio, completará um ano da maior tragédia da nossa cidade. Estamos nos organizando para estarmos preparados caso ocorra um novo desastre, cada um sabendo como atuar para cumprirmos nosso papel de salvar vidas”, destacou o secretário Vanderlei Marcos.
O seminário foi apresentado por Léo Farah, CEO e cofundador da Humus, que esteve presente em salvamentos nos desastres de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais, e em eventos no exterior.
“Uma coisa é certa: situações como as enchentes do ano passado vão acontecer de novo. Por isso, temos que nos preparar, não somente o Poder Público, mas nossos familiares e vizinhos, que dão os primeiros socorros, segundo as estatísticas”, orienta o capitão da reserva do Corpo de Bombeiros, que dá palestras pelo mundo sobre o tema.
Durante a tarde, a Humus promoveu uma simulação de uma situação extrema, mostrando os procedimentos mais adequados em uma emergência. Além de servidores de Canoas, a atividade, dividida em dois turnos, também recebeu representantes das Defesas Civis de Glorinha, Nova Santa Rita e Santo Antônio da Patrulha.
Ao final da palestra os participantes receberam um manual de especialização em gerenciamento de desastres.
Clima
Massa de ar polar derruba temperaturas e traz risco de geada no RS a partir desta sexta-feira

O avanço de uma massa de ar frio de origem polar provocará queda acentuada nas temperaturas em todo o Rio Grande do Sul a partir desta sexta-feira, 8. A previsão indica que o fenômeno seguirá influenciando o clima até a próxima quarta-feira, 13, com possibilidade de geadas e até mínimas negativas em algumas regiões.
Na sexta, as temperaturas mínimas devem variar entre 4°C e 13°C, enquanto as máximas sobem pouco, ficando entre 6°C e 14°C. Durante a noite, os termômetros voltam a cair, podendo marcar entre -1°C e 6°C em áreas da Metade Norte e Campanha, e entre 7°C e 10°C nas demais regiões.
O sábado, 9, deve ser ainda mais frio, com mínimas entre -2°C e 10°C e ocorrência de geada no Oeste gaúcho. Há também chance de precipitação invernal nos pontos mais altos da Serra Gaúcha, especialmente no final da madrugada e pela manhã, devido à combinação de chuva e baixas temperaturas. As máximas devem ficar entre 4°C e 15°C.
No domingo, 10, a previsão aponta mínimas de -1°C a 11°C e geada em grande parte do Estado, com exceção da faixa Leste e da Serra. As máximas variam entre 10°C e 16°C.
A segunda-feira, 11, terá amanhecer gelado, com mínimas entre -3°C e 10°C e geada generalizada, exceto na faixa Leste e na Serra, onde o nevoeiro deve predominar. À tarde, as máximas ficam entre 12°C e 18°C.
Na terça-feira, 12, as mínimas variam de 0°C a 11°C, com geadas localizadas, e as máximas sobem um pouco, marcando entre 17°C e 22°C. A tendência é de aquecimento na quarta-feira, 13, quando as mínimas devem ficar entre 2°C e 13°C e as máximas alcançarem de 18°C a 25°C.
Clima
Temporais atingem o Rio Grande do Sul no final de semana

O Centro de Monitoramento da Defesa Civil atualizou, nesta sexta-feira, 1, a previsão do tempo para os próximos dias no Rio Grande do Sul. A tendência é de temporais, com chuva, raios, queda de granizo e rajadas de vento. Os acumulados totais esperados para o final de semana ficam entre 50 e 80 mm nas regiões Oeste, Missões, Noroeste e Centro, podendo chegar pontualmente a 100 mm; nas demais regiões, os acumulados devem ficar entre 10 e 60 mm.
No sábado, 2, e no domingo, 3, o fluxo de calor e umidade vindo do norte do país, aliado à influência de uma área de baixa pressão e avanço de uma frente fria, favorece temporais acompanhados de queda de granizo, rajadas de vento fortes, chuva pontualmente forte e raios.
No sábado, o fluxo de calor e umidade do norte combina com o avanço de uma frente fria, o que favorecerá a ocorrência de temporais com chuva moderada a forte, acompanhada por raios, além de temporais com queda de granizo. Os acumulados variam entre 10 e 40 mm/dia, podendo chegar aos 60 mm/dia na região Central, em parte do Sul e na Costa Doce. Já no Nordeste e Extremo Sul do Estado, não são esperados volumes significativos de chuva. As rajadas de vento variam entre 60 e 80 km/h, podendo atingir os 90 km/h, associadas aos temporais.
No domingo, o avanço da frente fria mantém o tempo instável em boa parte do Estado, provocando chuva moderada a forte, acompanhada de raios e temporais com queda de granizo e rajadas de vento entre 50 e 80 km/h, podendo atingir os 90 km/h, associadas aos temporais. Os acumulados variam entre 10 e 30 mm/dia na Costa Doce, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Litoral Médio e Norte, na Serra, no Nordeste e no Norte. No Centro e em parte dos Vales, os acumulados variam entre 30 e 50 mm/dia, podendo alcançar pontualmente os 100 mm/dia nas Missões e no Noroeste.
A tendência é que, na segunda-feira, 4, ainda ocorram chuvas de intensidade moderada a forte, acompanhada de raios em áreas do Noroeste, do Norte, do Nordeste, da Serra e do Litoral Norte. Os acumulados variam entre 10 e 30 mm/dia, podendo alcançar pontualmente 50 mm/dia no Norte e Nordeste. Nas demais regiões do Rio Grande do Sul, o tempo ficará estável.

Previsão hidrológica
A condição hidrológica atual é de níveis em limiares de normalidade em praticamente todo o Estado, com estações pontuais em alerta e atenção para inundação. No entanto, as tendências variam entre estabilidade ou declínio, devido aos últimos dias sem chuvas no RS.
Em função da previsão de chuvas, pontualmente intensas e com acumulados moderados durante o final de semana, é indicada a condição de Atenção para os municípios em amarelo no mapa hidrológico, com risco de ocorrência de elevações em arroios e pequenos rios; enxurradas; e alagamentos em virtude da intensidade das chuvas.

Os comportamentos esperados para cada situação
Os alertas da Defesa Civil têm as seguintes cores, representando sua gravidade:
- Verde para situações de normalidade;
- Amarelo para alerta moderado;
- Laranja para alerta alto;
- Vermelho para alerta muito alto;
- Roxo para alertas de ação imediata.
Esteja atento – Alerta Amarelo
Acompanhe sempre as informações nos canais oficiais da Defesa Civil Estadual e da sua cidade;
Verifique com a Defesa Civil da sua cidade se o status do risco é direcionado para a área onde você mora ou transita;
Informe-se sobre histórico de alagamentos/inundações/deslizamentos de terra na sua região;
Adote medidas de prevenção como verificar condições de telhados e árvores, em caso de previsão de ventos e temporais;
Acione a Defesa Civil municipal se você identificar bueiros entupidos ou com a tampa danificada;
Antes da época de chuvas, mantenha em dia a manutenção de calhas e ralos da sua casa;
Conheça o Plano de Contingência da sua cidade e os riscos aos quais você pode estar exposto, bem como as orientações sobre locais seguros e como agir.
Esteja preparado – Alerta Laranja
Considere ajustar sua rotina para evitar estar exposto durante os fenômenos;
Caso vá sair, feche sua casa e informe-se sobre as condições dos trajetos que geralmente utiliza;
Abrigue e/ou solte guias e correntes dos animais domésticos antes de sair de casa, mantendo-os no pátio;
Avalie o local onde irá estacionar seu veículo (presença de placas, árvores e postes);
Mantenha lanternas e pilhas em local acessível e em condições de uso;
Tenha preparado um kit (documentos, muda de roupas, medicamentos, garrafa de água etc.) para sair imediatamente, caso necessário;
Se você mora em locais com histórico de alagamentos ou inundações, verifique com a Defesa Civil municipal a necessidade da retirada de móveis e outros objetos;
Se você mora em locais com histórico de alagamentos/inundações/deslizamentos de terra, informe-se com a Defesa Civil municipal se é necessário sair dessas áreas de risco;
Busque informações sobre o Plano de Contingência da sua cidade e os riscos aos quais você pode estar exposto, e siga as orientações locais sobre como agir.
Tome uma atitude – Alerta Vermelho
Mantenha-se informado sobre a evolução do evento, inclusive durante a noite;
Se observar quaisquer sinais de deslizamentos de terra (tais como rachaduras no terreno ou nas paredes; inclinação em postes e árvores; barulhos ou vibrações nas paredes, no piso ou no teto), saia imediatamente;
Comunique às autoridades (Defesa Civil municipal, Corpo de Bombeiros) sobre os sinais constatados a respeito de deslizamento de terra;
Esteja pronto para sair ou saia de locais com riscos de alagamentos, inundações, enxurradas, deslizamentos de terra;
Não atravesse áreas inundadas ou alagadas (a pé ou de carro);
Busque abrigo ou permaneça em locais de segurança até cessarem as fontes de risco;
Não exponha a si mesmo e seus familiares a riscos;
Colabore com as pessoas com dificuldade de mobilidade, como crianças e idosos, caso precisem sair rapidamente;
Se possível, compartilhe informações com moradores próximos;
Obedeça às orientações do Plano de Contingência da sua cidade e as informações locais sobre como agir;
Se precisar sair rapidamente, garanta a segurança dos animais domésticos levando-os consigo ou deixando-os soltos de guias, coleiras e gaiolas;
Não retorne para as áreas que foram evacuadas até que os órgãos oficiais informem que o local é seguro.
Ação imediata – Alerta Roxo
Saia imediatamente de locais da área identificada como área de risco;
Se estiver em local seguro, permaneça até cessarem os fenômenos;
Não transite em áreas alagadas ou inundadas (a pé ou de carro);
Saia imediatamente de locais com risco de deslizamento de terra;
Apoie a saída de pessoas com problemas de mobilidade e vulneráveis sob seus cuidados;
Siga as orientações da Defesa Civil da sua cidade;
Não retorne para as áreas que foram evacuadas até que os órgãos oficiais informem que o local é seguro;
Se possível, compartilhe informações com moradores próximos.
Clima
Ciclone extratropical provoca ventos de até 105 km/h e causa estragos em diversas cidades do Rio Grande do Sul

A semana começou com tempo instável e inúmeros transtornos no Rio Grande do Sul provocados pela passagem de um ciclone extratropical. As fortes rajadas de vento, que chegaram a 105 km/h em Porto Alegre, causaram queda de árvores, postes, destelhamentos e alagamentos em várias regiões do estado. O fenômeno também foi acompanhado de uma frente fria que derrubou as temperaturas e trouxe chuva para diversas áreas.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, a capital gaúcha registrou ventos intensos por volta das 10 horas desta segunda-feira, 28, principalmente na Zona Sul, como no Clube dos Jangadeiros. Pelo menos três ruas foram totalmente bloqueadas por conta da queda de árvores e postes, segundo a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação).
Até o fim da tarde de segunda, permaneceu em vigor um alerta laranja emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para vendavais com rajadas entre 60 e 100 km/h. As regiões mais afetadas foram a Metropolitana de Porto Alegre, a Serra, o Sudeste e parte da Região Central.
Além da capital, diversas cidades gaúchas reportaram danos à Defesa Civil:
- Cachoeira do Sul – Alagamentos foram registrados às margens da BR-153. A área foi sinalizada para segurança.
- Capão da Canoa – Queda de estrutura de prédio em construção sobre uma residência.
- Capivari do Sul – Dois postes de energia elétrica caíram na RSC-101.
- Cerro Grande do Sul – Relatado o isolamento de área e queda de poste de energia.
- Erechim – Desabamento parcial de uma residência.
- Imbé – Queda de poste de iluminação sobre a Ponte Giuseppe Garibaldi.
- Mostardas – Vários danos: destelhamento de casas e prédios públicos, queda de árvores e postes, alagamentos e interrupção de energia elétrica.
- Osório – Placa publicitária caiu sobre a rede elétrica, causando falta de energia. Prédio também foi destelhado.
- Piratini – Queda de árvores na ERS-702.
- Rio Grande – Quedas de árvores na BR-471 e danos à rede de alta tensão.
- Tavares – Queda de postes de energia.
- Tramandaí – Postes e placas caídas na RS-30.
- Turuçu – Falta de energia elétrica.
No litoral gaúcho, a Marinha do Brasil emitiu alerta de ressaca com ondas de 2,5 a 3,5 metros, intensificando ainda mais os riscos à população costeira.
Previsão para os próximos dias
Na terça-feira, 29, uma massa de ar polar avança sobre o estado, mantendo as temperaturas em declínio. A previsão indica continuidade de chuva isolada em áreas como a Região Metropolitana, Litoral Norte, Serra e Norte, por conta da circulação de umidade trazida do oceano. Em outras regiões, o tempo tende a firmar.
Já entre quarta, 30, e quinta-feira, 31, o tempo deverá permanecer estável em todo o território gaúcho, sem previsão de chuvas. O frio, no entanto, continuará, com temperaturas baixas devido à presença da massa polar.
A Defesa Civil do Estado segue monitorando a situação e reforça o alerta para que a população evite áreas de risco e siga as orientações das autoridades locais em caso de emergências.
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