Estado
Programa Partiu Futuro Reconstrução dá boas-vindas a jovens de Canoas

O Programa Partiu Futuro Reconstrução, do governo do Estado, deu as boas-vindas aos jovens aprendizes que atuarão em Canoas e Porto Alegre. A solenidade ocorreu na Casa da Ospa, no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre, nessa segunda-feira, 2.
O secretário municipal de Assistência Social, Saulo Gil, acompanhou o evento, representando o prefeito de Canoas, Jairo Jorge.
“Esse programa faz parte da reconstrução, uma forma de dar oportunidade aos jovens que foram afetados pela enchente, muitos dos quais perderam tudo. Agora, eles têm a chance de contribuir para a reconstrução de suas famílias e de sua cidade, além de ingressar no mercado de trabalho. Ao desempenharem atividades no serviço público, também ajudarão a melhorar o atendimento à população”, aponta Saulo Gil.
Sobre o programa
O programa é voltado a jovens entre 14 e 22 anos em situação de vulnerabilidade e que foram afetados pela enchente. Os selecionados serão inseridos em órgãos públicos estaduais e municipais.
Para participar do programa, foram escolhidos jovens inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), egressos ou que estejam matriculados e frequentes na rede pública de ensino e que tenham sido desabrigados, desalojados ou atingidos pelas enchentes.
Para uma jornada de trabalho de 20 horas semanais, os beneficiários receberão uma bolsa-auxílio de R$ 786,95 (50% do salário mínimo regional), e vale-alimentação de R$ 550. Aqueles que precisarem utilizar transporte público também receberão vale-transporte.
Os aprendizes terão todos os benefícios garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), uniforme completo do programa, além de acompanhamento psicológico, orientação jurídica, reforço escolar, serviço de telemedicina e seguro. O contrato será de até um ano.
Serão realizadas atividades práticas e teóricas, totalizando uma carga horária de 1.040 horas. O Estado contratou a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) para aplicar a parte teórica de 400 horas-aula e acompanhar os jovens aprendizes das duas cidades.
Os selecionados já começaram o percurso teórico do programa e, após o período de aprendizagem, estarão prontos para iniciar as atividades práticas em órgãos da administração pública direta ou indireta.
Jovens irão para a Espanha em 2025
Cinco dos 750 jovens aprendizes do programa Partiu Futuro Reconstrução dos municípios de Porto Alegre e Canoas participarão de um intercâmbio cultural e educacional em Barcelona e Valência, na Espanha, em 2025.
O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira, 2, pela conselheira presidente da Demà Jovem by Renapsi, Raquel Barbosa, durante evento de solenidade de boas-vindas aos estudantes, na sede da Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), em Porto Alegre.
A Demà Jovem by Renapsi é a instituição responsável pela formação teórica e profissional de jovens aprendizes e executa o programa realizado pelo Governo do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social.
Em um auditório lotado com mais de 700 jovens animados pelo Guri de Uruguaiana, o público festejou ao receber a notícia. Raquel informou que a data da viagem e a programação ainda serão definidas com o governo gaúcho.
“Esse intercâmbio é muito importante, porque será um incentivo para todos os participantes do Partiu Futuro. Eles se esforçarão ao máximo para se destacar e poderão aproveitar tudo que o programa oferece para que encontrem o seu lugar através do trabalho e garantam o seu futuro . A iniciativa é um sopro de esperança para esses estudantes atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul”, ressaltou.
O governador Eduardo Leite destacou a contribuição do programa para a inclusão social e a criação de novas oportunidades.
“Os jovens são o futuro do nosso Estado, e queremos ajudá-los a dar os primeiros passos na vida profissional para que tenham um futuro ainda mais promissor. Vamos propiciar a formação técnica necessária, a fim de que eles possam desenvolver ainda melhor suas competências e habilidades. Essa é uma grande oportunidade para a juventude gaúcha, que abre caminho para novas possibilidades e contribui, também, para a reconstrução do Estado”, afirmou o governador.
“Desenhamos um programa com foco na reconstrução do Rio Grande e na capacidade de desenvolvimento dos nossos jovens que irão atuar nas estruturas públicas. É uma iniciativa histórica de inclusão produtiva, além de uma oportunidade única para esses 1,5 mil jovens. Estamos muito felizes por termos construído um programa dessa dimensão num espaço de tempo tão curto”, enfatizou o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel.
Oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade
O programa, executado pelo governo do Estado através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedes), em parceria com a Demà Jovem by Renapsi, oferece formação profissional e acesso ao mundo do trabalho para jovens entre 14 e 22 anos em situação de vulnerabilidade e que foram afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O grupo iniciou as aulas teóricas em 11 de novembro.
Cada jovem aprendiz receberá uma bolsa-auxílio de R$ 786,95 (50% do salário mínimo regional) para uma jornada de 20 horas semanais e vale-alimentação de R$ 550.
Eles terão todos os benefícios garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), além de contarem com acompanhamento psicológico, orientação jurídica, reforço escolar, serviço de telemedicina e seguro.
Foram selecionados os jovens que cumpriram os seguintes pré-requisitos: estar em situação de vulnerabilidade; ser egresso ou estar matriculado na rede pública de ensino; estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico); e ter sido afetado pelas enchentes recentes ocorridas no RS. O contrato terá duração de até um ano.
Ainda durante o evento foram sorteados um Iphone, telefone celular Samsung, tablet e fone de ouvido. Noemia Nunes, de 14 anos, de Porto Alegre, foi premiada com o Iphone. Emocionada, contou que integrar o programa Partiu Futuro Reconstrução é um sonho.
“Foi uma mudança incrível em minha vida, porque agora estou podendo auxiliar financeiramente a minha família. E ainda consigo ajudar minha mãe com vale-alimentação e vale-transporte”.
A cobradora de ônibus Rosane Abadi, mãe dos gêmeos Samuel e Gabriel, de 14 anos, de Porto Alegre, esteve presente na solenidade e exaltou o programa.
“Está sendo muito interessante para os meus filhos, porque além de desenvolvê-los como pessoas, estão tendo a oportunidade de crescimento profissional. Como a nossa família perdeu tudo na enchente, com a ajuda dos nossos filhos, garantimos mais uma renda para a casa”.
Demà
A Demà é uma tecnologia social comprometida com a promoção da inclusão social, educação e desenvolvimento profissional de jovens e adolescentes.
Desde sua criação, atua para oferecer oportunidades transformadoras por meio de programas de aprendizagem e integração ao mercado de trabalho, beneficiando hoje mais de 35 mil jovens em situação de vulnerabilidade social em todo o Brasil.
Com foco em ações de impacto social e sustentabilidade, a tecnologia é responsável por estratégias educacionais e sociais baseadas em educação, trabalho e renda, colaborando diretamente com empresas, órgãos públicos e organizações sociais para garantir que jovens tenham acesso a programas que não apenas os capacitam profissionalmente, mas também os auxiliam a desenvolver habilidades pessoais e sociais.
A Demà contribui diretamente para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente nos campos de educação de qualidade, emprego digno e redução de desigualdades.
Por meio de uma metodologia inclusiva e inovadora, a tecnologia busca preparar as novas gerações para os desafios do mercado de trabalho, oferecendo suporte contínuo, formação integral e oportunidades de autonomia e geração de renda, promovendo assim um impacto social positivo e duradouro.
Estado
RS inaugura nova Cadeia Pública de Porto Alegre após reestruturação completa

O governo do Rio Grande do Sul inaugurou nesta quarta-feira, 10, em Porto Alegre, a nova estrutura da Cadeia Pública da capital (CPPA), após uma obra de readequação considerada histórica. A unidade substitui o antigo Presídio Central, por anos apontado como uma das piores prisões da América Latina devido à superlotação e às precárias condições estruturais.
Com investimento de R$ 139 milhões, a obra foi executada pela empresa Verdi Sistemas Construtivos, com coordenação da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) e fiscalização da Secretaria de Obras Públicas (SOP). As reformas iniciaram em julho de 2022, após a demolição de estruturas construídas originalmente em 1959.
A nova unidade conta com 1.884 vagas distribuídas em nove módulos de vivência. As celas, feitas com concreto de alto desempenho e fibras de polipropileno, oferecem maior resistência, segurança e durabilidade. A estrutura inclui ainda celas acessíveis, sistemas de videomonitoramento, corredores de segurança que evitam o contato direto entre internos e servidores, e rede de proteção contra o arremesso de objetos por drones.
A cerimônia de entrega contou com a presença do governador Eduardo Leite, secretários de Estado, autoridades da segurança pública e representantes da sociedade civil. Leite destacou que o projeto simboliza uma mudança estrutural na forma como o Estado lida com o sistema prisional.
Desde 2019, o governo do Estado já investiu mais de R$ 1,4 bilhão no sistema prisional. Deste total, R$ 1,3 bilhão foi destinado a obras, o que deve resultar na criação de mais de 12 mil vagas até o fim de 2026. Outros R$ 210 milhões foram aplicados em tecnologias de segurança, equipamentos e viaturas.
A última etapa da obra da CPPA ainda está em andamento. O pavilhão E, da antiga estrutura, será reformado para abrigar as atividades de trabalho prisional. O projeto está em fase de licitação.
A nova Cadeia Pública substitui uma estrutura que, segundo o documentarista Renato Dornelles, autor do filme Central, representava um cenário de degradação e violação de direitos. Agora, com a entrega da nova unidade, o governo afirma estar promovendo uma abordagem mais segura, eficiente e humanizada no sistema penitenciário.
Estado
Agronegócio representa cerca de 40% do PIB do RS, aponta nova edição da Radiografia da Agropecuária Gaúcha

O agronegócio continua sendo o principal setor da economia do Rio Grande do Sul, respondendo por aproximadamente 40% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. O dado faz parte da edição 2025 da revista Radiografia da Agropecuária Gaúcha, lançada nesta terça-feira, 2, durante a 48ª Expointer, no estande do Governo do Estado, no Pavilhão Internacional.
A publicação é elaborada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e reúne informações atualizadas sobre a produção agropecuária gaúcha, incluindo dados sobre culturas agrícolas, cadeias pecuárias, irrigação, armazenagem, comércio exterior e outros temas relevantes para o setor.
Com 43 páginas, a revista está disponível em português e inglês. Os dados foram coletados entre 2024 e 2025 e abrangem 65 culturas agrícolas – como grãos, frutas e hortaliças – além das principais cadeias produtivas de proteína animal, incluindo bovinos, suínos, aves, ovinos, caprinos, bubalinos, equinos, apicultura e piscicultura.
De acordo com a Seapi, o objetivo da publicação é oferecer um panorama da diversidade produtiva no Estado, apontando também os desafios enfrentados pelo setor, como a dependência do clima, gargalos logísticos e a necessidade de acesso a crédito rural em condições mais favoráveis.
O secretário Edivilson Brum destacou que a diversidade produtiva do Estado contribui para a segurança alimentar e impulsiona a economia local, com potencial para agregar valor por meio da agroindustrialização. Já o chefe da Divisão Agropecuária da Seapi, Paulo Lipp João, ressaltou que a revista, publicada desde 2019, oferece um retrato da realidade produtiva do Estado, agora com versão bilíngue para ampliar seu alcance.
Durante o lançamento, o diretor do Departamento de Governança dos Sistemas Produtivos, Paulo Roberto da Silva, enfatizou o trabalho conjunto envolvido na elaboração do material.
Produção mantém relevância nacional
Mesmo diante de adversidades climáticas, o Rio Grande do Sul permanece entre os principais produtores de grãos, carnes e leite do país. O Estado lidera a produção nacional de arroz e se mantém entre os maiores produtores de soja, milho, carne bovina, suína e de frango, além de leite.
A publicação também chama atenção para os obstáculos enfrentados pelo setor, como as oscilações climáticas, a infraestrutura logística limitada e a instabilidade no acesso a financiamento, considerados fatores que impactam a competitividade do agronegócio gaúcho.
Projeções para 2025
A Radiografia projeta uma retomada do crescimento para 2025, impulsionada por investimentos em inovação, pesquisa e diversificação produtiva. Cadeias emergentes, como a olivicultura e a fruticultura, são apontadas como oportunidades para ampliar a base econômica e agregar valor às exportações.
Além do desempenho econômico, a publicação destaca o papel social e estratégico da agropecuária no desenvolvimento sustentável do Estado, ressaltando a importância de políticas públicas e parcerias para garantir maior resiliência e competitividade ao setor.
Estado
Rio Grande do Sul registra 76 mil novas vagas formais até julho de 2025

O Rio Grande do Sul gerou 76.040 empregos com carteira assinada nos sete primeiros meses de 2025, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O saldo positivo resulta de 1.022.034 admissões e 945.994 desligamentos entre janeiro e julho. O crescimento representa um aumento de aproximadamente 66% em relação ao mesmo período de 2024, quando o saldo foi de 45.595 vagas.
Com esse resultado, o Estado ocupa a sexta posição no ranking nacional de geração de empregos formais, atrás de São Paulo (390,6 mil), Minas Gerais (152 mil), Paraná (102,3 mil), Santa Catarina (83 mil) e Bahia (77,3 mil). A Região Sul ficou em segundo lugar entre as regiões brasileiras, com saldo de 261.342 novas vagas, enquanto a Região Sudeste liderou com 626.676.
Julho registra estabilidade no saldo
Em julho, o saldo de empregos no Estado foi de 424 vagas, com 131.438 admissões e 131.014 demissões. Os municípios com maior geração de postos no mês foram Gravataí (357), Pelotas (356), Gramado (295), Porto Alegre (188) e Rolante (186).
Segundo a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), os resultados de municípios como Gramado refletem a influência da temporada de turismo de inverno na geração de empregos, especialmente nos setores de comércio e serviços.
Setores em destaque
O setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos em julho, com 694 novos postos. A construção civil ficou em segundo lugar, com 207 vagas criadas. Em contrapartida, os setores da indústria (-70), comércio (-168) e agropecuária (-239) apresentaram saldos negativos.
De acordo com a STDP, a retração na agropecuária é atribuída à sazonalidade, especialmente ao fim do ciclo de colheitas como a da maçã, que emprega trabalhadores temporários em regiões como Vacaria.
A secretaria também reforça que os dados reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas à qualificação profissional e apoio ao trabalhador, com programas como RS Qualificação, MEI RS Calamidades e Artesão em Foco, entre outros.
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