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17/09/2024
 

Saúde

Infectologista Dr. Sidnei Alves dos Santos Jr. fala sobre a Mpox

Redação

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Infectologista Dr. Sidnei Alves dos Santos Jr. fala sobre a Mpox

A mpox, anteriormente chamada monkeypox ou varíola dos macacos, é uma doença viral. Sua principal manifestação ocorre pelo aparecimento de lesões de pele.

Segundo o infectologista da RSDP, Dr. Sidnei Alves dos Santos Jr., ela ganhou importância nos últimos anos pelo aparecimento de casos em diversos países do mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a classificar a doença como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional entre 2022 e 2023 e novamente, agora, em 14 de agosto 2024.

“O atual aumento no número de casos está relacionado a uma clade do vírus, ou seja, um grupo de vírus, mais transmissível e que causa complicações com maior frequência. Isso faz com que o conhecimento da doença e sobre as formas de preveni-la sejam muito importantes nesse momento”, ressalta o profissional.

Transmissão

A transmissão da doença ocorre pelo contato com lesões de pele de pessoas com a doença ou com objetos e superfícies recentemente contaminadas por secreções das feridas.

O contágio por via respiratória também pode ocorrer, mas requer um contato mais próximo e prolongado com pessoas infectadas. O período de transmissão começa com o início dos sintomas e se prolonga até a resolução das lesões de pele.

Incubação

O período de incubação, ou seja, o tempo entre a pessoa se infectar e aparecerem os sintomas, é, usualmente, de uma semana, mas pode variar de 1 a 21 dias.

Lesões

As lesões de pele são a principal manifestação da doença e podem ser de várias formas, como manchas, pequenas bolhas de líquido e feridas. Elas podem aparecer em qualquer parte do corpo.

A doença também pode causar febre, dor de cabeça, adenomegalias (“ínguas”) e dores pelo corpo. A duração costuma ser de 2 a 4 semanas.

Tratamento

O tratamento indicado na maioria absoluta dos casos é sintomático. As lesões devem ser mantidas limpas e secas para evitar a contaminação secundária. Além disso, deve-se estar atento à hidratação.

Existem antivirais com atividade contra Mpox, mas são medicamentos ainda não definitivamente liberados para uso. Sua utilização está restrita a casos de maior gravidade.

Prevenção

A principal medida de prevenção é evitar o contato com pessoas doentes, especialmente o contato mais íntimo (beijar, abraçar, manter relações sexuais, etc.). Pessoas que se encontram em período de transmissão devem adotar isolamento domiciliar.

Além de evitar o toque direto na pessoa que está doente, todo material que tiver contato com ela (roupas, louças, etc) deve ser separado em saco plástico ou deixado de molho em recipientes com água e detergente até a lavagem.

Vacina

Existe vacina para a doença. Até o momento, ela é recomendada apenas em situações específicas, como para profissionais de laboratórios especializados, pessoas com HIV/Aids e em situações de exposição de médio ou alto risco.

Saúde

Quais locais de atendimento de saúde os cidadãos canoenses devem procurar?

Redação

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Quais locais de atendimento de saúde os cidadãos canoenses devem procurar?

De acordo com a gestão municipal, atualmente, Canoas conta com 23 espaços oferecendo atendimentos de saúde básica. Todos os serviços oferecem atendimentos médicos, de enfermagem e psicossociais, além de procedimentos ambulatoriais e vacinação.

Os atendimentos acontecem de segunda a sexta, das 8h às 17 horas. A unidade Rio Branco, que está funcionando na antiga sede da UPA do Idoso, também atende nos finais de semana.

Unidades abertas

  • CAIC | 7h às 19h+
    Rua 21 de Março, 100, Guajuviras
  • CERNE |8h às 17h
    Rua Engenheiro Kindler, 1460, Harmonia
  • CONCOBAN | 8h às 17h
    Rua Fernando Ferrari, 2674, Niterói
  • ESTÂNCIA VELHA | 7h às 19h
    Rua São Mateus, s/nº, Estância Velha
  • FÁTIMA/ PRATA | 8h às 17h
    Rua João Nicolau, 218, Fátima
  • FERNANDES | 8h às 17h
    Rua Gomes Freire de Andrade, 1036, Nossa Senhora das Graças
  • GUAJUVIRAS | 7h às 19h
    Av. 17 de Abril, 1991, Guajuviras
  • IGARA | 8h às 17h
    Av. Farroupilha, 8001, São José
  • MATO GRANDE/CENTRAL PARK | 8h às 17h
    Rua República, 560, Mato Grande
  • NITERÓI | 7h às 19h
    Rua Mal. Rondon, 132, Niterói
  • NOVA NANCY | 8h às 17h
    Rua Barbosa Lima Sobrinho, 884, Guajuviras
  • NOVA NITERÓI | 8h às 17h
    Rua Quaraí, 401, Niterói
  • OLARIA | 8h às 17h
    Rua Walter de Oliveira Ilha, 90, Estância Velha
  • RIO BRANCO/ BOA SAÚDE/ PEDRO LUIS DA SILVEIRA | 8h às 17h
    Rua José de Alencar, s/n, Rio Branco (Antiga UPA do Idoso) – também atende aos finais de semana
  • SANTA ISABEL | 8h às 17h
    Rua Frei Orlando, 141, Centro
  • SÃO JOSÉ | 8h às 17h
    Rua João Pessoa s/n.°, São José
  • SÃO LUÍS | 8h às 17h
    Rua Teófilo Otoni, 268, São Luís
  • SÃO VICENTE | 8h às 17h
    Rua Walter de Oliveira Ilha, 90, Estância Velha
  • UNIÃO | 8h às 17h
    Rua São Borja, 395, Mathias Velho
  • SANTO OPERÁRIO | 8h às 17h
    Rua da Associação, 331, Vila Cerne

Unidades abertas em outros locais

  • MATHIAS VELHO/ PRAÇA AMÉRICA | 8h às 17h
    Rua Florianópolis, 1686, Mathias Velho (estacionamento do HPSC)
  • NATAL | 8h às 17h
    Rua Profa. Dona Sara, 100, Harmonia
  • PRATA | 8h às 17h
    Avenida Irineu Carvalho Braga, 2781, Fátima
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Saúde

Arritmia cardíaca deve ser investigada e tratada (por Guilherme Gazzoni – cardiologista)

Redação

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Arritmia cardíaca deve ser investigada e tratada (por Guilherme Gazzoni - cardiologista)

Palpitação, mal estar e tontura são os principais sintomas, mas podem ocorrer ainda falta de ar, dor no peito e, em alguns casos, desmaio.

A recente morte do jogador do Nacional do Uruguai, Juan Manuel Izquierdo, de apenas 27 anos, trouxe às rodas de conversa a importância de ficarmos atentos aos problemas cardíacos. Nos hospitais da Rede de Saúde da Divina Providência, casos de arritmia cardíaca fazem parte do cotidiano das equipes médicas.

O cardiologista e eletrofisiologista, Guilherme Gazzoni, do Hospital Divina, explica que a arritmia cardíaca é uma condição médica que ocorre quando o ritmo dos batimentos cardíacos se torna anormal, muito rápido ou muito lento.

“As arritmias cardíacas são alterações na geração e/ou condução do impulso elétrico no coração”, comenta. Palpitação, mal estar e tontura são os principais sintomas, mas podem ocorrer ainda falta de ar, dor no peito e, em alguns casos, desmaio ou, até, manifestar-se como morte súbita.

“O desmaio é um importante sinal de alerta na avaliação clínica”, esclarece o cardiologista. No entanto, a arritmia também pode ocorrer de forma assintomática (sem sintomas).

A avaliação cardiológica geral, e não só de arritmias, é muito importante, principalmente quando a pessoa tem história familiar de morte súbita ou arritmias graves e quando inicia atividade física na sua rotina.

Gazzoni alerta que as arritmias podem ser prolongadas e sustentadas ou podem ocorrer de maneira rápida e intermitente. “Podemos dividir as arritmias em taquicardias, quando o coração acelera, e em bradicardias, quando os batimentos ficam reduzidos.”

O diagnóstico é realizado por meio de avaliação clínica e exames. Eletrocardiograma, holter, teste ergométrico e estudo eletrofisiológico são os mais comumente realizados. Em alguns casos, outros exames cardiológicos, como o ecocardiograma, ressonância e cateterismo cardíaco são necessários.

Tratamento

Para o tratamento das taquicardias (coração acelerado) são utilizados medicamentos e , quando indicado, ablação por cateter – um tipo de cauterização das arritmias realizada em unidade endovascular apropriada para cateterismos cardíacos.

Em casos de bradicardia (coração lento) o tratamento muitas vezes consiste com o implante de marca-passo, variando o tipo de dispositivo conforme a necessidade do paciente.

Em alguns casos pode haver indicação de marcapasso especiais como o cardiodesfibrilador cardíaco para prevenção de morte súbita ou ressincronizador cardíaco para tratamento de insuficiência cardíaca.

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Saúde

Secretaria da Saúde reforça orientações à população por conta da fumaça causada por queimadas

Redação

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Secretaria da Saúde reforça orientações à população por conta da fumaça causada por queimadas

Apesar do alerta, a equipe de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde não identificou um aumento de casos de síndrome gripal não relacionados a vírus respiratórios, que podem ser influenciados por outros fatores, como a fumaça resultante de queimadas.

Esses dados, porém, são parciais e sujeitos a alterações em decorrência da oportunidade de preenchimentos das notificações, bem como o hiato entre o início dos sintomas e a busca por atendimento.

Recomendações para a população

  • Hidratação: aumente a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas.
  • Redução da exposição: evite atividades ao ar livre em horários de alta poluição e mantenha portas e janelas fechadas.
  • Uso de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e, portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores.
  • O uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.
  • Atividades físicas: evite exercícios físicos em períodos de elevada concentração de poluentes.
  • Orientações a grupos vulneráveis: crianças, idosos e gestantes devem estar atentos a sintomas respiratórios e, se necessário, buscar atendimento médico imediatamente.

Poluição é fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que a poluição do ar é um fator de risco crítico para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

No Brasil, as queimadas e os incêndios florestais são importantes fontes de poluição atmosférica e contribuem para a emissão de poluentes atmosféricos, resultando na exposição humana com efeitos diretos e indiretos na saúde, meio ambiente e oferta de serviços de saúde.

Grupos populacionais mais suscetíveis (crianças, idosos, gestantes, indivíduos com doenças cardiorrespiratórias, de baixo nível socioeconômico e trabalhadores ao ar livre) podem estar sob maior risco de apresentarem algum efeito na saúde relacionado à poluição do ar.

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