Geral
Festival Energia em Jogo chega nas escolas de Canoas para oficinas de eficiência energética

A caravana RGE nas Escolas e o Instituto Crescer segue com o “Festival Energia em Jogo” rumo as próximas cidades do estado do Rio Grande do Sul.
Seu destino a partir de 19 de junho é na Escola Quilombola Santa Cecília, na cidade de Gravataí. Em seguida o festival parte para Canoas, na EMEF David Canabarro e fica de 05 a 14 de julho.
Para preparar os educadores de ambas as escolas a RGE e o Instituto Crescer promoverão treinamentos online, que acontecerão durante os dias 15, 19 e 20 de junho.
“A ideia é formar pessoas preparadas para os desafios do futuro e, com certeza, os educadores tem papel crucial nesse cenário” – conta Amanda Moreira, coordenadora do projeto.
Ao longo dos dias de atividades os alunos inscritos aprenderão sobre eficiência energética, energia sustentável, oficinas de Artes Visuais, Processos Criativos, Maker, Produção Cultural e Música.
No último dia, a feira de sustentabilidade será palco para os adolescentes apresentarem tudo que foi aprendido durante a estadia do festival no colégio.
Oficinas
Desde o início do Festival Energia em Jogo, as oficinas passaram por três cidades e orientaram 1472 pessoas, entre adolescentes e professores que tiveram a oportunidade de aprender sobre o uso consciente de energia e desenvolver suas habilidades criativas para criar soluções inteligentes para o futuro do planeta.
Até o final de 2023, o projeto pretende passar por mais seis cidades e impactar ainda mais estudantes e professores e incentivá-los a levar o que aprenderam adiante e impactar ainda mais gente.
“Vamos criar uma rede do bem, preparando pessoas para cuidar do nosso planeta para as futuras gerações!”, comemora Amanda
O projeto idealizado pela concessionária distribuidora de energia elétrica RGE – Companhia Rio Grande Energia S.A, pertencente ao grupo CPFL Energia, junto ao Instituto Crescer faz parte do programa educacional “RGE na Escolas” promovido por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
São diversas iniciativas de educação e aprendizado, com estratégias que culminam em um consumo consciente de energia, voltado para as escolas da rede pública do Rio Grande do Sul.
A proposta é levar ações educativas para as escolas do Ensino Fundamental (5° ao 9° ano) do estado do Rio Grande do Sul, difundindo uma cultura de eficiência energética e desenvolvimento sustentável por meio de ações de mediação cultural e arte educação.
Desta forma, é possível promover mudanças de hábitos de consumo de energia entre educadores, alunos e suas famílias. A meta é que o projeto seja realizado em 10 escolas públicas do estado até o final de 2023.
Festival Energia em Jogo
Durante quatro semanas, o “Festival Energia em Jogo” oferece para as escolas da rede pública um conjunto de ações educativas envolvendo arte, cultura e muita criatividade, resultando em um evento de culminância, com a apresentação dos resultados das atividades realizadas ao longo do Festival e, também, a entrega das premiações por aluno, por turma e, por fim, para a melhor escola participante do projeto.
“O objetivo é fazer com que os docentes e estudantes aprendam e disseminem conhecimentos sobre uso racional e seguro da energia elétrica, sustentabilidade, meio ambiente e geração renovável de energia. Por meio de atividades de arte educação, mediação cultural e experimentações científicas é possível desenvolver habilidades e enfrentar desafios aprendendo na prática conceitos que podem parecer muito distantes. O foco é promover espaços de trocas, intercâmbios de saberes e sobretudo corroborar para ações que potencializem sempre o território escolar”, comenta a coordenadora do projeto, Amanda Moreira.
Na prática, os estudantes serão responsáveis pela solução de problemas contextualizados por meio dos desafios propostos. A ideia é estimular habilidades de pesquisa e levantamento de dados, trabalho em equipe, tolerância, negociação, escuta ativa, comunicação oral, criatividade, desenvolvimento de soluções viáveis, eficientes e eficazes, que resultarão em projetos apresentados durante o evento de culminância.
“Estou muito feliz de representar a RGE em um projeto tão imersivo, que busca engajar alunos, professores e até a comunidade escolar em torno dessa temática tão importante. Eficiência energética está diretamente relacionado a temas como sustentabilidade e à preservação do meio ambiente. Ao educar os alunos sobre o uso eficiente de energia, estamos confiantes para a formação de cidadãos melhores e capazes de tomar decisões conscientes e autônomas no seu dia a dia.” Afirma Renan Inacio Marcoantonio, da Gerência de Eficiência Energética – CPFL Energia.
Desafios
As ações e materiais elaborados, tanto para o apoio aos educadores quanto para a realização de atividades, estão alinhadas à normativa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O documento define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.
Ao todo serão lançados cinco desafios para 10 escolas participantes, que serão premiadas durante o evento de culminância, de acordo com as categorias em destaque.
Os educadores também participam de encontros sobre os fundamentos de eficiência energética, consumo consciente e segurança no uso da energia elétrica, que poderão ser aplicados em seus projetos educacionais ao longo de sua carreira.
No final da formação, receberão um certificado emitido pelo Instituto Crescer. São ações como essas que prepararão as próximas gerações para um mundo mais consciente e inteligente.
Geral
5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Canoas tem data marcada

A 5ª CMPM de Canoas será coordenada pela Diretoria da Mulher, vinculada à Secretaria Municipal de Cidadania, Mulher e Inclusão (SMCMI) e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM). O propósito da conferência será de promover debate amplo, democrático e plural sobre a realidade das mulheres do município e políticas públicas destinadas a elas; avaliar e propor diretrizes para o fortalecimento da Política Municipal para as Mulheres, além de eleger delegadas para a 5ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres (CEPM), que irão representar Canoas.
Com o objetivo de debater diretrizes para a realização da 5ª CMPM, ainda serão realizadas duas Pré-conferências. A 1ª Pré-conferência será no dia 11 de julho, das 13h às 17h, na Associação de Moradores da Vila Cerne (AMVIC), na Rua Engenheiro Kindler, nº 641 – Harmonia, Canoas. A 2ª Pré-conferência será no dia 16 de julho, das 13h às 17h, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Erna Wurth, na Avenida 17 de Abril, nº 430 – Guajuviras, Canoas.
Os eixos temáticos que serão abordados na Conferência são:
b) Eixo 2: Trabalho, equidade salarial e autonomia econômica;
c) Eixo 3: Territórios livres de violência e qualificação das redes de atendimento e enfrentamento às violências contra mulheres;
d) Eixo 4: Direito ao território e sustentabilidade com ênfase à resiliência climática;
e) Eixo 5: Educação não-sexista e cultura para igualdade;
f) Eixo 6: Saúde integral e bem-estar da mulher.
As inscrições podem ser feitas de forma online ou presencialmente no evento:
1° Pré-conferência https://forms.gle/
2º Pré-conferência https://forms.gle/
Conferência https://forms.gle/
O quê: 5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Canoas
Data: 22 de julho
Horário: Das 13h às 17h
Local: Auditório Irmão Arsênio Both da Universidade La Salle, Rua Victor Barreto, nª 2288 – Centro, Canoas
Meio Ambiente
Batimetria está em campo para medir profundidade dos rios de grande porte do Estado

O trabalho de campo batimétrico para avaliar a profundidade dos grandes rios do Rio Grande do Sul começou na segunda-feira, 7. A primeira ação foi no Rio Taquari, em Triunfo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O objetivo é identificar pontos críticos de acúmulo de sedimentos e outras alterações no leito, especialmente após eventos extremos, como as enchentes que atingiram o Estado em 2024.
A batimetria traz informação fundamental para melhorar o sistema de alerta de inundação por meio de modelagem hidrodinâmica – simula com maior precisão o comportamento do fluxo de água – e aprimorar o planejamento de gestão de eventos críticos de natureza hidrológica no Rio Grande do Sul.
Os dados obtidos vão subsidiar decisões técnicas sobre futuras intervenções previstas no Programa de Desassoreamento do Rio Grande do Sul (Desassorear RS). A atividade integra o Eixo 2 do programa e conta com investimento de R$ 45,9 milhões voltado aos rios de grande porte.
A ação, coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), ocorre após ordem de início assinada em 30 de maio e conclusão dos planos de trabalho pelas quatro empresas contratadas. Esse é um passo importante dentro das estratégias do Plano Rio Grande, programa de Estado liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
Conhecendo as profundezas dos rios
Se as réguas instaladas em diversos pontos estratégicos medem a dinâmica das águas na superfície, a batimetria ajuda a identificar o perfil do relevo submerso dos rios, por meio de sonar e geolocalização. Para fazer a medição é usado o ecobatímetro, instrumento que usa uma antena de receptor GNSS (semelhante ao GPS). Ela demarca pontos geoposicionados que indicam a altura da qual o equipamento está operando, como referencial do dado coletado.
Esse equipamento possui um sonar, que faz uma varredura do rio, conforme explicou o engenheiro Diego Silva, da Profill Engenharia, que está atuando no trecho Taquari-Antas.
“À medida que o barco se desloca, o dispositivo vai emitindo um sinal sonoro que bate no fundo e volta para o equipamento. Pela velocidade desse retorno é que se determina a profundidade. Fazendo diversas coletas na mesma linha, vamos obter o que se chama seção batimétrica, que é a profundidade daquela seção do rio. Com todas as seções realizadas, vamos ter um perfil do leito daquele recurso hídrico”, detalhou o engenheiro.
A batimetria também é feita no trecho seco das margens. O técnico caminha com a antena, demarcando os pontos, ou utiliza drones com mapeamento da área por laser. Isso ajuda a registrar a topografia das margens para auxiliar nas previsões de onde o nível do rio pode subir em níveis críticos.
Levantamento mapeou locais prioritários
Os trabalhos de preparação começaram há um ano, envolvendo etapas de planejamento e contratação. Ao todo, serão vistoriados 2.589 quilômetros de extensão. Os pontos de análise foram definidos por estudos da Sema em parceria com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS).
Para medir as seções batimétricas, o barco atravessa o rio no sentido perpendicular, de uma margem à outra. A menor seção, em afluentes, pode ser de 30 metros. A maior linha a ser mapeada, segundo o planejamento da Sema, deve atingir 1.640 metros de uma margem à outra.
As seções são realizadas em trechos distribuídos conforme o potencial de risco. Próximo a áreas urbanas serão realizadas a cada 200 metros, para maior detalhamento. Nas áreas intermediárias, a cada 500 metros. Naquelas que oferecem menor risco, a medição será realizada a cada mil metros.
A primeira medição, realizada no Rio Taquari, próximo ao clube náutico Ygara, em Triunfo, foi feita a um quilômetro da foz com o Rio Jacuí e mediu uma profundidade de 13 metros.
Dados vão ajudar a melhorar os alertas
O analista de infraestrutura do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento da Sema e doutor em Geociências, Fernando Scotta, explicou que o levantamento batimétrico deve aumentar a qualidade e a velocidade da resposta do Estado para alertas necessários, gerando modelos hidrodinâmicos mais assertivos.
“Essa coleta é um salto para o desenvolvimento do Estado. Vamos ter um levantamento sistemático por todo o território e permitir que os dados estejam disponíveis e uniformizados para o acesso geral. Isso vai dar agilidade para as empresas e universidades que vão rodar os modelos hidrodinâmicos com insumos já prontos. Então, tudo tende a ficar mais rápido para a emissão de alerta das áreas que podem ser impactadas ou não”, afirmou.
Sondagem no Guaíba começa nesta semana
No Guaíba, o trabalho batimétrico começa na quarta-feira. 9. A aplicação da técnica no lago, no entanto, não é uma novidade. Anualmente, as empresas que navegam por ali realizam várias batimetrias anuais, que embasam as dragagens que realizam para manter o nível seguro para as embarcações. Nestes casos, os sedimentos não são retirados do lago, apenas removidos para a manutenção da profundidade e da largura exigidas para hidrovias.
Outros rios envolvidos
Além do Guaíba e do Rio Taquari, os trabalhos de campo batimétrico abrangem outras duas regiões prioritárias: Baixo Jacuí e bloco Metropolitano, que inclui os rios Caí, Sinos e Gravataí. A previsão é que os levantamentos sejam concluídos em até 180 dias. Os primeiros dados, com o trabalho de metade da área a ser analisada, devem ser entregues pelas empresas dentro de dois meses.
Geral
Defesa Civil de Canoas recebe equipamentos para nova sala de monitoramento

A Defesa Civil de Canoas recebeu, em solenidade ocorrida na Prefeitura, nesta segunda-feira, 7, equipamentos para estruturar sua nova sala de monitoramento climático. O material foi doado pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público AVSI Brasil, parceira do município em outras ações de reconstrução após a calamidade do ano passado.
“A reconstrução da nossa cidade passa por todas as mãos. A ação desta organização parceira merece nosso reconhecimento. Com união e trabalho vamos recuperar a tranquilidade e a confiança para que as pessoas voltem a se sentir seguras e Canoas volte a ser grande”, apontou o prefeito Airton Souza.
Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, os equipamentos serão fundamentais para a instalação da nova sala. Ele destacou que o trabalho preventivo, baseado em permanente monitoramento do clima, tem resultado em ações de planejamento e orientação correta à população.
Representante da AVSI Brasil, o assessor de projetos Heli Mansur citou outras frentes de atuação da parceria, como o suporte a pequenos empreendedores e o assessoramento técnico e material para a criação do primeiro Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC), no bairro Mathias Velho.
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