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17/05/2024
 

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DEMITIDOS DO GAMP: Sindicatos rejeitam proposta final do Município sobre rescisões

Redação

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Nesta segunda-feira, 14, ocorreu a quarta reunião, por videoconferência, entre o Município de Canoas e os sindicatos da área da saúde, para tratar das rescisões dos ex-funcionários do Gamp. A sessão foi coordenada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-4) e teve como objetivo ouvir as categorias sobre a proposta final apresentada pela Prefeitura, protocolada no TRT-4 na sexta-feira, 11 de fevereiro.

A mediação terminou sem acordo, uma vez que os representantes sindicais rejeitaram a proposta, que oferecia reduzir as parcelas de 28 para 24 meses. Esta redução representa o pagamento total da rescisão para 74% dos ex-colaboradores em até 10 meses, o que equivale a 2.078 profissionais, de um total de 2.791.

O juiz auxiliar da vice-presidência do TRT-4, Rodrigo Trindade, sugeriu às partes que se mantenha a proposição do Município, de que os pagamentos das verbas rescisórias sejam considerados como de quitação individual sobre a rubrica, conforme o último cronograma apresentado. Dispôs ainda que, em eventuais demandas individuais, sejam avaliadas as extensões das quitações. Com isso, mantém-se preservada a proposta do Executivo Municipal.

“Tudo o que nos comprometemos a fazer, até o momento, cumprimos. E a proposta final também segue esta lógica de responsabilidade e do que é possível, considerando as limitações do Município”, explica o presidente da Comissão de Transição, César Palma.

O que diz o SindiSaúde

O Sindicato, que realizou manifesto em frente à Prefeitura de Canoas nesta segunda-feira, se manifestou em uma rede social, afirmando que a proposta de Jairo Jorge continua quase igual e que o SindiSaúde poderá entrar com ações. “As mediações que temos realizado nos últimos anos têm nos feito fechar acordos aprovados pela categoria nas assembleias. Infelizmente, a intolerância do Município de Canoas em relação a seus mais de 3 mil funcionários está nos levando a discutir o ajuizamento das questões que não estamos conseguindo sanar na mediação”, informou o presidente do Sindisaúde-RS, Julio Jesien, após a reunião, que durou quase 3 horas.

Ainda, que “Com isso, o Município tem até dia 16 (prazo designado pela mesa), para apresentar nova proposta, contemplando os interesses das categorias. Se isso não acontecer, 18/02 é o prazo final para as entidades de classe informarem à mesa sobre a necessidade de continuar com a mediação, bem como sobre designação de eventuais assembleias”.

Resumo da proposta

– Parcelamento: o Município reduziu em ridículas quatro vezes a proposta de parcelamento das rescisórias, que por si já não encontra amparo na legislação vigente. De 28x para 24x.
– Quitação prévia dos direitos: o Município insistiu nesta questão, sendo que os sindicatos já informaram que não aceitarão a proposta conforme consta até agora. A mesa de mediação, inclusive, posicionou-se na ata da reunião favoravelmente ao entendimento dos sindicatos: “A MEDIAÇÃO registra que não há legalidade na insistência de exigência por parte do MUNICÍPIO sobre outorga geral pelos sindicatos de quitação ampla de rubricas no pagamento das verbas rescisórias, afetando questões individuais desconhecidas”.
– Canal de comunicação: o Município informou os meios de contato com o Comitê de Intervenção. Telefone (51) 3236-1600 – Ramal 5119 e e-mail comitedeintervencao@canoas.rs.gov.br.

Imagem capturada / Fonte: SindiSaúde

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas

Redação

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DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas

Um boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã deste domingo, 5, confirmou 66 mortes no Rio Grande do Sul por conta das fortes chuvas que assolam o Estado desde o último sábado, 27.

Outros seis óbitos já confirmados estão sendo investigados
, para verificar se têm relação com a tragédia; o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, disse em entrevista a uma rádio gaúcha neste manhã que o município registrou duas mortes.

Em breve mais informações.

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Tragédia em Canoas deixa milhares de desabrigados e cena é de guerra

Redação

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Tragédia em Canoas deixa milhares desamparados e cena é de guerra

As chuvas começaram no sábado, 27, e praticamente não pararam mais no Rio Grande do Sul. Inicialmente, os pontos críticos vieram da região do Vales, da serra gaúcha e cidades do interior do Estado.

Ao todo, foram confirmadas 56 mortes e mais de 60 pessoas desaparecidas (dado subestimado de acordo com inúmeros relatos de parentes, amigos e vizinhos de vítimas de alagamentos, deslizamentos, desabamentos de casas…

Em Canoas o drama começou após a água transbordar do Rio Gravataí, na noite quinta-feira, e invadir a Av. Guilherme Schell em direção ao bairro Rio Branco. Nesta sexta-feira, 4, o temido fato do dique localizado no bairro Mathias Velho não suportar a pressão das águas aconteceu.

Desde então, mais de sete bairros tiveram que ser evacuados por pedido da Prefeitura de Canoas, mas nem todos conseguiram sair de suas casas tamanha altura das águas. Agora, o cenário é dramático, principalmente nas regiões dos bairros Rio Branco, Mato Grande, Mathias Velho, Niterói.

Há relatos de centenas de pessoas ilhadas e/ou em cima do telhado, e o resgate tem sido dividido entre forças municipais e de voluntários, inclusive de outras cidades. A dificuldade se concentra na necessidade de obter lanchas, barcos e jet-skis.

Acolhidos

Até o momento, mais de 7,5 mil pessoas nos abrigos da Prefeitura. Principais necessidades de doações são de produtos de higiene, limpeza e colchões.

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