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28/06/2025
 

Comunidade

Um  sonho  quase  interrompido  por um acidente de trânsito

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Jovem de 25 anos teve o benefício do INSS negado após quebrar o fêmur da perna direita

Vanusa, 25 anos, sofreu um acidente de carro em janeiro. Foto: Bruno Lara/OT

Vanusa, 25 anos, sofreu um acidente de carro em janeiro. Foto: Bruno Lara/OT

 

Bruno Lara

Assim  como  muitos,  Vanusa  Miriam  Macedo  Marques,  25  anos,  e  Lucas  Queiroz,  23  anos, tinham o sonho da casa própria. Funcionários de um posto de gasolina próximos ao Capão do Corvo,  no  bairro  Marechal  Rondon,  conseguiram  dar  início  ao  apartamento  no  bairro  Mato Grande. Mas a violência no trânsito fez suas vidas virarem do avesso. Em um acidente de carro, no dia 4  de  janeiro,  quando  o  carro  colidiu  com  um  poste,  segundo  o  boletim  médico,  Vanusa quebrou o fêmur da perna direita. Ela estava na carona, na frente. Fratura no terço médio do fêmur,  com  deslocamento  dos  fragmentos  ósseos  foi  o  resultado  do  Raio  X. Eu  e  o  meu marido  trabalhávamos  juntos.  Arrecem  tínhamos  comprado  um  apartamento  e  quem  me ajuda é a minha sogra. Devo nem sei quanto para ela de dinheiro, recorda a jovem frentista.  O acidente foi só o começo. A luta pelo benefício foi o pior. A gente entrou pedindo benefício. Eles me deram por sete meses. Conforme eu vou indo no médico, faço todos os meses, se eles me  dessem  alta  avisaria  o  INSS  ou  se  os  sete  meses  não  ficassem  bem  teria  de  marcar  uma nova perícia. Foi o que a gente fez. Meu osso não estava colando, não está ainda, não posso trabalhar.  A  gente  marcou  perícia,  eu  fui,  levamos  os  papeis  todos,  negaram.  Marcamos  de novo, negaram de novo, relata Vanusa, que veio paca Canoas aos 12 anos de idade. O pior é que, segundo ela, o dinheiro pode demorar mais de dois anos para sair. O médico me fala que eu preciso ficar em repouso, andando de muletas. Não posso trabalhar. Falei isso para ele e ele disse que iria demorar de 30 a 85 dias para olharem o caso e pode demorar dois anos para  receber,  argumenta.  O  sentimento  é  de  dor  não  só  na  perna,  mas  na  alma. Não  tem nem o que dizer. É ruim, né?!, lamenta em lágrimas.

INSS negou benefício

O laudo do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, em 27 de agosto deste ano, afirma que a mesma  não  tem  condições.  No  campo  reservado  para  a  evolução,  o  médico  especialista  em ortopedista/traumatologia, Cristian Jandrey Borges, escreve. Ao INSS – Sem previsão de alta, não pode realizar atividade laborativa no momento. O mesmo aponta uma fratura diafisária de fêmur direito. Com placa DCP 4,5 e parafusos em 08/janeiro/2015. Também atesta o uso de duas muletas. Imediatamente um dia após o laudo, em 28 de agosto, um comunicado de decisão o Instituto Nacional do Seguro Social informou que o pedido havia sido indeferido. Informamos que não foi  reconhecido  o  direito  ao  benefício,  tendo  em  vista  que  não  foi  constatada,  em  exame realizado  pela  perícia  médica  do  INSS,  incapacidade  para  o  trabalho  ou para  a  sua  atividade habitual, quem assina o documento é Elisete Berchiol da Silva Iwai, presidenta do INSS. Para a Previdência  Social  o  motivo  do  indeferimento  é a Inexistência  de  incapacidade  laborativa, discordando do laudo do médico no dia anterior.  A reportagem de OT tentou  contato  com a Previdência Social de Canoas, mas não conseguiu retorno.

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Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

Redação

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Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.

Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.

Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.

Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.

“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.

Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.

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Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Redação

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Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Na tarde desta quarta-feira, 18, a cidade de Canoas segue monitorando os impactos das fortes chuvas registradas na noite anterior. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social, 129 pessoas seguem acolhidas no Ginásio São Luís, no bairro São Luís.

O abrigo emergencial foi estruturado para garantir acolhimento seguro e digno à população afetada. Além disso, 35 pessoas que estavam abrigadas já puderam retornar com segurança para suas residências no bairro Mathias Velho, uma das regiões mais atingidas.

A Prefeitura reforça que permanece mobilizada, por meio de suas equipes técnicas e voluntários, para oferecer suporte imediato às famílias em situação de vulnerabilidade durante este período de instabilidade climática. A estrutura no Ginásio São Luís conta com alimentação, espaço para higiene, roupas, colchões, atendimento ambulatorial e também acolhimento de animais de estimação.

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Comunidade

Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio”

Redação

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Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio

Com o tema “O seu roupeiro não sente frio – desapegue do que você não usa mais e aqueça quem precisa”, a Campanha do Agasalho 2025 de Canoas foi lançada oficialmente na manhã de sábado, 14, durante a 3ª edição do evento Prefeitura na Tua Casa, na Praça Dona Mocinha, no bairro Niterói.

A iniciativa busca mobilizar a comunidade para a doação de roupas e cobertores, com foco no acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade social e em situação de rua. Diante da antecipação das ondas de frio, antes mesmo do início oficial do inverno, a campanha ganha ainda mais relevância neste momento.

Neste ano, a ação contará com telebusca de doações, facilitando a entrega dos itens pela população, além de uma parceria com uma lavanderia industrial de Cachoeirinha, que garantirá a higienização das peças arrecadadas.

Coordenada pela Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática, a campanha envolve a parceria das secretarias de Assistência Social, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Inovação e Cidadania, Mulher e Inclusão, integrando esforços para ampliar o alcance das ações.

O secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, ressaltou o papel fundamental da população na construção de uma cidade mais solidária:

“Essa campanha é um esforço coletivo que depende do engajamento de toda a sociedade. Cada doação representa uma barreira contra o frio para quem não tem proteção. Nosso trabalho é garantir que esses itens cheguem com dignidade a quem mais precisa, e para isso, contamos com o espírito solidário dos canoenses.”

Durante o lançamento, o prefeito em exercício Rodrigo Busato destacou a importância da união da sociedade em torno da causa.

“A Campanha do Agasalho é mais do que uma ação de inverno, é um gesto de cuidado com quem mais precisa. Cada peça doada representa acolhimento e respeito. Nosso compromisso de governo é garantir que nenhum canoense enfrente o frio sem o mínimo necessário para se proteger”, afirmou Rodrigo Busato.

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